Elvis Presley - Biografia - 1961
Fevereiro de 1961 - Elvis lança o Single "Surrender / Lonely Man" - Surrender(Pomus/Schuman) - Outra versão de uma canção italiana vencedora do Festival Napolitano de Piedigrotta no ano de 1909. "Torna a Sorriento", seu título original, foi gravada pelo cantor Mario Lanza em 1951 pela RCA. Presley era grande Fã de Lanza o que justifica a gravação desta música. Assim como aconteceu com "It's Now or Never" esta canção se tornou líder das paradas quando foi lançada em Fevereiro de 1961. Elvis aqui esbanja seu poderio vocal numa interpretação que deixaria o velho Lanza orgulhoso. Para o Lado B do single o Coronel escolheu a bela música Lonely Man do filme Wild In The Country (coração rebelde, no Brasil). O Single se tornou um grande sucesso de Elvis, chegando simultaneamente aos primeiros lugares das paradas americanas e inglesas.
Fevereiro de 1961 - Novo compacto duplo é lançado nos EUA: "Elvis by Request - Flaming Star". Apesar do nome só trazia duas canções de estrela de fogo: "Flaming Star" e "Summer Kisses, Winter Tears", sendo o lado B ocupado por dois medalhões da carreira de Elvis: "It's Now or Never" e "Are You Lonesome Tonight?". Por quê a RCA não lançou a trilha completa nesse compacto? Provavelmente os executivos da gravadora não colocavam muita fé nessas canções e temiam uma má posição nas charts. Se essa foi a intenção o tiro saiu pela culatra, pois o EP não atingiu o Top 10, ficando apenas na 14º posição. Teria sido melhor mesmo lançar a trilha sonora completa do filme, o que traria mais organização dentro da bagunçada discografia de Elvis por essa época.
Fevereiro de 1961 - Elvis faz duas apresentações beneficientes no Ellis Auditorium de Memphis no dia 23 desse mês. O cantor recebe um prêmio da RCA pelos 76 milhões de discos vendidos até aquela ocasião. Depois de um almoço no luxuoso Hotel Claridge Elvis concede uma entrevista coletiva à imprensa.
Março de 1961 - Elvis é homenageado pela Assembléia Legislativa em Nashville. Ele faz um pequeno discurso de agradecimento.
Março de 1961 - Elvis viaja para o Havaí para o começo das filmagens de seu novo filme, Blue Hawaii (Feitiço Havaiano). Na ocasião o Rei do Rock faz seu último show ao vivo até 1969. No Havaí o cantor se apresenta para levantar fundos para o USS Arizona, navio afundado durante o ataque à Pearl Harbor na Segunda Guerra Mundial. Depois desse show Elvis se retira dos palcos por ordens do Coronel Parker. A partir de agora para ver Elvis cantar apenas comprando um ingresso de cinema.
Maio de 1961 - Elvis lança novo single para promover o filme "Wild In The Country". Com as canções I Feel So Bad e Wild In The Country. I Feel So Bad do autor Chuck Willis trazia Elvis Presley em ritmo de Blues. Aqui ele conta com a importante contribuição de seu saxofonista titular Boots Randolph. "Blues" é um ritmo inventado pelos escravos negros americanos nas grandes plantações de algodão do sul dos EEUU. Elvis era um garoto do Mississippi o que explica sua intimidade com este ritmo que ele ouvia no rádio desde criança. Esse single trouxe mais um disco de ouro para o Rei do Rock, se tornando Top 5 na Billboard e segundo lugar na Inglaterra nas listas dos singles mais vendidos. Porém o single britânico apresentava uma curiosidade: a ordem das músicas foi invertida.
