Elvis NBC TV Special (1968)
No final dos anos 60 a TV NBC passava por uma séria crise financeira e de audiência. Suas concorrentes ABC e CBS ganhavam cada vez mais espaço, enquanto a NBC perdia cada vez mais. Para mudar esse quadro, a direção da emissora resolveu apostar alto em uma nova grade de programação, dando destaque especial para a sua área de shows. A NBC resolveu investir pesado e entrou em contato com o coronel Tom Parker para a realização de um especial de final de ano com Elvis Presley. Seria a principal atração do fim da temporada, com ampla publicidade e ótimos contratos de marketing. Elvis precisava tanto da NBC quanto ela precisava de Elvis. O Rei do Rock vinha em um mal momento da carreira. Seus filmes já estavam desgastados, Elvis sentia-se cada vez mais frustrado com a política dos grandes estúdios de cinema de Hollywood, que lhe mandavam fazer o mesmo filme ano após ano, com as mesmas trilhas sonoras e os mesmos roteiros estúpidos. Elvis estava mais do que farto deste esquema em 1968. Quando soube da idéia do especial, se empolgou e disse ao seu empresário que fechasse o contrato, pois ele queria voltar o quando antes a se apresentar ao vivo. Ainda tinha contratos a cumprir na costa oeste, mas queria que estes fossem os últimos. Sem dúvida, para quem apostava em uma carreira de ator, aquilo tudo representava um grande retrocesso. Era uma derrota para Elvis deixar Hollywood assim.
A verdade era que ele descobriu, ao longo dos anos, que nenhum estúdio iria lhe dar uma chance para desenvolver uma carreira dramática em Hollywood. Para os chefões Elvis tinha que sempre desempenhar o mesmo papel: o de Elvis Presley. Se continuasse no esquema dos estúdios cinematográficos, Elvis iria continuar a fazer uma comédia musical atrás da outra até sua carreira se apagar de vez. Ele estava decidido a pular fora e salvar o que ainda tinha restado de seu legado musical. E assim foi feito. Depois de acertar seu cachê (meio milhão de dólares por quatro dias de trabalho) Elvis finalmente se preparou para sua volta. O show seria transmitido no final do ano, em dezembro. O coronel Parker sugeriu um roteiro simplesmente desastroso para o especial: "Elvis entraria de papai noel, cantaria meia dúzia de músicas natalinas e iria embora pela chaminé". Elvis e o produtor Steve Binder simplesmente odiaram essa idéia. Juntos, trocaram pensamentos e conceitos e chegaram a um modelo básico. Elvis seria acompanhado de sua primeira banda, Scotty Moore e D.J. Fontana (Bill Black havia morrido em 1965).
Seria um show acústico (o primeiro da história), com Elvis vestindo uma roupa de couro negro, tocando uma guitarra Gibson, tudo de forma natural e autêntica. Ele interpretaria seus velhos sucessos e duas canções escritas especialmente para o programa: "If I Can Dream" e "Memories". Estava em ótima forma física e empolgado pela chance de voltar a apresentar um material de qualidade. Tudo que precisava era uma chance de mostrar novamente seu incontestável talento. Os ensaios foram exaustivos, Elvis tomou a frente, elaborando arranjos e produção, esse foi um momento crucial de sua vida, se falhasse, provavelmente seria o fim de sua carreira. E ele sabia disso. Em 1968, aos 33 anos de idade, Elvis Presley finalmente voltou à TV, num especial histórico para NBC em comemoração ao natal. O cantor estava no auge de sua beleza física e o show foi um marco em sua vida. Com cenas em estúdio e ao vivo, Elvis estava natural, espontâneo, Elvis como ele só. Priscilla Presley em seu livro "Elvis e eu" relembra o impacto do show: - "O especial de Elvis foi um sucesso espetacular e alcançou o maior índice de audiência do ano.
