quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

A Espiã

Título no Brasil: A Espiã
Título Original: The Spy
Ano de Produção: 2019
País: Noruega
Estúdio: 4 1/2 Film, Scope Pictures
Direção: Jens Jonsson
Roteiro: Harald Rosenløw-Eeg, Jan Trygve Røyneland
Elenco:  Ingrid Bolsø Berdal, Rolf Lassgård, Damien Chapelle, Alexander Scheer, Erik Hivju, Edvin Endre

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha nazista invade e ocupa a Noruega. Uma atriz norueguesa, famosa estrela de cinema, chamada Sonja Wigert (Ingrid Bolsø Berdal) acaba se tornando espiã. Ela se envolve com o comandante das tropas alemãs em seu país e começa a mandar segredos militares para a espionagem aliada.

Comentários:
História real. Durante muitos anos a biografia da atriz Sonja Wigert ficou marcada porque ela era associada aos militares nazistas que ocuparam sua pátria durante a guerra. Só que a verdade histórica era bem diferente. Ela não foi uma traidora de seu povo, mas o contrário disso. Atuou como espiã, sendo na realidade uma heroína da resistência. Esse filme procura resgatar sua honra através de documentos históricos que revelaram que ela arriscou a própria vida para acabar com a invasão nazista na Noruega. Ela colaborou não apenas com o serviço de espionagem de seu país, mas também com a de países aliados, sendo sua participação reconhecida até mesmo pelo serviço de inteligência da Suécia. Curiosamente em determinado momento da guerra ela foi recrutada pelos alemães para se tornar uma informante da Gestapo, ou seja, atuava como agente dupla, mas sempre puxando o tapete dos seguidores de Hitler. Achei um bom filme, até bem produzido, resgatando a biografia de uma espiã importante no esforço de guerra daquela época. Aoós 80 anos do fim da guerra já era mesmo o momento de consertar essa injustiça histórica.

Pablo Aluísio.

7 comentários:

  1. Esse filme ainda não tive a oportunidade de assistir. O tema me interessou muito. O cinema europeu feito na Escandinávia é muito bem recomendado.

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  2. As mulheres, principalmente as mulheres bonitas, foram muito utilizadas pelos serviços de inteligência durante a guerra. Ainda mais sabendo-se que os nazistas eram uns ignorantes, uns burros. Ficava fácil tirar segredos desses idiotas.

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  3. Lord Erick,
    Exatamente isso. Filmes produzidos na Dinamarca, Noruega e Suécia, geralmente são muito bons. Pequenas e grandes preciosidades cinematográficas que o público brasileiro segue desconhecendo.

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  4. Aqui temos uma ligação profunda. Ideologias como o nazismo e o fascismo só prosperam em mentes de ignorantes, rudes, brutos. Para ser nazista tem que ser burro. Só burro vira nazista. Uma ligação intrínseca.

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  5. Isso parece muito a historia da Coco Chanel que, alias, quase acaba com ela.

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  6. Há muitas semelhanças mesmo e o mais interessante é que se trata de duas histórias reais.

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