Título no Brasil: Até que a Fuga os Separe
Título Original: Life
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ted Demme
Roteiro: Robert Ramsey, Matthew Stone
Elenco: Eddie Murphy, Martin Lawrence, Nick Cassavetes, Bernie Mac, Obba Babatundé
Sinopse:
Dois golpistas e picaretas, Rayford Gibson (Eddie Murphy) e Claude Banks (Martin Lawrence), acabam caindo nas mãos da justiça após longos anos enganando os outros. Por seus crimes acabam pegando prisão perpétua. Sem querer eles acabaram caindo numa cilada armada pelos tiras. Condenados eles passarão seis décadas atrás das grades. O filme explora seus anos na prisão.
Comentários:
Em que momento da carreira o comediante Eddie Murphy perdeu o rumo? Acredito que depois dos anos 80, que foi sua década de ouro no cinema, ele só desceu ladeira abaixo. Houve sim alguns poucos filmes depois dessa época que valeram a pena, em que Murphy, por poucos momentos, recuperou parte de sua graça e talento. Esses momentos porém foram ficando cada vez mais raros. Por uma ironia do destino Murphy precisou fazer parceria até mesmo com comediantes que apenas seguiam seus passos, versões genéricas dele mesmo, só que ainda menos engraçadas. Uma dessas cópias mal feitas atende pelo nome de Martin Lawrence! Que sujeito chato! Seus filmes nunca primaram pelo bom gosto ou pela diversão, apenas pela baixaria e vulgaridade. Ao lado de Murphy ele se tornou ainda menos divertido. Esse filme "Life" é apenas isso, uma reunião de dois comediantes em plena decadência. Com tantos problemas até mesmo os sorrisos amarelos vão rarear. Melhor não perder seu tempo com essa bomba.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Não Bata Duas Vezes
"Não Bata Duas Vezes" ("na porta", deveriam acrescentar ao título nacional) é mais um filme de terror B britânico que decepciona. Curiosamente alguns filmes sobre bruxas estão sendo lançados ultimamente, todos tentando pegar carona nos sucessos de "A Bruxa de Blair" e "A Bruxa". Esse aqui é dos mais fracos. Basicamente temos o enredo de uma velha senhora que vivia por muitos anos solitária em sua casa. Como é de praxe nesse tipo de situação ela logo começou a ganhar fama de bruxa entre os jovens das redondezas. Pois bem, quando um garoto desaparece, os seus amigos acusam a velha senhora de ter sequestrado o menino. A pressão se torna muito grande sobre ela e então tudo acaba em tragédia, no meio das chamas, com sua casa pegando fogo e ela se suicidando. As lendas urbanas porém continuam. Agora todos acreditam que batendo duas vezes na velha porta da casa queimada a bruxa voltaria para perturbar aqueles que ousaram bater em sua porta.
Para não ficar tudo muito vazio os roteiristas criaram duas protagonistas, mãe e filha, que tentam se reconciliar após a mãe tê-la abandonada por anos. E ela acaba atraindo a maldição da bruxa ao bater duas vezes em sua porta, criando todos os tipos de eventos sobrenaturais. A produção não é ruim, pelo contrário, os efeitos digitais e o design da bruxa até que são bem realizados. O problema é que o roteiro não tem muito a oferecer. O suspense não é devidamente aproveitado, resultando em uma sucessão de cenas gratuitas que não colocam medo em ninguém. Provavelmente não será lançado nem nos cinemas brasileiros. Filmes como esse só costumam circular mesmo entre os fãs mais hardcore do gênero. No mais, é descartável realmente.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
Para não ficar tudo muito vazio os roteiristas criaram duas protagonistas, mãe e filha, que tentam se reconciliar após a mãe tê-la abandonada por anos. E ela acaba atraindo a maldição da bruxa ao bater duas vezes em sua porta, criando todos os tipos de eventos sobrenaturais. A produção não é ruim, pelo contrário, os efeitos digitais e o design da bruxa até que são bem realizados. O problema é que o roteiro não tem muito a oferecer. O suspense não é devidamente aproveitado, resultando em uma sucessão de cenas gratuitas que não colocam medo em ninguém. Provavelmente não será lançado nem nos cinemas brasileiros. Filmes como esse só costumam circular mesmo entre os fãs mais hardcore do gênero. No mais, é descartável realmente.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
A Autópsia
Está chegando nesse fim de semana nos cinemas brasileiros esse terror chamado "A Autópsia". Tudo se passa praticamente em um único ambiente: um necrotério. É lá que trabalham pai e filho, Tommy Tilden (Brian Cox) e Austin (Emile Hirsch). Eles realizam autópsias em corpos que chegam todos os dias. Em um dia chuvoso dá entrada no lugar o corpo de uma jovem garota. Sua localização intrigou os policiais, pois ela parecia enterrada há muito tempo no porão de uma velha casa. Apesar disso ter acontecido há muitos anos o cadáver de Jane Doe (nome dado a pessoas do sexo feminino cuja identidade não se sabe ao certo), está praticamente intacto. Nenhum sinal de decomposição. Ela está em ótimo estado. Então ela é levada para a sala de autópsia e começam os trabalhos. Descobre-se que ela tem estranhas marcas por baixo da pele, como símbolos de bruxaria e misticismo. Não demora muito e coisas inesperadas começam a acontecer.
Esse filme "The Autopsy of Jane Doe" mostra bem que em um mesmo filme você pode encontrar boas situações de suspense lado a lado com bobagens gratuitas e desnecessárias. O filme é dividido em três atos. Nos dois primeiros tudo soa muito bem, com ótimo aproveitamento do suspense dentro do necrotério. Uma tempestade está chegando e tudo vai ficando cada vez mais mórbido e sombrio. O problema é que os roteiristas erraram muito na conclusão do filme, em sua terça parte final. O que era intrigante, assustador, acaba virando rotina, nada muito diferente do que você já está acostumado a ver em outros filmes de terror como esse. Assim esse é mais um caso típico daqueles filmes que começam muito bem, mas que depois derrapam feio quando tentam concluir sua trama.
A Autópsia (The Autopsy of Jane Doe, Estados Unidos, 2016) Direção: André Øvredal / Roteiro: Ian B. Goldberg, Richard Naing/ Elenco: Brian Cox, Emile Hirsch, Ophelia Lovibond / Sinopse: Corpo de uma garota desconhecida chega em um necrotério onde trabalham pai e filho. Não demora muito e estranhos acontecimentos começam a surgir. A jovem morta parece ter poderes sobrenaturais, desconhecidos da ciência médica.
Pablo Aluísio.
