segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Corvo

Título no Brasil: O Corvo
Título Original: The Raven
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Intrepid Pictures
Direção: James McTeigue
Roteiro: Ben Livingston, Hannah Shakespeare
Elenco: John Cusack, Luke Evans, Alice Eve, Brendan Gleeson
  
Sinopse:
Edgar Allan Poe (John Cusack) é um escritor maldito. Embora seja extremamente talentoso, criador de uma obra sem igual, ele não consegue sobreviver apenas com seus textos. Pior do que isso, logo se vê envolvido numa rede de mortes que supostamente estariam sendo inspiradas em seus próprios escritos macabros. Sondando o mundo dos mortos em sua obra, em crônicas de terror, logo se torna suspeito de ser o autor de todos os crimes. Filme indicado ao World Soundtrack Awards.

Comentários:
Edgar Allan Poe foi um dos primeiros escritores americanos que tentaram viver exclusivamente de seus escritos. O verbo "tentar" aqui não foi usado em vão, uma vez que sua vida foi muito dura nesse aspecto. Tentando sobreviver dos salários miseráveis que eram pagos pelos jornais da época, Poe tentou viver com dignidade, mas quase nunca conseguiu. Chegou a passar fome junto de sua família. Seus textos eram brilhantes, reconhecidos pela crítica e público, mas isso nunca traduziu-se em retorno financeiro. Além disso Poe teve uma vida errática - mudando sempre de emprego, de cidade, tentando sobreviver da melhor forma possível. Infelizmente sua vida estava destinada a ser trágica. Sua jovem esposa contraiu tuberculose (uma doença terrível, sem cura naqueles tempos) e essa sucessão de revezes na vida acabou custando ao homem Poe mais do que ele poderia suportar. Foi encontrado praticamente congelado nas ruas de Baltimore, delirando, falando frases sem nexo e morreu alguns dias depois. Uma vida assim merecia pelo menos um filme respeitoso, um produção digna do grande escritor que ele foi em vida. Ao invés disso gastaram tempo e dinheiro nesse "O Corvo" que de respeitoso não tem nada, não passando de uma bobagem comercial dessas que infestam as telas do mercado todas as semanas. Não se enganem. A verniz intelectual de se misturar aspectos da vida pessoal de Edgar Allan Poe com situações tiradas de algumas de suas obras não passa de uma enganação. "O Corvo" é um blockbuster disfarçado. Nisso se assemelha demais com a nova franquia Sherlock Holmes, se utilizando de elementos famosos da literatura clássica para vender pipoca em shopping center. Isso é o que acontece quando a cultura verdadeira é utilizada para vender subcultura em ritmo industrial. Não há sutileza, não há grandes momentos no filme, tudo se resume em apenas usar o nome do famoso escritor para tornar comercialmente viável uma produção que nunca diz a que veio, que nunca deixa claro quais são seus reais propósitos. Fiquei especialmente chateado porque o próprio personagem Poe do filme em praticamente nada lembra do escritor real, esse sim um gênio. Não consigo imaginar nada mais oportunista do que se aproveitar da fama de Poe apenas para vender sabão em pó como aqui. Lamentável.

Pablo Aluísio.

Jornada Nas Estrelas - O Filme

Para muitos o melhor filme de Jornada Nas Estrelas no cinema. Para outros um projeto bem intencionado que simplesmente não deu certo. Hoje, passados tantos anos, fica complicado saber com exatidão aonde esse primeiro filme da franquia Star Trek se encontra. Penso que ele está mais de acordo com a primeira opinião. De fato é um dos melhores roteiros de ficção científica já feitos, extremamente original, inteligente e bem escrito. O problema é que o público não entendeu a essência da produção na época e saiu com um gostinho de decepção amargo na boca. Uma injustiça certamente. Embora muitos críticos torçam o nariz  até hoje para o filme o qualificando de chato, arrastado e aborrecido, a verdade é que Star Trek 1 é muito mais do que isso. Dirigido pelo mestre Robert Wise (o cultuado cineasta de grandes clássicos Sci-Fi do passado como "O Dia Em Que a Terra Parou") o filme foca muito mais no lado cerebral da trama, deixando de certa forma a ação em segundo plano. O público acostumado com as explosões das guerras espaciais de Star Wars certamente estranhou e por essa razão houve tanta controvérsia em torno dessa obra. Bobagem, o tempo trouxe reconhecimento e hoje a produção é considerada cult e isso não apenas pelos fiéis fãs das aventuras de Spock e Kirk, mas também por quem aprecia filmes desse gênero em especial.

