domingo, 16 de abril de 2023
Creed III
terça-feira, 2 de abril de 2019
Creed II
Na primeira temos o drama, com Adonis e sua esposa, prestes a terem uma filha. O medo é de que ela nasça com problemas auditivos da mãe. Essa parte do filme é bem chata e sem ritmo. Pior é que torna o filme excessivamente longo e lento, com cenas desnecessárias. Um roteiro mais enxuto nessa parte cairia muito bem. Já na outra linha narrativa, a que explora o duelo esportivo entre o americano negro em busca de vingança pela morte do pai e o gigante russo que quer o cinturão dos pesos pesados, é excelente. É o que mantém o filme de pé. Há apenas duas lutas no filme, mas elas são tão bem editadas e coreografadas que me fizeram lembrar dos bons filmes da franquia Rocky. E de quebra temos o bom e velho Stallone aqui como um Rocky na terceira idade, relembrando do passado glorioso, enquanto tenta treinar seu jovem pupilo. Um filme que se tivesse se apoiado exclusivamente no suor e nas lutas de boxe no ringue, seria mesmo perfeito como pura diversão cinematográfica.
Creed II (Estados Unidos, 2018) Direção: Steven Caple Jr / Roteiro: Sylvester Stallone, Cheo Hodari Coker, Ryan Coogler / Elenco: Sylvester Stallone, Michael B. Jordan, Dolph Lundgren, Florian Munteanu, Tessa Thompson / Sinopse: Adonis Creed (Jordan), campeão mundial de boxe dos pesos pesados é desafiado por Viktor Drago (Munteanu), filho de Ivan Drago, boxeador russo que no passado venceu seu pai nos ringues.
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de agosto de 2018
Creed - Nascido para Lutar
De fato Stallone apenas serve como um coadjuvante de luxo dentro do enredo. O seu tão querido Rocky Balboa está curtindo seus anos de aposentadoria - vivendo uma existência modesta. E de repente bate à sua porta o jovem Adonis Johnson (Michael B. Jordan). Ele é filho do campeão Apollo Creed e quer ser também um campeão do boxe. Em sua forma de ver as coisas ninguém poderia lhe treinar melhor do que o próprio Rocky Balboa! E assim o filme se desenvolve. Há um pequeno problema de ritmo em sua estrutura e o roteiro não deixa de explorar certos clichês desse tipo de filme, porém é também inegável que o filme conseguiu chamar atenção por seus próprios méritos. Talvez Michael B. Jordan não seja um ator tão carismático para segurar um filme desse porte. Nesse aspecto ele acabou sendo salvo pelo próprio Stallone que sempre teve um carisma absurdo, ainda mais quando volta a interpretar o bom e velho Rocky Balboa.
Creed - Nascido para Lutar (Creed, Estados Unidos, 2015) Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / Direção: Ryan Coogler / Roteiro: Ryan Coogler, Aaron Covington / Elenco: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson / Sinopse: Jovem lutador procura campeão de boxe do passado para que esse o treine. O choque de gerações logo se torna bem evidente entre ambos. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Sylvester Stallone). Vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de junho de 2018
Fahrenheit 451
O protagonista é um jovem bombeiro negro que um dia decide levar um livro desses para casa, por mera curiosidade. Assim que começa a ler percebe que em suas páginas são feitas perguntas pertinentes sobre a vida e a sociedade. Isso desperta nele um senso crítico que ele jamais poderia pensar existir em sua mente. Não demora muito e ele entra em crise existencial, ficando abalado na sua rotina de perseguir rebeldes e queimar livros. A produção do canal HBO é um pouco decepcionante. Diria até que a direção de arte do filme original é muito mais interessante que esse remake. Nada há de muito incrível de se ver em termos de efeitos especiais. A profundidade da mensagem do roteiro também é fraca, nunca indo fundo demais nas questões importantes. Assim temos um filme que deixa a desejar. Não empolga e a única coisa boa vem do elenco, pois os atores Michael B. Jordan e principalmente Michael Shannon parecem empenhados em atuar bem. Fora isso nada muito digno de nota.
