Para que você venha a gostar desse filme, você tem que ter ainda paciência para filmes de tubarão. Esse tipo de filme virou um nicho cinematográfico tão explorado nos anos recentes, que virou até deboche em uma série de filmes ruins. Esse aqui tenta partir de pelo menos uma premissa um pouco diferente. Um casal de norte-americanos se hospeda em uma espécie de bangalô flutuante em um resort turístico no Vietnã. Quando chega uma grande tempestade tropical, esse bangalô se desloca do hotel e vai parar em alto mar. O marido está ferido, sangrando muito. Isso significa que em alto mar, se você sangra, você atrai um monte de tubarões brancos. Então fica assim estabelecida a situação limite central colocada pelo roteiro, com esse casal em alto mar, em um bangalô flutuante e cercado de tubarões por todos os lados.
Eles tentam fazer uma fogueira para que a fumaça chame a atenção. Só que o tiro sai pela culatra e o próprio bangalô pega fogo, pois era de madeira. A burrice dos personagens é grande, como se pode perceber. Depois disso, não há muito o que se falar. O filme se resume a uma série de ataques sangrentos envolvendo o casal. O filme até que sustenta, porque não cai no deboche e nem na galhofa. É um filme que se leva a sério. Tem algumas boas cenas que realmente mantém o interesse, mas no geral não escapa muito da saturação que esses filmes estão sofrendo há anos. Para falar a verdade, apenas o primeiro Tubarão de Spielberg, lançado nos anos 70, tem um certo status cinematográfico. Todo o resto soa como imitação barata daquele filme original.
The Requin - À Deriva (The Requin, Estados Unidos, 2022) Direção: Le-Van Kiet / Roteiro: Le-Van Kiet / Elenco: Alicia Silverstone, James Tupper, Deirdre O'Connell / Sinopse: Um casal de norte-americanos se hospeda em uma espécie de bangalô flutuante em um resort turístico no Vietnã. Quando chega uma grande tempestade tropical, esse bangalô se desloca do hotel e vai parar em alto mar, cercado de tubarões por todos os lados.
Pablo Aluísio.
Terror & Suspense
ResponderExcluirPablo Aluísio.
A Alicia Silverstone fez um grande sucesso na vida: Patricinhas de Beverly Hills. Começou naufragar no pior Batman na nova era, aquele com o George Clooney, e dali foi só ladeira abaixo.
ResponderExcluirEstranhamente o coadjuvante do mesmo "Patricinhas" Paul Rudd, faz muito sucesso até hoje, na verdade está no auge com seu Homem-Formiga e, ainda por cima, parece não ter envelhecido nada nos últimos 30 anos.
A Raquel Welch, que debutou no cinema na primeira cena do filme Roustabout (Carrocel de Emoções), morreu ontem, aos 82 anos. Foi muito linda, no padrão americano de beleza.
ResponderExcluirNa juventude foi um padrão de beleza feminina. Como atriz nunca me convenceu. Fez sua dose de filmes trash.
ResponderExcluirA Alicia foi ícone adolescente. Agora, coroa, virou cardápio de tubarão rsrs
ResponderExcluirSpoiler? kkkkkkk
ExcluirNos tempos de As Patricinhas de Berverly Hills a minha filha mais velha era quase um clone da Alicia Silverstone. Mas ela era criança, hoje mudou muito.
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