A trama acompanha a chegada na Terra de um estranho fenômeno cósmico que sai destruindo tudo por onde passa. Os principais cientistas não sabem ao certo do que se trata e nem qual seria sua verdadeira natureza. Desesperados enviam a nave Enterprise para tentar entender o que afinal seria esse verdadeiro "destruidor de mundos" que ruma direto em direção ao nosso planeta. O mais curioso é que embora desconhecido em nosso sistema solar a estranha "criatura" parece soar muito familiar para todos. Seria parte de algo inerente à nossa própria história que estaria voltando para um acerto de contas final? Não convém revelar mais nada. Como já escrevi antes, grande parte da força dessa produção provém de um roteiro muito bem elaborado, que certamente causou muito impacto aos fãs da antiga série televisiva. Como sempre digo Star Trek tem tanta força mesmo após tantos anos por causa da qualidade absoluta de seus roteiros. Os efeitos podem ficar velhos (até ridículos) mas tudo o que envolve Jornada nas Estrelas consegue romper a barreira do tempo justamente por causa das tramas magistralmente bem escritas. Aqui não é exceção. Considero o argumento uma preciosidade, que vai tocar fundo em todos aqueles que amam a saga e acompanham os nossos avanços científicos a cada ano. Uma preciosidade do gênero Sci-Fi que merece ser reavaliado e revisto sempre. Uma obra prima certamente.

Jornada Nas Estrelas - O Filme (Star Trek: The Motion Picture, Estados Unidos, 1979) Direção: Robert Wise / Roteiro: Alan Dean Foster, Harold Livingston baseados nos personagens criados por Gene Roddenberry / Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, George Takei, Majel Barrett, Walter Koenig, Nichelle Nichols / Sinopse: Uma terível ameaça ao nosso planeta vem em direção à Terra. Não se sabe ao certo do que se trata, ou qual seria sua natureza cósmica! Para investigar a nave Enterprise é enviada em direção ao "destruidor de Mundos" para tentar descobrir do que realmente se trata.

Pablo Aluísio.

A Hora do Espanto

Hoje vivemos uma nova onda de vampirismo no cinema. Vários filmes voltaram a explorar essa mitologia e essa nova moda se estendeu em toda cultura pop, seja em jogos RPGs, livros, séries de TV e muito mais. Um clima bem diferente de quando "A Hora do Espanto" surgiu nas telas na metade da década de 80. Era um fato: o personagem do vampiro estava em baixa. Christopher Lee não queria mais saber de fazer filmes de Drácula e a Hammer era vista como uma produtora fora de moda. Nos Estados Unidos a coisa era ainda pior pois os filmes que mostravam vampiros geralmente o faziam em tom de deboche como "Amor a Primeira Mordida" em que o galã decadente George Hamilton fazia um vampiro muito afetado e fanfarrão. Nenhum estúdio pensava seriamente sobre o tema e os fãs do estilo estavam desamparados. Até que o diretor descolado  Tom Holland resolveu convencer a Columbia a investir meros nove milhões de dólares em um novo roteiro seu. Era um filme de vampiros certamente, mas bem diferente do tradicional. Ao invés da trama se passar em castelos isolados da Transilvânia a estória se passava em um bairro suburbano, tipicamente americano. O jovem Charley (William Ragsdale) era  igualzinho aos garotos que iriam assistir ao filme. Eles curtiam filmes trashs na TV e eram apaixonados pela garota mais bonita da escola. A diferença era que seu vizinho era um vampiro! Um ser da noite morando ao lado, já pensou?

