Título no Brasil: A Ilha
Título Original: The Island
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Warner Bros
Direção: Michael Bay
Roteiro: Caspian Tredwell-Owen, Alex Kurtzman
Elenco: Scarlett Johansson, Ewan McGregor, Michael Clarke Duncan, Djimon Hounsou
Sinopse:
Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor) vive no futuro em uma espécie de sociedade ideal, onde tudo parece perfeitamente controlado e limpo. O que ele acabará descobrindo é que seu paraíso artificial não passa de uma ilusão ligada a algo muito mais terrível do que ele possa imaginar. Para lhe ajudar nessa verdadeira aventura de descobrimento ele contará com a preciosa colaboração da jovem e bela Jordan Two-Delta (Scarlett Johansson) que também está imersa nessa verdadeira farsa tecnológica.
Comentários:
Uma tentativa do diretor Michael Bay em trazer algum conteúdo para sua filmografia formada basicamente por filmes com muitas explosões e poucas ideias interessantes. O começo do filme até se mostra promissor, a ideia parece ser boa e até original, o problema é que Bay não consegue se segurar, assim passado a fase em que ele apresenta o contexto de seu enredo para o espectador, tudo novamente voa pelos ares, como é sua marca registrada. Acredito inclusive que Michael Bay tenha algum problema mental, ele deve sofrer de algum distúrbio relacionado à déficit de atenção ou algo assim, já que o cineasta simplesmente não consegue realizar uma obra mais contemplativa, séria e que desenvolva melhor seus personagens, ele tem que explodir tudo a cada cinco minutos em seus filmes. Assim o espectador acaba apenas com uma bela dor de cabeça ao final de suas produções. Aqui nem o bom elenco ajuda já que basicamente eles ficam apenas correndo de um lado para o outro, ofegantes. Dessa forma não espere por grande cinema mas apenas por grande movimentação como é do feitio do perturbado Bay.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
domingo, 27 de novembro de 2022
Ambulância - Um Dia de Crime
Título Original: Ambulance
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Chris Fedak
Elenco: Jake Gyllenhaal, Yahya Abdul-Mateen II, Eiza González, Garret Dillahunt, Keir O'Donnell, Keir O'Donnell
Sinopse:
Durante um assalto, dois criminosos em fuga pelas ruas de Los Angeles param e entram em uma ambulância da cidade. Eles fazem de refém a jovem paramédica e o paciente que está precisando urgentemente de ser levado ao hospital. Para completar o quadro de caos, o paciente que está entre a vida e a morte, é um policial baleado. O departamento de polícia de Los Angeles logo sai em perseguição a ambulância. Causando muito estrago e acidentes pelas ruas e rodovias da cidade.
Comentários:
Remake americano de um filme dinamarquês de 2005. Inicialmente, o diretor Michael Bay pensou em transformar esse filme em mais um da série "Uma Noite de Crime". Só que ele acabou gostando tanto do roteiro adaptado do filme original que decidiu que ele mesmo iria dirigir essa produção. Com sua entrada na direção, a produção ganhou mais dólares da produtora Universal e o ator Jake Gyllenhaal foi contratado para estrelar. Curiosamente, é um filme que foge um pouco do que ele vinha buscando nos últimos tempos. Gyllenhaal tinha optado por fazer filmes mais cults. Mas aqui se entregou um filme de ação bem convencional. De maneira em geral, esse filme traz tudo aquilo que se pode esperar de uma obra cinematográfica assinada por Michael Bay, ou seja, muita correria, muita ação, muita perseguição e carros voando pelos ares nas ruas de Los Angeles. Só faltou mesmo a entrada em cena dos robôs gigantes para ser um novo Transformers. Se o roteiro não traz maiores surpresas, pelo menos resta elogiar a produção. A edição frenética é muito bem realizada. E o filme até tenta criar um histórico na relação de amizade dos dois protagonistas irmãos. Acredito que para quem gosta de filme de ação, não há maiores decepções envolvidas aqui. O filme cumpre totalmente o que está no cardápio. Bom apetite.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Transformers - A Vingança dos Derrotados
Título no Brasil: Transformers - A Vingança dos Derrotados
Título Original: Transformers - Revenge of the Fallen
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger, Roberto Orci
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Ramon Rodriguez
Sinopse:
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) deixa os Autobots para trás para tenter levar uma vida normal. Mas quando sua mente fica cheia de símbolos enigmáticos, os Decepticons o atacam e ele é arrastado de volta à guerra dos Transformers. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Mixagem de Som.
Comentários:
Também conhecido como Transformers 2, esse filme colecionou uma série de absurdos que só poderiam acontecer mesmo dentro da indústria americana de cinema. Primeiro de tudo foi o orçamento. O diretor Michael Bay pediu 200 milhões de dólares para rodar esse segundo filme! Isso mesmo, 200 milhões! E os estúdios deram essa grana toda para ele! Como se isso já não fosse louco o bastante, quando o filme começou a ser rodado ele não tinha o roteiro pronto. A produção foi realizada bem no meio da grande greve de roteiristas. Isso comprometeu demais o resultado final. O próprio diretor pediu desculpas e admitiu que o roteiro havia sido escrito às pressas, enquanto as filmagens avançavam. Ele mesmo foi criando as cenas, meio ao acaso, bem no improviso. Por isso não estranhe se a trama tiver mais furos que um queijo suíço. E não para por ai. A atriz Megan Fox brigou feio com Michael Bay e eles deixaram de se falar nas filmagens. E o mais absurdo de tudo aconteceu depois, quando o filme finalmente chegou nas telas de cinema do mundo todo. Mesmo com todo o caos, Transformers 2 virou um mega sucesso de bilheteria, recuperando rapidamente seu investimento no mercado interno e faturando mais de 800 milhões de dólares pelo mundo afora! Nada mal para um filme que nem roteiro tinha...
Pablo Aluísio.
Título Original: Transformers - Revenge of the Fallen
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger, Roberto Orci
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Ramon Rodriguez
Sinopse:
Sam Witwicky (Shia LaBeouf) deixa os Autobots para trás para tenter levar uma vida normal. Mas quando sua mente fica cheia de símbolos enigmáticos, os Decepticons o atacam e ele é arrastado de volta à guerra dos Transformers. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Mixagem de Som.
Comentários:
Também conhecido como Transformers 2, esse filme colecionou uma série de absurdos que só poderiam acontecer mesmo dentro da indústria americana de cinema. Primeiro de tudo foi o orçamento. O diretor Michael Bay pediu 200 milhões de dólares para rodar esse segundo filme! Isso mesmo, 200 milhões! E os estúdios deram essa grana toda para ele! Como se isso já não fosse louco o bastante, quando o filme começou a ser rodado ele não tinha o roteiro pronto. A produção foi realizada bem no meio da grande greve de roteiristas. Isso comprometeu demais o resultado final. O próprio diretor pediu desculpas e admitiu que o roteiro havia sido escrito às pressas, enquanto as filmagens avançavam. Ele mesmo foi criando as cenas, meio ao acaso, bem no improviso. Por isso não estranhe se a trama tiver mais furos que um queijo suíço. E não para por ai. A atriz Megan Fox brigou feio com Michael Bay e eles deixaram de se falar nas filmagens. E o mais absurdo de tudo aconteceu depois, quando o filme finalmente chegou nas telas de cinema do mundo todo. Mesmo com todo o caos, Transformers 2 virou um mega sucesso de bilheteria, recuperando rapidamente seu investimento no mercado interno e faturando mais de 800 milhões de dólares pelo mundo afora! Nada mal para um filme que nem roteiro tinha...
