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domingo, 15 de março de 2020

Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro

Título no Brasil: Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro
Título Original: Austin Powers in Goldmember
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jay Roach
Roteiro: Mike Myers, Michael McCullers
Elenco: Mike Myers, Beyoncé, Seth Green, Michael York, Robert Wagner, Mindy Sterling

Sinopse:
Ao saber que seu pai foi seqüestrado, o agente secreto especial Austin Powers (Mike Myers) decide viajar para 1975 para derrotar o vilão apropriadamente chamado Goldmember, que está trabalhando com o Dr. Evil. Terceiro filme da franquia Austin Powers.

Comentários:
Claro, antes de tudo, respeito a opinião de quem gosta, mas sinceramente falando... sempre achei horrível essa franquia do Austin Powers. Nenhum filme dessa série me agradou. Criei uma antipatia natural por tudo, pelos cenários, pelos figurinos, pela direção de arte e até pelo Mike Myers. Esse comediante, em particular, exige uma cumplicidade absurda do público para funcionar. Acho ele completamente sem graça, desprovido de humor verdadeiro e natural. Tudo soa muito forçado, muito exagerado. Não é falta de bom humor, pelo contrário, sempre gostei de uma boa comédia. O que não consigo gostar é de comediantes que exageram na dose, fazem caras e bocas... enfim, cansativo. E olha que aqui ele interpreta um monte de personagens (Austin Powers / Dr. Evil / Goldmember / Fat Bastard). O curioso é que ele não acerta em nada. Atira para todos os lados e não acerta no alvo em nenhuma de suas caracterizações. Enfim, esse é aquele tipo de filme que até parte de uma boa ideia, que é satirizar os antigos filmes de James Bond, mas não consegue ser verdadeiramente engraçado. Quando vejo o nome Austin Powers em um cartaz já sei que não vou gostar. E olha que vi os três filmes. Não podem me acusar de não ter tentado.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

O Escândalo

Esse filme foi baseado em uma história real. Algo que aconteceu até mesmo muito recentemente, durante as eleições presidenciais americanas que elegeram Donald Trump. Tudo se passa nos bastidores do canal conservador Fox News. Depois de anos abusando sexualmente de suas jornalistas, o CEO da empresa, o poderoso Roger Ailes (John Lithgow), acaba vendo sua carreira afundar depois que a apresentadora Gretchen Carlson (Nicole Kidman) decide contar tudo. E a partir dai foi mesmo um castelo de cartas que ruiu completamente. A coragem da jornalista incentivou outras a denunciarem o assédio sexual que também sofriam. Com tantas denúncias aparecendo em toda a mídia, o dono da empresa Rupert Murdoch (Malcolm McDowell) precisou tomar medidas mais drásticas.

O filme foi até mesmo muito cotado para o Oscar, mas no final não conseguiu nenhuma premiação mais importante. O Oscar veio na categoria de melhor maquiagem. E aqui cabem algumas considerações. Certamente o trabalho foi muito bem realizado, tentando fazer com que as atrizes se parecessem ao máximo com as jornalistas da história real. Só que isso também trouxe um efeito indesejado de estranheza no espectador. Charlize Theron e Nicole Kidman ficaram bem estranhas sob o meu ponto de vista. Fico pensando que ideia ruim foi essa. Elas são conhecidas mundialmente, enquanto as jornalistas da Fox News só são conhecidas dentro dos Estados Unidos. Então toda essa mudança em suas faces foi algo feito apenas para o público americano. Para o resto do mundo, todo o trabalho só surtiu efeito em deixar as atrizes estranhas. E logo elas, que sempre foram conhecidas por suas belezas naturais.

