Um escritor de livro de mistérios, rico e famoso, é encontrado morto em seu escritório. Supostamente ele teria cometido suicídio com uma faca. Porém a sua morte deixa inúmeras dúvidas. Afinal ele não demonstrava que queria acabar com sua vida. Um detetive particular, Benoit Blanc (Daniel Craig), é contratado por uma pessoa desconhecida para participar das investigações. Com todos os familiares do morto reunidos em sua mansão começam as especulações. Todos ali pareciam ter bons motivos para matar o velho. Mas afinal quem seria o real assassino? E como teria sido cometido esse assassinato? São perguntas que Blanc tentará responder.
Essa é a premissa básica desse "Entre Facas e Segredos". Para quem conhece livros de mistério fica claro que o roteiro aqui bebe de uma fonte bem conhecida. A obra literária de Agatha Christie é uma referência óbvia. Sempre há uma morte misteriosa e todos os personagem que gravitaram em torno de morto são suspeitos. Filhos, filhas e netos são suspeitos.
Com ótimo elenco, esse filme recebeu uma indicação honrosa ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original. Dito isso, devo confessar que não achei o mistério tão inspirado assim. Qualquer livro de Agatha Christie tem trama muito mais bem elaborado. O filme procura criar um clima pois o enredo se passa praticamente todo dentro de uma velha mansão, mas até nisso penso que o filme ficou um pouco superficial. O grande mérito desse filme em minha opinião vem do elenco, todo muito bom. A começar pelo veterano Christopher Plummer, um ator que não canso de elogiar. Ele interpreta o escritor que é encontrado morto. Porém não se preocupe, ele tem várias cenas no filme, sempre retornando em longos flashbacks. A bonita Ana de Armas interpreta a assistente e enfermeira do velho escritor. Ele é ponto central da história. Com olhos azuis, quase sempre olhando para o vazio, ela ainda consegue ser expressiva. Penso que é um bom filme, mas para quem é leitor dos grandes livros de mistério do passado, sua trama não soará tão excelente como andaram dizendo por aí. É sim algo até bem trivial.
Entre Facas e Segredos (Knives Out, Estados Unidos, 2019) Direção: Rian Johnson / Roteiro: Rian Johnson / Elenco: Daniel Craig, Christopher Plummer, Chris Evans, Ana de Armas, Jamie Lee Curtis, Michael Shannon, Toni Collette / Sinopse: O detetive particular Benoit Blanc (Daniel Craig) vai até uma velha mansão para investigar uma morte misteriosa. O rico e famoso escritor de livros de mistério Harlan Thrombey (Christopher Plummer) foi encontrado morto. Há uma versao oficial de que ele teria se matado, mas será que isso seria a verdade dos fatos? Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Ana de Armas) e Melhor Ator (Daniel Craig).
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Sou Espião
Título no Brasil: Sou Espião
Título Original: I Spy
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: Betty Thomas
Roteiro: Morton S. Fine, David Friedkin
Elenco: Eddie Murphy, Owen Wilson, Famke Janssen, Malcolm McDowell, Gary Cole, Viv Leacock
Sinopse:
Quando o Switchblade, o mais sofisticado protótipo de caça furtivo criado até agora, é roubado do governo dos EUA, um dos principais espiões da América, Alex Scott (Owen Wilson), é chamado à ação. O que ele nem poderia esperar era ter que lidar com Kelly Robinson (Eddie Murphy), um sujeito que quer ajudar, mas que no final só atrapalha.
Comentários:
Dois comediantes de que gosto muito... em um filme simplesmente ruim demais para se levar em conta. Eu poderia resumir tudo assim, de forma rápida e eficaz. Não é segredo para ninguém que Eddie Murphy é um dos mais talentosos humoristas dos Estados Unidos. Só que ele sempre teve um grave problema. Muitas vezes o bom e velho Eddie não sabe escolher os roteiros certos. Esse "Sou Espião" é um exemplo perfeito disso. Ele iria trabalhar ao lado de Owen Wilson, outro ator de comédias muito bacana. Um cara divertido e engraçado. Só que ao invés de haver uma escolha de um bom material para que a dupla brilhasse em cena, acabou se escolhendo um tipo de humor fora de moda, cafona mesmo. Essa coisa de satirizar filmes de espião já ficou para trás - e há muitos anos. Talvez se Eddie ainda estivesse nos anos 80, ainda vá lá. Com um pouco de boa vontade haveria como gostar disso. Mas agora? Perdeu o timing certo. No final sobra um filme sem graça com dois ótimos comediantes. Como isso é possivel? Ora, pela péssima escolha do roteiro certo. Só isso. E talvez por isso o filme também tenha se tornado um dos grandes fracassos de bilheteria daquele ano. E olha que foi até muito merecido...
Pablo Aluísio.
