Filme baseado em fatos históricos reais. A história se passa na década de 1960. Um Coronel russo decide enviar documentos da alta cúpula da União Soviética para o Ocidente. Ele não confia no líder soviético Nikita Khrushchov pois o considera um sujeito perigoso, sem bom senso e impulsivo. Claro que isso interessava e muito tanto para a CIA como para o serviço secreto inglês. Só que eles decidem não enviar um espião profissional, mas sim utilizar um simples vendedor, um homem comum chamado Greville Wynne (Benedict Cumberbatch). Ele já estava acostumado a viajar para o leste europeu para fechar negócios e sua presença na URSS não seria visto com desconfiança pela KGB.
Acontece que mal sabiam todos os envolvidos que a União Soviética estava com planos de instalar mísseis na ilha de Cuba. Armamento nuclear apontando para as principais cidades americanas, o que iria dar origem a uma crise internacional sem precedentes. "O Espião Inglês" é um filme sobre espionagem, agentes secretos e tudo o mais. Só não vá esperar algo como os filmes de James Bond. Como foi baseado na história real, tudo é mais realista. Nao há perseguições mirabolantes e nem carros explodindo pelos ares. O mundo da espionagem real é bem mais sutil, cheio de pequenos detalhes. Pode-se dizer inclusive que o filme tem um ritmo bem lento. Só na fantasia o mundo da espionagem internacional é cheia de ação e aventuras. No mundo real a coisa é bem mais sutil, como bem podemos perceber nesse filme.
O Espião Inglês (The Courier, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Dominic Cooke / Roteiro: Tom O'Connor / Elenco: Benedict Cumberbatch, Merab Ninidze, Rachel Brosnahan, Vladimir Chuprikov / Sinopse: O filme conta a história real de um simples vendedor inglês que passa a viajar até Moscou para receber documentos secretos da União Soviética enviados por um Coronel russo. Filme indicado ao British Independent Film Awards na categoria de melhor ator coadjuvante (Merab Ninidze).
Pablo Aluísio.
O Espião Inglês
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Não sei porque mas eu acho que ser sutil sendo um espião internacional, ainda mais na época da "guerra fria" faz todo o sentido do mundo. Me acostumei com essa ideia depois que vi " O Espião", com o Sacha Baron Cohen.
ResponderExcluirO espião perfeito no mundo real é aquele que não parece um espião. O James Bond seria assim um péssimo espião no mundo real. Ele dava muita bandeira... rsrs
ResponderExcluirPéssimo e morto assim que se apresentasse num hotel de luxo dizendo: "Bond, James Bond" rsrsrs
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