Outro ponto complicado do filme é seu viés em prol do Partido Democrata. Como se sabe os Estados Unidos vivem uma polarização política extrema entre conservadores (Partido Republicano) e progressistas (Partido Democrata). Os realizadores desse filme não esconderam suas preferências políticas. O canal Fox News, um símbolo do jornalismo conservador americano, vira alvo certeiro. As jornalistas trabalham lá, mas como no caso da personagem de Margot Robbie e sua amiga, são lésbicas, escondem sua vida pessoal e chegam a ter posters de Hillary Clinton em seu apartamento. Olha que bobagem desse roteiro! Dá para levar a sério uma forçada de barra dessas? Quem tem poster de Hillary Clinton na sala de estar de seu apartamento? Ninguém! Não mesmo. Assim o filme tem o ponto positivo de divulgar casos de assédio sexual no mundo corporativo, porém falha em levantar a bandeira do Partido Democrata de forma tão escancarada e até mesmo infantil.

O Escândalo (Bombshell, Estados Unidos, 2019) Direção: Jay Roach / Roteiro: Charles Randolph / Elenco: Charlize Theron, Nicole Kidman, Margot Robbie, John Lithgow, Malcolm McDowell / Sinopse: Depois que a jornalista Gretchen Carlson (Nicole Kidman) denuncia um caso de assédio sexual que sofreu de Roger Ailes (John Lithgow), CEO da Fox News, duas outras colegas, Megyn Kelly (Charlize Theron) e Kayla Pospisil (Margot Robbie), decidem também contar suas histórias de abusos sofridos pelo executivo da emissora. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Entrando Numa Fria

Título no Brasil: Entrando Numa Fria
Título Original: Meet the Parents
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio:  Universal Pictures
Direção: Jay Roach
Roteiro: Greg Glienna, Mary Ruth Clarke
Elenco: Ben Stiller, Robert De Niro, Teri Polo, Owen Wilson, Blythe Danner, Nicole DeHuff

Sinopse:
Greg Focker (Ben Stiller) é um cara comum que pretende se casar em breve. Antes de fazer seu pedido de casamento ele decide conhecer a família de sua noiva e descobre que o pai dela, Jack Byrnes (Robert De Niro), pode ser o pior de seus pesadelos. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Música Original ("A Fool In Love").

Comentários:
Robert De Niro foi um dos grandes atores americanos nos anos 70. Sua filmografia dessa década só tem clássicos. O problema é que o tempo passou e ele, precisando se manter como um nome comercialmente interessante para Hollywood, começou a atuar em comédias bobocas. Essa considerei sempre uma das piores. Além de ser estrelada pelo chatinho do Ben Stiller, ainda criou uma franquia, com uma sequência pior do que a outra. Essa comediazinha fez inesperado sucesso, mas nem tanto. Basta consultar os números. Custou 55 milhões de dólares e no fim faturou algo em torno de 166 milhões. Fez sucesso, deu lucro, mas não foi um blockbuster. De qualquer forma acabou se tornando o primeiro de muitos filmes irritantes. Só lamento pela presença de Robert De Niro cujo trabalho aqui se resumiu em interpretar um paizão chato, cheio de caretas. Pelo tamanho de seu talento ele merecia aparecer em filmes melhores, bem melhores do que esse besteirol sem graça.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Trumbo - Lista Negra

Esse filme resgata a figura do roteirista americano Dalton Trumbo. O roteiro, baseado na biografia escrita por Bruce Cook, tenta desvendar a trajetória desse escritor que acabou virando um símbolo da paranoia da perseguição do Macartismo durante as décadas de 1940 e 1950 nos Estados Unidos. Trumbo foi um dos mais talentosos roteiristas de Hollywood em sua fase de ouro, mas acabou vendo sua carreira ruir após ser acusado de ser comunista (o que era verdade, já que ele era membro do Partido Comunista daquele país). A questão é que depois disso e de ter se recusado a responder as perguntas do Congresso ele foi preso por desacato, ficando alguns anos na prisão.