Destaques da trilha de Wild In The Country: In My Way - (F. Wise / B. Weisman) - Essa canção é do filme "Wild In The Country" (coração rebelde, no Brasil). O filme foi uma tentativa de Elvis em melhorar seus papéis no cinema. Como o roteiro do filme foi por demais intimista, as músicas acabaram indo pelo mesmo caminho. Aqui Elvis duela solitariamente com um violão, sem acompanhamento nenhum. A voz de Elvis está especialmente bela nessa canção, que é muito curta, com pouco mais de 1 minuto e 20 segundos. A canção é triste e serena. Ponto positivo para a voz de Elvis, que aqui se destaca. Forget Me Never (F. Wise / B. Weisman) - Outra música do filme "Wild In The Country" que conta apenas com Elvis e violão. Essas músicas desse filme pouco acrescentam à carreira de Elvis. Apesar de extremamente profissional, Elvis não queria que esse filme tivesse canções, pois sua intenção era apenas desenvolver seu lado de ator dramático. Quando soube que teria que gravar uma trilha para o filme Elvis ficou visivelmente desapontado. Por isso houve uma certa má vontade de sua parte, mas nada que chegue a prejudicar a música em si. Como afirmei antes, o lado profissional de Elvis nessas ocasiões falava mais alto. Mesmo contrariado ele tentaria dar o melhor de si. O que não ajudou mesmo foi o próprio material à sua disposição, que era apenas razoável. No final é apenas um momento mediano e esquecível do disco.
Junho de 1961 - A RCA Victor lança um novo disco de Elvis, Something For Everybody. - Ótimo momento da discografia de Elvis Presley nos anos 60. Este disco quando foi lançado em maio de 1961 alcançou rapidamente o primeiro lugar da parada musical da Revista Billboard ocupando esta posição durante três semanas consecutivas. "Something For Everybody" foi gravado em apenas uma sessão de gravação em Nashville! Elvis entrou nos estúdios às 10 da noite do dia 12 de março e gravou até às cinco da manhã do dia seguinte. Em pouco mais de 7 horas o cantor já havia terminado sua parte deixando todas as músicas prontas para a RCA. Neste caso a pressa não foi inimiga da perfeição, pois este fato demonstra o alto poder de trabalho de Elvis e também o qualifica como o mais rápido "hit maker" da história. O que aconteceu realmente era que Elvis e banda já estavam devidamente ensaiados ao entrar em estúdio, então foi apenas uma questão de se chegar ao take adequado. No mesmo mês que este disco foi lançado o single "I Feel So Bad / Wild in the Country" chegava ao quinto lugar na parada americana e ao primeiro na parada britânica. O lado B deste single promovia o lançamento de mais um filme de Elvis "Wild in the Country" (coração rebelde, 1961). Este filme marca a tentativa de Elvis em estrelar filmes de maior qualidade com roteiros melhores e papéis dramáticos, porém seu objetivo não foi alcançado pois seus maiores sucessos cinematográficos iriam ser as comédias musicais românticas como "Blue Hawaii" (feitiço havaiano, 1961). De qualquer forma a música "I Sleeped, I Stumbled, I Feel" foi incluída no disco para promover o lançamento do filme.
Destaques do disco: There's Always Me (Don Robertson} - Maravilhosa canção romântica escrita pelo ótimo compositor Don Robertson. Robertson inclusive compareceu ao estúdio de gravação e trocou algumas idéias com Elvis. É sem sombra de dúvida uma das mais belas músicas interpretadas pelo Rei do Rock, que nos presenteia com um momento mágico. Além de contar com a voz de Elvis em um de seus melhores momentos, esta traz ainda a participação muito especial da vocalista Millie Kirkham. Simplesmente ouça e se emocione. I'm Comin Home (Charlie Rich) - A Melhor canção de todo o disco. Conta com ótimos solos musicais de Scotty Moore na guitarra e Floyd Cramer no Piano. A canção se tornou um grande sucesso na época chegando ao primeiro lugar nas paradas. Ele representa a típica canção pop do início dos anos sessenta. Sem dúvida uma música para entrar na história do Rock mundial. Sentimental Me (Cassin/Moreheread) - Sucesso em 1949. Elvis foi de certa forma fiel à original dando apenas uns toques para que ela se encaixasse em seu estilo musical. No final tudo saiu bem como podemos conferir. Nesta época começaram a surgir as primeiras críticas ao excesso de músicas românticas nos discos de Elvis. Ele porém não se importou com elas e continuou a gravar belas canções de amor como esta. Starting Today (Don Robertson) - O Compositor Don Robertson dá o tom do lado romântico deste disco. Aqui outra de suas pérolas musicais interpretada de forma impecável pelo Rei do Rock e seu grupo. Elvis e Don Robertson se tornaram amigos, inclusive o cantor o convidou a ir a Graceland para juntos discutirem e falarem sobre música. Gently (Wizeth/Lisbona) - Canção Romântica bem ao estilo acústico que difere bastante das outras músicas do disco. Sem dúvida é um belo momento da carreira de Elvis. Fez parte também da última coletânea da discografia de Elvis o LP "Welcome to my World". Elvis a gravou três vezes e escolheu uma das versões como a definitiva. As outras duas seriam lançadas em discos piratas nos anos 80.