Fahrenheit 451 (Estados Unidos, 2018) Direção: Ramin Bahrani / Roteiro: Ramin Bahrani / Elenco: Michael B. Jordan, Michael Shannon, Aaron Davis, Cindy Katz / Sinopse: Adaptação para as telas do livro escrito por Ray Bradbury. Em um mundo futurista e autoritário, os livros são considerados nocivos para a sociedade. Para que todos vivam em felicidade eles devem ser queimados. Um membro do pelotão de bombeiros, especializado nessa função, começa a se questionar após levar um exemplar de um livro para casa. Ele passa a se questionar sobre o que faz e sobre as obras de literatura que queima todos os dias.
Pablo Aluísio.
domingo, 13 de maio de 2018
Pantera Negra
Deixando de lado o aspecto puramente comercial do filme, temos aqui mais um bom filme com o selo Marvel de qualidade. É curioso que um personagem que sempre foi relegado nos quadrinhos tenha um universo tão amplo e desenvolvido a ponto de ter material para os roteiristas trabalharem bem, não apenas na realização de um primeiro filme, mas de todo uma nova franquia cinematográfica que irá surgir nos próximos anos. Esse aspecto deu origem a um bom roteiro, que abre e fecha muito bem o enredo, mesclando passado e presente com criatividade e inteligência. Além do mais o estúdio teve a oportunidade de desenvolver uma direção de arte baseada na cultura africana, com todas as suas cores fortes e artesanato nativo, trazendo um visual todo próprio ao filme. Em suma, é um dos melhores trabalhos da Marvel no cinema. Só espero que o estúdio mantenha o mesmo nível daqui em diante. Nada de saturar ou banalizar essa nova franquia que nasce. Assim torcemos pelo melhor nos próximos filmes.
Pantera Negra (Black Panther, Estados Unidos, 2018) Direção: Ryan Coogler / Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole / Elenco: Chadwick Boseman, Michael B. Jordan, Lupita Nyong'o / Sinopse: Após a morte de seu velho pai, T'Challa (Chadwick Boseman) se torna o herdeiro do manto do Pantera Negra. Também se torna o sucessor do trono, se tornando rei de Wakanda. Antes disso porém precisa provar seu valor como homem e como guerreiro, enfrentando um novo desafio, seu próprio primo que, abandonado nos Estados Unidos muitos anos atrás, retorna para reclamar seu direito ao trono de sua nação.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Pantera Negra
Dito tudo isso, o filme me agradou bastante. Existe todo um novo universo a explorar, o que provavelmente vai gerar várias continuações nos próximos anos. O Pantera Negra na verdade é mais um "cargo" do que um herói convencional. Atravessando os séculos, inúmeros homens vestiram seu uniforme. Tal como acontecia com o Fantasma, um dos personagens mais famosos de quadrinhos no Brasil. Assim o enredo do filme começa justamente quando o antigo Pantera Negra morre e sua tradição é passada para o filho. Antes porém ele precisa provar seu valor em um combate de vida e morte. Um dos aspectos mais interessante dessa estória é a existência de uma nação africana chamada Wakanda. É o lar do Pantera Negra. Um país altamente desenvolvido que esconde sua existência do mundo usando dos mais modernos meios tecnológicos. A ironia involuntária vem do fato de que o líder dessa nação que se diz tão desenvolvida é determinado por um brutal combate corpo a corpo, algo um tanto primitivo. Outro fato que contradiz essa suposta superioridade é que tão logo começa uma disputa pela sucessão do trono logo explode uma guerra civil entre o seu povo. Qualquer semelhança com as mais miseráveis nações africanas do mundo real definitivamente não seria mera coincidência.
Pantera Negra (Black Panther, Estados Unidos, 2018) Direção: Ryan Coogler / Roteiro: Ryan Coogler, Joe Robert Cole / Elenco: Chadwick Boseman, Michael B. Jordan, Lupita Nyong'o / Sinopse: Após a morte de seu velho pai, T'Challa (Chadwick Boseman) se torna o herdeiro do manto do Pantera Negra. Também se torna o sucessor do trono, se tornando rei de Wakanda. Antes disso porém precisa provar seu valor como homem e como guerreiro, enfrentando um novo desafio, seu próprio primo que, abandonado nos Estados Unidos muitos anos atrás, retorna para reclamar seu direito ao trono de sua nação.