Após voltar para a liberdade viu todas as portas dos grandes estúdios fechadas para ele. Sem emprego, estigmatizado e perseguido politicamente, Trumbo precisou fazer o que era preciso para sobreviver, escrevendo seus roteiros com pseudônimos, trabalhando para pequenos estúdios especializados em filmes ruins, fazendo o que estava à mão para sobreviver. Um dos aspectos mais interessantes que o cinéfilo vai encontrar nesse filme é a presença de grandes astros do passado que passaram pela vida de Trumbo. Estão lá o conservador John Wayne, o delator Edward G. Robinson e o corajoso Kirk Douglas, que resolveu enfrentar a todos, contratando Trumbo  para trabalhar no grande épico "Spartacus". Sob esse ponto de vista o filme é uma delícia para os que gostam de cinema clássico, pois vemos os bastidores daquela época de uma forma ímpar.

Pelo que vemos no filme, Dalton Trumbo era um daqueles comunistas românticos (e bastante inocentes) que lutavam por uma ideologia sem saber muito bem o que ela significava. Enquanto tentava angariar simpatizantes para sua causa nos Estados Unidos, ele parecia ignorar os genocídios que Stálin promovia na União Soviética. Era de certa maneira um ingênuo e pagou um preço caro por isso. O filme não entra muito a fundo sobre esse ponto, sobre a essência do pensamento de Trumbo sobre a esquerda mundial e suas ditaduras sanguinárias, porém dá pistas importantes quando, por exemplo, ele reencontra o ator Edward G. Robinson e confessa que eles não tinham qualquer ligação com movimentos comunistas no exterior, provando que eram apenas boas pessoas ingênuas iludidas por uma ideologia realmente danosa.

Já sobre o filme em si não podemos deixar de elogiar o grande (e essa expressão não está sendo usada em vão) Bryan Cranston. Recentemente assisti um filme em que ele interpretava o presidente americano Lyndon Johnson e escrevi que Bryan havia conseguido desaparecer em seu personagem, algo que apenas os grandes atores conseguem fazer. O mesmo se repete aqui. Provavelmente Bryan Cranston seja um dos grandes atores de sua geração, pena que só veio se revelar ao grande público com a série "Breaking Bad". Não faz mal, mesmo tardiamente ele tem se revelado um maravilhoso ator. Então é isso. "Trumbo - Lista Negra" é de fato um ótimo filme, valorizado pela lição histórica que passa. Um retorno a um passado realmente sombrio da história americana. Certamente merece ser visto.

Trumbo - Lista Negra (Trumbo, Estados Unidos, 2015) Direção: Jay Roach / Roteiro: John McNamara, baseado no livro escrito por Bruce Cook / Elenco: Bryan Cranston, Diane Lane, Helen Mirren, Elle Fanning, Michael Stuhlbarg / Sinopse: Durante os anos 1940 o roteirista de Hollywood Dalton Trumbo é acusado de ser um comunista. Preso, perseguido e impedido de trabalhar novamente ele faz de tudo para sobreviver em um clima de profunda paranoia política. Filme baseado em fatos reais. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (Bryan Cranston).

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de setembro de 2016

Até o Fim

Título no Brasil: Até o Fim
Título Original: All the Way
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Jay Roach
Roteiro: Robert Schenkkan
Elenco: Bryan Cranston, Frank Langella, Bradley Whitford, Melissa Leo, Stephen Root, Anthony Mackie
  
Sinopse:
Após o assassinato de JFK em Dallas, assume a presidência dos Estados Unidos seu vice, Lyndon Johnson (Bryan Cranston). Na Casa Branca seu grande desafio passa a ser a aprovação pelo Congresso da Lei dos Direitos Civis. Para isso ele passa a contar com o apoio do pastor e líder negro Martin Luther King, Jr (Anthony Mackie). Os desafios porém são muitos, inclusive dobrar a ferrenha oposição de parlamentares do Sul, região tradicionalmente mais racista daquele país. Enquanto tenta a aprovação da lei o presidente Johnson também precisa lidar com o crescente envolvimento militar americano em um país asiático distante chamado Vietnã. Filme indicado a oito prêmios Emmy, entre eles melhor filme, melhor direção (Jay Roach), melhor ator (Bryan Cranston) e melhor atriz (Melissa Leo).

