terça-feira, 27 de abril de 2021

Minari

Título no Brasil: Minari - Em Busca da Felicidade
Título Original: Minari
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos, Coreia do Sul
Estúdio: Plan B Entertainment
Direção: Lee Isaac Chung
Roteiro: Lee Isaac Chung
Elenco: Steven Yeun, Yeri Han, Alan S. Kim, Noel Cho, Darryl Cox, Esther Moon

Sinopse:
Uma família coreana se muda para os Estados Unidos em busca de um recomeço. O marido compra uma pequena propriedade rural onde pretende plantar frutas coreanas para serem vendidas aos imigrantes que moram na América, só que nem tudo acaba saindo como planejado.

Comentários:
Esse filme teve a façanha de ter sido indicado a seis categorias no Oscar 2021, vencendo em melhor atriz coadjuvante (Yuh-Jung Youn). Em meu ponto de vista foi um exagero, principalmente na categoria de melhor filme. Embora "Minari" seja até um bom filme, não consigo ver nele tantos méritos a ponto de ser colocado entre os melhores do ano. Até mesmo a premiação da atriz veterana Yuh-Jung Youn me causou uma certa perplexidade. Ela é talentosa, carismática e em muitos aspectos se torna a alma do filme, porém vamos ser bem sinceros, havia pelo menos duas outras atrizes que mereciam vencer mais do que ela. Outro problema em "Minari" é seu ritmo (ou a falta dele) no desenvolvimento da história. As coisas acontecem lentamente, o que vai deixar muito espectador com tédio, ainda mais nos dias atuais onde as pessoas estão cada vez menos propensas a encarar esse tipo de situação. Enfim, de todos os candidatos a melhor filme do Oscar desse ano que já assisti, esse foi o que menos me agradou. Não é um filme ruim, longe disso, mas é inegavelmente um exagero colocá-lo na seleta lista dos melhores do ano no Oscar.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Minari - Em Busca da Felicidade
    Minari
    Pablo Aluísio.

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  2. Pablo:
    Falamos disso ontem sobre essas esquisitices do Oscar e essa superestimação desses filmes Coreanos, Diretores chineses, etc., fazem parte da onda. Isso se deve a um grande indentitarismo de esquerda na Academia. Está virando uma coisa nojenta. E eu que sempre gostei do jeito capitalista e leve dos americanos, estou bem chateado. Odeio profundamente a esquerda.

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  3. Eu concordo com essa política de inclusão da Academia, mas antes de incluir um filme na lista de concorrentes de melhor filme é precisa verificar se há méritos mesmo envolvidos. Incluir na força, forçando a barra, só para ser inclusivo e progressista não dá. Aí acho que ocorrem exageros.

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    Respostas
    1. É exatamente dos critério que eu falei. Critérios baseados e em visões identitários, ou seja, porque se é preto, porque se é comunista, porque se é refugiado, e tudo mais, menos porque se é realmente o melhor, que é o objetivo de um prêmio. Só a esquerda não acha isso.

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