Pablo Aluísio.
sábado, 3 de novembro de 2018
Transformers: O Último Cavaleiro
Essa franquia parece ser uma daquelas séries cinematográficas sem fim. A cada dois ou três anos um novo filme entra em cartaz. É a tal coisa, enquanto houver bilheteria, os estúdios lançarão filmes com a marca registrada Transformers. O que me deixa intrigado é que tudo começou com uma linha de brinquedos bem desengonçados, lá nos anos 80. Depois virou desenho animado (dos ruins) e agora ganhou essa bem sucedida (comercialmente falando) série interminável de filmes.
Não há muitas novidades nessa nova pancadaria de robôs que viram carros, caminhões, etc. O diretor Michael Bay repete a mesma fórmula de antes. As cenas de ação são longas e muitas vezes confusas, mas nada que a garotada vá reclamar. De novo mesmo apenas a participação de um grande ator como Anthony Hopkins. Ficou meio constrangedor ver esse excelente mestre da atuação em algo tão vazio. Fora isso o roteiro tenta puxar alguns elementos da lenda do Rei Arthur e é só. O filme ficou longo demais também, com mais de duas horas e meia de duração. Não havia a menor necessidade disso, a não ser torrar ainda mais a paciência dos pais que levaram seus filhos aos cinemas em seu lançamento.
Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, Estados Unidos, 2017) Direção: Michael Bay / Roteiro: Art Marcum, Matt Holloway / Elenco: Mark Wahlberg, Anthony Hopkins, Josh Duhamel / Sinopse: Robôs gigantes lutam entre si para colocarem as mãos em objetos que pertenceram à lendária tábula redonda, do Rei Arthur e seus cavaleiros medievais. Quem as tiver em mãos vencerá a guerra pela dominação do planeta Terra.
Pablo Aluísio.
Não há muitas novidades nessa nova pancadaria de robôs que viram carros, caminhões, etc. O diretor Michael Bay repete a mesma fórmula de antes. As cenas de ação são longas e muitas vezes confusas, mas nada que a garotada vá reclamar. De novo mesmo apenas a participação de um grande ator como Anthony Hopkins. Ficou meio constrangedor ver esse excelente mestre da atuação em algo tão vazio. Fora isso o roteiro tenta puxar alguns elementos da lenda do Rei Arthur e é só. O filme ficou longo demais também, com mais de duas horas e meia de duração. Não havia a menor necessidade disso, a não ser torrar ainda mais a paciência dos pais que levaram seus filhos aos cinemas em seu lançamento.
Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, Estados Unidos, 2017) Direção: Michael Bay / Roteiro: Art Marcum, Matt Holloway / Elenco: Mark Wahlberg, Anthony Hopkins, Josh Duhamel / Sinopse: Robôs gigantes lutam entre si para colocarem as mãos em objetos que pertenceram à lendária tábula redonda, do Rei Arthur e seus cavaleiros medievais. Quem as tiver em mãos vencerá a guerra pela dominação do planeta Terra.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
Transformers: O Último Cavaleiro
Essa franquia "Transformers" é um bom exemplo de tudo o que está errado no cinema mais comercial de Hollywood. O diretor Michael Bay, que adora explodir tudo em seus filmes, dá um passo a mais no seu conhecido exagero (algo que vamos convir não era muito fácil de superar!). Como sabemos esses filmes se sustentam completamente em uma orgia de efeitos digitais. O roteiro, quando existe, é mínimo e mixuruca. Tudo desculpa para desfilar pela tela os robôs gigantes que o Bay adora destruir. Agora Bay resolveu chutar definitivamente o balde do pouco de bom senso que ainda lhe restava, misturando as lendas que envolvem o Rei Arthur, Merlin, a espada Excalibur com... os Transformers! Que coisa mais idiota! Há uma cena ridícula em que os famosos cavaleiros estão sentados na távola redonda com os imensos robôs atrás deles! Quanta bobagem...
E então chegamos no elenco, talvez a única coisa que faça alguém com mais de 12 anos assistir a esse filme. Acompanho há muitos anos a carreira de Anthony Hopkins. Sempre vou considerá-lo um dos grandes atores da história do cinema. Dito isso, fico com a seguinte questão em minha mente: ele precisava mesmo fazer um filme como esse? O que uma produção como essa irá adicionar em sua brilhante filmografia? Acredito que em nada. Todos sabemos que Hopkins aceitou atuar aqui (em um papel patético, é bom frisar) apenas pelo vil metal, pelo dinheiro. Será que após tantos anos de carreira ele ainda precisava de um trabalho tão mercenário como esse? Não juntou uma fortuna por todos esses anos? Complicado entender... O pior de tudo no final nem é a falta de roteiro, a presença constrangedora de Anthony Hopkins nesse filme sem importância nenhuma, mas sim a duração da fita! Michael Bay não é apenas megalomaníaco nas cenas em que tritura as latas velhas de seus robôs, mas também na metragem do filme! São duas horas e meia que parecem nunca acabar... Depois de tanto quebra pau ficamos até mesmo com dor de cabeça. Enfim, tirando Hopkins nada mais se salva nessa lataria... Essa franquia já deveria estar em um ferro velho há muito, muito tempo...
Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, Estados Unidos, Inglaterra, 2017) Direção: Michael Bay / Roteiro: Michael Bay, Art Marcum, Matt Holloway / Elenco: Mark Wahlberg, Anthony Hopkins, Josh Duhamel, Laura Haddock, Stanley Tucci / Sinopse: Transformers bonzinhos e Transformers malvadões brigam entre si para colocar as mãos em artefatos milenares (dos tempos do Rei Arthur) para com eles dominarem todo o mundo. No meio do quebra pau generalizado um nobre inglês, Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins), tenta alcançar os cobiçados objetos antes de todos os outros. Filme indicado ao Golden Trailer Awards e ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
E então chegamos no elenco, talvez a única coisa que faça alguém com mais de 12 anos assistir a esse filme. Acompanho há muitos anos a carreira de Anthony Hopkins. Sempre vou considerá-lo um dos grandes atores da história do cinema. Dito isso, fico com a seguinte questão em minha mente: ele precisava mesmo fazer um filme como esse? O que uma produção como essa irá adicionar em sua brilhante filmografia? Acredito que em nada. Todos sabemos que Hopkins aceitou atuar aqui (em um papel patético, é bom frisar) apenas pelo vil metal, pelo dinheiro. Será que após tantos anos de carreira ele ainda precisava de um trabalho tão mercenário como esse? Não juntou uma fortuna por todos esses anos? Complicado entender... O pior de tudo no final nem é a falta de roteiro, a presença constrangedora de Anthony Hopkins nesse filme sem importância nenhuma, mas sim a duração da fita! Michael Bay não é apenas megalomaníaco nas cenas em que tritura as latas velhas de seus robôs, mas também na metragem do filme! São duas horas e meia que parecem nunca acabar... Depois de tanto quebra pau ficamos até mesmo com dor de cabeça. Enfim, tirando Hopkins nada mais se salva nessa lataria... Essa franquia já deveria estar em um ferro velho há muito, muito tempo...
Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, Estados Unidos, Inglaterra, 2017) Direção: Michael Bay / Roteiro: Michael Bay, Art Marcum, Matt Holloway / Elenco: Mark Wahlberg, Anthony Hopkins, Josh Duhamel, Laura Haddock, Stanley Tucci / Sinopse: Transformers bonzinhos e Transformers malvadões brigam entre si para colocar as mãos em artefatos milenares (dos tempos do Rei Arthur) para com eles dominarem todo o mundo. No meio do quebra pau generalizado um nobre inglês, Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins), tenta alcançar os cobiçados objetos antes de todos os outros. Filme indicado ao Golden Trailer Awards e ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Os Bad Boys
Michael Bay nunca pensou em realizar filmes com muito conteúdo. Na verdade de todos os cineastas em atividade hoje em dia ele é o mais sincero em dizer que realiza filmes para pura diversão, chicletes de consumo rápido e fácil. Por isso não adianta procurar pelo em casca de ovo, você jamais encontrará um grande roteiro em obras assinadas por Bay. Nem atuações Shakesperianas, nem dramas profundos, nem... nada! Os filmes de Bay são assim mesmo, produções vazias para o grande público - em especial jovens - que não possuem muita coisa na cabeça. Por essa razão também os filmes de Bay via de regra são extremamente bem sucedidos nas bilheterias. Agora verdade seja dita, para quem dirigiu grandes pastéis de vento ao longo de toda a carreira esse "Os Bad Boys" é pelo menos bem divertido.
Claro que grande parte do charme e da qualidade da fita vem dos atores protagonistas. Will Smith é aquele negócio. Ele veio da TV onde interpretava um jovem negro que ia morar com os tios ricaços de Beverly Hills na série popular "Um Maluco do Pedaço". Como fez muito sucesso logo tentou a carreira no cinema (e novamente de deu bem). Smith nesse papel não foge muito do lugar comum, do tipo habitual que vinha apresentando em seus trabalhos anteriores. Na verdade em muitos aspectos ele funciona apenas como escada para Lawrence, esse o verdadeiro comediante da fita. Some-se a isso (em um roteiro tendente para o lado do humor mais acentuado) um monte de carros voando, inúmeras explosões gratuitas (marca registrada do diretor) e você vai entender direitinho a fórmula de Michael Bay para fazer sucesso. Seus filmes são como aquele fast food da esquina: não alimentam, não trazem nada de substancial, mas pelo menos servem para divertir a garotada. Só não vá engordar muito os meninos só consumindo esse tipo de porcaria.
Os Bad Boys (EUA, 1995) Direção: Michael Bay / Roteiro: Michael Barrie, George Gallo / Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Lisa Boyle / Sinopse: Dois tiras, colegas de trabalho, são designados para proteger uma testemunha importante em um perigoso caso envolvendo traficantes de heroína. Logo percebem que a missão não será nada fácil e nem tampouco tranquila.
Pablo Aluísio.
Claro que grande parte do charme e da qualidade da fita vem dos atores protagonistas. Will Smith é aquele negócio. Ele veio da TV onde interpretava um jovem negro que ia morar com os tios ricaços de Beverly Hills na série popular "Um Maluco do Pedaço". Como fez muito sucesso logo tentou a carreira no cinema (e novamente de deu bem). Smith nesse papel não foge muito do lugar comum, do tipo habitual que vinha apresentando em seus trabalhos anteriores. Na verdade em muitos aspectos ele funciona apenas como escada para Lawrence, esse o verdadeiro comediante da fita. Some-se a isso (em um roteiro tendente para o lado do humor mais acentuado) um monte de carros voando, inúmeras explosões gratuitas (marca registrada do diretor) e você vai entender direitinho a fórmula de Michael Bay para fazer sucesso. Seus filmes são como aquele fast food da esquina: não alimentam, não trazem nada de substancial, mas pelo menos servem para divertir a garotada. Só não vá engordar muito os meninos só consumindo esse tipo de porcaria.
Os Bad Boys (EUA, 1995) Direção: Michael Bay / Roteiro: Michael Barrie, George Gallo / Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Lisa Boyle / Sinopse: Dois tiras, colegas de trabalho, são designados para proteger uma testemunha importante em um perigoso caso envolvendo traficantes de heroína. Logo percebem que a missão não será nada fácil e nem tampouco tranquila.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Os Bad Boys
A fórmula é baseada no sucesso de Eddie Murphy, "Um Tira da Pesada". Basicamente um filme policial com muito humor, mas também com bem elaboradas cenas de ação. Entre uma gracinha e outra novas explosões, carros voando para todos os lados e um vilão unidimensional, algumas vezes bem caricatural, que deseja apenas fazer todo o mal possível para toda a sociedade (e como convém a esse tipo de personagem sem uma boa razão plausível para isso). O que garante a diversão é realmente a dupla central. Will Smith, ainda colhendo os frutos de seu sucesso na TV americana com a série "Um Maluco no Pedaço" (que acredite, ainda é reprisada pelo SBT), tenta levantar uma nova carreira no cinema. Como se sabe a transição TV - Cinema nunca é muito fácil e apenas poucos atores conseguiram fazer essa travessia com êxito (entre eles o próprio Will Smith e Bruce Willis, que também virou uma espécie de superstar dos filmes de verão tal como Smith).
No geral é um filme divertido, do tipo blockbuster descartável, que você deve assistir com muita pipoca e refrigerante, ou seja, cinema fast food por excelência. Depois de algum tempo você esquecerá tudo o que viu, afinal esse não é aquele tipo de filme que veio para marcar em nada. Dirigido pelo cabeça de vento Michael Bay o filme obviamente caiu no gosto do público, gerando uma nova sequência em 2003. E como se isso não fosse o bastante recentemente foram anunciadas duas novas sequências para a franquia, a primeira em 2017 e a outra em 2019. Durma-se com um barulho desses.
Os Bad Boys (Bad Boys, Estados Unidos, 1995) Direção: Michael Bay / Roteiro: George Gallo, Michael Barrie / Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Lisa Boyle / Sinopse: Dupla de policiais enfrenta a criminalidade e traficantes de drogas de um jeito todo próprio! Filme indicado ao Grammy Awards (pela canção original "Someone to Love") e ao MTV Movie Awards nas categorias de "Melhor Dupla" e "Melhor Sequência de Ação".
Pablo Aluísio.
No geral é um filme divertido, do tipo blockbuster descartável, que você deve assistir com muita pipoca e refrigerante, ou seja, cinema fast food por excelência. Depois de algum tempo você esquecerá tudo o que viu, afinal esse não é aquele tipo de filme que veio para marcar em nada. Dirigido pelo cabeça de vento Michael Bay o filme obviamente caiu no gosto do público, gerando uma nova sequência em 2003. E como se isso não fosse o bastante recentemente foram anunciadas duas novas sequências para a franquia, a primeira em 2017 e a outra em 2019. Durma-se com um barulho desses.
Os Bad Boys (Bad Boys, Estados Unidos, 1995) Direção: Michael Bay / Roteiro: George Gallo, Michael Barrie / Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Lisa Boyle / Sinopse: Dupla de policiais enfrenta a criminalidade e traficantes de drogas de um jeito todo próprio! Filme indicado ao Grammy Awards (pela canção original "Someone to Love") e ao MTV Movie Awards nas categorias de "Melhor Dupla" e "Melhor Sequência de Ação".
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Transformers - A Era da Extinção
Título no Brasil: Transformers - A Era da Extinção
Título Original: Transformers - Age of Extinction
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Mark Wahlberg, Stanley Tucci, Nicola Peltz, Jack Reynor
Sinopse:
Depois da destruição do filme anterior a humanidade decide colocar um fim no acordo de cooperação com os Autobots. Para se defender de uma nova invasão novos Transformers são construídos na Terra, com tecnologia retirada de restos de Decepticons destruídos. Uma má ideia já que a essência do mal ainda continua a existir naqueles pedaços de metais retorcidos. Enquanto isso, no distante Texas, um inventor frustrado acaba comprando um caminhão velho, caindo aos pedaços. Mal sabe ele que na verdade adquiriu o próprio líder dos Autobots, o invencível Optimus Prime.