Comentários:
Lyndon Johnson (1908 - 1973) foi um presidente americano diferente. Ele era um político tradicional e meio apagado que de repente se viu no meio do furação após o assassinato em Dallas do presidente John Kennedy. Como era o vice de JFK assumiu a presidência. Ao contrário de seu antecessor ele passava longe de ser um grande estatista. Meio bronco e chucro, um autêntico caipira sulista, ele tinha um jeito diferente de tratar com todos os problemas políticos que lhe surgiam pela frente. Era um sujeito pragmático, que nem sempre pensava com muita sensatez. Também sondava constantemente com a ilegalidade, como podemos ver no filme em suas delicadas relações com o diretor geral do FBI, J. Edgar Hoover. Esse presidente ficou marcado na história por dois eventos principais durante seu mandato, um positivo e outro negativo. O positivo foi a aprovação da lei dos direitos civis, uma velha bandeira de JFK. O negativo foi o envolvimento cada vez maior dos Estados Unidos na lama do Vietnã, o conflito armado mais desastroso da história daquela nação. Como ele não tinha muita visão de política internacional foi enviando cada vez mais tropas para o Vietnã, o que acabou causando aquele desastre imenso que bem conhecemos. 

O roteiro do filme porém pouco lida com a questão dessa guerra (que inclusive foi determinante para que ele depois desistisse de se reeleger por uma segunda vez). Ao invés disso prefere mostrar os esforços de Johnson em aprovar as leis de direitos civis em prol da população negra, sem desviar a atenção do presidente da tormentosa questão de sua própria reeleição. Quem interpreta o presidente nesse bom filme é o talentoso ator Bryan Cranston. Usando forte maquiagem para se parecer com Lyndon Johnson, ele pouco lembra de seu papel mais famoso, o do professor de química Walter White da série "Breaking Bad". Penso que nessa altura do campeonato ninguém mais tem dúvidas de como ele é um grande ator. Aqui, na pele do presidente Johnson, ele consegue simplesmente desaparecer em seu personagem (algo que apenas os grande atores conseguem realizar). Outro grande destaque vem da interpretação do veterano Frank Langella. Ele interpreta um velho senador do sul chamado Richard Russell, um político que luta para derrubar a lei que amplia os direitos dos negros, embora ele próprio seja um grande amigo pessoal do presidente. Enfim, muito bom esse filme. Historicamente bem realizado, é um interessante retrato desse presidente que se considerava acima de tudo um mero acidente da história.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Recontagem

Provavelmente muita gente que acompanha política internacional se recorda dos problemas envolvendo a disputa presidencial americana durante as eleições de 2000 entre George W. Bush e Al Gore. Na época houve uma disputa acirrada entre os dois candidatos, praticamente lutando voto a voto. Depois das urnas terem sido cerradas começou um grande impasse no estado da Flórida após se descobrir que as cédulas de votação eram confusas, complicadas de se votar e completamente ultrapassadas em sua técnica. Pois é, a nação mais desenvolvida e tecnológica do planeta ainda faz eleição com votos de papel, onde o eleitor tem que fazer vários furinhos para escolher seus candidatos preferidos. Na Flórida a situação ainda era pior porque grande parte do eleitorado era composta de pessoas idosas que não conseguiam compreender o sistema adotado de votação. Muitos eleitores se confundiram ou não conseguiram fazer os tais furinhos nas cédulas. O que se seguiu foi uma verdadeira guerra jurídica entre Republicanos e Democratas, pois o vencedor na Flórida seria também o novo presidente dos Estados Unidos.