A música final, "If I Can Dream", foi sua primeira gravação que ultrapassou a barreira de um milhão de cópias vendidas em muitos anos. Sentamos em torno da TV assistindo ao programa, esperando nervosamente pela reação. Elvis se manteve silencioso e tenso durante toda a exibição do programa, mas assim que os telefones começaram a tocar, compreendemos que ele conquistara um novo triunfo. Não perdera a classe, ainda era o rei do rock'n'roll". Com esse programa Elvis se convenceu que era hora de deixar Hollywood para trás e retomar os rumos de sua carreira musical. Não haveria mais trilhas sonoras insípidas, o momento era de entrar em estúdio novamente para gravar canções de qualidade, para mudar novamente os rumos musicais de seu tempo.
Medley: Trouble (Jerry Leiber / Mike Stoller) / Guitar Man (Hubbard) - Para abrir o programa Elvis apresentou esse Medley bem sacado. Em um disco pirata dos anos 80, pode-se ouvir Elvis trocando idéias sobre esses arranjos com W. Earl Brown. Elvis diz: - "Vamos balancear a orquestra com a banda, cara!", no que o produtor responde: -"Também pensei nisso, ok!". O acompanhamento ficou bem mais forte e presente, sem dúvida. A orquestra presente foi a da NBC. Isso se nota bem, pois seu som é bem peculiar dentro da discografia de Elvis, essa você só vai ouvir nesse disco. Mas, vamos às músicas: "Trouble" é a melhor música da trilha do filme "King Creole" e também a mais conhecida. Trouble é uma preciosidade composta por Leiber e Stoller em que o ritmo e o conteúdo de sua letra caiu como uma luva para a estória do personagem Danny Fisher, um garoto correto que tenta sobreviver numa New Orleans infestada de Gangsters. Esta versão que foi utilizada no memorável "Comeback Special" de 1968 é muito boa. Porém sem sombra de dúvida "Trouble" vai ficar imortalizada mesmo na versão original gravada por Elvis no dia 15 de Janeiro de 1958 para o filme "King Creole". "Se você procura por encrenca, veio ao lugar certo!" Já "Guitar Man" é a típica música de Elvis pós 67: muito mais arranjada do que o normal trazendo a excelência instrumental do compositor Hubbard. Ela foi lançada em um single em janeiro de 1968 com "Hi-Heel Sneakers" no lado B.
Lawdy, Miss Clawdy (Price) - Depois da apresentação, Elvis começa a parte acústica do show: Só ele e os caras da banda, tocando ao vivo, sem frescuras, numa volta sobrenatural aos tempos da Sun Records. Só faltou mesmo Bill Black, e tenha certeza, faz uma tremenda falta. Sem dúvida, disparado esse é o ponto alto tanto do disco como do especial. Rock'n'Roll é isso aí. "Lawdy, Miss Clawdy" é um grande momento da carreira de Elvis cuja versão original foi gravada no dia 3 de fevereiro de 1956 nos estúdios da RCA em Nova Iorque. Foi lançada como lado B de um single com "Shake, Rattle and Roll" em Agosto de 56. Era uma das preferidas do Rei do Rock. Pintou pela primeira vez na discografia de Elvis no famoso disco "For LP Fans Only" que foi lançado nos Estados Unidos quando ele estava servindo o exército na Alemanha.
Baby, What You Want Me to Do - Clássico de Little Richard e Jimmy Reed. Elvis pára a música no meio para brincar um pouco, falando com os músicos e com a platéia: ao simular um problema no lábio Elvis vira a boca e diz: "Espere caras, estou com um problema nos lábios", dá seu sorriso ímpar e diz: "Pois fique sabendo que fiz 29 filmes desse jeito". Todos riem. Depois relembra seus shows na Flórida onde não podia mexer nada, apenas seu dedo mindinho. Lembra que os shows eram filmados pela polícia para impedir que ele fizesse "imoralidades" nos palcos. Elvis se diverte com o fato. Mostra o lado divertido do Rei do Rock.