Comentários:
Penso que alguém deveria internar logo Michael Bay em um centro de tratamento para pessoas com desordem mental. Esse quarto filme da franquia "Transformers" é a prova que ele enlouqueceu de uma vez por todas. Nunca assisti a um filme tão longo e tão vazio ao mesmo tempo. São duas horas e meia de explosões, carros voando para todos os lados, destruição de cidades, brigas de robôs gigantes e um enredo que é pura lorota - e que tem mais furos do que um queijo suíço. Supostamente foram gastos mais de 200 milhões de dólares nessa produção e a sensação que temos ao sair do cinema é que nunca se viu tanto dinheiro jogado fora como aqui. Não há mais roteiro nenhum, apenas um fiapinho de trama onde alguns "atores" (sim, com aspas) como Mark Wahlberg tentam trazer alguma personalidade para seus personagens rasos e vazios. Com 90 minutos de duração sua cabeça já estará doendo depois de seus ouvidos serem bombardeados sem misericórdia e sem interrupções. No meio das toneladas de efeitos digitais tudo o que se vê de humanidade são os pobres humanos correndo pra lá e pra cá. Nada mais do que isso. Assim "Transformers - Age of Extinction" consegue se superar, sendo o pior exemplar de uma franquia que nunca foi conhecida por suas qualidades cinematográficas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Transformers - Age of Extinction
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Mark Wahlberg, Stanley Tucci, Nicola Peltz, Jack Reynor
Sinopse:
Depois da destruição do filme anterior a humanidade decide colocar um fim no acordo de cooperação com os Autobots. Para se defender de uma nova invasão novos Transformers são construídos na Terra, com tecnologia retirada de restos de Decepticons destruídos. Uma má ideia já que a essência do mal ainda continua a existir naqueles pedaços de metais retorcidos. Enquanto isso, no distante Texas, um inventor frustrado acaba comprando um caminhão velho, caindo aos pedaços. Mal sabe ele que na verdade adquiriu o próprio líder dos Autobots, o invencível Optimus Prime.
Comentários:
Penso que alguém deveria internar logo Michael Bay em um centro de tratamento para pessoas com desordem mental. Esse quarto filme da franquia "Transformers" é a prova que ele enlouqueceu de uma vez por todas. Nunca assisti a um filme tão longo e tão vazio ao mesmo tempo. São duas horas e meia de explosões, carros voando para todos os lados, destruição de cidades, brigas de robôs gigantes e um enredo que é pura lorota - e que tem mais furos do que um queijo suíço. Supostamente foram gastos mais de 200 milhões de dólares nessa produção e a sensação que temos ao sair do cinema é que nunca se viu tanto dinheiro jogado fora como aqui. Não há mais roteiro nenhum, apenas um fiapinho de trama onde alguns "atores" (sim, com aspas) como Mark Wahlberg tentam trazer alguma personalidade para seus personagens rasos e vazios. Com 90 minutos de duração sua cabeça já estará doendo depois de seus ouvidos serem bombardeados sem misericórdia e sem interrupções. No meio das toneladas de efeitos digitais tudo o que se vê de humanidade são os pobres humanos correndo pra lá e pra cá. Nada mais do que isso. Assim "Transformers - Age of Extinction" consegue se superar, sendo o pior exemplar de uma franquia que nunca foi conhecida por suas qualidades cinematográficas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Bad Boys II
Título no Brasil: Bad Boys II
Título Original: Bad Boys II
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: George Gallo, Marianne Wibberley
Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Gabrielle Union
Sinopse:
Dois tiras do departamento de narcóticos de Miama, Mike Lowrey (Smith) e Marcus Bennett (Lawrence), precisam combater uma rede de tráfico de ecstasy nas principais casas noturnas da cidade. As investigações acabam apontando para um poderoso narcotraficante instalado na cidade, um verdadeiro rei do crime.
Comentários:
É aquele tipo de filme de ação que não tem o menor pudor de se assumir como um pipocão comercial e nada mais. Também o que você iria esperar de um filme da dupla de produtores Don Simpson e Jerry Bruckheimer, e ainda por cima dirigido por Michael Bay, o rei das explosões gratuitas? Ora, nada além disso. O que salva essa franquia "Bad Boys" é a dupla central, ou melhor dizendo, o carisma desses dois atores. A trama, como era de se esperar, é bem genérica, então cabe a Will Smith e Martin Lawrence segurar o filme nas costas. Claro que para muitos Lawrence é um comediante intragável e insuportável mas aqui ele tem Smith para contrabalancear um pouco sua chatice. Nada parecido com "Vovó... Zona" ou algo desse naipe. Aliás para quem gosta desses filmes fica o aviso de que vem mais um aí pela frente. "Bad Boys III" já foi anunciado pela Sony para fechar a trilogia dessa franquia. A previsão de lançamento é para 2015. Na falta de novas ideias nada melhor do que reciclar o que já deu certo em Hollywood, mesmo que apenas do ponto de vista puramente comercial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bad Boys II
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: George Gallo, Marianne Wibberley
Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Gabrielle Union
Sinopse:
Dois tiras do departamento de narcóticos de Miama, Mike Lowrey (Smith) e Marcus Bennett (Lawrence), precisam combater uma rede de tráfico de ecstasy nas principais casas noturnas da cidade. As investigações acabam apontando para um poderoso narcotraficante instalado na cidade, um verdadeiro rei do crime.
Comentários:
É aquele tipo de filme de ação que não tem o menor pudor de se assumir como um pipocão comercial e nada mais. Também o que você iria esperar de um filme da dupla de produtores Don Simpson e Jerry Bruckheimer, e ainda por cima dirigido por Michael Bay, o rei das explosões gratuitas? Ora, nada além disso. O que salva essa franquia "Bad Boys" é a dupla central, ou melhor dizendo, o carisma desses dois atores. A trama, como era de se esperar, é bem genérica, então cabe a Will Smith e Martin Lawrence segurar o filme nas costas. Claro que para muitos Lawrence é um comediante intragável e insuportável mas aqui ele tem Smith para contrabalancear um pouco sua chatice. Nada parecido com "Vovó... Zona" ou algo desse naipe. Aliás para quem gosta desses filmes fica o aviso de que vem mais um aí pela frente. "Bad Boys III" já foi anunciado pela Sony para fechar a trilogia dessa franquia. A previsão de lançamento é para 2015. Na falta de novas ideias nada melhor do que reciclar o que já deu certo em Hollywood, mesmo que apenas do ponto de vista puramente comercial.
Pablo Aluísio.
sábado, 24 de maio de 2014
Sem Dor, Sem Ganho (2013)
Título no Brasil: Sem Dor, Sem Ganho
Título Original: Pain & Gain
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris
Sinopse:
Daniel Lugo (Mark Wahlberg) resolve se unir a dois comparsas para sequestrar e extorquir um rico empresário de Miami. Lugo ganha a vida como personal trainer e trabalha numa academia de ginástica e musculação na cidade, onde acaba tendo contato com vários ricaços da cidade. E é justamente isso que ele deseja, poder, dinheiro e status. Assim parte em busca desses objetivos, apelando para a criminalidade, pois em sua ótica ele é um vencedor e merece muito mais da vida!
