segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Perfeita é a Mãe!

Comediazinha protagonizada pela atriz Mila Kunis. Ela precisa se virar para dar conta dos dois filhos, do marido relapso e da carreira profissional. Um dia pega o marido se masturbando pela internet, em um desses chats eróticos. Para ela isso significa o fim. Ela não aguenta mais a vida que leva, o stress, a falta de reconhecimento pelo que faz pela família. Assim decide partir para outra, larga o marido, conhece novas amigas que estão passando pelo mesmo que ela e começa a viver uma "vida loca", mas só até certo ponto. E esse é o principal problema desse filme. Temos aqui um roteiro que não vai em frente.

Embora a personagem de Mila Kunis seja uma mãe insatisfeita com a vida, o roteiro tem medo de romper certas barreiras. Ela faz festa, arranja um novo namorado bonitão, mas no fundo continua sendo a mesma mulher quadradinha de sempre. Ela é chatinha, eis a verdade. Não tenta coisas novas, não tenta realmente se libertar. Coisa de filme açucarado demais que até tenta colocar algo interessante na mesa, mas tem medo de discutir o tema. OK, o filme é um bobeirinha, uma comédia de dois neurônios, mas bem que poderia ser um pouco mais ousado. Como a personagem é uma mãe, o roteiro tem medo de libertar ela totalmente. E fica nisso. Do jeito que ficou é totalmente descartável e medíocre, tal como a personagem principal. Tem gente que nasceu mesmo para a mediocridade.

Perfeita é a Mãe! (Bad Moms, Estados Unidos, 2016) Direção: Jon Lucas, Scott Moore / Roteiro: Jon Lucas, Scott Moore / Elenco: Mila Kunis, Kathryn Hahn, Kristen Bell, Christina Applegate, Jada Pinkett Smith / Sinopse: Mãe frustrada com a vida que leva, decide mudar tudo. Larga do marido que gosta de ver pornografia na internet, arranja um novo namorado e parte para mudanças em sua vida chata de mãe e esposa.

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Perfeita é a Mãe!
    Bad Moms
    Pablo Aluísio.

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  2. De onde esses roteiristas tiram a ideia que uma mulher prefira sair pela vida como uma aventureira correndo riscos e sofrendo, do que viver um vida confortável com o marido e os filhos? Que uma, ou outra, tivesse essa vontade é aceitável, afinal as pessoas tem anseios próprios, mas quantas estórias já vimos dessas antes de depois de Thelma & Louise? Será que já não deu?

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  3. Thelma e Louise é uma boa referência, mas não tem como comparar. Esse filme aqui é totalmente sem importância, uma comediazinha bem chatinha pra falar a verdade.

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