segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Luzes da Cidade

Título no Brasil: Luzes da Cidade
Título Original: City Lights
Ano de Lançamento: 1931
País: Estados Unidos
Estúdio: Charles Chaplin Productions
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Virginia Cherrill, Florence Lee, Harry Myers, Al Ernest Garcia, Hank Mann

Sinopse:
O adorável vagabundo Carlitos (Charles Chaplin) se apaixona por uma pobre vendedora cega de flores na rua e decide ajudá-la. Ele tenta ganhar dinheiro de todas as formas para bancar sua cirurgia que lhe trará de volta a sua visão. Seu maior sonho é que ela volte a ver as luzes da cidade.

Comentários:
Chaplin passou muitos meses escrevendo e reescrevendo o roteiro desse filme. Ele queria que fosse a despedida final de seu personagem, Carlitos, que tanto sucesso lhe havia trazido ao longo de toda a sua carreira. Por isso ele se empenhou tanto em escrever uma boa história. A inspiração veio por acaso, quando encontrou uma vendedora de flores cega nas ruas de Los Angeles. Ele ficou comovido com a forma que aquela mulher tentava ganhar a vida, sobreviver no dia a dia. Chaplin trouxe tanta sensibilidade e humanismo para esse filme que até hoje ele é considerado a obra-prima definitiva do personagem Carlitos no cinema. A crítica pensou que o filme seria prontamente o grande vencedor do Oscar naquele ano, mas, como todos sabemos, Chaplin foi um dos maiores injustiçados dessa premiação na história. De qualquer maneira, não faz falta. O filme é considerado, mesmo sem o Oscar, um clássico eterno da história de Hollywood.

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Cinema Clássico
    Luzes da Cidade ★★★★
    Pablo Aluísio.

    Avaliação / Cotações:
    ★★★★ Excelente
    ★★★ Bom
    ★★ Regular
    ★ Ruim

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  2. A despeito do tom jocoso, com seus malabarismos e cenas com imagens acelaradas, eu sempre achei os filmes do Chaplin o oposto da comedia, ou seja, uma tragedia incrivelmente triste. A cristalização do ícone do palhaço triste é o Chaplin, pra mim pelo menos.

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  3. Ele era. Era o próprio palhaço triste. Fruto da vida que teve, das dificuldades que passou. Tudo isso forjou igualmente o gênio do cinema.

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