Título Original: The Chaperone
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Fibonacci Films
Direção: Michael Engler
Roteiro: Julian Fellowes, Laura Moriarty
Elenco: Elizabeth McGovern, Haley Lu Richardson, Géza Röhrig, Victoria Hill, Campbell Scott, Blythe Danner
Sinopse:
Durante a década de 1920 a jovem adolescente Louise Brooks vai até Nova Iorque para estudar dança em uma das melhores escolas do país. Como é menor de idade, sua mãe pede para que a senhora Norma Carlisle (Elizabeth McGovern) a acompanhe. Na grande cidade Norma vai atrás de seu próprio passado.
Comentários:
Você conhece Louise Brooks? Já ouviu falar dela? Ela foi uma das atrizes mais populares da era do cinema mudo. Foi uma das grandes estrelas daquele período da história do cinema americano. Esse filme aqui conta os primeiros passos de sua carreira, quando ainda era bem jovem e foi estudar dança moderna em Nova Iorque. Ao seu lado foi também a madame Norma Carlisle pois Brookes era jovem demais para ir para Nova Iorque sozinha. Só que Norma também tinha muitos interesses em ir até lá. No passado ela foi órfã em uma das instituições católicas de Nova Iorque. Assim ela aproveita para tentar descobrir que eram os seus pais biológicos. E de quebra, mesmo sendo uma mulher casada, com um casamento de fachada, acaba encontrando um novo amor. Filme muito bom, calcado na história dessa diva do cinema mudo. O roteiro é especialmente indicado para quem adora saber mais sobre a história do cinema e também para quem é fã da série "Downton Abbey". A personagem interpetada pela atriz Elizabeth McGovern tem suas semelhanças com Lady Cora Crawley que ela interpretou na popular série inglesa.
Pablo Aluísio.
As Estrelas Brilham na Cidade
ResponderExcluirThe Chaperone
Pablo Aluísio.
A Louise Brooks viveu muito, chegou aos 80 anos. Ela foi namorada do Chaplin e seu cabelo ao estilo chanel virou moda no mundo todo. Ela também tinha um gênio danado, era uma mulher de forte personalidade, o que fez com que brigasse com um monto de diretor e produtor em Hollywood. Quando o cinema falado chegou ela viu sua carreira afundar. Era uma atriz do cinema mudo mesmo, com largos e teatrais gestos. Herança de seus tempos de bailarina. O cinema mudo tinha sua própria linguagem.
ResponderExcluirA Elizabeth McGovern parece estar sempre na década de 1920. Parece que nunca saiu de lá desde os tempos do ragtime. hahahaha
ResponderExcluirNo filme há uma cena em que a atriz Louise Brooks lamenta por estar velha, acabada para Hollywood. A idade dela na cena? 35 anos de idade!!! Pois é meu caro Lord, naqueles tempos uma pessoa com mais de 30 anos era considerada velha, veja como os padrões etários mudaram com o passar dos anos. Hoje isso nem faria sentido.
ResponderExcluirA Elizabeth McGovern foi uma das atrizes jovens mais bonitas de Hollywood. Seus olhos azuis e rosto angelical marcaram época ali por volta do finalzinho dos anos 70 e começo dos anos 80. Hoje em dia se especializou em fazer matriarcas e madames respeitáveis, sempre na década de 1920 como você ironicamente salientou! rsrsrs
ResponderExcluirAí Pablo:
ResponderExcluirOutro dia falávamos da Julia Roberts, e agora é ai está a Elizabeth McGovern, com 59 anos, e já fazendo papel de "velha para o cinema". Aonde vamos parar? Esse pergunta é retórica, obviamente.
Pois é, começou a carreira como adolescente bela de olhos azuis, Hoje em dia só interpreta matronas. O tempo, esse dragão, segue em frente sem parar...
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirQue interessante o nome desse estúdio de cinema: Fibonacci Films.
Hoje em dia é muito difícil alguém falar, ou se lembrar, da "Sequencia Fibonacci" uma das grandes descobertas das ciências exatas.