Esse filme "The Autopsy of Jane Doe" mostra bem que em um mesmo filme você pode encontrar boas situações de suspense lado a lado com bobagens gratuitas e desnecessárias. O filme é dividido em três atos. Nos dois primeiros tudo soa muito bem, com ótimo aproveitamento do suspense dentro do necrotério. Uma tempestade está chegando e tudo vai ficando cada vez mais mórbido e sombrio. O problema é que os roteiristas erraram muito na conclusão do filme, em sua terça parte final. O que era intrigante, assustador, acaba virando rotina, nada muito diferente do que você já está acostumado a ver em outros filmes de terror como esse. Assim esse é mais um caso típico daqueles filmes que começam muito bem, mas que depois derrapam feio quando tentam concluir sua trama.
A Autópsia (The Autopsy of Jane Doe, Estados Unidos, 2016) Direção: André Øvredal / Roteiro: Ian B. Goldberg, Richard Naing/ Elenco: Brian Cox, Emile Hirsch, Ophelia Lovibond / Sinopse: Corpo de uma garota desconhecida chega em um necrotério onde trabalham pai e filho. Não demora muito e estranhos acontecimentos começam a surgir. A jovem morta parece ter poderes sobrenaturais, desconhecidos da ciência médica.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
O Aprendiz
Título no Brasil: O Aprendiz
Título Original: Apt Pupil
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Brandon Boyce
Elenco: Ian McKellen, Brad Renfro, Joshua Jackson, David Schwimmer
Sinopse:
Baseado em um livro escrito por Stephen king, o filme "O Aprendiz" mostra a história de Todd Bowden (Brad Renfro), um jovem adolescente comum que começa a se aproximar de seu vizinho, o sr. Kurt Dussander (Ian McKellen). Na aparência ele não passa de um velhinho simpático, curtindo a aposentadoria de seus últimos anos de vida. O que poucos sabem é que Kurt foi um oficial nazista da SS durante a II Guerra Mundial.
Comentários:
A premissa, como se pode notar em sua sinopse, é das mais interessantes. Além disso o filme é estrelado pelo ator Ian McKellen, que sempre achei excepcional em praticamente todos os filmes em que atuou. O roteiro explora, de certa forma, a inegável atração que até hoje a ideologia nazista desperta dentro da sociedade americana! O escritor Stephen King aqui quis fazer uma espécie de metáfora sobre o ressurgimento do neonazismo, principalmente entre os jovens. O resultado é muito bom, valorizado por um bem trabalhado suspense que vai crescendo conforme o filme vai chegando ao final. A cena em que o velho SS resolve usar mais uma vez seu uniforme nazista, dos tempos de guerra, com grande orgulho, praticamente bufando de prazer pessoal e auto estima, é um desses momentos que ficarão por muitos anos em sua mente de cinéfilo. Como eu costumo dizer, uma vez que você seja realmente doutrinado em uma ideologia política (seja ela nazista, socialista ou o que for) dificilmente haverá volta. Sua mente é condicionada para sempre e você, de forma fanatizada, acaba abraçando os fundamentos da ideologia como verdades absolutas. Assista ao filme e entenda esse aspecto que resiste aos anos, às derrotas e até mesmo à velhice. Uma vez doutrinado, você estará fisgado para sempre!
Pablo Aluísio.
Título Original: Apt Pupil
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Brandon Boyce
Elenco: Ian McKellen, Brad Renfro, Joshua Jackson, David Schwimmer
Sinopse:
Baseado em um livro escrito por Stephen king, o filme "O Aprendiz" mostra a história de Todd Bowden (Brad Renfro), um jovem adolescente comum que começa a se aproximar de seu vizinho, o sr. Kurt Dussander (Ian McKellen). Na aparência ele não passa de um velhinho simpático, curtindo a aposentadoria de seus últimos anos de vida. O que poucos sabem é que Kurt foi um oficial nazista da SS durante a II Guerra Mundial.
Comentários:
A premissa, como se pode notar em sua sinopse, é das mais interessantes. Além disso o filme é estrelado pelo ator Ian McKellen, que sempre achei excepcional em praticamente todos os filmes em que atuou. O roteiro explora, de certa forma, a inegável atração que até hoje a ideologia nazista desperta dentro da sociedade americana! O escritor Stephen King aqui quis fazer uma espécie de metáfora sobre o ressurgimento do neonazismo, principalmente entre os jovens. O resultado é muito bom, valorizado por um bem trabalhado suspense que vai crescendo conforme o filme vai chegando ao final. A cena em que o velho SS resolve usar mais uma vez seu uniforme nazista, dos tempos de guerra, com grande orgulho, praticamente bufando de prazer pessoal e auto estima, é um desses momentos que ficarão por muitos anos em sua mente de cinéfilo. Como eu costumo dizer, uma vez que você seja realmente doutrinado em uma ideologia política (seja ela nazista, socialista ou o que for) dificilmente haverá volta. Sua mente é condicionada para sempre e você, de forma fanatizada, acaba abraçando os fundamentos da ideologia como verdades absolutas. Assista ao filme e entenda esse aspecto que resiste aos anos, às derrotas e até mesmo à velhice. Uma vez doutrinado, você estará fisgado para sempre!
Pablo Aluísio.
Desejo Proibido
Título no Brasil: Desejo Proibido
Título Original: If These Walls Could Talk 2
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films,
Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge
Roteiro: Jane Anderson, Sylvia Sichel
Elenco: Vanessa Redgrave, Sharon Stone, Ellen DeGeneres, Elizabeth Perkins, Michelle Williams, Paul Giamatti, Chloë Sevigny
Sinopse:
O filme mostra, através de 3 narrativas, os problemas enfrentados por mulheres lésbicas ao longo dos anos. Nos anos 60 Edith (Vanessa Redgrave) precisa lutar por seus direitos após a morte de sua amada. Elas viveram 50 anos juntas, mas a família da sua esposa não admite dar nenhum direito a ela por causa desse romance homossexual. Nos anos 70 a jovem feminista Linda (Michelle Williams) sofre perseguição na universidade por sua opção sexual. Por fim, nos anos 2000, Fran (Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres), lutam para terem seu próprio filho.