Desnecessário dizer que quando o filme surgiu nas telas caiu imediatamente no gosto do público jovem que ia aos cinemas. O roteiro era divertido, movimentado, tinha ótimos efeitos especiais e criava uma identificação imediata com a platéia. Quer fórmula mais certeira do que essa? Dois personagens eram divertidas releituras feitas em cima dos vampiros do passado e de seus caçadores incansáveis.  Chris Sarandon tem aqui uma das melhores interpretações de sua carreira. Vivendo o vampiro sensual e gentleman Jerry ele rouba todas as cenas. Para falar a verdade sua caracterização lembra muito outra, que foi feita por Frank Langella no Drácula de 1979 mas mesmo assim consegue ter também uma identidade própria. Outro personagem ótimo é  Peter Vincent (nome que mistura Peter Cushing com Vincent Price, dois ícones do cinema de terror das décadas passadas). Interpretado com raro brilhantismo por  Roddy McDowall, ele é um apresentador de TV e ator decadente, que posa de caçador de vampiros nas telas mas que na realidade é um covarde inveterado. O sucesso do filme foi fenomenal e cunhou até mesmo a expressão "Espantomania", um rótulo que começou a ser usado em filmes que seguiam pela mesma linha (jovens com problemas sobrenaturais). Com o tempo o filme só ganhou em charme e simpatia e dá de dez a zero em seu péssimo remake que foi lançado há pouco tempo. "A Hora do Espanto" é aquele tipo de filme cuja estória já encontrou a versão definitiva no cinema. Um terror nota dez que até hoje diverte e encanta. Se já viu reveja, se ainda não conhece, corra para ver - será certamente um belo programa para essa noite!

A Hora do Espanto (Fright Night, Estados Unidos, 1985) Direção: Tom Holland / Roteiro: Tom Holland / Elenco: Chris Sarandon, William Ragsdale, Amanda Bearse,  Roddy McDowall,  Stephen Geoffreys / Sinopse: Charley Brewster (William Ragsdale) é um típico jovem americano que começa a desconfiar dos estranhos hábitos de seu novo vizinho, o misterioso e charmoso  Jerry Dandrige (Chris Sarandon). Após investigar por conta própria ele acaba descobrindo que Jerry é na verdade um vampiro, igual aos que vê todas as noites nos filmes da TV. Sem saber o que fazer pede ajuda a  Peter Vincent (Roddy McDowall), um ator decadente que apresenta um programa que exibe velhas produções de terror.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de maio de 2012

Rocky IV

Rocky IV é um produto da guerra fria. Naquela época Estados Unidos e União Soviética lutavam entre si pela hegemonia mundial. O próprio presidente americano Ronald Reagan havia afirmado que a URSS era o império do mal. Por trás da antipatia mútua dos países havia a grande luta ideológica entre capitalismo e comunismo. Para os jovens isso tudo agora faz parte dos livros de história mas na década de 80 isso era pauta do dia a dia e fazia parte das conversas diárias. Para capitalizar em cima desse clima o ator Sylvester Stallone resolveu colocar seu personagem, o lutador Rocky Balboa, em favor da ideologia americana. Afinal seria uma grande idéia colocar dois boxeadores dessas nações lutando entre si em um ringue de boxe, tudo de forma bem visceral, sem máscaras. Há duas formas de entender Rocky IV - como cinema ou como propaganda ideológica. Como cinema o filme é um dos mais simples dessa franquia. Simples, mas muito eficiente. Enquanto os demais procuravam explorar o lado mais humano do lutador, esse aqui se apoiava muito mais no aspecto da luta em si, do que ela representaria para os Estados Unidos, afinal era a luta de um americano contra o soviético Drago (Dolph Lundgren) que sequer parecia humano. Frio, sem reação, mais se assemelhava a uma máquina do que a um homem. Ao seu lado uma charmosa russa interpretada pela mulher de Stallone na época, a bonita Brigitte Nielsen.