Comentários:
Filme baseado em um caso real. O curioso é que se trata de um grupo de fisiculturistas de Miami que decide apelar para o tudo ou nada, com o objetivo de ficarem ricos. O problema é que eles não possuem qualquer experiência no mundo do crime e acabam fazendo tudo errado. Esse filme consolida a boa fase que a carreira do ator Dwayne Johnson vem atravessando. Ao invés de outros brutamontes das telas que preferem estrelar produções B de ação, ele tem optado por ser coadjuvante em bons filmes, uma decisão que tem rendido ótimos momentos para o "The Rock" no cinema ultimamente. Some-se a isso o fato de ser um filme singular dentro da carreira do explosivo Michael Bay, que decidiu deixar os Transformers de lado para investir em um roteiro muito bem escrito, com doses finas de ironia e humor negro que se espalham por toda a trama. É aquele tipo de filme que lhe surpreende pois pela equipe técnica você não fica esperando por grande coisa mas acaba se divertindo bastante. Embora seja sobre um crime real o que temos aqui é algo bem humorado, por mais estranho que isso possa parecer à primeira vista. Certamente vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pain & Gain
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris
Sinopse:
Daniel Lugo (Mark Wahlberg) resolve se unir a dois comparsas para sequestrar e extorquir um rico empresário de Miami. Lugo ganha a vida como personal trainer e trabalha numa academia de ginástica e musculação na cidade, onde acaba tendo contato com vários ricaços da cidade. E é justamente isso que ele deseja, poder, dinheiro e status. Assim parte em busca desses objetivos, apelando para a criminalidade, pois em sua ótica ele é um vencedor e merece muito mais da vida!
Comentários:
Filme baseado em um caso real. O curioso é que se trata de um grupo de fisiculturistas de Miami que decide apelar para o tudo ou nada, com o objetivo de ficarem ricos. O problema é que eles não possuem qualquer experiência no mundo do crime e acabam fazendo tudo errado. Esse filme consolida a boa fase que a carreira do ator Dwayne Johnson vem atravessando. Ao invés de outros brutamontes das telas que preferem estrelar produções B de ação, ele tem optado por ser coadjuvante em bons filmes, uma decisão que tem rendido ótimos momentos para o "The Rock" no cinema ultimamente. Some-se a isso o fato de ser um filme singular dentro da carreira do explosivo Michael Bay, que decidiu deixar os Transformers de lado para investir em um roteiro muito bem escrito, com doses finas de ironia e humor negro que se espalham por toda a trama. É aquele tipo de filme que lhe surpreende pois pela equipe técnica você não fica esperando por grande coisa mas acaba se divertindo bastante. Embora seja sobre um crime real o que temos aqui é algo bem humorado, por mais estranho que isso possa parecer à primeira vista. Certamente vale a recomendação.
Pablo Aluísio.
domingo, 2 de março de 2014
Transformers
Título no Brasil: Transformers
Título Original: Transformers
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel
Sinopse:
Estranhos seres espaciais pertencentes a uma raça de máquinas resolvem invadir o planeta Terra para impor sua dominação sobre a frágil e tecnologicamente indefesa raça humana. Do lado do bem surgem os Autobots e do lado do mal os Decepticons. No meio deles um adolescente meio boboca e sua namorada gostosona completam o enredo desse sucesso comercial baseado nos famosos brinquedos dos anos 80.
Comentários:
Spielberg disponibilizou 150 milhões de dólares para a produção desse filme. Inicialmente ele iria dirigir mas depois pensou melhor e percebeu que não seria nada bom para seu prestígio de cineasta sério emprestar seu nome para algo assim tão rasteiro. Não há como negar, "Transformers" se resume a uma sucessão sem fim de cenas de computação gráfica de última geração e... nada mais. Não adianta procurar por roteiro, atuação ou relevância artística nesse tipo de filme. É cinema pipoca adolescente elevado à nona potência! Já que o negócio era explosão, Spielberg chamou o pirotécnico Michael Bay para mandar tudo pelos ares de uma vez por todas! Isso ajuda a distrair um pouco o tempo (longo demais) que esse filme leva para terminar. Ah, a beleza da Megan Fox também ajuda! Morenaça de olhos azuis e exalando sensualidade por todos os poros de seu lindo corpão, ela logo se torna outra razão para ver esse tipo de coisa. Obviamente que como atriz ela é um grande zero à esquerda mas quem se importa com isso afinal de contas? Deslique o cérebro, tape os ouvidos, abra os olhos e boa sorte!
Pablo Aluísio.
Título Original: Transformers
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks SKG, Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel
Sinopse:
Estranhos seres espaciais pertencentes a uma raça de máquinas resolvem invadir o planeta Terra para impor sua dominação sobre a frágil e tecnologicamente indefesa raça humana. Do lado do bem surgem os Autobots e do lado do mal os Decepticons. No meio deles um adolescente meio boboca e sua namorada gostosona completam o enredo desse sucesso comercial baseado nos famosos brinquedos dos anos 80.
Comentários:
Spielberg disponibilizou 150 milhões de dólares para a produção desse filme. Inicialmente ele iria dirigir mas depois pensou melhor e percebeu que não seria nada bom para seu prestígio de cineasta sério emprestar seu nome para algo assim tão rasteiro. Não há como negar, "Transformers" se resume a uma sucessão sem fim de cenas de computação gráfica de última geração e... nada mais. Não adianta procurar por roteiro, atuação ou relevância artística nesse tipo de filme. É cinema pipoca adolescente elevado à nona potência! Já que o negócio era explosão, Spielberg chamou o pirotécnico Michael Bay para mandar tudo pelos ares de uma vez por todas! Isso ajuda a distrair um pouco o tempo (longo demais) que esse filme leva para terminar. Ah, a beleza da Megan Fox também ajuda! Morenaça de olhos azuis e exalando sensualidade por todos os poros de seu lindo corpão, ela logo se torna outra razão para ver esse tipo de coisa. Obviamente que como atriz ela é um grande zero à esquerda mas quem se importa com isso afinal de contas? Deslique o cérebro, tape os ouvidos, abra os olhos e boa sorte!
Pablo Aluísio.
sábado, 12 de outubro de 2013
Pearl Harbor
Nas vésperas do ataque à base da marinha americana em Pearl Harbor, fato histórico que motivou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o militar Rafe (Ben Affleck) acaba se apaixonando pela bela enfermeira de base Evelyn (Kate Beckinsale). Enquanto isso seu grande amigo Danny (Josh Hartnett) entra para as força aérea americana para lutar em uma provável guerra que está prestes a eclodir. O destino de ambos se cruzarão após o infame ataque a Pearl Harbor. Para muitos críticos de cinema o fato é que não se fazem mais bons filmes de guerra como antigamente. Nem toda a tecnologia do mundo em efeitos digitais consegue mudar esse panorama. Essa produção é sempre citada como um exemplo disso. Na verdade "Pearl Harbor" foi uma tentativa de repetir o sucesso de Titanic. O esquema do roteiro é praticamente o mesmo: um lindo romance bem no meio de um grande acontecimento histórico.
Não deu lá muito certo. O casal protagonista não mostra química entre si: Ben Affleck (mais canastrão do que nunca) e Kate Beckinsale simplesmente não convencem.
De bom o filme tem a melhor e a mais perfeita reconstituição em computação gráfica do ataque à base americana no Havaí mas isso, sob um ponto de vista crítico, é muito pouco para justificar tanta trama desnecessária e cansativa. O filme é longo demais e pretensioso além da conta. Também pudera, o diretor é um dos mais vazios de sua geração em Hollywood. Não há como negar, dessa safra de cineastas Michael Bay só não é pior mesmo que Roland Emmerich! Ambos não conseguem fazer cinema de verdade. Recentemente Bay abriu o jogo e confessou que faz filmes para adolescentes, daqueles que infestam os multiplex de shopping centers da vida. Assim esse "Pearl Harbor" passa longe de ser um filme do naipe de "A Um Passo da Eternidade". Aliás comparar as duas obras chega mesmo a ser uma grande heresia.
