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sexta-feira, 28 de abril de 2023

Os Três Desejos

Título no Brasil: Os Três Desejos
Título Original: Three Wishes
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Rysher Entertainment
Direção: Martha Coolidge
Roteiro: Clifford Green, Ellen Green
Elenco: Patrick Swayze, Mary Elizabeth Mastrantonio, Joseph Mazzello, David Marshall Gran, Michael O'Keefe

Sinopse:
Quando Jane Holman está dirigindo com seus dois filhos, ela acidentalmente Atropela um vagabundo, chamado Jack McCloud, que quebra a perna. Sentindo pena dele, Jane convida Jack para ficar na casa dela até que sua perna esteja curada. Depois de ter algumas dificuldades para se adaptar a esse novo estilo de vida, Jack logo se vê amado pela família e todos querem que ele fique. 

Comentários:
O tempo passa rápido demais! Outro dia vi a informação que se estivesse vivo o ator Patrick Swayze estaria completando 70 anos de idade! Como assim?! Eu me lembro dele como ídolo jovem, forrando as paredes dos quartos das adolescentes dos anos 80 e 90! De qualquer forma o tempo é implacável. Esse filme aqui foi uma tentativa dele de fazer algo mais substancial no cinema, filmes com mensagens importantes. Não deu certo e nem fez sucesso de bilheteria. Suas fãs queriam vê-lo mesmo dançando de forma rebolativa ao som de "Dirty Dancing" ou então bancando o galã romàntico como em "Ghost". De qualquer maneira não podemos deixar de elogiar sua coragem em tentar fazer algo diferente, em evoluir como profissional de atuação. Infelizmente ele partiu sem ser reconhecido como bom ator. 

Pablo Aluísio.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

A História de Brooke Ellison

Título no Brasil: A História de Brooke Ellison
Título Original: The Brooke Ellison Story
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: A+E Networks
Direção: Christopher Reeve
Roteiro: Camille Thomasson
Elenco: Mary Elizabeth Mastrantonio, John Slattery, Lacey Chabert, Vanessa Marano, Jenson Goins

Sinopse:
O filme conta a história real de uma menina chamada Brooke Ellison. Ela é tetraplégica e luta não apenas para se manter viva, mas também para levar uma vida mais próxima possível do normal com a ajuda de sua mãe dedicada e amorosa.

Comentários:
Esse filme é bem tocante. Não apenas em relação à história que vai sensibilizar muito quem for assistir a essa produção, mas também por trás das câmeras. O filme foi dirigido por Christopher Reeve. Como se sabe o ator ficou tetraplégico após cair de um cavalo. Foi um momento trágico em sua vida. Preso em uma cadeira de rodas decidiu que iria lutar pela causa das pessoas com necessidades especiais. Por essa razão resolveu dirigir esse filme sobre um caso semelhante ao seu. Impossível não ficar comovido com a bela lição de vida que o roteiro passa. Uma dessas histórias edificantes que emocionam e ensinam ao mesmo tempo. Esse filme seria o último a ser dirigido pelo eterno Superman. Infelizmente ele iria falecer no mesmo ano em que essa produção chegou ao público.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Um Dia para Relembrar

Título no Brasil: Um Dia para Relembrar
Título Original: Two Bits
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: James Foley
Roteiro: Joseph Stefano
Elenco: Al Pacino, Mary Elizabeth Mastrantonio, Jerry Barone, Andy Romano, Donna Mitchell

Sinopse:
O garotinho Gennaro (Jerry Barone) é muito afeiçoado ao seu avô (interpretado por Al Pacino). Um dia o velho lhe pede um grande favor. Acontece que ele ainda tem assuntos inacabados com o passado e precisa agora da ajuda do neto para resolvê-los.