Pablo Aluísio.
sábado, 30 de abril de 2016
Quarteto Fantástico
Essa acabou sendo mais uma polêmica envolvendo o filme. Logo na apresentação do material promocional muitos leitores de quadrinhos ficaram revoltados com a escalação do ator negro Michael B. Jordan como o Tocha Humana já que o personagem original era loiro. Acusações de oportunismo barato foram dirigidas contra os produtores. Após isso parece que o inferno astral se instalou e se agravou ainda mais quando o filme surgiu nos cinemas. Deixando as brigas e ofensas de lado o filme só se perde mesmo na divisão errada da trama. Se perde tempo demais tentando desenvolver psicologicamente cada personagem e quando finalmente eles partem para enfrentar o vilão em uma realidade de outra dimensão não há mais tempo para nada. Tudo se resolve rápido demais, sem capricho e sem cuidado. Todos torcem que agora os personagem de Stan Lee sejam adaptados pela Marvel Studios. Problemas legais envolvendo direitos autorais parecem ser o grande empecilho para que isso venha a acontecer. Porém com o fracasso desse reboot é bem provável que a Fox largue mão e entregue tudo para a Marvel realmente, ficando apenas com parte do lucro nas bilheterias. Vamos esperar para ver o que acontecerá.
Quarteto Fantástico (Fantastic Four, EUA, 2015) Direção: Josh Trank / Roteiro: Jeremy Slater, Simon Kinberg / Elenco: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan, Jamie Bell, Toby Kebbell / Sinopse: Dois amigos de infância acabam criando um mecanismo que permite a transposição de matéria entre universos paralelos. O tempo passa e eles acabam envolvidos em acontecimentos extraordinários que acabarão dando origem a uma equipe de super-heróis, o Quarteto Fantástico. Adaptação para o cinema dos quadrinhos criados por Stan Lee.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de abril de 2016
Creed - Nascido para Lutar
Título Original: Creed
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Coogler, Aaron Covington
Elenco: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson
Sinopse:
O jovem Adonis Johnson (Michael B. Jordan) sonha ser um lutador de boxe, tal como seu pai no passado, o campeão Apollo Creed. Tentando seguir os passos dele, mas sem usar de seu nome, Adonis vai embora da Califórnia até a Philadelphia, onde pretende ser treinado pelo lendário pugilista Rocky Balboa (Sylvester Stallone). A realidade que encontra porém é bem diferente. Rocky está velho e aposentado, levando uma vidinha simples como dono de bar. Além disso ele não tem mais a menor intenção de retornar ao mundo do boxe, nem como treinador. Adonis insiste e Rocky acaba dando o braço a torcer até porque ele tem uma dívida de gratidão com Apollo, morto numa luta enquanto disputava o título de campeão mundial de pesos pesados. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Sylvester Stallone). Vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria.
Comentários:
Quando Sylvester Stallone anunciou que voltaria ao personagem Rocky Balboa muita gente torceu o nariz! Ele iria estrelar "Rocky 7"?! É sério isso? Bom, na verdade mais ou menos. "Creed" se utiliza do famoso personagem, mas procura trilhar caminhos próprios. Quando o filme termina você acaba chegando na conclusão que esse foi talvez o maior problema do filme. Ter um personagem como Rocky ao lado é um farto e tanto para carregar. O ator Michael B. Jordan é apenas um rapaz esforçado, não muito talentoso, que tem uma lenda como coadjuvante. Como se sair bem de algo assim? Simplesmente não há como! Durante todo o filme ficamos entediados com a história do personagem de Jordan, torcendo para que Rocky assuma logo o protagonismo do filme, algo que nunca acontece. Stallone fica à sombra, apenas fazendo escada para Jordan. Ele está bem envelhecido, isso é inegável, mas continua um gigante em termos de carisma. Com isso Jordan vai perdendo seu espaço até sumir por ser muito insignificante. "Creed" assim se torna um filme torto, fora de rumo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Quarteto Fantástico
Essa acabou sendo mais uma polêmica envolvendo o filme. Logo na apresentação do material promocional muitos leitores de quadrinhos ficaram revoltados com a escalação do ator negro Michael B. Jordan como o Tocha Humana já que o personagem original era loiro. Acusações de oportunismo barato foram dirigidas contra os produtores. Após isso parece que o inferno astral se instalou e se agravou ainda mais quando o filme surgiu nos cinemas. Deixando as brigas e ofensas de lado o filme só se perde mesmo na divisão errada da trama. Se perde tempo demais tentando desenvolver psicologicamente cada personagem e quando finalmente eles partem para enfrentar o vilão em uma realidade de outra dimensão não há mais tempo para nada. Tudo se resolve rápido demais, sem capricho e sem cuidado. Todos torcem que agora os personagem de Stan Lee sejam adaptados pela Marvel Studios. Problemas legais envolvendo direitos autorais parecem ser o grande empecilho para que isso venha a acontecer. Porém com o fracasso desse reboot é bem provável que a Fox largue mão e entregue tudo para a Marvel realmente, ficando apenas com parte do lucro nas bilheterias. Vamos esperar para ver o que acontecerá.