Pearl Harbor (Idem, Estados Unidos, 2001) Direção: Michael Bay / Roteiro: Randall Wallace / Elenco: Ben Affleck, Kate Beckinsale, Josh Hartnett, Cuba Gooding Jr, Jon Voight, Alec Baldwin / Sinopse: Dois amigos, que se consideram irmãos, vivenciam momentos diferentes em suas vidas antes e depois do grande ataque japonês ao porto militar americano de Pearl Harbor no Havaí durante a Segunda Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
Não deu lá muito certo. O casal protagonista não mostra química entre si: Ben Affleck (mais canastrão do que nunca) e Kate Beckinsale simplesmente não convencem.
De bom o filme tem a melhor e a mais perfeita reconstituição em computação gráfica do ataque à base americana no Havaí mas isso, sob um ponto de vista crítico, é muito pouco para justificar tanta trama desnecessária e cansativa. O filme é longo demais e pretensioso além da conta. Também pudera, o diretor é um dos mais vazios de sua geração em Hollywood. Não há como negar, dessa safra de cineastas Michael Bay só não é pior mesmo que Roland Emmerich! Ambos não conseguem fazer cinema de verdade. Recentemente Bay abriu o jogo e confessou que faz filmes para adolescentes, daqueles que infestam os multiplex de shopping centers da vida. Assim esse "Pearl Harbor" passa longe de ser um filme do naipe de "A Um Passo da Eternidade". Aliás comparar as duas obras chega mesmo a ser uma grande heresia.
Pearl Harbor (Idem, Estados Unidos, 2001) Direção: Michael Bay / Roteiro: Randall Wallace / Elenco: Ben Affleck, Kate Beckinsale, Josh Hartnett, Cuba Gooding Jr, Jon Voight, Alec Baldwin / Sinopse: Dois amigos, que se consideram irmãos, vivenciam momentos diferentes em suas vidas antes e depois do grande ataque japonês ao porto militar americano de Pearl Harbor no Havaí durante a Segunda Guerra Mundial.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de agosto de 2013
Sem Dor, Sem Ganho
Daniel Lugo (Mark Wahlberg) é um personal Trainer em Miami. Apesar de trabalhar em uma das melhores academias da cidade ele se sente frustrado pois percebe que jamais conseguirá ter fama e dinheiro naquele emprego. Em sua visão distorcida ele é um vencedor e merece muito mais do que aquilo que possui. Para tornar o sonho americano uma realidade ele começa a criar uma ideia mirabolante na cabeça. Um de seus clientes costuma lhe contar a vida de luxos e riquezas em que vive e isso desperta a cobiça de Lugo. Assim Danny resolve se unir a um ex-presidiário convertido ao cristianismo, Paul Doyle (Dwayne Johnson), e a um outro amigo fisiculturista, Adrian Doorbal (Anthony Mackie), para dar início a um plano criminoso. Eles planejam sequestrar o empresário para forçar ele a passar todo o seu dinheiro e patrimônio para o grupo. O problema é que o trio além de não ter noção sobre nada ainda consegue cometer todos os erros possíveis e imagináveis na execução do sequestro. Depois, sedentos por mais dinheiro, cometem um erro grosseiro contra o chamado Rei do Pornô da cidade e sua esposa. Algo que sai completamente errado. A partir daí acabam virando alvo do departamento de polícia de Miami que junto a um experiente detetive (interpretado por Ed Harris) pretende colocar o grupo criminoso atrás das grades.
Duas coisas chamam a atenção nesse filme "Sem Dor, Sem Ganho". A primeira é a de que a história é baseada em fatos reais. Esse grupo de fisiculturistas de Miami cometeu todos os tipos de chantagens, extorsões e homicídios possíveis, mesmo sem ter qualquer noção de como isso seria feito. A cada erro cometido eles tinham que dar um jeito na base do improviso, levando a outros crimes e mais a outros, numa montanha russa sem fim. O curioso de tudo isso é perceber que a Polícia de Miami levou muito tempo para se interessar pelo caso. Enquanto isso eles começaram a levar uma vida de luxos e excessos na parte rica da cidade. Olhando sob um ponto de vista crítico o trio nada mais queria do que levar uma vida de ricaços, mesmo que isso significasse cometer todos os tipos de crimes. A segunda coisa que chama muito a atenção é o fato do filme ter sido dirigido por Michael Bay. Nada de Transformers ou monstros destruindo cidades. Aqui Bay ousou sair de sua linha tradicional, se contentando em lidar com uma história real, sem nenhum traço de efeitos digitais em excesso. Infelizmente também comete seus exageros ao mostrar tudo de forma histérica, alucinada, em certos momentos. O que salva o filme no final das contas é a diversão pois Bay resolve injetar uma dose extra de humor negro no desenvolvimento do que mostra na tela. O resultado é sem dúvida seu melhor trabalho no cinema até o momento, quem diria...
Sem Dor, Sem Ganho (Pain & Gain, Estados Unidos, 2013) Direção: Michael Bay / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris / Sinopse: Um grupo de fisiculturistas de Miami resolve subir na vida a todo custo. Após sequestrar um empresário bem sucedido eles começam a cometer uma série de crimes sem fim. Apenas um detetive obstinado poderá deter a gangue de criminosos.
Pablo Aluísio.
Duas coisas chamam a atenção nesse filme "Sem Dor, Sem Ganho". A primeira é a de que a história é baseada em fatos reais. Esse grupo de fisiculturistas de Miami cometeu todos os tipos de chantagens, extorsões e homicídios possíveis, mesmo sem ter qualquer noção de como isso seria feito. A cada erro cometido eles tinham que dar um jeito na base do improviso, levando a outros crimes e mais a outros, numa montanha russa sem fim. O curioso de tudo isso é perceber que a Polícia de Miami levou muito tempo para se interessar pelo caso. Enquanto isso eles começaram a levar uma vida de luxos e excessos na parte rica da cidade. Olhando sob um ponto de vista crítico o trio nada mais queria do que levar uma vida de ricaços, mesmo que isso significasse cometer todos os tipos de crimes. A segunda coisa que chama muito a atenção é o fato do filme ter sido dirigido por Michael Bay. Nada de Transformers ou monstros destruindo cidades. Aqui Bay ousou sair de sua linha tradicional, se contentando em lidar com uma história real, sem nenhum traço de efeitos digitais em excesso. Infelizmente também comete seus exageros ao mostrar tudo de forma histérica, alucinada, em certos momentos. O que salva o filme no final das contas é a diversão pois Bay resolve injetar uma dose extra de humor negro no desenvolvimento do que mostra na tela. O resultado é sem dúvida seu melhor trabalho no cinema até o momento, quem diria...
Sem Dor, Sem Ganho (Pain & Gain, Estados Unidos, 2013) Direção: Michael Bay / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson, Anthony Mackie, Ed Harris / Sinopse: Um grupo de fisiculturistas de Miami resolve subir na vida a todo custo. Após sequestrar um empresário bem sucedido eles começam a cometer uma série de crimes sem fim. Apenas um detetive obstinado poderá deter a gangue de criminosos.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
A Rocha
Segue sendo lembrado pelos fãs de filmes de ação como um dos melhores momentos da carreira de Sean Connery no gênero. Ele aqui estrela ao lado de Nicolas Cage (no auge da carreira, muitos anos antes de virar um sombra do que foi, estrelando filmes sem qualquer qualidade como vemos atualmente). O enredo é pura fantasia mas diverte e entretém como poucos. Um militar, general condecorado, Francis X. Hummel (interpretado pelo sempre ótimo Ed Harris), se revolta contra a situação dos veteranos e o tratamento que o governo dos EUA lhes dá e resolve tomar uma decisão realmente radical. Ao lado de um grupo de fieis aliados ele rouba um lote de armas químicas e se encastela na antiga prisão de Alcatraz ao lado de vários reféns. A partir daí ameaça atacar a cidade de San Francisco se não lhe forem pagos 100 milhões de dólares. Para deter suas pretensões terroristas o governo americano envia para a “rocha” (como era conhecida Alcatraz pelos prisioneiros que lá ficavam) um grupo de elite que conta com dois especialistas.
