Título no Brasil: Highlander 2 - A Ressurreição
Título Original: Highlander II - The Quickening
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra, França
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Russell Mulcahy
Roteiro: Gregory Widen, Brian Clemens
Elenco: Christopher Lambert, Sean Connery, Virginia Madsen, Michael Ironside, Allan Rich, Phillip Brock
Sinopse:
O ano é 2024. A humanidade vive protegida embaixo de um escudo atmosférico vermelho, necessário após o fim da camada de Ozônio. O Imortal MacLeod (Lambert) vive nesse futuro escuro e sombrio. Até que um dia novos imortais surgem para desafiá-lo em duelos de espadas pelas ruas de sua cidade. Agora ele terá que vencer os combates, ao mesmo tempo em que tentará salvar o que restou do planeta.
Comentários:
Tinha tudo para ser um bom filme. O diretor Russell Mulcahy aceitou o convite para dirigir essa primeira sequência e até Sean Connery embarcou no projeto. O problema é que esqueceram de escrever um bom roteiro. A ideia de colocar o Highlander MacLeod em um futuro distópico foi muito, muito ruim. O roteiro absorveu paranoias ecológicas da época, como o fim da camada de ozônio, o que destruiu completamente seu visual. Aquela camada vermelha na atmosfera hoje em dia soa não apenas datada, como bem ridícula. O roteiro também apresenta coisas completamente forçadas, que não fazem o menor sentido. O personagem de Sean Connery, por exemplo, foi decapitado no filme anterior, ficando 500 anos morto. Aqui ele ressurge, sem maiores explicações. No máximo ele diz rapidamente que está agradecido a "magia". Que magia foi essa? Aliás praticamente todas as cenas com Connery são desperdiçadas. Ele retorna, faz uma ou duas piadinhas, como na cena da viagem de avião e depois na loja de roupas, em cenas de alívio cômico, e depois de poucos momentos marcantes simplesmente desaparece novamente. Sim, Connery deveria voltar, mais em bem elaboradas cenas de flashback, do passado, mas não nessas sequências sem graça e sem propósito. Para não dizer que o filme é todo ruim, pelo menos duas coisas se salvam. A boa direção de fotografia, resultando em belas cenas lembrando "Blade Runner" e o vilão interpretado por Michael Ironside. Fora isso, o filme afunda com suas bobagens, com sua mensagem ecológica chata e com os efeitos especiais, que envelheceram demais nesses anos todos. Enfim, um conceito muito legal com a mitologia dos imortais, personagens bacanas, que acabaram destruídos por um roteiro muito ruim.
Pablo Aluísio.
Highlander 2 - A Ressurreição
ResponderExcluirNota: 5.0
Pablo Aluísio.
Bom Pablo, o ato de ressuscitar o personagem do Sean Connery já denota o caráter caça níquéis da tal sequencia. A partir disso você sabe que boa coisa poderia sair, como não saiu.
ResponderExcluirVerdade. Esse segundo filme poderia ser muito bom. Bastava apenas seguir os passos do primeiro, contar algumas histórias boas, com lutas de espadas. Mas aí os roteiristas tiveram essa péssima ideia de transformar Highlander numa mistura mal feita de Mad Max com Blade Runner. Só poderia resultar em filme ruim mesmo.
ResponderExcluirEsse Highlander franchise só tem um filme bom, o primeiro. O resto é bomba, bomba nuclear.
ResponderExcluirO primeiro filme ainda se mantém pela nostalgia, pelas boas lembranças dos tempos do VHS, etc. E tinha um bom roteiro. Os outros três, olha, faltaram mesmo bons roteiros.
ResponderExcluirEste tipo de filme não funciona com continuações. Tem que ser apenas o primeiro, e olhe lá.
ResponderExcluirEu tenho o roteiro original em PDF.
ResponderExcluirVárias cenas importantes nunca foram
filmadas por causa de problemas financeiros.
Por isso o filme é cheio de furos e incoêrencias.