Título Original: I Spy
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: Betty Thomas
Roteiro: Morton S. Fine, David Friedkin
Elenco: Eddie Murphy, Owen Wilson, Famke Janssen, Malcolm McDowell, Gary Cole, Viv Leacock
Sinopse:
Quando o Switchblade, o mais sofisticado protótipo de caça furtivo criado até agora, é roubado do governo dos EUA, um dos principais espiões da América, Alex Scott (Owen Wilson), é chamado à ação. O que ele nem poderia esperar era ter que lidar com Kelly Robinson (Eddie Murphy), um sujeito que quer ajudar, mas que no final só atrapalha.
Comentários:
Dois comediantes de que gosto muito... em um filme simplesmente ruim demais para se levar em conta. Eu poderia resumir tudo assim, de forma rápida e eficaz. Não é segredo para ninguém que Eddie Murphy é um dos mais talentosos humoristas dos Estados Unidos. Só que ele sempre teve um grave problema. Muitas vezes o bom e velho Eddie não sabe escolher os roteiros certos. Esse "Sou Espião" é um exemplo perfeito disso. Ele iria trabalhar ao lado de Owen Wilson, outro ator de comédias muito bacana. Um cara divertido e engraçado. Só que ao invés de haver uma escolha de um bom material para que a dupla brilhasse em cena, acabou se escolhendo um tipo de humor fora de moda, cafona mesmo. Essa coisa de satirizar filmes de espião já ficou para trás - e há muitos anos. Talvez se Eddie ainda estivesse nos anos 80, ainda vá lá. Com um pouco de boa vontade haveria como gostar disso. Mas agora? Perdeu o timing certo. No final sobra um filme sem graça com dois ótimos comediantes. Como isso é possivel? Ora, pela péssima escolha do roteiro certo. Só isso. E talvez por isso o filme também tenha se tornado um dos grandes fracassos de bilheteria daquele ano. E olha que foi até muito merecido...
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Transformers - A Vingança dos Derrotados
Título no Brasil: Transformers - A Vingança dos Derrotados
Título Original: Transformers - Revenge of the Fallen
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger, Roberto Orci
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Ramon Rodriguez
Sinopse:
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) deixa os Autobots para trás para tenter levar uma vida normal. Mas quando sua mente fica cheia de símbolos enigmáticos, os Decepticons o atacam e ele é arrastado de volta à guerra dos Transformers. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Mixagem de Som.
Comentários:
Também conhecido como Transformers 2, esse filme colecionou uma série de absurdos que só poderiam acontecer mesmo dentro da indústria americana de cinema. Primeiro de tudo foi o orçamento. O diretor Michael Bay pediu 200 milhões de dólares para rodar esse segundo filme! Isso mesmo, 200 milhões! E os estúdios deram essa grana toda para ele! Como se isso já não fosse louco o bastante, quando o filme começou a ser rodado ele não tinha o roteiro pronto. A produção foi realizada bem no meio da grande greve de roteiristas. Isso comprometeu demais o resultado final. O próprio diretor pediu desculpas e admitiu que o roteiro havia sido escrito às pressas, enquanto as filmagens avançavam. Ele mesmo foi criando as cenas, meio ao acaso, bem no improviso. Por isso não estranhe se a trama tiver mais furos que um queijo suíço. E não para por ai. A atriz Megan Fox brigou feio com Michael Bay e eles deixaram de se falar nas filmagens. E o mais absurdo de tudo aconteceu depois, quando o filme finalmente chegou nas telas de cinema do mundo todo. Mesmo com todo o caos, Transformers 2 virou um mega sucesso de bilheteria, recuperando rapidamente seu investimento no mercado interno e faturando mais de 800 milhões de dólares pelo mundo afora! Nada mal para um filme que nem roteiro tinha...
Pablo Aluísio.
Título Original: Transformers - Revenge of the Fallen
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger, Roberto Orci
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Ramon Rodriguez
Sinopse:
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) deixa os Autobots para trás para tenter levar uma vida normal. Mas quando sua mente fica cheia de símbolos enigmáticos, os Decepticons o atacam e ele é arrastado de volta à guerra dos Transformers. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Mixagem de Som.
Comentários:
Também conhecido como Transformers 2, esse filme colecionou uma série de absurdos que só poderiam acontecer mesmo dentro da indústria americana de cinema. Primeiro de tudo foi o orçamento. O diretor Michael Bay pediu 200 milhões de dólares para rodar esse segundo filme! Isso mesmo, 200 milhões! E os estúdios deram essa grana toda para ele! Como se isso já não fosse louco o bastante, quando o filme começou a ser rodado ele não tinha o roteiro pronto. A produção foi realizada bem no meio da grande greve de roteiristas. Isso comprometeu demais o resultado final. O próprio diretor pediu desculpas e admitiu que o roteiro havia sido escrito às pressas, enquanto as filmagens avançavam. Ele mesmo foi criando as cenas, meio ao acaso, bem no improviso. Por isso não estranhe se a trama tiver mais furos que um queijo suíço. E não para por ai. A atriz Megan Fox brigou feio com Michael Bay e eles deixaram de se falar nas filmagens. E o mais absurdo de tudo aconteceu depois, quando o filme finalmente chegou nas telas de cinema do mundo todo. Mesmo com todo o caos, Transformers 2 virou um mega sucesso de bilheteria, recuperando rapidamente seu investimento no mercado interno e faturando mais de 800 milhões de dólares pelo mundo afora! Nada mal para um filme que nem roteiro tinha...