O primeiro é Stanley Goodspeed (Nicolas Cage), especialista em armas bioquímicas e o segundo o ex-detento e único homem a fugir da prisão de Alcatraz, John Patrick Mason (Sean Connery). Juntos tentarão deter os planos do obstinado general. “A Rocha” foi dirigido por Michael Bay e produzido pela dupla Jerry Bruckheimer e Don Simpson (que morreu poucos meses antes da estréia do filme). A presença do trio já deixa claro o que o espectador vai encontrar no filme. Muitas explosões, ação desenfreada e um roteiro não muito trabalhado. Michael Bay que vinha do sucesso “Bad Boys” ainda não tinha se tornado esse cineasta alucinado dos dias atuais, onde seus filmes mais parecem um festival de pirotecnia, mas já demonstrava em “A Rocha” os caminhos que iria seguir em sua carreira. É curioso também o fato de Sean Connery ter feito esse filme. Ele vinha numa fase de busca por reconhecimento artístico e de repente se viu envolvido nesse projeto de pura ação e pipoca (chegou inclusive a participar da produção como produtor executivo). Deixando tudo isso de lado não há como deixar de se divertir nesse filme. É obviamente um blockbuster de ação, sem maiores pretensões a não ser divertir as massas. Olhando sob esse ponto de vista “A Rocha” certamente cumpriu seus objetivos cinematográficos.
A Rocha (The Rock, Estados Unidos, 1996) Direção: Michael Bay / Roteiro: David Weisberg, Douglas Cook / Elenco: Sean Connery, Nicolas Cage, Ed Harris, John Spencer / Sinopse: Um general renegado (Ed Harris) decide tomar Alcatraz armado com armas químicas. Após ameaçar atacar a cidade de San Francisco o governo americano envia um grupo de elite para o local com a finalidade de deter o obstinado militar.
Pablo Aluísio.
O primeiro é Stanley Goodspeed (Nicolas Cage), especialista em armas bioquímicas e o segundo o ex-detento e único homem a fugir da prisão de Alcatraz, John Patrick Mason (Sean Connery). Juntos tentarão deter os planos do obstinado general. “A Rocha” foi dirigido por Michael Bay e produzido pela dupla Jerry Bruckheimer e Don Simpson (que morreu poucos meses antes da estréia do filme). A presença do trio já deixa claro o que o espectador vai encontrar no filme. Muitas explosões, ação desenfreada e um roteiro não muito trabalhado. Michael Bay que vinha do sucesso “Bad Boys” ainda não tinha se tornado esse cineasta alucinado dos dias atuais, onde seus filmes mais parecem um festival de pirotecnia, mas já demonstrava em “A Rocha” os caminhos que iria seguir em sua carreira. É curioso também o fato de Sean Connery ter feito esse filme. Ele vinha numa fase de busca por reconhecimento artístico e de repente se viu envolvido nesse projeto de pura ação e pipoca (chegou inclusive a participar da produção como produtor executivo). Deixando tudo isso de lado não há como deixar de se divertir nesse filme. É obviamente um blockbuster de ação, sem maiores pretensões a não ser divertir as massas. Olhando sob esse ponto de vista “A Rocha” certamente cumpriu seus objetivos cinematográficos.
A Rocha (The Rock, Estados Unidos, 1996) Direção: Michael Bay / Roteiro: David Weisberg, Douglas Cook / Elenco: Sean Connery, Nicolas Cage, Ed Harris, John Spencer / Sinopse: Um general renegado (Ed Harris) decide tomar Alcatraz armado com armas químicas. Após ameaçar atacar a cidade de San Francisco o governo americano envia um grupo de elite para o local com a finalidade de deter o obstinado militar.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Transformers: O Lado Oculto da Lua
Michael Bay é certamente o cineasta mais destemperado do cinema americano atual. Não há mais limites para seus exageros. Os filmes de Bay foram crescendo em megalomania nos últimos anos até chegar em um ponto em que acredito que ele não saiba mais fazer qualquer outro tipo de filme que não seja desse tipo – onde a metade da terra é destruída numa orgia desenfreada de efeitos digitais. Aqui Bay mistura fatos históricos com pirotecnia elevada à nona potência para criar mais um blockbuster sem muita noção, mas que certamente agrada aos fãs mais jovens, principalmente aqueles viciados em videogames. Para um público que vive conectado 24 horas por dia a receita deve ser muito bem-vinda, familiar até. Na “trama” acompanhamos um rocambole que mistura missão Apollo com espaçonaves caídas na lua, segredos milenares envolvendo os Transformers, um equipamento de grande tecnologia e a luta para se apoderar de todo esse poder. Esqueça todo tipo de lógica, basta dizer que o objetivo final dos Decepticons é trazer seu moribundo planeta para cá, escravizar os bilhões de seres humanos e reviver seus dias de glória quando eram considerados “deuses”! Para frear seus planos a humanidade só conta com o apoio dos Autobots, liderados por Optimus Prime.
O enredo soa maluco demais para você? Pois é, mas no final das contas quem liga para isso? Bay sabe que coisas como roteiro, lógica e argumento inexistem em praticamente toda a sua filmografia. Ao invés disso ele investe pesadamente em efeitos digitais. Olhando sob esse aspecto realmente não há o que criticar pois “Transformers” traz o que há de mais sofisticado nesse quesito. As cenas de ação são tantas e em tal número que não é incomum o espectador perder completamente o fio da meada do que se passa na tela, no meio daquele quebra pau de metais retorcidos e aço voando para todos os lados. Não existe nenhum personagem bem desenvolvido, nem os humanos, o tal de Shia LaBeouf continua muito ruim. A correria é tamanha que nem sabemos direito o nome de seu personagem! O pior é que isso não faz a menor diferença! De bom e engraçado mesmo apenas algumas piadinhas sobre o meio corporativo das grandes empresas e as participações especiais de John Malkovich e do astronauta Buzz Aldrin mas isso é o de menos. Tudo no fundo não passa de mera desculpa para se utilizar de toneladas de efeitos especiais a todo momento. Esqueça todo o resto, o novo Transformers se resume a apenas isso mesmo. Game Over.
Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of the Moon, Estados Unidos, 2011) Direção: Michael Bay / Roteiro: Ehren Kruger / Elenco: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley, Josh Duhamel, John Malkovich, Frances McDormand, Patrick Dempsey, Buzz Aldrin, Kevin Dunn, John Turturro / Sinopse: Após uma nave espacial cair na lua a NASA envia uma expedição para descobrir do que se trata a espaçonave. Nesse meio tempo os Decepticons planejam dominar todo o planeta Terra.
Pablo Aluísio.