Comentários:
Um bom telefilme que foi lançado no Brasil no mercado de vídeo. O roteiro é bem interessante, mostrando três histórias diferentes, em três décadas diversas, envolvendo lésbicas, mulheres que sofreram todos os tipos de preconceitos por serem homossexuais. No primeiro episódio, passado na década de 1960, uma mulher vê sua companheira morrer. O problema é que a família dela a abomina, justamente por ser gay. Após viverem 50 anos juntas, como casal, tudo termina de forma abrupta! As coisas não melhoram nos anos 1970, quando alunas são perseguidas na universidade onde estudam por serem lésbicas. Por fim, numa história atual, a estrela Sharon Stone é uma lésbica que precisa lutar para ter um filho com sua esposa, por causa dos problemas jurídicos envolvendo o reconhecimento de maternidade envolvendo um casal de lésbicas. Embora tenha sido feito para a TV a cabo (o filme foi produzido pela HBO, no começo do canal), tudo é de muito bom gosto, com elenco bonito e bela produção. Curiosamente do elenco feminino apenas Ellen DeGeneres é assumidamente lésbica. Vale a pena conhecer, principalmente para o público LGBTS.
Pablo Aluísio.
Título Original: If These Walls Could Talk 2
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films,
Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge
Roteiro: Jane Anderson, Sylvia Sichel
Elenco: Vanessa Redgrave, Sharon Stone, Ellen DeGeneres, Elizabeth Perkins, Michelle Williams, Paul Giamatti, Chloë Sevigny
Sinopse:
O filme mostra, através de 3 narrativas, os problemas enfrentados por mulheres lésbicas ao longo dos anos. Nos anos 60 Edith (Vanessa Redgrave) precisa lutar por seus direitos após a morte de sua amada. Elas viveram 50 anos juntas, mas a família da sua esposa não admite dar nenhum direito a ela por causa desse romance homossexual. Nos anos 70 a jovem feminista Linda (Michelle Williams) sofre perseguição na universidade por sua opção sexual. Por fim, nos anos 2000, Fran (Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres), lutam para terem seu próprio filho.
Comentários:
Um bom telefilme que foi lançado no Brasil no mercado de vídeo. O roteiro é bem interessante, mostrando três histórias diferentes, em três décadas diversas, envolvendo lésbicas, mulheres que sofreram todos os tipos de preconceitos por serem homossexuais. No primeiro episódio, passado na década de 1960, uma mulher vê sua companheira morrer. O problema é que a família dela a abomina, justamente por ser gay. Após viverem 50 anos juntas, como casal, tudo termina de forma abrupta! As coisas não melhoram nos anos 1970, quando alunas são perseguidas na universidade onde estudam por serem lésbicas. Por fim, numa história atual, a estrela Sharon Stone é uma lésbica que precisa lutar para ter um filho com sua esposa, por causa dos problemas jurídicos envolvendo o reconhecimento de maternidade envolvendo um casal de lésbicas. Embora tenha sido feito para a TV a cabo (o filme foi produzido pela HBO, no começo do canal), tudo é de muito bom gosto, com elenco bonito e bela produção. Curiosamente do elenco feminino apenas Ellen DeGeneres é assumidamente lésbica. Vale a pena conhecer, principalmente para o público LGBTS.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Os Vingadores
Título no Brasil: Os Vingadores
Título Original: The Avengers
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jeremiah S. Chechik
Roteiro: Don MacPherson
Elenco: Ralph Fiennes, Uma Thurman, Sean Connery, Patrick Macnee
Sinopse:
John Steed (Ralph Fiennes) e Emma Peel (Uma Thurman) formam uma dupla de agentes secretos ingleses designados para investigar as misteriosas atividades do milionário excêntrico Sir August de Wynter (interpretado pelo ex-James Bond do cinema Sean Connery). Após algumas descobertas eles ficam sabendo que o vilão está planejando destruir o mundo, usando para isso uma incrível e moderna máquina que consegue mudar o clima e o tempo de diferentes partes do planeta Terra.
Comentários:
Antes de mais nada não vá confundir esse filme com a adaptação para o cinema dos super-heróis da Marvel. Esse aqui é baseado em uma série de TV inglesa criada pelo roteirista Sydney Newman que fez bastante sucesso em 1961, no ano em que foi exibida pela primeira vez. Esse roteirista ainda iria escrever outra série de sucesso, Dr. Who. Os personagens principais desse filme são agentes secretos ingleses (pegando clara e óbvia inspiração nos livros e filmes de James Bond) que enfrentam perigosos vilões que querem destruir o mundo. O agente secreto John Steed (Ralph Fiennes), por exemplo, usa um figurino dos mais conservadores, com direito a bengala e chapéu, mas que ao lado de seu visual de lorde inglês se esconde um hábil lutador e especialista nas típicas manobras de um verdadeiro espião. O que há mais a se elogiar nesse filme é a bonita direção de arte, com figurinos, reconstituição de época, cenários e produção do mais alto nível. O filme inclusive foi rodado nos mesmos estúdios onde os filmes de Bond foram feitos. A despeito disso e de contar com um ótimo elenco (com direito a Sean Connery em papel coadjuvante!) o fato é que o material original que deu origem a essa adaptação envelheceu demais, ficou fora de moda, ultrapassado. Assim não há muito o que apreciar, a não ser a nostálgica atmosfera vintage de uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Avengers
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jeremiah S. Chechik
Roteiro: Don MacPherson
Elenco: Ralph Fiennes, Uma Thurman, Sean Connery, Patrick Macnee
Sinopse:
John Steed (Ralph Fiennes) e Emma Peel (Uma Thurman) formam uma dupla de agentes secretos ingleses designados para investigar as misteriosas atividades do milionário excêntrico Sir August de Wynter (interpretado pelo ex-James Bond do cinema Sean Connery). Após algumas descobertas eles ficam sabendo que o vilão está planejando destruir o mundo, usando para isso uma incrível e moderna máquina que consegue mudar o clima e o tempo de diferentes partes do planeta Terra.
Comentários:
Antes de mais nada não vá confundir esse filme com a adaptação para o cinema dos super-heróis da Marvel. Esse aqui é baseado em uma série de TV inglesa criada pelo roteirista Sydney Newman que fez bastante sucesso em 1961, no ano em que foi exibida pela primeira vez. Esse roteirista ainda iria escrever outra série de sucesso, Dr. Who. Os personagens principais desse filme são agentes secretos ingleses (pegando clara e óbvia inspiração nos livros e filmes de James Bond) que enfrentam perigosos vilões que querem destruir o mundo. O agente secreto John Steed (Ralph Fiennes), por exemplo, usa um figurino dos mais conservadores, com direito a bengala e chapéu, mas que ao lado de seu visual de lorde inglês se esconde um hábil lutador e especialista nas típicas manobras de um verdadeiro espião. O que há mais a se elogiar nesse filme é a bonita direção de arte, com figurinos, reconstituição de época, cenários e produção do mais alto nível. O filme inclusive foi rodado nos mesmos estúdios onde os filmes de Bond foram feitos. A despeito disso e de contar com um ótimo elenco (com direito a Sean Connery em papel coadjuvante!) o fato é que o material original que deu origem a essa adaptação envelheceu demais, ficou fora de moda, ultrapassado. Assim não há muito o que apreciar, a não ser a nostálgica atmosfera vintage de uma época que já não existe mais.