Junho de 1961 - Wild In The Country (Coração Rebelde, no Brasil) é lançado nos EUA. Um ano após deixar o exército Elvis Presley deu seguimento ao seu plano de se tornar um ator respeitado em Hollywood. Depois de fazer concessões aos estúdios com G.I.Blues Elvis se sentia forte o suficiente para exigir certo controle artístico sobre sua carreira no cinema. O chefão da Fox, Darryl F. Zanuck, já havia dado carta branca a Elvis para ele escolher o roteiro que quisesse para seu próximo filme no estúdio. Então Elvis foi à caça de uma boa estória para ser filmada. Depois de ler pilhas de scripts e roteiros Elvis escolheu "Wild in The Country", uma adaptação de uma peça teatral que havia sido escrita para ser estrelada pelo ator Montgomery Clift. Infelizmente antes das filmagens programadas Clift sofreu um sério acidente de carro ao sair da casa de Elizabeth Taylor e teve o rosto completamente desfigurado pelo painel de seu carro. Com isso o projeto do filme foi arquivado. Ao cair nas mãos de Elvis no verão de 1960 o rei do rock se entusiasmou pelo roteiro e pela chance de finalmente fazer um filme com conteúdo mais dramático. Para Elvis esse filme deveria ser filmado de forma fiel à adaptação da peça teatral. Com a aprovação de Darryl F. Zanuck o projeto começou a tomar forma com a contratação do conceituado diretor Phillp Dune e a escalação das atrizes Hope Lange, Tuesday Weld e Cristina Crawford.
Olho Clínico: Tudo ia bem com Coração Rebelde" até o dia em que o coronel Parker resolveu ler o teor da estória do novo filme de Presley. Parker ficou chocado com o que leu! Em primeiro lugar a estória era completamente dramática com final trágico - Elvis faria um personagem que se envolvia com uma mulher mais velha, não haveria músicas e o pior: Elvis se suicidaria no final! Uma coisa inaceitável na visão de Tom Parker, sempre preocupado com a imagem de seu principal (e único) cliente! Atuando pelas costas de Elvis o coronel começou a tomar as rédeas do projeto: o final foi mudado por um grupo de roteiristas contratados pelo empresário, o romance entre Elvis e uma mulher mais velha foi suavizado e foi encaixada diversas músicas dentro do filme (no roteiro original o personagem principal nem sabia cantar!). Elvis ficou completamente desapontado pois o filme agora se aproximava cada vez mais de sua comédias bobocas! Tudo em que havia apostado agora estava indo por água abaixo! Tentou vencer a queda de braço com Parker e Zanuck mas não conseguiu, principalmente depois que o diretor Phillip Dune resolveu ceder às pressões comerciais envolvidas na realização da película. Assim Elvis se viu totalmente sozinho na defesa do roteiro original que havia lido. Finalmente o presidente da Fox se reuniu com Elvis e demonstrou que as mudanças seriam mais benéficas ao sucesso do filme. Elvis resolveu então tentar salvar o que restava do script mas não obteve êxito em um set completamente controlado pela mão forte do todo poderoso magnata Darryl F. Zanuck. Finalmente acabou cedendo as pressões, com um forte sentimento de frustração e decepção com a maneira de fazer filmes em Hollywood. E assim "Coração Rebelde" se tornou um filme sem identidade própria, um mistão indigesto que tentava colocar sob o mesmo teto conceitos teatrais complexos com romances inventados na última hora para suavizar a forte densidade melodramática da trama. E também se tornou o adeus de Elvis às suas pretensões de exercer uma atividade de ator independente de sua carreira musical, principalmente depois do sucesso arrasa quarteirão do filme "Feitiço Havaiano", que chegou nas telas nesse mesmo ano. E a fusão desse dois fatores: o sucesso de "Feitiço Havaiano", comédia musical leve cheia de canções, e o relativo fracasso de "Coração Rebelde", filme com pretensões mais sérias, iria determinar como seria a futura carreira de Elvis no cinema, onde ele não iria mais sair do esquema imposto pelos grandes estúdios, das comédias musicais românticas. Era o fim do sonho de Elvis em se tornar um novo Marlon Brando ou James Dean. Será que se tivesse tido a oportunidade ideal, Elvis teria se tornado um grande ator? Nunca saberemos ao certo, infelizmente.
