segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Luzes da Ribalta

Título no Brasil: Luzes da Ribalta
Título Original: Limelight
Ano de Lançamento: 1952
País: Estados Unidos
Estúdio: Charles Chaplin Productions
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Claire Bloom, Buster Keaton, Nigel Bruce, Sydney Chaplin, Norman Lloyd

Sinopse:
Calvero (Charles Chaplin) é um velho palhaço de circo, um veterano artista do teatro burlesco. Idoso, descobre que a vida pode ser ainda mais dura. Ele busca encontrar um novo sentido para sua existência. E ele acaba encontrando uma bailarina com problemas de depressão e auto estima. Juntos, os dois vão tentar encontrar o caminho para a felicidade. Filme premiado com o Oscar na categoria de melhor música original.

Comentários:
Todos pensavam que Chaplin já estava aposentado, que não mais voltaria ao cinema. Então ele escreveu a história desse filme. Uma verdadeira obra-prima. Chaplin usou a imagem do palhaço triste. O artista, que faz milhares de pessoas de seu público rirem e terem momentos de felicidade, ao mesmo tempo que cultiva uma personalidade complicada, complexa, entristecida. É uma imagem no espelho do próprio Chaplin. Seu autorretrato definitivo no cinema. O seu personagem passa longe do mundo da malandragem do vagabundo de bom coração Carlitos. É um homem amargurado, mas ainda tentando encontrar um sentido para a vida, uma forma de ser feliz, mesmo no momento final de sua existência. Extremamente bem escrito como personagem, Calvero se revela de uma riqueza interior excepcional. Chaplin mostrou mais uma vez como era um grande artista, um dos maiores nomes da história da sétima arte. Nesse filme ele expôs sua alma sem medo.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. O Chaplin, ironicamente, finalmente em O Grande Ditador, de 1940, se rendeu ao cinema falado. Eu assisti esse Luzes da Ribalta e Monsieur Verdoux, os dois falados, e os dois tem a pincelada do gênio Charles Chaplin, um homem complicado, mas um profissional genial na mais pura definição do termo.

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  2. Esse filme traz Chaplin em sua essência mais pessoal e íntima. Uma das maiores obras cinematográficas de sua rica filmografia.

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  3. Esse valeria só por ter Chaplin e Buster Keaton juntos.

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  4. Dois grandes ícones da era do cinema mudo. Grandes gênios da história do cinema.

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