Já sob a ótica da ideologia política Rocky IV realmente não tem nenhum mistério. É uma apologia aos ideais da América, sem sombra de dúvidas. Stallone surge enrolado na bandeira americana, seu uniforme esportivo segue o padrão listas e estrelas da mesma bandeira, enfim tudo remete ao American Way Of Life. Em certos aspectos a produção é ainda mais ufanista do que Rambo III, que também seguia essa mesma linha mais patriótica. O problema é que o bloco soviético ruiu em 1989 e o suporte ideológico que sustentava esse tipo de filme deixou de existir. Assim os filmes ficaram sem esse conflito de ideologias, se tornando politicamente obsoletos, tanto que Stallone deixaria esse tipo de roteiro para trás definitivamente - Rocky V voltaria para o lado mais dramático dos primeiros filmes, por exemplo. De qualquer modo como o roteiro é muito enxuto e eficiente Rocky IV até hoje consegue funcionar muito bem. Stallone soube revitalizar antigos mitos como a luta de Davi contra Golias. Colocando seu personagem como um lutador desacreditado que luta sozinho, treinando com dificuldades ele criou uma simpatia imediata com o público. O lutador soviético Drago é um produto do Estado soviético, anabolizado, altamente preparado, sem um pingo de emoção; No fim das contas a luta acaba sendo não apenas entre USA x URSS mas também entre a paixão e o coração americano contra a frieza e a tecnologia dos russos. De certa forma quem acaba ganhando ao final é o público pois Rocky IV é divertido e empolgante, mesmo nos dias de hoje.

Rocky IV (Rocky IV, Estados Unidos, 1985) Direção: Sylvester Stallone / Roteiro: Sylvester Stallone / Elenco: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Brigitte Nielsen, Dolph Lundgren, Carl Weathers / Sinopse: No quarto filme do personagem Rocky Balboa para o cinema, o lutador americano terá que enfrentar o boxeador soviético Drago (Dolph Lundgren), um atleta sem emoções e programado para vencer a todo custo.

Pablo Aluísio.

Rio Babilônia

Título no Brasil: Rio Babilônia
Título Original: Rio Babilônia
Ano de Produção: 1982
País: Brasil
Estúdio: Cineville Produções Cinematográficas, Embrafilme
Direção: Neville de Almeida
Roteiro: Ezequiel Neves, João Carlos Rodrigues
Elenco: Norma Bengell, Denise Dumont, Jardel Filho, Pedro Aguinaga, Joel Barcellos, Tania Boscoli

Sinopse:
Homem de relações públicas é convidado a orientar milionário americano durante sua estada no Rio de Janeiro. Neste curso, ele se envolve nas situações mais bizarras, até grandes festas onde rolam todos os tipos de orgias.

Comentários:
É incrível saber que esse filme ultra liberal do cinema brasileiro foi lançado em plena ditadura militar. Até hoje a lembrança mais forte que tenho desse filme, que foi muitas vezes reprisado pela Rede Bandeirantes, é a da cena em que a atriz Denise Dumont surge completamente nua, dentro de uma piscina, fazendo sexo com dois homens ao mesmo tempo. A cena inclusive é quase de sexo explícito, pois se consegue ver inclusive os órgãos sexuais dos atores debaixo das águas cristalinas da piscina. Para os padrões daquela épioca era uma ousadia e tanto em termos de cinema nacional. Dirigido pelo talentoso diretor de cinema Neville de Almeida, o filme foi roteirizado por Ezequiel Neves, grande amigo de Cazuza, um nome importante na história do rock brasileiro dos anos 80.

Pablo Aluísio.