Pablo Aluísio.
Pequenos Guerreiros
Título no Brasil: Pequenos Guerreiros
Título Original: Small Soldiers
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, DreamWorks
Direção: Joe Dante
Roteiro: Gavin Scott, Adam Rifkin
Elenco: Kirsten Dunst, Gregory Smith, David Cross
Sinopse:
Uma empresa de armas de última geração compra uma fábrica de brinquedos e decide criar uma linha inovadora de soldados guerreiros em miniatura. Também é criada uma linha de inimigos, os Gorgonóides. Quando uma caixa com os pequenos guerreiros é desviada da fábrica e eles conseguem fugir, inicia-se uma verdadeira guerra entre os brinquedos por toda a cidade. Filme premiado pelo Sitges - Catalonian International Film Festival e International Film Music Critics Award (IFMCA) na categoria de Melhor Trilha Sonora Original (Jerry Goldsmith).
Comentários:
O criativo diretor Joe Dante dirigiu nos anos 90 esse simpático filme produzido por Steven Spielberg. A premissa é das mais bem boladas. Imagine um grupo de soldados de brinquedos que ganham vida e partem para uma missão real, em nosso mundo! Claro que fica claro desde o começo que Dante está na verdade fazendo uma grande homenagem aos anos de infância de todos nós, ao adentrar a mente de uma criança brincando com seus bonecos de ação, ao mesmo tempo em que dá vida a todos eles. O filme, como não poderia deixar de ser ao trazer o selo Spielberg de qualidade, é muito bem feito, com ótimos efeitos digitais. Os tais pequenos guerreiros são estereótipos de personagens de filmes de ação, com cabelo militar, muitos músculos, charuto na boca e armamento pesado! Claro que o filme é direcionado aos garotos, na faixa entre oito a doze anos, quando ainda se faz presente a imaginação infantil nas brincadeiras de criança. Mesmo assim, se você já for um marmanjo, provavelmente também curtirá por causa do inegável sabor nostálgico que o filme traz. Os anos da infância voltarão, pelo menos por algumas horas! Assista e se divirta!
Pablo Aluísio.
Título Original: Small Soldiers
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, DreamWorks
Direção: Joe Dante
Roteiro: Gavin Scott, Adam Rifkin
Elenco: Kirsten Dunst, Gregory Smith, David Cross
Sinopse:
Uma empresa de armas de última geração compra uma fábrica de brinquedos e decide criar uma linha inovadora de soldados guerreiros em miniatura. Também é criada uma linha de inimigos, os Gorgonóides. Quando uma caixa com os pequenos guerreiros é desviada da fábrica e eles conseguem fugir, inicia-se uma verdadeira guerra entre os brinquedos por toda a cidade. Filme premiado pelo Sitges - Catalonian International Film Festival e International Film Music Critics Award (IFMCA) na categoria de Melhor Trilha Sonora Original (Jerry Goldsmith).
Comentários:
O criativo diretor Joe Dante dirigiu nos anos 90 esse simpático filme produzido por Steven Spielberg. A premissa é das mais bem boladas. Imagine um grupo de soldados de brinquedos que ganham vida e partem para uma missão real, em nosso mundo! Claro que fica claro desde o começo que Dante está na verdade fazendo uma grande homenagem aos anos de infância de todos nós, ao adentrar a mente de uma criança brincando com seus bonecos de ação, ao mesmo tempo em que dá vida a todos eles. O filme, como não poderia deixar de ser ao trazer o selo Spielberg de qualidade, é muito bem feito, com ótimos efeitos digitais. Os tais pequenos guerreiros são estereótipos de personagens de filmes de ação, com cabelo militar, muitos músculos, charuto na boca e armamento pesado! Claro que o filme é direcionado aos garotos, na faixa entre oito a doze anos, quando ainda se faz presente a imaginação infantil nas brincadeiras de criança. Mesmo assim, se você já for um marmanjo, provavelmente também curtirá por causa do inegável sabor nostálgico que o filme traz. Os anos da infância voltarão, pelo menos por algumas horas! Assista e se divirta!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Por uma Vida Menos Ordinária
Título no Brasil: Por uma Vida Menos Ordinária
Título Original: A Life Less Ordinary
Ano de Produção: 1997
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge
Elenco: Cameron Diaz, Ewan McGregor, Holly Hunter, Stanley Tucci
Sinopse:
Após ser demitido, Robert Lewis (Ewan McGregor) decide sequestrar a filha de seu antigo patrão, a nada convencional Celine Naville (Cameron Diaz). Enquanto isso dois anjos são enviados para a Terra com a missão justamente de fazer com que Robert e Celine se apaixonem perdidamente, algo que diante das circunstâncias não será muito fácil! Filme premiado no MTV Movie Awards na categoria de Melhor Música ("Deadweight" de Beck).
Comentários:
No começo da carreira o ator Ewan McGregor fez uma bem sucedida parceria com o cineasta Danny Boyle. O visual moderninho - beirando o punk - de McGregor se mostrava bem de acordo com os roteiros sui generis dos filmes de Boyle. Com essa verniz de coisa nova, moderna, fora dos padrões, eles conseguiram chamar a atenção da crítica inglesa - e depois da americana - solidificando sua base de fãs entre os cinéfilos que curtiam esse tipo de cinema mais alternativo, indie. É a tal coisa, eu nunca fui muito admirador dos filmes de Danny Boyle, mesmo após todos esses anos e mesmo após ele virar, por décadas, um dos cineastas mais queridinhos da mídia. Por exemplo, eu sempre achei um absurdo completo a consagração do fraco "Quem Quer Ser um Milionário?" de Boyle no Oscar! Só com muito apoio da imprensa para que um filme tão convencional e chato como aquele conseguisse vencer todos os principais prêmios da Academia. O único filme que aprecio desse diretor é "Trainspotting - Sem Limites", que inclusive está para ganhar um remake oportunista! Então é isso, "A Life Less Ordinary" é uma obra bem mediana, indo para fraca. Como todo filme assinado por Danny Boyle esse também foi superestimado pela crítica. Hoje o tempo mostrou a realidade, pois tudo se mostra bem datado. O filme, quem diria, acabou se tornando ordinário.
Pablo Aluísio.