Pablo Aluísio.
Sobrou pra Você
Título no Brasil: Sobrou pra Você
Título Original: The Next Best Thing
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Schlesinger
Roteiro: Tom Ropelewski
Elenco: Madonna, Rupert Everett, Benjamin Bratt, Illeana Douglas, Michael Vartan, Josef Sommer
Sinopse:
Abbie Reynolds (Madonna), cansada de relacionamentos fracassados, tem uma noite de amor com seu amigo gay, o simpático Robert Whittaker (Rupert Everett). E desse encontro casual surge um problema. Ela descobre que está grávida! E agora, como ela irá seguir em frente com esse relacionamento?
Comentários:
Madonna convence como atriz? Será que vale a pena ainda hoje ir atrás de um filme com a cantora em que ela apenas atua? Olha, na minha opinião Madonna não é uma grande atriz. Passa longe disso, mas convence, ou melhor dizendo, engana bem nessa função. Acontece que goste-se dela ou não, o fato é que Madonna tem muito carisma. E ela se aproveita disso em seus filmes ditos convencionais, onde ela não canta e nem se utiliza de seus talentos musicais. E esse filme também pode ser visto como um presente da cantora para seu público gay que é enorme. Madonna sabe muito bem disso e decidiu que iria fazer um filme para eles. Um projeto bem pessoal de agradecimento da artista para seus admiradores do grupo LGBT. Aqui ela teve a sorte de lidar com um roteiro bem interessante, que enfoca a questão dos gays de uma maneira mais leve. Algumas mulheres possuem esse aspecto de se apaixonarem por gays. Não é algo incomum. Algumas até se casam com eles. Nesse filme esse tipo de questão não é discutida muito a fundo. Na realidade o filme está mais para uma comédia romântica onde o casal é mais fora do comum, uma mulher e um homossexual. Será que algo assim poderia dar certo? Assista ao filme e descubra seu final.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Next Best Thing
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Schlesinger
Roteiro: Tom Ropelewski
Elenco: Madonna, Rupert Everett, Benjamin Bratt, Illeana Douglas, Michael Vartan, Josef Sommer
Sinopse:
Abbie Reynolds (Madonna), cansada de relacionamentos fracassados, tem uma noite de amor com seu amigo gay, o simpático Robert Whittaker (Rupert Everett). E desse encontro casual surge um problema. Ela descobre que está grávida! E agora, como ela irá seguir em frente com esse relacionamento?
Comentários:
Madonna convence como atriz? Será que vale a pena ainda hoje ir atrás de um filme com a cantora em que ela apenas atua? Olha, na minha opinião Madonna não é uma grande atriz. Passa longe disso, mas convence, ou melhor dizendo, engana bem nessa função. Acontece que goste-se dela ou não, o fato é que Madonna tem muito carisma. E ela se aproveita disso em seus filmes ditos convencionais, onde ela não canta e nem se utiliza de seus talentos musicais. E esse filme também pode ser visto como um presente da cantora para seu público gay que é enorme. Madonna sabe muito bem disso e decidiu que iria fazer um filme para eles. Um projeto bem pessoal de agradecimento da artista para seus admiradores do grupo LGBT. Aqui ela teve a sorte de lidar com um roteiro bem interessante, que enfoca a questão dos gays de uma maneira mais leve. Algumas mulheres possuem esse aspecto de se apaixonarem por gays. Não é algo incomum. Algumas até se casam com eles. Nesse filme esse tipo de questão não é discutida muito a fundo. Na realidade o filme está mais para uma comédia romântica onde o casal é mais fora do comum, uma mulher e um homossexual. Será que algo assim poderia dar certo? Assista ao filme e descubra seu final.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
Os Assassinatos de Amityville
Você já deve ter assistido muitos filmes da franquia cinematográfica Amityville. É uma das mais longas séries de filmes de terror da história. Virou uma espécie de marca registrada. Pois bem, eu também já vi muitos filmes dessa linha, mas esse foi o primeiro que assisti que enfoca na origem de tudo. E tudo começou por causa de um crime terrível. Em novembro de 1974 um rapaz de 23 anos de idade subiu as escadas de sua casa e matou a sangue frio, com um rifle, seus pais, suas duas irmãs adolescente e seus dois irmãos caçulas, na época eles eram apenas garotos. Um crime horroroso que abalou os Estados Unidos e o mundo.
O assassino era Butch DeFeo. Barbudo, viciado em drogas, ele começou a ouvir vozes que diziam que deveria matar toda a sua família. Quando foi preso afirmou que matou por ordem de um demônio. Nos diversos filmes sobre Amityville os roteiros exploravam o fato da casa ser mal-assombrada, algo relatado principalmente pelas famílias que foram morar lá depois do massacre envolvendo o que aconteceu com a família original.