Comentários:
Essa produção da Miramax foi lançada timidamente no Brasil. Acredito que não chegou nem a entrar em cartaz nos cinemas brasileiros, sendo lançado diretamente no mercado de vídeo. É um drama, com pequenos toques de nostalgia, que mostra o relacionamento entre um avô sonhador e até mesmo romântico e seu pequeno neto, um garotinho bem esperto. Assim essa produção mais requintada do que o habitual é mais indicada para um público que preze por filmes mais familiares, que lidem com os relacionamentos envolvendo todos os parentes, porém em especial nesse tipo de aproximação mais carinhosa entre o avô e seu neto. Curiosamente Al Pacino e Mary Elizabeth já tinham trabalhado juntos antes, no violento "Scarface", porém lá eles eram irmãos. Foi por indicação dele que ela acabou sendo contratada para esse filme. E como tudo estava em casa mesmo, o próprio Al Pacino confessou numa entrevista que só havia feito o filme por causa da consideração que tinha com o diretor James Foley, com quem ele já tinha trabalhado em "O Sucesso a Qualquer Preço" (1992). Conforme ele mesmo explicou: "Quando um grande amigo faz um convite para você, fica impossível simplesmente dizer não!".

Pablo Aluísio.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

A Cor do Dinheiro

Título no Brasil: A Cor do Dinheiro
Título Original: The Color of Money
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Walter Tevis, Richard Price
Elenco: Paul Newman, Tom Cruise, Mary Elizabeth Mastrantonio, Helen Shaver, John Turturro, Bill Cobbs

Sinopse:
Vincent Lauria (Tom Cruise) é o jovem jogador de sinuca que quer vencer na vida, aprender todos os segredos e manhas do esporte. Eddie Felson (Paul Newman) é o veterano que vê naquele rapaz impiedoso uma cópia dele mesmo em seu passado. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Ator (Paul Newman).

Comentários:
Martin Scorsese sempre adorou o clássico "Desafio à Corrupção" de 1961. Em meados dos anos 80 ele decidiu que iria filmar uma sequência tardia dessa obra prima. Paul Newman que havia interpretado o personagem "Fast" Eddie Felson topou o convite de trazer o jogador de bilhar de volta às telas. Agora ele iria contracenar com o astro Tom Cruise, naquele momento no auge do sucesso, colhendo os frutos do blockbuster "Top Gun - Ases Indomáveis". O resultado dessa união não poderia ser melhor. O filme foi elogiado por público e crítica e de quebra deu finalmente o Oscar para Paul Newman, um mito da história do cinema que deveria ter sido premiado décadas antes. Corrigindo uma velha injustiça o filme acabou sendo sua redenção pessoal e profissional dentro da Academia. Anos depois, após a morte de Paul Newman, o diretor Martin Scorsese diria em uma entrevista que tinha muito orgulho desse filme, justamente pelo Oscar vencido por Paul Newman. E por falar nele, não há como comparar seu maravilhoso trabalho com o de Tom Cruise. Embora o jovem astro tenha se saído bem, não havia mesmo comparação. No caso a arte imitou a vida, já que assim como seus personagens, na vida real Tom Cruise não passava mesmo de um aluno diante de seu mestre. Foi um momento marcante na carreira de todos os envolvidos. Clássico moderno dos anos 80 que não pode passar em branco na coleção de nenhum cinéfilo que se preze.

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de novembro de 2014

Scarface

Título no Brasil: Scarface
Título Original: Scarface
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Oliver Stone
Elenco: Al Pacino, Michelle Pfeiffer, Steven Bauer, Mary Elizabeth Mastrantonio, F. Murray Abraham, Robert Loggia

Sinopse:
Remake do clássico filme de gangsters da década de 1930. Agora o espectador é convidado a conhecer Tony Montana (Al Pacino), um refugiado cubano que deseja viver intensamente o chamado American Dream. Ele quer vencer e subir na vida na América dos anos 80. Para isso não mede esforços em roubar, matar e traficar o maior número possível de toneladas de cocaína para dentro do mercado americano. Quem cruzar seu caminho será recebido com chumbo quente. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Al Pacino), Melhor Ator Coadjuvante (Steven Bauer) e Melhor Trilha Sonora.