Título Original: A Life Less Ordinary
Ano de Produção: 1997
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Danny Boyle
Roteiro: John Hodge
Elenco: Cameron Diaz, Ewan McGregor, Holly Hunter, Stanley Tucci
Sinopse:
Após ser demitido, Robert Lewis (Ewan McGregor) decide sequestrar a filha de seu antigo patrão, a nada convencional Celine Naville (Cameron Diaz). Enquanto isso dois anjos são enviados para a Terra com a missão justamente de fazer com que Robert e Celine se apaixonem perdidamente, algo que diante das circunstâncias não será muito fácil! Filme premiado no MTV Movie Awards na categoria de Melhor Música ("Deadweight" de Beck).
Comentários:
No começo da carreira o ator Ewan McGregor fez uma bem sucedida parceria com o cineasta Danny Boyle. O visual moderninho - beirando o punk - de McGregor se mostrava bem de acordo com os roteiros sui generis dos filmes de Boyle. Com essa verniz de coisa nova, moderna, fora dos padrões, eles conseguiram chamar a atenção da crítica inglesa - e depois da americana - solidificando sua base de fãs entre os cinéfilos que curtiam esse tipo de cinema mais alternativo, indie. É a tal coisa, eu nunca fui muito admirador dos filmes de Danny Boyle, mesmo após todos esses anos e mesmo após ele virar, por décadas, um dos cineastas mais queridinhos da mídia. Por exemplo, eu sempre achei um absurdo completo a consagração do fraco "Quem Quer Ser um Milionário?" de Boyle no Oscar! Só com muito apoio da imprensa para que um filme tão convencional e chato como aquele conseguisse vencer todos os principais prêmios da Academia. O único filme que aprecio desse diretor é "Trainspotting - Sem Limites", que inclusive está para ganhar um remake oportunista! Então é isso, "A Life Less Ordinary" é uma obra bem mediana, indo para fraca. Como todo filme assinado por Danny Boyle esse também foi superestimado pela crítica. Hoje o tempo mostrou a realidade, pois tudo se mostra bem datado. O filme, quem diria, acabou se tornando ordinário.
Pablo Aluísio.
Fúria da Tempestade
Título no Brasil: Fúria da Tempestade
Título Original: The Tempest
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC Studios
Direção: Jack Bender
Roteiro: James S. Henerson
Elenco: Peter Fonda, John Glover, Harold Perrineau, Katherine Heigl, John Pyper-Ferguson
Sinopse:
Estados Unidos. Sul. 1851. O fazendeiro Gideon Prosper (Peter Fonda) se vê traído por seu próprio irmão e resolve se esconder no meio das florestas perto de sua antiga fazenda. Ao seu lado segue sua amada filha. Tudo muda novamente quando os tambores da guerra começam a tocar. Uma grande guerra civil entre norte e sul se aproxima no horizonte. Muitos morrerão.
Comentários:
O dramaturgo William Shakespeare escreveu a peça "A Tempestade" em 1610. De lá para cá houve inúmeras, milhares de adaptações, tanto para os palcos, como também para o cinema. Essa versão que aqui temos foi feita para a TV, para ser exibida no canal NBC. Para sair um pouco do convencional o roteirista James S. Henerson resolver levar a estória original para os Estados Unidos, nas portas da guerra civil americana. Não foi a primeira vez que mudaram o contexto histórico original de uma obra de Shakespeare. Apesar de algumas críticas isso não atrapalhou o resultado. O filme chegou a arrancar até mesmo uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator para Peter Fonda, isso apesar dele também ter sido criticado por ter atuado de forma apática. Enfim, no final das contas o fato é que qualquer adaptação de Shakespeare é sempre muito bem-vinda. Na pior das hipóteses essas versões servem pelo menos para ajudar a divulgar a obra desse autor imortal, abrindo uma porta de entrada para que os jovens procurem pelos textos originais do bardo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Tempest
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC Studios
Direção: Jack Bender
Roteiro: James S. Henerson
Elenco: Peter Fonda, John Glover, Harold Perrineau, Katherine Heigl, John Pyper-Ferguson
Sinopse:
Estados Unidos. Sul. 1851. O fazendeiro Gideon Prosper (Peter Fonda) se vê traído por seu próprio irmão e resolve se esconder no meio das florestas perto de sua antiga fazenda. Ao seu lado segue sua amada filha. Tudo muda novamente quando os tambores da guerra começam a tocar. Uma grande guerra civil entre norte e sul se aproxima no horizonte. Muitos morrerão.
Comentários:
O dramaturgo William Shakespeare escreveu a peça "A Tempestade" em 1610. De lá para cá houve inúmeras, milhares de adaptações, tanto para os palcos, como também para o cinema. Essa versão que aqui temos foi feita para a TV, para ser exibida no canal NBC. Para sair um pouco do convencional o roteirista James S. Henerson resolver levar a estória original para os Estados Unidos, nas portas da guerra civil americana. Não foi a primeira vez que mudaram o contexto histórico original de uma obra de Shakespeare. Apesar de algumas críticas isso não atrapalhou o resultado. O filme chegou a arrancar até mesmo uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator para Peter Fonda, isso apesar dele também ter sido criticado por ter atuado de forma apática. Enfim, no final das contas o fato é que qualquer adaptação de Shakespeare é sempre muito bem-vinda. Na pior das hipóteses essas versões servem pelo menos para ajudar a divulgar a obra desse autor imortal, abrindo uma porta de entrada para que os jovens procurem pelos textos originais do bardo.
Pablo Aluísio.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Estrelas Além do Tempo
Esse filme resgata a história pouco conhecida de três mulheres negras que trabalharam na Agência Espacial Americana (NASA) durante a década de 1960. Como era de se esperar naqueles tempos de segregação racial, elas passaram por inúmeras dificuldades para serem reconhecidas. Muitas vezes confundidas com faxineiras ou empregadas que serviam o cafezinho, na verdade eram mulheres inteligentes, formadas em matemática, que realizavam cálculos para os lançamentos dos foguetes do programa espacial.O filme procura mostrar a vida delas, inclusive as dificuldades que tiveram que superar para estudar. Uma delas deseja entrar na melhor universidade de sua cidade, mas ela era exclusiva para brancos. O roteiro mostra como era a vida de uma mulher negra naquela época, inclusive explorando os pequenos detalhes do cotidiano que mostravam todo o preconceito racial que existia, como por exemplo, bebedouros, banheiros e assentos em ônibus apenas para negros, tudo separado dos brancos, naquela situação jurídica que perdurou por anos nos Estados Unidos. Um aspecto curioso é que isso não era amenizado nem dentro da própria NASA, onde supostamente só trabalhavam pessoas com alto QI.