Esse filme aqui não vai por esse caminho. Ele explora justamente os acontecimentos que ocorreram e levaram à morte todas aquelas pessoas. Por isso achei um dos mais interessantes. Não sabia, por exemplo, que o pai DeFeo era um sujeito violento, abusivo, que provavelmente tinha ligações também com criminosos. E o Jovem Ronald DeFeo ganha maiores contornos. Ele provavelmente teve uma crise psicótica por abusar de drogas. Afinal drogas são catalizadoras de doenças mentais. Como ele vivia drogado, não é de se admirar que tenha cometido um crime tão bárbaro.
Só tem um probleminha nesse roteiro. Ele, muitas vezes, abraça a teoria sobrenatural, que havia mesmo um demônio agindo sobre o assassino. Bem, isso é algo impossível de confirmar. Foi apenas o alegado pelo Butch após matar seus familiares. Assim o filme deixa um pouco de lado o retrato real daquelas pessoas para abraçar mais um linha de filmes de terror. Penso que se tivesse tomado outro caminho, abraçando mais o realismo (como sugerem as fotos reais das vítimas na última cena) a coisa teria ficado muito mais relevante. Porém, provavelmente por motivos comerciais, o roteiro abraçou mesmo o sobrenatural. Mesmo assim o filme não se estraga por esse detalhe. Ele vale muito a pena, principalmente para quem curte filmes de terror com o selo Amityville.
Os Assassinatos de Amityville (The Amityville Murders, Estados Unidos, 2018) Direção: Daniel Farrands / Roteiro: Daniel Farrands / Elenco: John Robinson, Chelsea Ricketts, Paul Ben-Victor, Diane Franklin / Sinopse: O filme recria o brutal crime ocorrido em Amityville, interior do Estado de Nova Iorque, quando um jovem com problemas ligados a drogas, matou toda a sua família com um rifle. O caso daria origem a uma série de histórias de terror envolvendo a casa onde tudo aconteceu. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
O assassino era Butch DeFeo. Barbudo, viciado em drogas, ele começou a ouvir vozes que diziam que deveria matar toda a sua família. Quando foi preso afirmou que matou por ordem de um demônio. Nos diversos filmes sobre Amityville os roteiros exploravam o fato da casa ser mal-assombrada, algo relatado principalmente pelas famílias que foram morar lá depois do massacre envolvendo o que aconteceu com a família original.
Esse filme aqui não vai por esse caminho. Ele explora justamente os acontecimentos que ocorreram e levaram à morte todas aquelas pessoas. Por isso achei um dos mais interessantes. Não sabia, por exemplo, que o pai DeFeo era um sujeito violento, abusivo, que provavelmente tinha ligações também com criminosos. E o Jovem Ronald DeFeo ganha maiores contornos. Ele provavelmente teve uma crise psicótica por abusar de drogas. Afinal drogas são catalizadoras de doenças mentais. Como ele vivia drogado, não é de se admirar que tenha cometido um crime tão bárbaro.
Só tem um probleminha nesse roteiro. Ele, muitas vezes, abraça a teoria sobrenatural, que havia mesmo um demônio agindo sobre o assassino. Bem, isso é algo impossível de confirmar. Foi apenas o alegado pelo Butch após matar seus familiares. Assim o filme deixa um pouco de lado o retrato real daquelas pessoas para abraçar mais um linha de filmes de terror. Penso que se tivesse tomado outro caminho, abraçando mais o realismo (como sugerem as fotos reais das vítimas na última cena) a coisa teria ficado muito mais relevante. Porém, provavelmente por motivos comerciais, o roteiro abraçou mesmo o sobrenatural. Mesmo assim o filme não se estraga por esse detalhe. Ele vale muito a pena, principalmente para quem curte filmes de terror com o selo Amityville.
Os Assassinatos de Amityville (The Amityville Murders, Estados Unidos, 2018) Direção: Daniel Farrands / Roteiro: Daniel Farrands / Elenco: John Robinson, Chelsea Ricketts, Paul Ben-Victor, Diane Franklin / Sinopse: O filme recria o brutal crime ocorrido em Amityville, interior do Estado de Nova Iorque, quando um jovem com problemas ligados a drogas, matou toda a sua família com um rifle. O caso daria origem a uma série de histórias de terror envolvendo a casa onde tudo aconteceu. Baseado em fatos reais.