Comentários:
Até hoje é uma obra controvertida, havendo defensores e detratores apaixonados de ambos os lados da balança. Alguns consideram um filme violento, vulgar e ofensivo ao extremo. Outros dizem que "Scarface" é uma obra prima da safra mais inspirada de Brian de Palma. Afinal quem tem a razão? Na verdade essa nova versão do famoso personagem Tony Montana (praticamente uma caricatura de Al Capone) tem seus pontos positivos e negativos. A diferença é que tudo parece ser levado ao extremo, então quando o filme acerta, ele realmente passeia pela perfeição e quando erra, cai facilmente na vulgaridade gratuita. No meio da montanha russa o que podemos afirmar com certeza é que Brian De Palma realizou sua obra mais visceral. O personagem de Al Pacino tem fome de vencer na vida, uma vontade tão ferrenha que ele não pensa duas vezes em passar por cima de todos os valores morais e éticos mais caros para a sociedade. Para Tony Montana não importa perder sua alma, mas sim conquistar o mundo, acima de tudo! E não há caminho mais fácil para isso do que o submundo milionário das drogas! Até hoje certos momentos são lembrados, como a verdadeira montanha de cocaína que voa pelos ares, ou do acesso de fúria de Al atirando com sua metralhadora para todos os lados. De fato você não vai encontrar sutileza por aqui, mas certamente encontrará um filme mais do que instigante. Não há limites para Tony Montana, essa é a mensagem principal.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Areias Brancas

Depois de alguns fracassos de bilheteria Mickey Rourke tentou recuperar o antigo sucesso com mais um thriller de ação e suspense. O filme foi dirigido pelo bom cineasta Roger Donaldson. A fita se propôs a ser um filme policial de ação com toques de suspense e mistério. Essa película infelizmente chegou em poucas salas nos cinemas brasileiros (apenas nos grandes centros como Rio e São Paulo). Havia todo um efervescente mercado de vídeo (VHS) e assim o filme acabou sendo lançado diretamente nas locadoras em praticamente todo o país, o que achei um erro haja visto que filmes bem piores de Rourke tinham conseguido maior espaço em nossas salas comerciais como “Orquídea Selvagem”, enquanto esse que tinha seu potencial para fazer boa bilheteria por aqui foi praticamente ignorado. Para piorar me recordo bem que o filme foi muito mal lançado em nosso mercado, uma vez que não houve boa publicidade e nem muita repercussão. Para falar a verdade foi até complicado achar a fita para alugar! Um completo descaso com os fãs do ator no Brasil. Por isso muitos ainda desconheçam “Areias Brancas” até hoje.

Mickey Rourke aqui interpreta um perigoso traficante de armas e drogas que é caçado por um xerife feito por Willem Dafoe. O elenco ainda contava com Samuel L. Jackson em boa atuação como um agente federal também em busca de Rourke. O filme tem bom ritmo e excelentes tomadas de ação. É um policial dos bons mas infelizmente não conseguiu alcançar bom resultado comercial. Como se pode perceber o grande atrativo desse filme é seu excelente elenco, formado por atores que estavam em bastante evidência na época. A estética dessa produção também aproveitou bastante daquele clima mais sofisticado e clean que imperava em séries de sucesso na TV como a famosa “Miami Vice”. Na época inclusive li uma critica publicada em um jornal americano que definia “Areias Brancas” como um tipo de encontro entre Mickey Rourke e Miami Vice. Não é para tanto. Esse é um bom momento da carreira de Mickey que infelizmente foi bem subestimado. Agora com o mundo virtual surge uma nova chance dos fãs descobrirem essa produção. Se encontrar por aí não deixe passar batido, vale bastante a pena.

Areias Brancas (White Sands, Estados Unidos, 1992) Direção: Roger Donaldson / Roteiro: Daniel Pyne / Elenco: Mickey Rourke, Willem Dafoe, Mary Elizabeth Mastrantonio,  Samuel L. Jackson,  M. Emmet Walsh / Sinopse: Uma verdadeira caçada é desencadeada após o descobrimento de um corpo numa pequena cidade dos EUA. Thriller policial estrelado por Mickey Rourke e Willem Dafoe.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mar em Fúria