Agora falemos um pouco sobre o filme em si. O elenco é dos melhores, contando não apenas com o trio principal (interpretado pelas talentosas atrizes Octavia Spencer, Janelle Monáe e Taraji P. Henson) como também com atores conhecidos como Kevin Costner. Ele interpreta o diretor da agência no setor de cálculos e lançamentos. Um sujeito estressado que precisa lidar com o fato de que os russos estavam ganhando a corrida espacial naquele momento histórico. Enquanto os soviéticos colocavam o primeiro homem no espaço (o cosmonauta Iuri Gagarin), os americanos mal conseguiam sair do chão com seus foguetes desengonçados. De forma em geral há dois aspectos que precisam ser criticados nesse filme. O primeiro é que a edição não é muito eficiente, resultando em uma duração excessiva, com problemas de ritmo, fazendo com que o filme fique um pouco monótono em certos momentos. Outros aspecto que depõe um pouco contra o roteiro é que ele, em muitas ocasiões, é excessivamente maniqueísta. Obviamente deve-se reconhecer a importância dessas mulheres negras, mas sem exageros. Há momentos em que o roteiro quer provar que elas, praticamente sozinhas, foram as responsáveis pelo lançamento dos foguetes. Não precisava exagerar tanto na dose. Mesmo assim, com esses probleminhas, ainda é um filme a se conferir, principalmente para conhecer mais a fundo a história dessas pioneiras desconhecidas do programa espacial.
Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures, Estados Unidos, 2016) Direção: Theodore Melfi / Roteiro: Allison Schroeder, Theodore Melfi / Elenco: Kevin Costner, Octavia Spencer, Kirsten Dunst, Jim Parsons, Janelle Monáe, Taraji P. Henson / Sinopse: Três mulheres negras norte-americanas precisam enfrentar todas as dificuldades para se tornarem bem sucedidas na NASA. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Octavia Spencer) e Melhor Roteiro Adaptado (Allison Schroeder e Theodore Melfi).
Pablo Aluísio.
Agora falemos um pouco sobre o filme em si. O elenco é dos melhores, contando não apenas com o trio principal (interpretado pelas talentosas atrizes Octavia Spencer, Janelle Monáe e Taraji P. Henson) como também com atores conhecidos como Kevin Costner. Ele interpreta o diretor da agência no setor de cálculos e lançamentos. Um sujeito estressado que precisa lidar com o fato de que os russos estavam ganhando a corrida espacial naquele momento histórico. Enquanto os soviéticos colocavam o primeiro homem no espaço (o cosmonauta Iuri Gagarin), os americanos mal conseguiam sair do chão com seus foguetes desengonçados. De forma em geral há dois aspectos que precisam ser criticados nesse filme. O primeiro é que a edição não é muito eficiente, resultando em uma duração excessiva, com problemas de ritmo, fazendo com que o filme fique um pouco monótono em certos momentos. Outros aspecto que depõe um pouco contra o roteiro é que ele, em muitas ocasiões, é excessivamente maniqueísta. Obviamente deve-se reconhecer a importância dessas mulheres negras, mas sem exageros. Há momentos em que o roteiro quer provar que elas, praticamente sozinhas, foram as responsáveis pelo lançamento dos foguetes. Não precisava exagerar tanto na dose. Mesmo assim, com esses probleminhas, ainda é um filme a se conferir, principalmente para conhecer mais a fundo a história dessas pioneiras desconhecidas do programa espacial.
Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures, Estados Unidos, 2016) Direção: Theodore Melfi / Roteiro: Allison Schroeder, Theodore Melfi / Elenco: Kevin Costner, Octavia Spencer, Kirsten Dunst, Jim Parsons, Janelle Monáe, Taraji P. Henson / Sinopse: Três mulheres negras norte-americanas precisam enfrentar todas as dificuldades para se tornarem bem sucedidas na NASA. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Octavia Spencer) e Melhor Roteiro Adaptado (Allison Schroeder e Theodore Melfi).
Pablo Aluísio.
O Matadouro
Título no Brasil: O Matadouro
Título Original: Abattoir
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Dark Web Productions
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Christopher Monfette
Elenco: Jessica Lowndes, Dayton Callie, Joe Anderson, Lin Shaye, John McConnell, Michael Paré
Sinopse:
Após a trágica morte da irmã, que foi assassinada em um massacre envolvendo sua família, a jornalista Julia Talben (Jessica Lowndes) decide investigar. Ela descobre que a casa dela foi comprada por um homem misterioso. Mais estranho do que isso é saber que esse parece ser sempre a atitude do tal sujeito. Ele compra casas onde aconteceram crimes terríveis. O que poderia estar por trás desse comportamento fora do comum?
Comentários:
Esse filme foi baseado numa Graphic Novel. É um enredo bem esquisito, algo que o público vai descobrindo com o passar do filme. A jornalista que é a protagonista do filme começa a investigar a morte de sua irmã e descobre que há um pastor chamado Jebediah Crone (Dayton Callie) que sempre compra as casas onde assassinatos são cometidos. É curioso porque ele deveria estar morto há anos, mas parece dominar todas as pessoas de uma pequena cidade do interior. Ela então resolve ir até lá e vai desvendando algo bem bizarro, envolvendo até mesmo sacrifícios humanos de crianças ordenadas pelo tal pastor! O final joga todo o filme para uma situação de realismo fantástico, misturado com mistérios do sobrenatural. Como vai ficando claro desde o começo o tal pastor não tinha qualquer ligação com o divino, mas sim com o macabro. Ele é um falso profeta, um homem maligno com a mente desvirtuada. No geral é um filme que podemos qualificar como nada comum, nada banal, nem mesmo se formos comparar com outros filmes recentes de terror. É algo bem diferente, embora nem todos vão gostar pois é preciso comprar a ideia por trás de sua obscura trama. É um filme especialmente indicado para quem gosta de roteiros estranhos, bizarros e bem criativos. Afinal qual foi o último filme que você assistiu em que há um pastor protestante que coleciona fantasmas criados em tragédias violentas?
Pablo Aluísio.
Título Original: Abattoir
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Dark Web Productions
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Christopher Monfette
Elenco: Jessica Lowndes, Dayton Callie, Joe Anderson, Lin Shaye, John McConnell, Michael Paré
Sinopse:
Após a trágica morte da irmã, que foi assassinada em um massacre envolvendo sua família, a jornalista Julia Talben (Jessica Lowndes) decide investigar. Ela descobre que a casa dela foi comprada por um homem misterioso. Mais estranho do que isso é saber que esse parece ser sempre a atitude do tal sujeito. Ele compra casas onde aconteceram crimes terríveis. O que poderia estar por trás desse comportamento fora do comum?
