A história do filme é baseada em fatos reais. Durante a década de 1970 vários grupos radicais europeus de esquerda decidiram apoiar a causa palestina. Um casal de alemães então decide fazer algo impensável: sequestrar um avião da Air France que viajava de Tel Aviv até Paris. No meio da viagem eles sacaram suas armas dentro do avião, colocaram a tripulação e os passageiros como reféns e partiram rumo a Uganda, país comunista africano comandando pelo sanguinário ditador Idi Amin Dada. O ato terrorista alarmou as autoridades israelenses pois grande parte dos passageiros eram judeus. Todos ficaram sob controle de homens armados no terminal do aeroporto da cidade de Entebbe;
A partir dessa grave crise o governo de Israel então resolveu agir, mandando um grupo de militares altamente treinados. Um comando especializado em situações de terrorismo. A função deles passou então a ser libertar todos os reféns, matando os sequestradores. E tudo isso deveria ser feito em território de outro país.
O curioso é que esse filme foi dirigido pelo brasileiro José Padilha. Só não espere por muitas cenas de ação como se vê em outros filmes do diretor como "Robocop" ou "Tropa de Elite". Aqui, muitas vezes, ele optou pela sutileza. Por exemplo, na cena final, quando temos a chegada dos militares israelenses em Uganda não há a exploração do confronto, da ação. Tudo é sutilmente mesclado com um grupo de dança. Acredito que Padilha usou esse artifício narrativo em respeito às vítimas. De qualquer modo é um filme muito bom, que resgata um ato terrorista acontecido em 1976 e que nem sempre é muito lembrado nos dias de hoje. A ideologia, como já bem sabemos, cega as pessoas e as fazem cometer os atos mais bárbaros de violência.
7 Dias em Entebbe (Entebbe, Estados Unidos, Inglaterra, França, 2018) Direção: José Padilha / Roteiro: Gregory Burke / Elenco: Daniel Brühl, Rosamund Pike, Brontis Jodorowsky, Lior Ashkenazi, Eddie Marsan / Sinopse: Em 1976 um avião comercial rumo a Paris é sequestrado por um grupo terrorista de esquerda. Eles tomam a aeronave de refém e a levam até Uganda, exigindo a libertação de terroristas presos em troca da vida dos passageiros judeus e da tripulação.
Pablo Aluísio.
7 Dias em Entebbe
ResponderExcluirNota: 7.8
Pablo Aluísio.
Alemães sequestrando judeus? Acho que já vi esse filme antes, mas era em outra época, outra circunstância.
ResponderExcluirSabe, Lord Erick, isso não passa despercebido no roteiro. Em determinado momento um dos alemães sequestradores afirma que não quer ser confundido com um nazista, porque ele é um ativista de esquerda. Coitada, não entende que não importa a ideologia. Ela sempre transforma as pessoas comuns em monstros.
ResponderExcluirEsses caras de esquerda comem m... no café da manhã! Só pode ser isso... sequestrar um avião com gente inocente dentro... Meu Deus!
ResponderExcluirRadicalismo político. No filme um dos alemães é um simples vendedor de livros. Acabou lendo tanto livro de esquerda que pirou completamente. Pegou um rifle e foi sequestrar avião em nome da causa. Doutrinação ideológica enlouquece. Essa é a grande mensagem desse filme.
ResponderExcluirNão tenho consideração nenhuma por essa gente. Quando alguém me diz que é militante de esquerda já sei que se trata de um retardado mental. Saio até de perto ou então digo na cara: sai de perto de mim, ser ignóbil. kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirRsrsrsrs
ResponderExcluirGente maluca. Deus me livre dessas pessoas. Também não suporto.
ResponderExcluirNo Brasil tem muita gente assim, crazy total!
ResponderExcluirEu sou um democrata e respeito rodas as opiniões, mas quando você encontra uma pessoa de esquerda com frases feitas na ponta da língua, ai complica. Tem um crítico de cinema brasileiro que eu disse na frente dele: "Você é muito inteligente, mas infelizmente também muito doutrinado pela esquerda". Uma crítica construtiva.
ResponderExcluirAqui no Brasil os mongolóides da esquerda acharam que era uma boa ideia sequestrar o embaixador americano para conseguir a libertação de outros criminosos da esquerda iguais a eles.
ResponderExcluirNo início até pareceu que a estupidez havia dado certo, mas depois terminou muito mal. Que gente sem noção.
Serge Renine.
Por isso que sempre digo: é tudo retardado mental.
ExcluirEu, como um autêntico Lord inglês, não fico perto de gente assim. Pego minhas coisas e vou para o outro lado do recinto... kkkkkkkkk
ResponderExcluirMuitas pessoas manipuladas pela ideologia de esquerda são até bem intencionadas. Lutam contra a desigualdade social, por exemplo. Só que por baixo de tudo só existe a ideologia de dominação. A esquerda pega o cérebro dessas pessoas e coloca em um liquidificador. O que sobra é apenas uma coisa pastosa... É triste, mas é a verdade.
ResponderExcluirO latino americano precisa aprender com os erros do passado. Eles colocam governos de esquerda no poder e depois que a economia afunda e todo mundo fica desempregado, correm em direção à fronteira dos EUA ou de países capitalistas ricos para não morrerem de fome. Sejam inteligentes. Parem de votar nesses lixos de esquerda.
ResponderExcluirEu achei simplesmente perfeita sua colocação, Lord.
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirVocê já assistiu A Grande Mentira, com a Helen Mirren?
O título em português é quase um grande spoiler, pois começa com o que parece ser uma comédia e vira outra coisa bem diferente.
Serge Renine.
Esse ainda não vi...
ResponderExcluirNão gostei muito da resolução final mas ainda assim, graças a produção e principalmente aos atores Helen Mirren e ao Iam McKellen, vale a pena.
ExcluirSerge Renine.
Vou colocar aqui na lista para assistir. Quem sabe nos próximos dias...
ResponderExcluir