Pablo Aluísio.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
Título no Brasil: Percy Jackson e o Mar de Monstros
Título Original: Percy Jackson: Sea of Monsters
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox 2000 Pictures
Direção: Thor Freudenthal
Roteiro: Marc Guggenheim, Rick Riordan
Elenco: Logan Lerman, Alexandra Daddario, Brandon T. Jackson, Douglas Smith, Stanley Tucci, Jake Abel
Sinopse:
Percy Jackson (Lerman) é o filho do deus Poseidon. Ele vive com outros descendentes de deuses da mitologia grega dentro de uma região protegida por uma árvore mágica. Quando essa é atacada eles precisam ir até o mar dos monstros para recuperar um artefato mágico que vai curá-la.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme de Percy Jackson que eu assisti. Foi o segundo da franquia cinematográfica. Vi diversas semelhanças com Harry Potter. Ambos os personagens são adaptações de livros juvenis de sucesso. São jovens em aventuras fantásticas e o universo em que vivem é repleto de seres e criaturas de pura fantasia. A única diferença maior é que Potter e sua turma são bruxinhos, enquanto Percy Jackson e seus amigos são descendentes dos grandes deuses da mitologia grega. Dito tudo isso achei até bem divertido. Obviamente não estou no grupo etário que o filme quer atingir. Essa produção foi feita para adolescentes ali na faixa de 12 a 15 anos. Penso que esses vão gostar bastante. Afinal o filme tem aventura, seres mitológicos como um touro de bronze e ciclopes, além de outros monstros. Só que a despeito de tudo isso o que mais me espantou foi o orçamento desse filme. Gastaram (e não recuperaram nas bilheterias) a bagatela de 90 milhões de dólares! Como o filme não rendeu o esperado e nem fez muito sucesso, além do fato dos atores terem ficado bem mais velhos com o tempo, provavelmente esse será mesmo o último Percy Jackson para o cinema. De qualquer forma foi até divertido de assistir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Percy Jackson: Sea of Monsters
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox 2000 Pictures
Direção: Thor Freudenthal
Roteiro: Marc Guggenheim, Rick Riordan
Elenco: Logan Lerman, Alexandra Daddario, Brandon T. Jackson, Douglas Smith, Stanley Tucci, Jake Abel
Sinopse:
Percy Jackson (Lerman) é o filho do deus Poseidon. Ele vive com outros descendentes de deuses da mitologia grega dentro de uma região protegida por uma árvore mágica. Quando essa é atacada eles precisam ir até o mar dos monstros para recuperar um artefato mágico que vai curá-la.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme de Percy Jackson que eu assisti. Foi o segundo da franquia cinematográfica. Vi diversas semelhanças com Harry Potter. Ambos os personagens são adaptações de livros juvenis de sucesso. São jovens em aventuras fantásticas e o universo em que vivem é repleto de seres e criaturas de pura fantasia. A única diferença maior é que Potter e sua turma são bruxinhos, enquanto Percy Jackson e seus amigos são descendentes dos grandes deuses da mitologia grega. Dito tudo isso achei até bem divertido. Obviamente não estou no grupo etário que o filme quer atingir. Essa produção foi feita para adolescentes ali na faixa de 12 a 15 anos. Penso que esses vão gostar bastante. Afinal o filme tem aventura, seres mitológicos como um touro de bronze e ciclopes, além de outros monstros. Só que a despeito de tudo isso o que mais me espantou foi o orçamento desse filme. Gastaram (e não recuperaram nas bilheterias) a bagatela de 90 milhões de dólares! Como o filme não rendeu o esperado e nem fez muito sucesso, além do fato dos atores terem ficado bem mais velhos com o tempo, provavelmente esse será mesmo o último Percy Jackson para o cinema. De qualquer forma foi até divertido de assistir.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
A Máfia Volta ao Divã
Título no Brasil: A Máfia Volta ao Divã
Título Original: Analyze That
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Village Roadshow Pictures
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Kenneth Lonergan, Peter Tolan
Elenco: Robert De Niro, Billy Crystal, Lisa Kudrow, Joe Viterelli, Cathy Moriarty, Jerome Le Page
Sinopse:
Depois de passar anos fazendo análise com o Dr. Ben Sobel (Billy Crystal) em Nova Iorque, o mafioso Paul Vitti (Robert De Niro) finalmente recebe alta de seu médico. Mas quem disse que ele estaria realmente curado? O caos que vem logo a seguir surge para provar que não, absolutamente nada está curado!
Comentários:
É a tal coisa. Se formos analisar bem, chegaremos facilmente na conclusão que só havia material para um filme. E o humor já havia se esgotado no primeiro filme, lançado em 1999, chamado "Máfia no Divã". Só que o diretor Harold Ramis cometeu a falha de tentar novamente, fazer uma sequência. A graça vinha do choque de personalidades, entre um mafioso italiano ignorante e casca grossa e um psicanalista judeu de Nova Iorque. Assim o primeiro filme se salvou, muito por causa do carisma da dupla central de atores. Só que como fez sucesso, aquela comédia acabou gerando essa sequência totalmente desnecessária.. que nem deveria existir. O resultado é pra lá de morno e o pior de tudo, acabou ficando também sem graça. O personagem de Robert De Niro perdeu totalmente a linha, se transformando simplesmente em um tolo, um bobalhão! Acredito até mesmo que a comunidade ítalo-americana que vive nos Estados Unidos ficou com os cabelos em pé, tamanha a quantidade de estereótipos caricatos utilizados pelo roteiro. Parece que desenterraram todas as piadas sobre "carcamanos" da história para ser utilizado em um só filme! No final de tudo a melhor definição é aquela que compara o filme a uma pizza fria que sobrou da noite anterior. Ficou sem sabor, sem graça. Nem como prato requentado serviria mais. Enfim, muito talento jogado fora em troca de nada.
Pablo Aluísio.