Comentários:
Esse filme foi baseado numa Graphic Novel. É um enredo bem esquisito, algo que o público vai descobrindo com o passar do filme. A jornalista que é a protagonista do filme começa a investigar a morte de sua irmã e descobre que há um pastor chamado Jebediah Crone (Dayton Callie) que sempre compra as casas onde assassinatos são cometidos. É curioso porque ele deveria estar morto há anos, mas parece dominar todas as pessoas de uma pequena cidade do interior. Ela então resolve ir até lá e vai desvendando algo bem bizarro, envolvendo até mesmo sacrifícios humanos de crianças ordenadas pelo tal pastor! O final joga todo o filme para uma situação de realismo fantástico, misturado com mistérios do sobrenatural. Como vai ficando claro desde o começo o tal pastor não tinha qualquer ligação com o divino, mas sim com o macabro. Ele é um falso profeta, um homem maligno com a mente desvirtuada. No geral é um filme que podemos qualificar como nada comum, nada banal, nem mesmo se formos comparar com outros filmes recentes de terror. É algo bem diferente, embora nem todos vão gostar pois é preciso comprar a ideia por trás de sua obscura trama. É um filme especialmente indicado para quem gosta de roteiros estranhos, bizarros e bem criativos. Afinal qual foi o último filme que você assistiu em que há um pastor protestante que coleciona fantasmas criados em tragédias violentas?
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
O Guerreiro da Paz
Título no Brasil: O Guerreiro da Paz
Título Original: Grey Owl
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Films
Direção: Richard Attenborough
Roteiro: William Nicholson
Elenco: Pierce Brosnan, Stewart Bick, Vlasta Vrana, Graham Greene, Gordon Masten, Neil Kroetsch
Sinopse:
O filme conta a história real de um cidadão britânico, fascinado pela cultura nativa americana, que decide se mudar para a América do Norte. Uma vez lá ele toma contato com as tribos que vivem na região e começa a combater os interesses de grandes empresas que exploram a madeira das florestas, se tornando assim um dos principais ativistas ecológicos da história, na década de 1920.
Comentários:
Filme historicamente interessante que conta a história verdadeira desse sujeito chamado Archibald Belaney (Pierce Brosnan) que por sua luta em prol dos povos indígenas ganhou o nome nativo de Archie "Coruja Cinzenta". É a tal coisa, muitas vezes percebemos que um fato real se torna extremamente romanceado e idealizado quando sai das páginas da literatura para as telas de cinema. É mais ou menos o que acontece aqui. O protagonista vira quase uma espécie de santo imaculado, tamanhas são suas virtudes passadas ao espectador. Como bem sabemos as coisas nem sempre aconteceram desse jeito tão idealista. Embora seja baseado em fatos reais sabemos muito bem que no mundo real nem sempre as coisas se passam tão perfeitamente como vemos nos filmes. Para os cinéfilos o que chamou a atenção do espectador mesmo foi a presença do ator Pierce Brosnan, pois na época ele era o James Bond. Qualquer filme fora da franquia acabaria mesmo chamando a atenção. Outro ponto de atração era o fato dessa fita ter sido dirigida pelo cineasta Richard Attenborough, de "Gandhi", "Chaplin" e " Um Grito de Liberdade", entre outros. Apesar de tantos nomes bons na ficha técnica o fato inegável porém é que o filme é bem fraquinho, muito embora não seja necessariamente ruim.
Pablo Aluísio.
Título Original: Grey Owl
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Films
Direção: Richard Attenborough
Roteiro: William Nicholson
Elenco: Pierce Brosnan, Stewart Bick, Vlasta Vrana, Graham Greene, Gordon Masten, Neil Kroetsch
Sinopse:
O filme conta a história real de um cidadão britânico, fascinado pela cultura nativa americana, que decide se mudar para a América do Norte. Uma vez lá ele toma contato com as tribos que vivem na região e começa a combater os interesses de grandes empresas que exploram a madeira das florestas, se tornando assim um dos principais ativistas ecológicos da história, na década de 1920.
Comentários:
Filme historicamente interessante que conta a história verdadeira desse sujeito chamado Archibald Belaney (Pierce Brosnan) que por sua luta em prol dos povos indígenas ganhou o nome nativo de Archie "Coruja Cinzenta". É a tal coisa, muitas vezes percebemos que um fato real se torna extremamente romanceado e idealizado quando sai das páginas da literatura para as telas de cinema. É mais ou menos o que acontece aqui. O protagonista vira quase uma espécie de santo imaculado, tamanhas são suas virtudes passadas ao espectador. Como bem sabemos as coisas nem sempre aconteceram desse jeito tão idealista. Embora seja baseado em fatos reais sabemos muito bem que no mundo real nem sempre as coisas se passam tão perfeitamente como vemos nos filmes. Para os cinéfilos o que chamou a atenção do espectador mesmo foi a presença do ator Pierce Brosnan, pois na época ele era o James Bond. Qualquer filme fora da franquia acabaria mesmo chamando a atenção. Outro ponto de atração era o fato dessa fita ter sido dirigida pelo cineasta Richard Attenborough, de "Gandhi", "Chaplin" e " Um Grito de Liberdade", entre outros. Apesar de tantos nomes bons na ficha técnica o fato inegável porém é que o filme é bem fraquinho, muito embora não seja necessariamente ruim.
Pablo Aluísio.
Eleição
Título no Brasil: Eleição
Título Original: Election
Ano de Produção:1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Alexander Payne
Roteiro: Tom Perrotta, Alexander Payne
Elenco: Matthew Broderick, Reese Witherspoon, Chris Klein, Jessica Campbell, Mark Harelik, Phil Reeves
Sinopse:
A vida do professor Jim McAllister (Matthew Broderick) se torna bem complicada quando ele resolve organizar as eleições estudantis em uma escola de ensino médio (High School, nos Estados Unidos). Uma das candidatas, a aluna Tracy Flick (Reese Witherspoon), se torna obcecada em vencer, transformando a vida de Jim em um verdadeiro inferno, ao estilo escolar!