Bastante subestimada essa boa aventura "Mar em Fúria" que foi na verdade mais um meio promocional para lançar George Clooney no mundo do cinema. Na época ele ainda tentava fazer a complicada transição das séries de TV para os filmes nas telas de cinema. O roteiro é bem escrito, enxuto e consegue tirar excelente proveito da trama interessante. Aqui acompanhamos a embarcação Andrea Gal, capitaneada por Billy Tyne (George Clooney). É um barco comercial que vai até regiões isoladas do Oceano para recolher um tipo especial de pescado muito valorizado no mercado americano. O problema é que bem no meio da viagem todos são surpreendidos por uma "Tempestade Perfeita", uma denominação usada para caracterizar a fusão de uma série de fatores climáticos que criam uma tempestade feroz, formando ondas no Oceano do tamanho de um prédio de dez andares. No meio do caos em que se encontram todos os membros da tripulação tentam sobreviver da melhor forma possível. Esse é um daqueles argumentos de tirar o fôlego, onde não sobra muito tempo para o espectador respirar. Inspirado no romance de aventuras escrito por Sebastian Junger.o filme consegue deixar a adrenalina alta, sem cair no marasmo em nenhum momento.

O filme obviamente usa e abusa de efeitos digitais, todos extremamente bem realizados. Como se sabe sempre houve grande desafio em recriar digitalmente com sucesso o Oceano. Aqui tudo soa muito bem feito, criando realmente a sensação de se estar vendo imagens reais do pequeno barco no meio da imensidão azul em fúria. O orçamento foi milionário (140 milhões de dólares) e a aposta ousada pois não se sabia ao certo se o público compraria a idéia de ver um grupo de marujos comerciais enfrentando uma tempestade épica no meio do mar. Depois do lançamento todos respiraram aliviados pois a produção conseguiu fazer sucesso de bilheteria. Muito do mérito do sucesso cabe ao diretor Wolfgang Petersen que já tinha conseguido grande êxito em um filme levemente semelhante,"O Barco - O Inferno no Mar". De qualquer modo ele deveria ter deixado esse tema um pouco de lado pois depois afundou de forma monumental com o remake de "Poseidon", um grande fracasso de público e crítica. Isso porém é tema para outra resenha. Aqui deixo a dica de "Mar em Fúria" uma boa aventura com o mesmo espírito dos antigos filmes do mar que tanto conhecemos. Um bom programa de entretenimento em suma.

Mar Em Fúria (The Perfect Storm, Estados Unidos, 2000) Direção: Wolfgang Petersen / Roteiro: William D. Wittliff / Elenco: George Clooney, Mark Wahlberg, Diane Lane, Mary Elizabeth Mastrantonio, Karen Allen, William Fichtner, Michael Ironside./ Sinopse: Navio comercial de pesca se vê envolvida por uma enorme tempestade em alto mar. Para sobreviver os tripulantes terão que partir para uma verdadeira luta contra as forças da natureza.

Pablo Aluísio.

sábado, 26 de maio de 2012

Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões

Robin Hood segue sendo um personagem controvertido. Até hoje os historiadores não chegaram a uma conclusão definitiva se ele foi uma pessoa real que viveu na Inglaterra durante a Idade Média ou se é apenas fruto da imaginação de trovadores, poetas e prosadores medievais. O máximo que se conseguiu chegar através de documentos históricos foi a confirmação da existência de não apenas um mas de dois criminosos famosos da época que lutavam contra o terrível Xerife de Nothingham. Muito provavelmente os escritores medievais resolveram fundir ambos em apenas um personagem apenas, surgindo daí a figura lendária de Robin Hood tal como a conhecemos. Inicialmente habitando as páginas da literatura Robin logo foi adotado nos primórdios do nascimento do cinema. Não é de se admirar pois esse é seguramente um personagem talhado para a sétima arte. Nas aventuras de Robin Hood temos emoção, romance e a eterna luta do bem contra o mal. Embora medieval Robin Hood parece mesmo ter sido criado para as telas. Essa aqui é uma das versões mais simpáticas e bem realizadas. Kevin Costner no auge de sua popularidade resolveu encarar esse projeto do amigo Kevin Reynolds que trazia para o público atual as irresistíveis estórias do príncipe dos ladrões, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O curioso é que Costner não acreditava muito no filme, confessando inclusive que o fez mais por consideração ao amigo cineasta do que por qualquer outra razão. Mal sabia ele que esse iria se tornar um de seus grandes sucessos no cinema. (sua bilheteria ultrapassou os 400 milhões de dólares, um enorme êxito para a década de 90).