Título Original: Analyze That
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Village Roadshow Pictures
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Kenneth Lonergan, Peter Tolan
Elenco: Robert De Niro, Billy Crystal, Lisa Kudrow, Joe Viterelli, Cathy Moriarty, Jerome Le Page
Sinopse:
Depois de passar anos fazendo análise com o Dr. Ben Sobel (Billy Crystal) em Nova Iorque, o mafioso Paul Vitti (Robert De Niro) finalmente recebe alta de seu médico. Mas quem disse que ele estaria realmente curado? O caos que vem logo a seguir surge para provar que não, absolutamente nada está curado!
Comentários:
É a tal coisa. Se formos analisar bem, chegaremos facilmente na conclusão que só havia material para um filme. E o humor já havia se esgotado no primeiro filme, lançado em 1999, chamado "Máfia no Divã". Só que o diretor Harold Ramis cometeu a falha de tentar novamente, fazer uma sequência. A graça vinha do choque de personalidades, entre um mafioso italiano ignorante e casca grossa e um psicanalista judeu de Nova Iorque. Assim o primeiro filme se salvou, muito por causa do carisma da dupla central de atores. Só que como fez sucesso, aquela comédia acabou gerando essa sequência totalmente desnecessária.. que nem deveria existir. O resultado é pra lá de morno e o pior de tudo, acabou ficando também sem graça. O personagem de Robert De Niro perdeu totalmente a linha, se transformando simplesmente em um tolo, um bobalhão! Acredito até mesmo que a comunidade ítalo-americana que vive nos Estados Unidos ficou com os cabelos em pé, tamanha a quantidade de estereótipos caricatos utilizados pelo roteiro. Parece que desenterraram todas as piadas sobre "carcamanos" da história para ser utilizado em um só filme! No final de tudo a melhor definição é aquela que compara o filme a uma pizza fria que sobrou da noite anterior. Ficou sem sabor, sem graça. Nem como prato requentado serviria mais. Enfim, muito talento jogado fora em troca de nada.
Pablo Aluísio.
Sem Pistas
Título no Brasil: Sem Pistas
Título Original: Abandon
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stephen Gaghan
Roteiro: Stephen Gaghan
Elenco: Katie Holmes, Benjamin Bratt, Charlie Hunnam, Zooey Deschanel, Fred Ward, Mark Feuerstein
Sinopse:
Uma investigação sobre o namorado desaparecido de uma estudante universitária, chamada Katie Burke (Katie Holmes), se torna bastante estranha quando ela começa a vê-lo periodicamente, em praticamente todos os lugares por onde passa. Seria tudo uma mera ilusão de seu mente? Filme indicado ao Sitges - Catalonian International Film Festival.
Comentários:
O tempo passa rápido mesmo. Não parece que faz muito tempo que a atriz Katie Holmes era uma adolescente fazendo sucesso nos Estados Unidos na série teen "Dawson's Creek". O programa durou de 1998 a 2003 e foi um grande sucesso de audiência. Ela interpretava a personagem Joey Potter e logo se tornou uma das mais populares da série. E como Hollywood sempre está em busca de rostos novos logo a levou para estrelar esse filme, um dos primeiros que ela fez. Aqui no Brasil passou praticamente em brancas nuvens, não sendo lançado nos cinemas, chegando diretamente no mercado de vídeo. Eu me recordo que até gostei do filme, mas sem grandes exageros. Foi um filme feito mesmo para o público da Katie Holmes, jovens como ela. Supostamente era para ser um thriller de suspense, mas tudo foi feito de forma tão inócua e inofensiva (provavelmente para não assustar os fãs adolescentes da moça) que acabou virando vinagre puro. Para um veterano cinéfilo apreciador de bons filmes desse gênero não conseguia causar mesmo nenhum efeito. Hoje a fita está completamente esquecida. Justiça temporal?
Pablo Aluísio.
Título Original: Abandon
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stephen Gaghan
Roteiro: Stephen Gaghan
Elenco: Katie Holmes, Benjamin Bratt, Charlie Hunnam, Zooey Deschanel, Fred Ward, Mark Feuerstein
Sinopse:
Uma investigação sobre o namorado desaparecido de uma estudante universitária, chamada Katie Burke (Katie Holmes), se torna bastante estranha quando ela começa a vê-lo periodicamente, em praticamente todos os lugares por onde passa. Seria tudo uma mera ilusão de seu mente? Filme indicado ao Sitges - Catalonian International Film Festival.
Comentários:
O tempo passa rápido mesmo. Não parece que faz muito tempo que a atriz Katie Holmes era uma adolescente fazendo sucesso nos Estados Unidos na série teen "Dawson's Creek". O programa durou de 1998 a 2003 e foi um grande sucesso de audiência. Ela interpretava a personagem Joey Potter e logo se tornou uma das mais populares da série. E como Hollywood sempre está em busca de rostos novos logo a levou para estrelar esse filme, um dos primeiros que ela fez. Aqui no Brasil passou praticamente em brancas nuvens, não sendo lançado nos cinemas, chegando diretamente no mercado de vídeo. Eu me recordo que até gostei do filme, mas sem grandes exageros. Foi um filme feito mesmo para o público da Katie Holmes, jovens como ela. Supostamente era para ser um thriller de suspense, mas tudo foi feito de forma tão inócua e inofensiva (provavelmente para não assustar os fãs adolescentes da moça) que acabou virando vinagre puro. Para um veterano cinéfilo apreciador de bons filmes desse gênero não conseguia causar mesmo nenhum efeito. Hoje a fita está completamente esquecida. Justiça temporal?
