terça-feira, 20 de agosto de 2019

A Cor do Dinheiro

Título no Brasil: A Cor do Dinheiro
Título Original: The Color of Money
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Walter Tevis, Richard Price
Elenco: Paul Newman, Tom Cruise, Mary Elizabeth Mastrantonio, Helen Shaver, John Turturro, Bill Cobbs

Sinopse:
Vincent Lauria (Tom Cruise) é o jovem jogador de sinuca que quer vencer na vida, aprender todos os segredos e manhas do esporte. Eddie Felson (Paul Newman) é o veterano que vê naquele rapaz impiedoso uma cópia dele mesmo em seu passado. Filme premiado pelo Oscar na categoria de Melhor Ator (Paul Newman).

Comentários:
Martin Scorsese sempre adorou o clássico "Desafio à Corrupção" de 1961. Em meados dos anos 80 ele decidiu que iria filmar uma sequência tardia dessa obra prima. Paul Newman que havia interpretado o personagem "Fast" Eddie Felson topou o convite de trazer o jogador de bilhar de volta às telas. Agora ele iria contracenar com o astro Tom Cruise, naquele momento no auge do sucesso, colhendo os frutos do blockbuster "Top Gun - Ases Indomáveis". O resultado dessa união não poderia ser melhor. O filme foi elogiado por público e crítica e de quebra deu finalmente o Oscar para Paul Newman, um mito da história do cinema que deveria ter sido premiado décadas antes. Corrigindo uma velha injustiça o filme acabou sendo sua redenção pessoal e profissional dentro da Academia. Anos depois, após a morte de Paul Newman, o diretor Martin Scorsese diria em uma entrevista que tinha muito orgulho desse filme, justamente pelo Oscar vencido por Paul Newman. E por falar nele, não há como comparar seu maravilhoso trabalho com o de Tom Cruise. Embora o jovem astro tenha se saído bem, não havia mesmo comparação. No caso a arte imitou a vida, já que assim como seus personagens, na vida real Tom Cruise não passava mesmo de um aluno diante de seu mestre. Foi um momento marcante na carreira de todos os envolvidos. Clássico moderno dos anos 80 que não pode passar em branco na coleção de nenhum cinéfilo que se preze.

Pablo Aluísio.

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