E qual afinal foi a razão de tanto sucesso? Simples, o filme respeita e mantém a essência e o espírito do personagem. Robin Hood é isso: aventura, paixão e muita ação. O resultado fica bem longe do mais recente filme feito que se tornou bem chato ao se preocupar em ser historicamente correto demais. Essa produção da Warner não nega as origens do herói e se assemelha bastante até mesmo ao clássico estrelado por Errol Flynn. A trama se passa na Inglaterra medieval do século XII. Robin Hood (Kevin Costner) é um veterano das cruzadas do Rei Ricardo Coração de Leão (Sean Connery) que volta para seu lar após muitos anos na terra santa. Ao retornar descobre que sua querida terra está sob as ordens do infame Xerife de Nothingham (Alan Rickman, sempre inspirado) que não hesita em explorar e humilhar os mais pobres e humildes da região. Acusado injustamente de um crime que não cometeu Robin encontra refúgio na floresta de Sherwood onde encontra uma comunidade de foras-da-lei. Decidido a lutar contra as injustiças acaba criando um verdadeiro mito em torno de seu nome, que representará pelos séculos afora a luta do homem comum contra o poder despótico dos poderosos. Destaque para o personagem mouro Azeem em carismática interpretação de Morgan Freeman e da participação especial de Sean Connery como o mitológico rei. Sua presença no filme inclusive foi escondido do grande público para criar surpresa no espectador na cena final quando finalmente surge na tela. Assim fica a dica para quem ainda não conhece: Robin Hood com Kevin Costner, uma aventura com o sabor das antigas matinês.

Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões (Robin Hood: The Prince of Thieves, Estados Unidos, 1991) Direção: Kevin Reynolds / Roteiro: Pen Densham, John Watson / Elenco: Kevin Costner, Morgan Freeman, Mary Elizabeth Mastrantonio, Christian Slater, Alan Rickman, Geraldine McEwan, Michael McShane, Brian Blessed, Nick Brimble, Michael Wincott, Sean Connery / Sinopse: Nova versão para as aventuras do mitológico Robin Hood. Veterano das cruzadas ele é perseguido pelo Xerife de Nothingham tendo que fugir para a floresta onde começa a roubar dos ricos para dar aos pobres.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Segredo do Abismo

Título no Brasil: O Segredo do Abismo
Título Original: The Abyss
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
Elenco: Ed Harris, Mary Elizabeth Mastrantonio, Michael Biehn

Sinopse:
Equipe formada por mergulhadores, exploradores e cientistas é contratada para descer até as profundezas do oceano com o objetivo de resgatar um submarino nuclear desaparecido. Uma vez na fossa oceânica descobrem que há no local uma estranha presença de seres desconhecidos da ciência. Intrigados tentarão levar o resgate até o final, embora sejam surpreendidos pela natureza daquelas entidades alienígenas. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais. 

Comentários:
Analisando de um ponto de vista bem imparcial já podemos encontrar nessa ficção "The Abyss" todos os pontos positivos e negativos que iriam acompanhar James Cameron em toda a sua carreira. Entre os pontos positivos podemos citar o uso de tecnologia de ponta em termos de efeitos especiais. Aqui nessa produção James Cameron já antecipava o que viria a mostrar em "O Exterminador do Futuro 2", ou seja, criaturas que mais parecem fluidos sem definição. Nesse aspecto não há como negar que o filme seja extremamente bem realizado, até mesmo se levarmos em conta o padrão atual da tecnologia digital usada no cinema americano. Por outro lado temos também os velhos erros que sempre acompanharam Cameron desde o começo de sua filmografia, sendo o mais visível deles o próprio roteiro escrito pelo diretor. Os personagens são vazios e as situações bem clichês. James Cameron pode até ser um bom coordenador de equipes especializadas em efeitos especiais, mas como diretor de elenco e escritor de roteiros ele deixa mesmo a desejar. Assim se você estiver em busca de um filme que exponha o lado bom e ruim de Cameron, "O Segredo do Abismo" é sem dúvida uma boa pedida.

Pablo Aluísio.