Medley: Outro medley, esse fazendo uma revisão geral na carreira de Elvis. O problema é que muito material foi cortado da exibição, pois o programa só teve uma hora de duração. Então o jeito foi fazer um medley que resumisse grande parte da vida de Elvis de uma vez só. Claro que isso é impossível, mas até que ficou bom, no balanço geral. Essas foram as utilizadas:
Heartbreak Hotel (Axton / Durden / Presley) — O primeiro grande sucesso de Elvis em nível nacional foi lançado em Janeiro de 1956 com "I was the one" no lado B alcançando o primeiro lugar na parada americana e européia. A música foi escrita especialmente para ele e se tornou uma de suas marcas registradas. Foi gravada em 10 de janeiro de 1956 no estúdios da RCA em Nashville. Foi gravada na primeira sessão de Elvis na RCA. Para tentar reproduzir o som das gravações da Sun Records, o engenheiro Bob Ferris construiu uma câmara no prédio do novo estúdio, buscando eco de telhas e vidro. Inacreditáveis as guitarras acústica e elétrica de Chet Atkins e Scotty Moore na gravação. A companhia de discos a considerou "um desastre", imprópria para tocar no rádio. Cinco semanas depois, tornava-se seu primeiro hit número 1.
All Shook Up (Elvis Presley / Blackwell) — Esta canção alcançou tamanho sucesso quando lançada que se tornou parte do vocabulário da juventude norte americana da época. Elvis alcança uma das mais brilhantes interpretações de sua vida resultando num dos singles mais vendidos de sua carreira. A canção chegou a Elvis através de Steve Sholes, seu produtor na RCA Victor. O single alcançou o primeiro lugar da parada da revista Billboard em março de 1957 tendo sido gravada em 12 de janeiro do mesmo ano nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. Esta canção foi gravada primeiramente como I´m All Shook Up por David Hill, na Aladdin Records. Elvis gravou fazendo percussão na parte de trás do violão. O single ficou durante nove semanas no topo das paradas dos EUA, seu maior tempo consecutivo como número 1. Também foi seu primeiro número 1 na Inglaterra.
Can't Help Falling In Love (Peretti/Creatore/Weiss) -- Canção baseada em "Plaisir d'Ámor" do compositor francês de origem alemã Jean Paul Martini. A versão de Presley foi muito feliz pois foi muito bem adaptada. O maior sucesso do filme. Quando foi lançada em Single em Novembro de 1961 alcançou um enorme sucesso de vendas. Nos anos setenta ela seria utilizada como desfecho de todos os seus shows. Nos anos 90 o grupo UB40 faria uma nova versão de grande sucesso. Parte da trilha sonora do filme Blue Hawaii. O álbum ficou durante incríveis 20 semanas no nº 1 e vendeu mais de 2 milhões de exemplares.
Jailhouse Rock (Jerry Leiber / Mike Stoller) - Música título do terceiro filme estrelado por Elvis que no Brasil recebeu o nome de "O Prisioneiro do Rock", sendo que sua trilha foi lançada em um Compacto Duplo em outubro de 1957. Foi ainda lançada como single em setembro de 1957 com "Treat Me Nice" no lado B. O Sucesso foi imediato e o single chegou ao primeiro lugar na parada americana. A cena do filme em que Elvis apresenta esta canção é considerado o melhor momento do cantor no cinema. Leiber e Stoller afirmaram posteriormente que sua intenção era "...imitar o som de pedras quebrando" o que de certa forma foi conseguido. Foi gravado em 30 de abril de 1957 nos estúdios Radio Recorders em Hollywood. Assim Elvis ignorou a intenção satírica dos autores (Jerry Leiber e Mike Stoller) e interpretou a canção com fúria. Jailhouse Rock foi o primeiro single da história a ir direto para o topo das paradas no Reino Unido.