Julho de 1961 - Elvis viaja para a Flórida para as filmagens de Follow That Dream (Em cada sonho um amor). No dia 30 desse mês é eleito o "Rei da Festa Latina", as filmagens são interrompidas para que Elvis possa comparecer ao evento.
Agosto de 1961 - Elvis lança o single His Latest Flame / Little Sister. (Marie's The Name) His Latest Flame (Pomus/Schuman) - Priscilla Presley relata em seu livro "Elvis & Eu" (Elvis and Me, Ed. Rocco, 1985) que pensou seriamente que Elvis estava envolvido com uma garota chamada "Marie" quando esta canção foi lançada. Isto reflete bem o pensamento juvenil da garota de 14 anos que se apaixonou por Presley em 1958 e que iria se casar com ele em 1967. Priscilla, que era filha de um oficial da Força Aérea, conheceu Elvis quando ele servia o exército Americano na Alemanha. Foi uma paixão avassaladora entre ambos, tanto que Elvis nunca iria se recuperar de seu divórcio em 1973 quando Priscilla o abandonou. Little Sister (Pomus/Schuman) - Música lançada como lado B do single "His Latest Flame" em agosto de 1961. A letra é bem fraquinha, porém o ritmo é ótimo principalmente pela aula de guitarra de Scotty Moore. Elvis no filme de 1970 "That's The Way It Is" (Elvis é assim, 1970) apresenta esta música em um ensaio com sua banda, nada levado à sério mas que serve para animar o ambiente durante as gravações.
Outubro de 1961 - Elvis começa novo filme em locação nas montanhas Idyllwild, perto de Los Angeles. O filme se chama Kid Galahad (Talhado para Campeão). Elvis resolve comprar uma residência em Los Angeles pois está cansado de ficar hospedado em hotéis. No final acaba comprando duas mansões, uma em Bel Air e outra em Belagio Road.
Outubro / Novembro de 1961 - Estréia Blue Hawaii.
Estréia nos EUA e Europa o maior sucesso da carreira de Elvis: Blue Hawaii (Feitiço Havaino, no Brasil). Este filme e sua trilha sonora se tornariam um enorme sucesso de vendas quando foram lançadas para as férias de fim de ano. O LP com a trilha completa atingiu rapidamente o primeiro lugar ficando nesta posição durante 5 Meses!!! (recorde absoluto). O single extraído da trilha com "Can't Help Falling in Love / Rock A-Hula Baby" também acompanhou o grande sucesso deste filme. "Blue Hawaii" (feitiço havaiano, 1961) seria o grande responsável pelos rumos que a carreira de Elvis iria tomar a partir daí. Praticamente todos os seus filmes posteriores iriam seguir a fórmula desta película, com o roteiro versando sobre garotas bonitas, praias turísticas e o interesse romântico do personagem principal. A direção do filme ficou novamente a cargo de Norman Taurog e a estrela seria novamente a atriz Joan Blackman que já havia contracenado com Elvis em "Loving You" (a mulher que eu amo, 1957). O roteiro era baseado no romance "O rapaz Havaiano da praia" e a estória versava sobre um jovem de família rica, recém saído do exército, que tentava vencer na vida sozinho. O disco, é claro, segue a mesma temática do filme e Elvis pelo menos no caso desta trilha nos brinda com algumas belas canções que ficaram imortalizadas na sua voz e que iriam se incorporar definitivamente em seu repertório de Shows durante os shows dos anos 70. "Blue Hawaii" (feitiço havaiano, 1961) é isso aí: um filme bonito de se ver, mostrando os pontos mais turísticos das ilhas havaianas, com Elvis pegando umas ondas com seu "jacaré", namoros, diversão e música. Talvez por ser sido tão "relax e na paz" tenha tido tanto sucesso.