O enredo soa maluco demais para você? Pois é, mas no final das contas quem liga para isso? Bay sabe que coisas como roteiro, lógica e argumento inexistem em praticamente toda a sua filmografia. Ao invés disso ele investe pesadamente em efeitos digitais. Olhando sob esse aspecto realmente não há o que criticar pois “Transformers” traz o que há de mais sofisticado nesse quesito. As cenas de ação são tantas e em tal número que não é incomum o espectador perder completamente o fio da meada do que se passa na tela, no meio daquele quebra pau de metais retorcidos e aço voando para todos os lados. Não existe nenhum personagem bem desenvolvido, nem os humanos, o tal de Shia LaBeouf continua muito ruim. A correria é tamanha que nem sabemos direito o nome de seu personagem! O pior é que isso não faz a menor diferença! De bom e engraçado mesmo apenas algumas piadinhas sobre o meio corporativo das grandes empresas e as participações especiais de John Malkovich e do astronauta Buzz Aldrin mas isso é o de menos. Tudo no fundo não passa de mera desculpa para se utilizar de toneladas de efeitos especiais a todo momento. Esqueça todo o resto, o novo Transformers se resume a apenas isso mesmo. Game Over.
Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of the Moon, Estados Unidos, 2011) Direção: Michael Bay / Roteiro: Ehren Kruger / Elenco: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley, Josh Duhamel, John Malkovich, Frances McDormand, Patrick Dempsey, Buzz Aldrin, Kevin Dunn, John Turturro / Sinopse: Após uma nave espacial cair na lua a NASA envia uma expedição para descobrir do que se trata a espaçonave. Nesse meio tempo os Decepticons planejam dominar todo o planeta Terra.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Armageddon
Ontem um meteoro passou raspando pela Terra e outro (sem ligação com o anterior) cruzou os céus da Rússia causando vários transtornos para a população local (com vários feridos mas, graças a Deus, sem vítimas fatais). Isso me lembrou de “Armageddon”, uma bobagem dirigida por Michael Bay. Bom, esse é aquele tipo de diretor que ninguém leva à sério, rei dos filmes chicletes ao lado de James Cameron (o mentor desse tipo de cineasta) e o terrível Roland Emmerich. Eu gosto de me referir a esse trio como a turma do algodão doce porque todos os seus filmes (sem exceções) são obras vazias, sem conteúdo nenhum, criadas para arrecadarem muita bilheteria em cinemas de shopping center e mais nada. Como um algodão doce que compramos em eventos festivos, os filmes desses diretores são bonitos de se ver, coloridos, mas não alimentam em nada. Um exemplo é justamente esse “Armageddon” de Michael Bay, que só não consegue ser pior do que Emmerich com suas bobagens em série. Claro que cientificamente “Armageddon” é uma grande besteira mas se você estiver procurando apenas por uma diversão escapista, descartável, pode até ser que lhe sirva para alguma coisa.
Na trama acompanhamos a chegada de um asteróide ao nosso planeta. Diante da certeza da colisão um diretor da NASA (Billy Bob Thornton, simplesmente ridículo como cientista) resolve elaborar um grande plano para deter a destruição que o impacto causará ao chegar na Terra. Assim ele agrupa uma série de profissionais que considera os ideais para a missão, entre eles um perfurador de poços de petróleo (Bruce Willis, pagando mico). Como todo bom blockbuster chiclete esse também tem um romance de araque para o caso de haver mulheres na platéia. O casinho aqui é entre o canastrão Ben Affleck e a gatinha Liv Tyler (na época sensação da juventude mas hoje em dia praticamente sumida do cinema). O plano é simples, interceptar o asteróide, implantar uma arma nuclear nele e explodir tudo, cessando assim o perigo para a existência da humanidade tal como a conhecemos. E como reza a cartilha da turma do algodão doce temos muitos e muitos efeitos especiais, toneladas deles, de todos os tipos, para distrair o espectador da falta de roteiro da produção. É o tipo de filme que faz sucesso mesmo em cinemas de shopping center, tudo muito sem consistência ou importância. Descartável ao extremo, assista e jogue fora. Para Michael Bay o filme deve ter sido uma catarse pois ele pode desenvolver todos os seus cacoetes que fazem em conjunto seu cinema chiclete. Já para o cinéfilo que procura por bons filmes “Armageddon” vai soar mesmo como um meteoro caindo em sua cabeça.
Armageddon (Armageddon, Estados Unidos, 1998) Direção: Michael Bay / Roteiro: J. J. Abrams, Jonathan Hensleigh, Tony Gilroy, Shane Salermo, Robert Roy Pool / Elenco: Bruce Willis, Billy Bob Thornton, Ben Affleck, Liv Tyler, Will Patton, Steve Buscemi, William Fichtner, Owen Wilson, Michael Clarke Duncan / Sinopse: Para deter um impacto de um asteróide no Planeta Terra a NASA convoca um grupo de homens para destruir a rocha no espaço antes que ela se espatife em nosso Planeta. Indicado aos Oscars de Edição de Efeitos Sonoros, Efeitos Visuais, Canção Original (I Don't Want to Miss A Thing) e Som. Vencedor do Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Ator (Bruce Willis), Pior Direção, Pior Canção Original (I Don't Want to Miss A Thing), Pior Filme, Pior Casal em Cena, Pior Roteiro e Pior Atriz Coadjuvante (Liv Tyler).
Pablo Aluísio.
Na trama acompanhamos a chegada de um asteróide ao nosso planeta. Diante da certeza da colisão um diretor da NASA (Billy Bob Thornton, simplesmente ridículo como cientista) resolve elaborar um grande plano para deter a destruição que o impacto causará ao chegar na Terra. Assim ele agrupa uma série de profissionais que considera os ideais para a missão, entre eles um perfurador de poços de petróleo (Bruce Willis, pagando mico). Como todo bom blockbuster chiclete esse também tem um romance de araque para o caso de haver mulheres na platéia. O casinho aqui é entre o canastrão Ben Affleck e a gatinha Liv Tyler (na época sensação da juventude mas hoje em dia praticamente sumida do cinema). O plano é simples, interceptar o asteróide, implantar uma arma nuclear nele e explodir tudo, cessando assim o perigo para a existência da humanidade tal como a conhecemos. E como reza a cartilha da turma do algodão doce temos muitos e muitos efeitos especiais, toneladas deles, de todos os tipos, para distrair o espectador da falta de roteiro da produção. É o tipo de filme que faz sucesso mesmo em cinemas de shopping center, tudo muito sem consistência ou importância. Descartável ao extremo, assista e jogue fora. Para Michael Bay o filme deve ter sido uma catarse pois ele pode desenvolver todos os seus cacoetes que fazem em conjunto seu cinema chiclete. Já para o cinéfilo que procura por bons filmes “Armageddon” vai soar mesmo como um meteoro caindo em sua cabeça.
Armageddon (Armageddon, Estados Unidos, 1998) Direção: Michael Bay / Roteiro: J. J. Abrams, Jonathan Hensleigh, Tony Gilroy, Shane Salermo, Robert Roy Pool / Elenco: Bruce Willis, Billy Bob Thornton, Ben Affleck, Liv Tyler, Will Patton, Steve Buscemi, William Fichtner, Owen Wilson, Michael Clarke Duncan / Sinopse: Para deter um impacto de um asteróide no Planeta Terra a NASA convoca um grupo de homens para destruir a rocha no espaço antes que ela se espatife em nosso Planeta. Indicado aos Oscars de Edição de Efeitos Sonoros, Efeitos Visuais, Canção Original (I Don't Want to Miss A Thing) e Som. Vencedor do Framboesa de Ouro nas categorias de Pior Ator (Bruce Willis), Pior Direção, Pior Canção Original (I Don't Want to Miss A Thing), Pior Filme, Pior Casal em Cena, Pior Roteiro e Pior Atriz Coadjuvante (Liv Tyler).
Pablo Aluísio.
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