Love Me Tender (Presley / Matson) - Música título de seu primeiro longa Metragem que no Brasil recebeu o nome de "Ama-me Com Ternura". O titulo original do filme era "The Reno Brothers" mas com a ascensão do Rei resolveu-se mudar o titulo para aproveitar o sucesso do cantor. A estória se passa durante o final da guerra civil norte americana e trata da delicada disputa de uma mulher por dois irmãos. A trilha foi lançada em um compacto duplo com "We're Gonna Move", "Let Me" e "Poor Boy" todas de autoria de Elvis Presley e Vera Matson. Era o inicio de uma carreira cinematográfica que iria contar com mais de trinta filmes. "Love Me Tender" foi gravada em Agosto de 1956 nos estúdios I da 20th Century Fox em Hollywood. Ele não contou com sua banda tradicional e sim músicos determinados pelo estúdio cinematográfico da Fox. Elvis produziu Love me Tender durante sua primeira sessão de gravações na Costa Oeste, em agosto de 1956. Ele apresentou a canção no The Ed Sullivan Show, em 9 de setembro. Provavelmente, este foi o primeiro disco da história a ter 1 milhão de cópias pré-vendidas, graças à expectativa gerada em torno de seu lançamento.
Fim do Medley: Elvis encerra sua volta aos anos iniciais com "Love Me Tender". Esse segmento, ao contrário do anterior, foi apresentado com Elvis de pé e acompanhado da orquestra da NBC, ao invés de sua banda. Funciona melhor com as canções mais, digamos, virtuosas como "Can't Help Falling In Love". Com os rocks, perde-se um pouco, seria melhor que fosse executada com o apoio de Scotty Moore e cia.
Medley Gospel: Where Could I Go But The Lord (James B. Coats) - Canção do disco "How Great Thou Art", por demais conhecida no mundo Gospel norte americano. Foi escrita inicialmente pela dupla de compositores K.E.Harris e J.M.Black em 1890. Em 1940 J.B.Coats escreveu uma versão bastante modificada. Foi gravada ainda por Red Foley em 1951 e por Faron Young em 1954. Elvis a utilizou ainda no NBC TV Special num medley com outras canções evangélicas.
Up Above My Head (Brown) - Esse medley continua com essa música inédita. São ao todo sete minutos e meio de gospel. Faz sentido. Até porque era época de natal e também porque Elvis não ia dispensar essa chance de colocar esse ritmo, o seu preferido, no seu especial de retorno. Esse é um gospel tocado principalmente em igrejas de negros no sul dos Estados Unidos. Elvis sempre teve uma posição altamente positiva em relação à questão racial. Colocava artistas negros para lhe acompanhar em seus shows (como as Sweet Inspirations) e sempre que podia incentivava e elogiava a cultura negra de seu país. Para um sulista isso significava uma atitude altamente louvável, pois estes Estados sulistas dos EUA sempre foram os mais racistas.
Saved (Leiber / Stoller) - Até hoje me pergunto: como uma dupla de judeus iria escrever uma música gospel como essa? Só mesmo Leiber e Stoller para aprontar uma dessas. Devem ter deixado seu rabino com os cabelos em pé, sem dúvida. Viva o ecumenismo!
Blue Christmas (Billy Hayes / Jay Jonhson) — Essa foi incluída para satisfazer o coronel Parker. E pensar que ele queria transformar o especial numa breguice de natal. Outro sucesso dos anos 40 cantada por Elvis neste disco. O Rei apresentaria uma versão no Histórico "NBC TV Special" (Comeback Special) em 1968. A versão em questão está no LP da Trilha do especial de TV que trouxe o Rei de volta as apresentações ao vivo depois de uma longa ausência proporcionada pela série de filmes protagonizados por ele nos anos sessenta. Foi gravada no dia 5 de setembro de 1957 em Hollywood.
One Night (Bartholomew/King) - A Versão original desta canção foi lançada por Smiley Lewis em 1956 pelo selo Imperial. A Versão de Elvis se tornou um grande sucesso. Ele a utilizou também dez anos depois no memorável NBC Special em 1968 (Comeback Special). A letra mais uma vez foi considerada ofensiva o que fez a produção mudá-la de forma a torná-la mais aceitável. A versão com a letra completa foi lançada muitos anos depois como "One Night a Sin". "One Night" chegou ao quarto lugar nas paradas em Outubro de 1957 nos EUA e ao topo na terra dos Beatles. Para aplacar a sanha dos censores, essa música teve um verso mudado. Em vez de "One night of sin is what I´m not paying for" (Uma noite de pecado é para o que não estou pagando), ele cantou "One night with you is what I´m now praying for" (Uma noite com você é pelo que estou rezando agora). Ainda assim, foi considerada escandalosa.