Pablo Aluísio.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
O Escândalo
Esse filme foi baseado em uma história real. Algo que aconteceu até mesmo muito recentemente, durante as eleições presidenciais americanas que elegeram Donald Trump. Tudo se passa nos bastidores do canal conservador Fox News. Depois de anos abusando sexualmente de suas jornalistas, o CEO da empresa, o poderoso Roger Ailes (John Lithgow), acaba vendo sua carreira afundar depois que a apresentadora Gretchen Carlson (Nicole Kidman) decide contar tudo. E a partir dai foi mesmo um castelo de cartas que ruiu completamente. A coragem da jornalista incentivou outras a denunciarem o assédio sexual que também sofriam. Com tantas denúncias aparecendo em toda a mídia, o dono da empresa Rupert Murdoch (Malcolm McDowell) precisou tomar medidas mais drásticas.
O filme foi até mesmo muito cotado para o Oscar, mas no final não conseguiu nenhuma premiação mais importante. O Oscar veio na categoria de melhor maquiagem. E aqui cabem algumas considerações. Certamente o trabalho foi muito bem realizado, tentando fazer com que as atrizes se parecessem ao máximo com as jornalistas da história real. Só que isso também trouxe um efeito indesejado de estranheza no espectador. Charlize Theron e Nicole Kidman ficaram bem estranhas sob o meu ponto de vista. Fico pensando que ideia ruim foi essa. Elas são conhecidas mundialmente, enquanto as jornalistas da Fox News só são conhecidas dentro dos Estados Unidos. Então toda essa mudança em suas faces foi algo feito apenas para o público americano. Para o resto do mundo, todo o trabalho só surtiu efeito em deixar as atrizes estranhas. E logo elas, que sempre foram conhecidas por suas belezas naturais.
Outro ponto complicado do filme é seu viés em prol do Partido Democrata. Como se sabe os Estados Unidos vivem uma polarização política extrema entre conservadores (Partido Republicano) e progressistas (Partido Democrata). Os realizadores desse filme não esconderam suas preferências políticas. O canal Fox News, um símbolo do jornalismo conservador americano, vira alvo certeiro. As jornalistas trabalham lá, mas como no caso da personagem de Margot Robbie e sua amiga, são lésbicas, escondem sua vida pessoal e chegam a ter posters de Hillary Clinton em seu apartamento. Olha que bobagem desse roteiro! Dá para levar a sério uma forçada de barra dessas? Quem tem poster de Hillary Clinton na sala de estar de seu apartamento? Ninguém! Não mesmo. Assim o filme tem o ponto positivo de divulgar casos de assédio sexual no mundo corporativo, porém falha em levantar a bandeira do Partido Democrata de forma tão escancarada e até mesmo infantil.
O Escândalo (Bombshell, Estados Unidos, 2019) Direção: Jay Roach / Roteiro: Charles Randolph / Elenco: Charlize Theron, Nicole Kidman, Margot Robbie, John Lithgow, Malcolm McDowell / Sinopse: Depois que a jornalista Gretchen Carlson (Nicole Kidman) denuncia um caso de assédio sexual que sofreu de Roger Ailes (John Lithgow), CEO da Fox News, duas outras colegas, Megyn Kelly (Charlize Theron) e Kayla Pospisil (Margot Robbie), decidem também contar suas histórias de abusos sofridos pelo executivo da emissora. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.
Pablo Aluísio.
O filme foi até mesmo muito cotado para o Oscar, mas no final não conseguiu nenhuma premiação mais importante. O Oscar veio na categoria de melhor maquiagem. E aqui cabem algumas considerações. Certamente o trabalho foi muito bem realizado, tentando fazer com que as atrizes se parecessem ao máximo com as jornalistas da história real. Só que isso também trouxe um efeito indesejado de estranheza no espectador. Charlize Theron e Nicole Kidman ficaram bem estranhas sob o meu ponto de vista. Fico pensando que ideia ruim foi essa. Elas são conhecidas mundialmente, enquanto as jornalistas da Fox News só são conhecidas dentro dos Estados Unidos. Então toda essa mudança em suas faces foi algo feito apenas para o público americano. Para o resto do mundo, todo o trabalho só surtiu efeito em deixar as atrizes estranhas. E logo elas, que sempre foram conhecidas por suas belezas naturais.