Carros Usados

Título no Brasil: Carros Usados
Título Original: Used Cars
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: Kurt Russell, Jack Warden, Gerrit Graham, Frank McRae, Deborah Harmon, Joe Flaherty, David L. Lander

Sinopse:
Quando o proprietário de um lote de carros usados ​​em dificuldades é morto, cabe ao vendedor do lote salvar a propriedade de cair nas mãos do implacável irmão do proprietário e rival da loja de carros usados.

Comentários:
Puxando pela minha memória de frequentador de locadoras de vídeo, eu me recordo de uma velha fita VHS desse filme pegando poeira nas prateleiras da locadora que eu costumava frequentar. Lançamento da CIC vídeo no Brasil. O curioso é que essa comédia, sem maiores pretensões foi feita pela mesma trupe que anos depois iria realizar um dos grandes sucessos dos anos 80, com "De Volta para o Futuro". Porém isso ainda iria acontecer alguns anos depois. Com esse filme "Carros Usados" tudo era ainda muito mais simples, apenas uma tentativa mais sutil de fazer humor. O destaque no elenco vai para Kurt Russell que sempre demonstrou ter um ótimo feeling para a comédia, até mesmo quando fazia filmes de pura ação.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de maio de 2012

O Grande Lebowski

Jeff Lebowski (Jeff Bridges) tem seu apartamento invadido por dois mafiosos que aparecem para lhe cobrar uma dívida. O problema é que o "Dude" (seu apelido) nunca ouviu falar nos caras e nem está devendo nada a ninguém. Na realidade tudo se trata de uma confusão pois quem deve a máfia é outro Jeff Lebowski, um milionário. Para esclarecer o equívoco, Dude e seu amigo Walter (John Goodman) decidem ir conhecer o seu xará. Má idéia, pois isso acaba criando uma série de problemas para ele que termina se envolvendo em uma confusão dos diabos.  Esperava bem mais desse "O Grande Lebowski". Não que o filme seja ruim, apenas acho que foi superestimado. Durante muito tempo li e ouvi que Lebowski era um "cult" dos drogados, que o roteiro era viagem, que o filme era imensamente engraçado. Bom, não vi nada demais. O Lebowski interpretado por Jeff Bridges (que gosta de ser chamado de "dude") é um personagem divertido, curioso mas nada de muito ousado vi nele. No fundo é apenas um cara que não quer fazer muito esforço na vida. Quer seguir seus dias fumando um baseado sem importunar ninguém - e esperando que os outros também não venham lhe importunar.

O roteiro é até convencional demais. Passa longe de ser toda essa viagem como dizem tanto por aí. Tirando duas sequências em que o dude levita e sai voando, não há nada de muito psicodélico no filme. Claro que reconheço que o filme realmente é divertido e tem ótimo elenco de apoio mas não é hilariamente engraçado ou algo parecido. No fundo "O Grande Lebowski" é apenas um passatempo competente, o que em se tratando dos irmãos Coen é muito pouco para dizer a verdade. De resto destaco a boa trilha sonora baseada no ótimo grupo Creedence Clearwater Revival e as boas tiradas sobre cultura pop (a cena em que o Dude diz não suportar o Eagles é bem divertida). Enfim "O Grande Lebowski" é apenas um filme mediano que foi superestimado por causa do personagem chapado e é só.

O Grande Lebowski (The Big Lebowski, Estados Unidos, 1998) Direção: Joel Coen / Roteiro: Ethan Coen, Joel Coen / Elenco: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore, Steve Buscemi, David Huddleston, Philip Seymour Hoffman, Tara Reid, Flea, Torsten Voges, John Turturro./ Sinopse: Jeff Bridges interpreta o "Dude", um sujeito chapadão que é confundido com outra pessoa pela máfia. Para provar sua inocência ele parte em uma aventura que mais parece uma viagem sob efeitos de drogas.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Clube dos Pilantras

Título no Brasil: Clube dos Pilantras
Título Original: Caddyshack
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Brian Doyle-Murray, Harold Ramis
Elenco: Chevy Chase, Rodney Dangerfield, Bill Murray, Michael O'Keefe, Sarah Holcomb, Henry Wilcoxon

Sinopse:
Um tradicional clube de golfe nos Estados Unidos vira de pernas para o ar quando há novos elementos na área, trazendo todos os tipos de confusões.

