Quando eu soube da existência desse filme, realmente não fiquei nada ansioso para assistir. Essa coisa de um brinquedo que sai do controle é antiga. Basta lembrar de Brinquedo Assassino. Entretanto, esse filme traz boas surpresas. Não apenas do conceito inicial, mas também do uso e da discussão sobre a perigosa Inteligência artificial. Um ser robótico, com inteligência artificial, poderia tomar suas próprias decisões e, mesmo que fossem tomadas por pura lógica, elas não deixariam de ser perigosas. Então o roteiro do filme aproveita essa premissa muito bem. Deveria ser um brinquedo para servir de companhia para crianças que ficam muitas horas longe dos pais. Só que esse brinquedo é, na realidade, um robô com inteligência artificial. Conforme ele vai reunindo dados e informações sobre a humanidade, as coisas podem sair facilmente de controle.
M3gan foi um tremendo sucesso nos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, a bilheteria já está chegando na marca dos 200 milhões de dólares! Para um filme de terror com uma protagonista que é uma boneca / brinquedo, não deixe de ser um número fenomenal. E para falar a verdade, eu gostei bastante do filme. A atriz mirim Amie Donald que interpreta a M3gan, é um tremendo achado. E os efeitos digitais que surgem no filme são muito bem realizados. São pontuais e eficazes em detalhes mínimos, como os olhos da boneca e suas mãos. O filme já virou franquia, pois os produtores já anunciaram a continuação para breve. O cinema tem uma nova máquina de fazer dinheiro no gênero terror. O primeiro filme é bom, então pode ser que os próximos venham a complementar o que já era bem satisfatório nesse filme original.
M3gan (M3GAN, Estados Unidos, 2022) Direção: Gerard Johnstone / Roteiro: Akela Cooper, James Wan / Elenco: Amie Donald, Allison Williams, Violet McGraw, Jenna Davis, Ronny Chieng / Sinopse: Especialista em alta tecnologia, acaba criando uma boneca, um brinquedo para ser vendido nas lojas e se tornar um grande sucesso comercial. Só que o produto é, na realidade, um robô com inteligência artificial. Algo que logo se revela ser muito perigoso para todos.
Pablo Aluísio.
Terror & Suspense
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Esse tipo de argumento é o.preferido do publico medio amrucano. Vai longe.
ResponderExcluirPois é. Pois é. E esse filme da boneca... É bem legal.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirHá uns dias vi a série Tulsa, com o Silvester Stalllone. Agora, depois de muito procrastinar, vi a serie Lilyhammer 2012, protagonizada pelo ator Steve Van Zandt, que faz o Silvio Dante na série The Sopranos.
Pra minha surpresa descobri que as séries são iguais, só com sutis modificações e, pra piorar, em 2013 saiu o filme A Família, com o Robert De Niro e a Michelle Pfeiffer que também é quase identico as respectivas series
Lembra do que falavamos dos combos que Hollywood vem usando pra fazer filmes e series pré fabricados a partir de sucessos consolidados pra vender, mesmo que a parte artística vai para o ralo? Pois bem, está pior do imagina nossa vã filosofia.
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Da série do Stallone eu vi o primeiro episódio e até gostei. Como não vi os demais episódios não sei se a série piora, mas, em minha opinião, ela tem potencial. Sobre essa segunda série que você citou, essa realmente eu nunca assisti. Por isso não vou fazer uma comparação. De qualquer forma você tem razão no seu ponto de vista. A reciclagem de Ideias anda em alta em Hollywood. Originalidade, pouco se vê.
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