E é justamente em cima desse quadro caótico que o filme “Recontagem” se passa. Kevin Spacey, ótimo como sempre, interpreta Ron Klain, o advogado do Partido Democrata que tentará de todas as formas promover uma recontagem dos votos da Flórida. Já Tom Wilkinson vive o advogado do Partido Republicano, James Baker, que tentará impedir esse procedimento. Na época me recordo muito bem desse impasse, que não saiu dos noticiários. De fato foi bem constrangedor perceber como o sistema eleitoral dos Estados Unidos era falho, arcaico e propenso a ter inúmeros erros. Nesse quesito o Brasil com suas urnas eletrônicas está muitos anos a frente dos americanos. Em relação ao filme em si o recomendo apenas para quem gosta de acompanhar os bastidores da política de uma das maiores eleições do planeta – aquela que escolhe o presidente americano. Embora seja um filme que todos saibam o final (George W. Bush se sagrou vitorioso) o fato é que “Recontagem” se torna muito instrutivo por apresentar as manipulações que certamente surgem em situações onde o poder supremo de uma nação está em jogo. Nesse quadro não há vilões e nem mocinhos mas apenas interesses, muitos deles acima dos ideais de democracia e verdade.

Recontagem (Recount, Estados Unidos, 2008) Direção: Jay Roach / Roteiro: Danny Strong / Elenco: Kevin Spacey,  Tom Wilkinson, Laura Dern, John Hurt, Bruce Altman, Bob Balaban, Ed Begley Jr / Sinopse: Durante as eleições presidenciais de 2000 um erro no sistema eleitoral da Flórida coloca em um grande impasse a escolha do novo presidente dos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um Jantar Para Idiotas

É aquele tipo de comédia que você vai assistir sem expectativa nenhuma. O filme é aquela coisa toda de comédia americana mas tem algumas peculiaridades interessantes. De certa forma o personagem do Steve Carell me lembrou muito os papéis que Jerry Lewis fazia nas décadas de 1950 e 1960. São ambos idiotas (no sentido mais ameno do termo) que possuem uma certa ternura, uma inocência em relação ao mundo que os tornam cativantes e carismáticos. Entre eles o que mais se destaca é o interpretado pelo ator e comediante Zach Galifianakis (de "Se Beber Não Case"). Seu modo completamente estúpido de ser logo se torna destaque no meio daquela coleção de personagens bizarros. Ele não faz força para ser engraçado, na realidade me lembrou muito uma frase do Chaplin que dizia que o sucesso para fazer rir era parecer o mais sério e natural possível. O Zach tem muito disso, ele não faz graça de forma alarmante como um Jim Carrey, por exemplo, mas sim o extremo oposto disso, geralmente apenas surgindo em cena, o que basta para ficar engraçado.

O enredo é dos mais simplórios. Tim (Paul Rudd) é um profissional tentando vencer na vida que acaba sendo designado para organizar o chamado “Jantar Para Idiotas”, um evento onde ele deverá convidar as mais estranhas e bizarras personalidades para servirem de entretenimento e diversão para ricaços entediados. Até aí nada demais, há cenas realmente engraçadas e outras que simplesmente não funcionam. O enredo se passa quase que inteiramente no tal jantar e os humoristas vão se sucedendo na tentativa de fazer rir o espectador. A trilha sonora é excepcionalmente boa - tem até The Beatles, imagine você! - mas tirando isso (e algumas coisas que realmente me fizeram rir) o filme é apenas ok. O ator Paul Rudd, por exemplo, segue com sua sina de "ator escada" para os comediantes. Sorte dele já que sozinho provavelmente não funcionaria. O filme é isso, uma comédia bem despretensiosa, se você não esperar muito pode até quem sabe dar algumas risadas com ela. PS: Antes que me esqueça, os ratinhos são um charme!

Um Jantar Para Idiotas (Dinner for Schmucks, Estados Unidos, 2010) Direção: Jay Roach / Roteiro: Andy Borowitz, David Guion, Michael Handelman / Elenco: Steve Carell, Paul Rudd, Zach Galifianakis, Jemaine Clement, Jeff Dunham, Bruce Greenwood, Ron Livingston, Stephanie Szostak / Sinopse: Tim (Paul Rudd) é um bem sucedido empresário que acaba sendo designado para organizar o chamado “Jantar Para Idiotas”, um evento onde ele deverá convidar as mais estranhas e bizarras personalidades para servirem de entretenimento e diversão para ricaços entediados.

Pablo Aluísio.