Quarteto Fantástico (Fantastic Four, Estados Unidos, 2015) Direção: Josh Trank / Roteiro: Jeremy Slater, Simon Kinberg / Elenco: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan, Jamie Bell, Toby Kebbell / Sinopse: Dois amigos de infância acabam criando um mecanismo que permite a transposição de matéria entre universos paralelos. O tempo passa e eles acabam envolvidos em acontecimentos extraordinários que acabarão dando origem a uma equipe de super-heróis, o Quarteto Fantástico. Adaptação para o cinema dos quadrinhos criados por Stan Lee.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Quarteto Fantástico
Título no Brasil: Quarteto Fantástico
Título Original: Fantastic Four
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Canadá
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Josh Trank
Roteiro: Jeremy Slater, Simon Kinberg
Elenco: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan, Jamie Bell, Toby Kebbell
Sinopse:
Amigos desde a infância, Reed (Miles Teller) e Ben (Jamie Bell), decidem criar uma máquina revolucionária, que consegue transportar matéria entre dimensões diversas. Assim logo chamam a atenção de um órgão governamental que os leva para um laboratório de última geração. Lá a ideia inicial de Reed é desenvolvida e eles conseguem finalmente criar a ferramenta tecnológica perfeita para essa viagem interdimensional. Os problemas começam quando um grupo deles resolve realizar uma travessia para a outra dimensão sem autorização, o que desencadeia uma série de eventos que mudará suas vidas para sempre. Filme premiado na CinemaCon, EUA.
Comentários:
Desde o seu lançamento esse novo filme sobre o Quarteto Fantástico tem sido massacrado pela crítica e pelos fãs de quadrinhos em geral. Muita coisa foi dita e escrita sobre a produção e por essa razão fui assistir esperando encontrar uma bomba, um verdadeiro abacaxi cinematográfico pela frente. Sinceramente falando não vi nada do que foi tão alardeado por aí. Tudo bem, passa longe de ser uma obra prima ou de ser considerado algum filme marcante. Longe disso. Na verdade é um filme que não vai além do que se vê de forma cotidiana por aí, mas também não desce a níveis abissais em termos de qualidade como foi afirmado por alguns. A maior crítica que faria seria mesmo em relação ao roteiro. Como se trata de um filme de origens percebi que os roteiristas perderam muito tempo com certos detalhes menores, fazendo com que o ritmo da história seja mais lenta do que seria esperado pelos fãs dos personagens. O filme vai avançando e pouca coisa de importante acontece. Como é pequeno (pouco mais de 90 minutos de duração) muita coisa fica pelo meio do caminho.
Além disso a própria origem deles foi modificada, o que levou muitos dos fãs mais radicais a criarem um tipo de indignação desproporcional com o que se vê na tela. Tudo bobagem. A fita é na média, volto a afirmar. Não chega a decepcionar completamente como foi dito por alguns. Apenas acredito que o próprio Quarteto Fantástico seja algo meio fora de moda nos dias de hoje. Eles foram criados na década de 1960 e na época até poderia ser legal ver um sujeito cujo poder era se esticar, tal como se fosse um homem de borracha. Hoje em dia será que algo assim ainda vai interessar a alguém? O mesmo pode-se dizer do jovem que se torna uma tocha humana e da garota que fica invisível. O único personagem que poderia render algo a mais no cinema atualmente seria justamente a coisa, mas ele surge nesse filme até mesmo apagado, como uma figura soturna e abalada pelo seu próprio destino inglório. Enfim, tudo isso são meros devaneios. A questão principal é que realmente não estamos na presença de algo tão ruim como foi amplamente noticiado desde o seu lançamento. "Fantastic Four" versão 2015 é cinema pipoca plenamente digerível, sem maiores problemas.
Pablo Aluísio.