Comentários:
Certamente assisti a esse filme, mas seguramente também foi há muitos, muitos anos. O elenco era excelente, trazendo a nata da comédia americana no começo dos anos 80, uma moçada cheia de vontade de dar certo na carreira, como os já naquela época bem conhecidos Chevy Chase e Bill Murray. O público conhecia eles principalmente por causa do programa SNL (Saturday Night Live) que era um grande sucesso na TV dos Estados Unidos. E houve espaço até mesmo para o veterano Rodney Dangerfield, que só teria chance de verdade no cinema muitos anos depois com o filme de verão "De Volta às Aulas". Quem lembra desse clássico da Sessão da Tarde? Pois é, isso mesmo. Enfim, temos aqui uma comédia típica dos anos  80, não tão engraçada como poderia ser, mas ainda assim divertida. Teve uma continuação em 1988.

Pablo Aluísio.

De Volta às Aulas

Título no Brasil: De Volta às Aulas
Título Original: Back to School
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Alan Metter
Roteiro: Rodney Dangerfield, Greg Fields
Elenco: Rodney Dangerfield, Robert Downey Jr, Sally Kellerman, Burt Young, Ned Beatty, M. Emmet Walsh

Sinopse:
Para ajudar seu filho desanimado e tímido a terminar a faculdade, um empresário rico, amável e nada comum, chamado Thornton Melon (Rodney Dangerfield) decide ele mesmo entrar na universidade como aluno. E dentro do ambiente universitário não deixa pedra sobre pedra, aproveitando ao máximo o que aquela nova vida tem a lhe oferecer. 

Comentários:
Como eu escrevi na resenha do filme "O Clube dos Pilantras" o comediante Rodney Dangerfield só teve sua grande chance para brilhar no cinema justamente com essa comédia que iria se tornar um dos clássicos da Sessão da Tarde, na Rede Globo. O filme é bacaninha, mostrando um senhor que já tem uma idade fora dos padrões escolares, decidindo ir para a Universidade, onde todos descobrem que ele tem o espírito juvenil mais acentuado do que muitos dos alunos que passam a conviver com ele. É um filme divertido, diria até mesmo cativante, que se apoiou totalmente na veia cômica e no talento de Rodney Dangerfield. Com seus olhos esbugalhados, fez muita gente dar risada e se divertir. Pena que ele morreria em 2004, sem ter uma outra chance de brilhar no mundo do cinema.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Testemunhas Contra a Máfia

Título no Brasil: Testemunhas Contra a Máfia
Título Original: WiseGirls
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Lions Gate Films, Leading Pictures
Direção: David Anspaugh
Roteiro: John Meadows
Elenco: Mira Sorvino, Mariah Carey, Melora Walters, Arthur J. Nascarella, Saul Stein, Joseph Siravo

Sinopse:
Uma nova garçonete que trabalha em um restaurante italiano na cidade de Nova York se vê enredada em um submundo do tráfico de drogas e assassinato comandado pela máfia.

Comentários:
Filme fraco, com elenco igualmente fraco. Perceba que a dupla de atrizes principais não convencem. Mira Sorvino ganhou o Oscar cedo demais. Depois disso foi acertada em cheio pela tal "Maldição do Oscar". Sim, a carreira dela foi afundando, afundando... até praticamente desaparecer. A cantora Mariah Carey não é e nunca foi uma atriz de verdade. Ela até tentou fazer sucesso no cinema, mas vamos falar a verdade? Não deu certo! Simplesmente isso, simples assim. Dessa maneira o filme não é interessante. Acredito que nunca foi lançado no Brasil. Foi exibido em canais de TV a cabo, onde cheguei a assistir essa produção, mas depois disso... esquecimento eterno no mundo dos cinéfilos.

Pablo Aluísio.