Título no Brasil: Roger e Eu
Título Original: Roger & Me
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Elenco: Michael Moore, Roger B. Smith, Rhonda Britton, James Blanchard, Pat Boone Anita Bryant
Sinopse:
Documentário em que o diretor e roteirista Michael Moore vai atrás do presidente da GM, o poderoso executivo Roger B. Smith. Moore quer entender como a indústria automobilística fechou centenas de fábricas nos Estados Unidos, levando milhares de empregos para o oriente, em especial para a China. Em tom de ironia mordaz ele usa o documentário para revelar a ganância dos industriais americanos.
Comentários:
Muito bom esse documentário que revela um lado cruel, que liquidou milhões de empregos nos Estados Unidos. Michael Moore viveu em Detroit, na sua era de ouro, quando as grandes empresas fabricantes de automóveis tinham suas sedes justamente nessa cidade. Então, a partir da década de 1970, fábrica por fábrica foi fechando suas portas. A indústria americana estava falida? Não, não mesmo. Os executivos apenas decidiram transferir as fábricas para o oriente, onde os trabalhadores trabalhavam pela metade (ou menos) do salário de um operário americano. Onde não existiam leis trabalhistas e onde o capitalismo era realmente selvagem, apesar da fachada de socialismo, como acontecia com a China. Michael Moore passa o documentário inteiro tentando arrancar uma entrevista do presidente da General Motors, mas isso na verdade é secundário. O que ele quer mesmo é mostrar como uma extensa parte dos Estados Unidos se tornou o "cinturão da ferrugem", onde fábricas foram fechadas, sobrando apenas galpões com materiais enferrujados. E nesse processo milhões de empregos foram pulverizados. Uma situação triste que até hoje perdura. O próprio presidente Trump disse que resolveria essa situação, mas na verdade nada vez em seu mandato. Quem acabou pulverizado pelas urnas foi ele mesmo. Enfim, assista esse documentário. Ele é muito revelador dos mecanismos que movem uma economia globalizada.
Pablo Aluísio.
Roger e Eu
ResponderExcluirRoger & Me
Pablo Aluísio.
Dom Pablo,
ResponderExcluirEsse Trump sempre foi um mentiroso. Disse que iria trazer essas fábricas para os Estados Unidos de volta e não trouxe nenhuma. Esses estados que formam o vale da ferrugem foram justamente os que cravaram sua derrota nessa última eleição presidencial.
Gente, Trump sempre foi mentiroso e vagabundo. E quem disse isso não fui eu, foi a própria irmã dele que é juíza nos Estados Unidos. Quem sou eu para discordar?
ResponderExcluirLord Erick,
ResponderExcluirTrump sempre foi uma farsa. Uma mentira de redes sociais, igualzinho a um certo sujeito aqui no Brasil, enrolado com milicianos em geral... rsrsrs
Bela Thaís, eu também não discordaria da própria irmã dele. Afinal ela deve conhecer ele muito bem e desde que nasceu.
ResponderExcluirEu li a primeira biografia do Trump. Que tortura. Havia mais de trinta páginas só com ele descrevendo, em primeira pessoa, como decorou o seu iate com seu gosto, digamos, mais que peculiar.
ResponderExcluirNo dia que se elegeu eu disse pra todos. Esse é um bobo bilionário, nada mais.
Um livro escrito por alguém que não tem o que dizer, só futilidades de um rico tolo. Passo longe de uma "obra literária" dessas... rsrsrs
ExcluirAh, sobre Detroit, essa cidade industrial no seu auge tinha três milhões de habitantes, hoje tem apenas quinhentos mil. Até a tradicional estação de trens fechou a está em ruínas.
ResponderExcluirO Trump prometeu ressuscitar a indústria de Detroit e fazer o muro na fronteira com o México. Nao fez nem uma coisa, nem outra e deu no que deu pro bobão.
Essa cidade era uma "joia do capitalismo" americano. Quando as fábricas foram embora tudo ruiu. Hoje é uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos.
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