Destaques do disco: Blue Hawaii (Robin/Rainger) - Música título do filme. A versão original desta canção foi lançada em 1937 por Bing Crosby para a trilha do filme "Waikiki Wedding". Em 1957 o cantor Billy Vaughn a relançou com grande sucesso. Finalmente Elvis gravou sua versão em 22 de março de 1961. Sem sombra de dúvida é uma bela canção que faz jus ao talento do Rei do Rock. A crítica Pauline Kael escreveu sobre "Blue Hawaii": "Elvis parece que deixou sua moto e seu casaco de couro negro à la Brando de lado e o trocou por uma prancha de surf! Só uma coisa parece não ter mudado: seu topete para fazer filmes bobinhos". Almost Always True (Wise/Weisman) - Música deliciosa e empolgante da trilha. O grande destaque fica com a maravilhosa participação do Saxofonista Boots Randolph. O elenco de "Blue Hawaii" (feitiço havaiano, 1961) contava ainda com Nancy Winters, Angela Lansbury, Roland Winteres e Joan Blackman. O filme foi produzido por Hall Wallis para a Paramount Pictures. No More (Yradler/Robertson/Blair) - Adaptação do grande sucesso mundial "La Paloma" do compositor cubano Sebastian Yradler. A adaptação foi feita por Don Robertson, que novamente compareceu em estúdio para ajudar nas gravações. É um dos mais belos momentos de toda a carreira de Elvis Presley. Aqui fica claro que quando o Rei contava com material de ótima qualidade ele demonstrava toda a plenitude de seu talento. A inclusão desta canção italiana se justifica porque o personagem de Elvis serviu o exército na Itália. Assim ele a canta para seus amigos na praia para mostrar o som que rolava nas forças armadas. Hawaiian Weeding Song (King/Hoffman/Manning) - Canção que Elvis cantou para Priscilla na sua lua de mel segundo o próprio relato dela no livro "Elvis e Eu" (Elvis and Me, Editora Rocco, 1985). Pode-se encontrar duas versões ao vivo desta canção gravadas pelo cantor nos anos setenta. Uma está presente no já citado disco "Alternate Aloha" e a outra que faz parte do trabalho musical póstumo "Elvis in Concert". Termina assim a trilha, como no filme, com a "canção havaiana de casamento"
Novembro de 1961 - Elvis lança o Single "Can't Help Falling in Love / Rock a Hula Baby". Can't Help Falling In Love (Peretti/Creatore/Weiss) - Canção baseada em "Plaisir d'Ámor" do compositor francês de origem alemã Jean Paul Martini. A versão de Presley foi muito feliz pois foi muito bem adaptada. O maior sucesso do filme. Quando foi lançada em Single em Novembro de 1961 alcançou um enorme sucesso de vendas. Nos anos setenta ela seria utilizada como desfecho de todos os seus shows. Nos anos 90 o grupo UB40 faria uma nova versão de grande sucesso. Rock a Hula Baby (Wise/Weisman/Fuller) - Lado B do Single "Can't Help Falling in Love". Vinha classificado no compacto como "twist special". A verdade é que esta não é uma canção do ritmo imortalizado por Chubby Checker e sim apenas mais uma canção pop da trilha. Curiosidade: as filmagens, ao contrário do que pode parecer, foram um tédio para Elvis. Ele afirmou depois que tinha que ficar trancado no Hotel e só descia para as tomadas de cena. Elvis não poderia sair à praia para se divertir como um pessoa comum, pois certamente iria acontecer um tumulto, assim ele só sairia do hotel para realmente trabalhar. O Single inglês novamente inverteu a ordem das canções colocando "Rock A Hula Baby" no lado A.
Dezembro de 1961 - Depois de 4 anos e meio Elvis acaba seu namoro com Anita Wood. Priscilla Ann Beaulieu se torna a nova namorada oficial de Elvis, apesar da distância. Os dois ficam horas ao telefone e Elvis deseja que ela venha passar as festas de fim de ano ao seu lado. Infelizmente as coisas não dão certo e Priscilla fica na Alemanha.
Pablo Aluísio.
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