domingo, 9 de maio de 2021

Viagem Clandestina

Esse filme é um pequeno clássico dos estúdios Disney. Eu particularmente me recordo de ter visto várias reprises ali nas tardes de domingo na Rede Globo, principalmente ainda na década de 1980, quando o filme ainda era considerado novo. Infelizmente esses canais de TV aberta costumam descartam filmes depois que eles ficam com cara de "velhos". Uma bobagem pois bons filmes nunca ficam velhos. Isso é coisa de gente que não é cinéfila.

A história conta a jornada de uma garotinha que vai atrás de seu pai durante a década de 1930. Tempos da grande depressão. E ela, sozinha, acaba encarando essa longa viagem. Sem dinheiro, acaba adotando de certa maneira o modo de vida dos vagabundos errantes daqueles tempos. Depois de um tempo faz uma preciosa amizade com um lobo que sofreu abusos por parte de seus antigos donos. Tudo muito caprichado, apelando mesmo para os sentimentos, como é praxe em filmes da Disney. Hoje em dia, revisto, bate a nostalgia para quem o viu lá atrás, no passado.

Viagem Clandestina (The Journey of Natty Gann, Estados Unidos, 1985) Estúdio: Walt Disney Pictures / Direção:  Jeremy Kagan / Roteiro:  Jeanne Rosenberg / Elenco: Meredith Salenger, John Cusack, Ray Wise / Sinopse: Natty Gann (Meredith Salenger) é uma garota de 12 anos que decide fazer uma grande viagem, nos anos 30, para reencontrar o pai que está trabalhando no outro lado do país. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Albert Wolsky).

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Quando a Netflix surgiu ela nem imaginava ser a potência de diversificação que é hoje e eu logo fiz uma assinatura e veio gente me dizer: "você está jogando dinheiro fora, a Netflix só tem filme velho". E eu respondia: "e é justamente disso que eu gosto", porque, pra mim, filme é sempre novo nos seus fundamentos.

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  2. Excelente resposta Serge! Eu gosto muito de uma frase que diz: "Filme novo é aquele que você ainda não assistiu", independente do tempo que passou de sua produção original.

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    1. Outro dia eu assisti o Nosferatu, do F.W. Murnau. Há alguma estranheza por ser mudo só quando começamos a ver, mas em minutos a gente se acostuma, entra na estória e é maravilhoso. E é um filme que poderia se chamar de muito velho, afinal é de 1922.

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