Memories (Strange / Davis) - Acho "Memories" realmente uma música muito especial. Muito bem escrita, bem arranjada e contando com Elvis em um dos seus melhores momentos. No especial Elvis a canta no finalzinho do show, ainda com sua roupa de couro negro. Foi lançada em single no começo de 1969 com "Charro" (do filme de mesmo nome) no lado B. Foi um belo sucesso, reconciliando definitivamente Elvis com as paradas de sucesso.
Medley: Nothingville (Strange / Davis) / Big Boss Man (Smith / Dixon) / Guitar Man (Hubbard) / Little Egipt (Leiber e Stoller) / Trouble (Leiber e Stoller) / Guitar Man (Hubbard) - O último medley do especial, juntando músicas novas e inéditas como Nothingville (nunca mais foi usada por Elvis) com trilhas sonoras (Little Egipt de "Carrossel de Emoções"), além das já citadas "Guitar Man" e "Trouble". Funciona? Em termos, acho que "Big Boss Man" merecia uma faixa solo e não cortada como saiu. Tremenda geléia geral que às vezes dá indigestão! Esse medley foi utilizado no especial como pano de fundo de várias cenas de estúdio, com Elvis, dançarinos e um fiapinho de roteiro. Totalmente dispensável. Não deveriam ter cortado vários trechos de Elvis ao vivo para colocar isso. Felizmente anos depois, as cenas inéditas apareceram e tudo foi corrigido.
If I Can Dream (Brown) - Em uma palavra: épica! Com um simples single Elvis colocou os Beatles e os Rolling Stones no bolso e detonou eles das paradas! Depois de anos sendo superado, por causa de suas trilhas ruins, Elvis mostrou quem é que mandava. Os fãs do Rei ficaram de peito lavado e eu também (se tivesse tido a oportunidade e a idade de vivenciar isso, claro!). Mas deixando essas questões puramente comerciais de lado, se "If I Can Dream" fosse apenas um compacto obscuro na carreira de Elvis eu ainda iria amar essa música, sem dúvida nenhuma. Ela foi lançada com "Edge of Reality" no natal de 1968 e foi ouro na mesma semana. Foi uma das mais políticas músicas de Elvis, que tratava e falava de forma poética de vários problemas que a sociedade americana e mundial vinham enfrentando naquela época. Para gravá-la Elvis pediu que ficasse sozinho no estúdio, que fossem apagadas todas as luzes. Ele se sentou no chão do estúdio e comovido presenteou e deixou para a eternidade um momento simplesmente insuperável! Um momento raro. Os produtores e engenheiros de som do Burbank Studios ficaram simplesmente de queixo caído! Anos depois, Bones Howe, um dos presentes, confidenciou que após gravar a música Elvis conversou baixinho com alguém no estúdio! Ainda sentado no chão ele agradeceu, emocionado, a essa "entidade" pela inspiração. Não se sabe o que ocorreu, mas dizem que naquela noite conversou com sua querida mãe, falecida dez anos antes... ela estava ao seu lado, segurando sua mão...
Ficha Técnica: Elvis Presley (vocal, guitarra e violão) / Scotty Moore (guitarra) / D.J. Fontana (bateria) / Charlie Hodge (guitarra) / Alan Fortas (percussão) / Lance Le Gault (tamborim) / The NBC Orquestra / Bob Finkel (produção executiva) / Steve Binder (direção) / Bones Howe (supervisão musical) / Allan Blye e Chris Beard (roteiro) / W. Earl Brown (arranjos) / Gene McAvoy (direção de arte) / Jaime Rodgers e Claude Thompson (coreografias) / Gravado nos estúdios Burbank, Califórnia / Data de gravação: 27, 28, 29 e 30 de junho de 1968 / Data de exibição: 3 de dezembro de 1968 / Data de lançamento da trilha sonora: dezembro de 1968.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley
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