Outro ponto complicado do filme é seu viés em prol do Partido Democrata. Como se sabe os Estados Unidos vivem uma polarização política extrema entre conservadores (Partido Republicano) e progressistas (Partido Democrata). Os realizadores desse filme não esconderam suas preferências políticas. O canal Fox News, um símbolo do jornalismo conservador americano, vira alvo certeiro. As jornalistas trabalham lá, mas como no caso da personagem de Margot Robbie e sua amiga, são lésbicas, escondem sua vida pessoal e chegam a ter posters de Hillary Clinton em seu apartamento. Olha que bobagem desse roteiro! Dá para levar a sério uma forçada de barra dessas? Quem tem poster de Hillary Clinton na sala de estar de seu apartamento? Ninguém! Não mesmo. Assim o filme tem o ponto positivo de divulgar casos de assédio sexual no mundo corporativo, porém falha em levantar a bandeira do Partido Democrata de forma tão escancarada e até mesmo infantil.
O Escândalo (Bombshell, Estados Unidos, 2019) Direção: Jay Roach / Roteiro: Charles Randolph / Elenco: Charlize Theron, Nicole Kidman, Margot Robbie, John Lithgow, Malcolm McDowell / Sinopse: Depois que a jornalista Gretchen Carlson (Nicole Kidman) denuncia um caso de assédio sexual que sofreu de Roger Ailes (John Lithgow), CEO da Fox News, duas outras colegas, Megyn Kelly (Charlize Theron) e Kayla Pospisil (Margot Robbie), decidem também contar suas histórias de abusos sofridos pelo executivo da emissora. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.
Pablo Aluísio.
Terror a Bordo
Título no Brasil: Terror a Bordo
Título Original: Dead Calm
Ano de Produção: 1989
País: Austrália
Estúdio: Kennedy Miller Productions
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Terry Hayes, Charles Williams
Elenco: Nicole Kidman, Sam Neill, Billy Zane, Rod Mullinar, Joshua Tilden, George Shevtsov
Sinopse:
Um casal faz uma viagem de veleiro pelo oceano. Eles desejam esquecer acima de tudo um grande trauma do passado. Durante a viagem acabam socorrendo um homem encontrado à deriva. O problema é que eles não poderiam imaginar o terror que iria tomar conta de suas vidas depois disso. Filme premiado pelo Australian Film Institute.
Comentários:
Estamos acostumados com a imagem de glamour de Nicole Kidman. Ainda mais depois de tantos anos em Hollywood. Agora imagine encontrar uma Nicole Kidman bem diferente, ainda nos primeiros anos de sua carreira. Alíás o primeiro filme que assisti dela foi justamente esse aqui, ainda nos tempos do VHS. Obviamente eu nunca tinha ouvido falar daquela atriz australiana ruiva (sim, ruiva!) com longos cabelos cacheados. O filme estava sendo muito recomendado pela crítica da época e virou uma espécie de modinha nas locadoras de vídeo. Confesso que mesmo com bom roteiro o filme não me deixou muito surpreendido. Diante dos poucos recursos eles até fizeram um bom filme, mas nada demais e bem abaixo das expectativas criadas pelos críticos brasileiros. È aquele tipo de fita que você levava para casa em um grande pacote de filmes no fim de semana, mas que no final das contas não conseguia se destacar muito. E quem poderia dizer que a Nicole Kidman iria se tornar uma das maiores celebridades de Hollywood nos anos que viriam? Absolutamente ninguém, nem o mais otimista admirador daquela jovem naqueles anos. Eu, naquela época, certamente jamais poderia pensar em nada parecido com isso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Dead Calm
Ano de Produção: 1989
País: Austrália
Estúdio: Kennedy Miller Productions
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Terry Hayes, Charles Williams
Elenco: Nicole Kidman, Sam Neill, Billy Zane, Rod Mullinar, Joshua Tilden, George Shevtsov
Sinopse:
Um casal faz uma viagem de veleiro pelo oceano. Eles desejam esquecer acima de tudo um grande trauma do passado. Durante a viagem acabam socorrendo um homem encontrado à deriva. O problema é que eles não poderiam imaginar o terror que iria tomar conta de suas vidas depois disso. Filme premiado pelo Australian Film Institute.
Comentários:
Estamos acostumados com a imagem de glamour de Nicole Kidman. Ainda mais depois de tantos anos em Hollywood. Agora imagine encontrar uma Nicole Kidman bem diferente, ainda nos primeiros anos de sua carreira. Alíás o primeiro filme que assisti dela foi justamente esse aqui, ainda nos tempos do VHS. Obviamente eu nunca tinha ouvido falar daquela atriz australiana ruiva (sim, ruiva!) com longos cabelos cacheados. O filme estava sendo muito recomendado pela crítica da época e virou uma espécie de modinha nas locadoras de vídeo. Confesso que mesmo com bom roteiro o filme não me deixou muito surpreendido. Diante dos poucos recursos eles até fizeram um bom filme, mas nada demais e bem abaixo das expectativas criadas pelos críticos brasileiros. È aquele tipo de fita que você levava para casa em um grande pacote de filmes no fim de semana, mas que no final das contas não conseguia se destacar muito. E quem poderia dizer que a Nicole Kidman iria se tornar uma das maiores celebridades de Hollywood nos anos que viriam? Absolutamente ninguém, nem o mais otimista admirador daquela jovem naqueles anos. Eu, naquela época, certamente jamais poderia pensar em nada parecido com isso.
Pablo Aluísio.
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