Comentários:
Gostei bastante desse filme juvenil que conta com um elenco muito bom, a começar pela presença de Matthew Broderick. Na década anterior ele ficou conhecido por estrelar "Curtindo a Vida Adoidado", considerado por muitos como o melhor de seu estilo. Aqui ele volta para a escola, mas não como aluno que mata aulas, mas sim como um jovem professor que precisa lidar com a maluquinha aluna interpretada por Reese Witherspoon. Poucas vezes a vi em um papel tão adequado, já que Reese tem esse tipo mesmo, a de ser obcecada em vencer de qualquer jeito. Na própria carreira de atriz em Hollywood ela é bem conhecida por ter esse tipo de personalidade. Ainda bem jovenzinha, ela já demonstrava ter um talento diferenciado. Então tudo caiu como uma luva. O filme é bem produzido, dirigido e roteirizado e conseguiu para surpresa geral arrancar uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor roteiro Adaptado. Quem diria que uma comédia juvenil iria tão longe, em uma categoria tão nobre da Academia? Pois é... Foi algo bem surpreendente mesmo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Election
Ano de Produção:1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Alexander Payne
Roteiro: Tom Perrotta, Alexander Payne
Elenco: Matthew Broderick, Reese Witherspoon, Chris Klein, Jessica Campbell, Mark Harelik, Phil Reeves
Sinopse:
A vida do professor Jim McAllister (Matthew Broderick) se torna bem complicada quando ele resolve organizar as eleições estudantis em uma escola de ensino médio (High School, nos Estados Unidos). Uma das candidatas, a aluna Tracy Flick (Reese Witherspoon), se torna obcecada em vencer, transformando a vida de Jim em um verdadeiro inferno, ao estilo escolar!
Comentários:
Gostei bastante desse filme juvenil que conta com um elenco muito bom, a começar pela presença de Matthew Broderick. Na década anterior ele ficou conhecido por estrelar "Curtindo a Vida Adoidado", considerado por muitos como o melhor de seu estilo. Aqui ele volta para a escola, mas não como aluno que mata aulas, mas sim como um jovem professor que precisa lidar com a maluquinha aluna interpretada por Reese Witherspoon. Poucas vezes a vi em um papel tão adequado, já que Reese tem esse tipo mesmo, a de ser obcecada em vencer de qualquer jeito. Na própria carreira de atriz em Hollywood ela é bem conhecida por ter esse tipo de personalidade. Ainda bem jovenzinha, ela já demonstrava ter um talento diferenciado. Então tudo caiu como uma luva. O filme é bem produzido, dirigido e roteirizado e conseguiu para surpresa geral arrancar uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor roteiro Adaptado. Quem diria que uma comédia juvenil iria tão longe, em uma categoria tão nobre da Academia? Pois é... Foi algo bem surpreendente mesmo.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Deuses e Monstros
Título no Brasil: Deuses e Monstros
Título Original: Gods and Monsters
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Ian McKellen, Brendan Fraser, Lynn Redgrave, Lolita Davidovich
Sinopse:
O filme mostra os últimos dias de vida de um famoso diretor de cinema do passado. Embora ignorado pelas novas gerações o cineasta James Whale (Ian McKellen) teve seus dias de glória e sucesso em Hollywood na década de 1930, principalmente ao dirigir o clássico Frankenstein (1931). Agora, envelhecido e esquecido, ele enfrenta os maiores desafios de sua existência: o abandono e a solidão! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (Ian McKellen) e Melhor Atriz Coadjuvante (Lynn Redgrave). Premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (Bill Condon).
Comentários:
Que belo filme! Para um cinéfilo nada poderia ser mais poético e cativante. O roteiro, que venceu o Oscar merecidamente, foi inspirado no livro escrito por Christopher Bram, onde se misturam fatos reais com pura ficção romanceada. O excelente Ian McKellen interpreta o diretor de cinema de terror James Whale em sua velhice. Aquele que havia dirigido um dos maiores filmes de terror de todos os tempos agora se encontrava enfrentando os desafios da velhice. Ele vive ao lado de uma governanta de personalidade forte, interpretada pela talentosa atriz Lynn Redgrave (que igualmente foi indicado ao Oscar). O filme se passa durante os anos 1950, em plena Guerra da Coreia, e mostra a amizade que o diretor acabou desenvolvendo com seu próprio jardineiro, um veterano de guerra que tenta sobreviver de volta ao lar. A aproximação inicialmente apresenta fortes conotações homossexuais, já que o velho cineasta era gay, mas depois caminha para uma amizade sincera entre ambos. O filme tem vários momentos tocantes, principalmente pelo fato do protagonista ser um velho homossexual que precisa lidar agora com a passagem dos anos e a solidão. Certa vez assistindo a um documentário sobre um lar de repouso de artistas aposentados em Los Angeles vi um antigo astro do passado, agora longe das telas, lembrando que as pessoas continuam a viver, mesmo após o fim da fama. É algo muito triste para um artista quando as luzes dos palcos e dos sets de cinema se apagam para sempre. O roteiro desse filme explora justamente esse aspecto. É uma bela obra cinematográfica, digna realmente de aplausos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gods and Monsters
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Bill Condon
Roteiro: Bill Condon
Elenco: Ian McKellen, Brendan Fraser, Lynn Redgrave, Lolita Davidovich
Sinopse:
O filme mostra os últimos dias de vida de um famoso diretor de cinema do passado. Embora ignorado pelas novas gerações o cineasta James Whale (Ian McKellen) teve seus dias de glória e sucesso em Hollywood na década de 1930, principalmente ao dirigir o clássico Frankenstein (1931). Agora, envelhecido e esquecido, ele enfrenta os maiores desafios de sua existência: o abandono e a solidão! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (Ian McKellen) e Melhor Atriz Coadjuvante (Lynn Redgrave). Premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (Bill Condon).
Comentários:
Que belo filme! Para um cinéfilo nada poderia ser mais poético e cativante. O roteiro, que venceu o Oscar merecidamente, foi inspirado no livro escrito por Christopher Bram, onde se misturam fatos reais com pura ficção romanceada. O excelente Ian McKellen interpreta o diretor de cinema de terror James Whale em sua velhice. Aquele que havia dirigido um dos maiores filmes de terror de todos os tempos agora se encontrava enfrentando os desafios da velhice. Ele vive ao lado de uma governanta de personalidade forte, interpretada pela talentosa atriz Lynn Redgrave (que igualmente foi indicado ao Oscar). O filme se passa durante os anos 1950, em plena Guerra da Coreia, e mostra a amizade que o diretor acabou desenvolvendo com seu próprio jardineiro, um veterano de guerra que tenta sobreviver de volta ao lar. A aproximação inicialmente apresenta fortes conotações homossexuais, já que o velho cineasta era gay, mas depois caminha para uma amizade sincera entre ambos. O filme tem vários momentos tocantes, principalmente pelo fato do protagonista ser um velho homossexual que precisa lidar agora com a passagem dos anos e a solidão. Certa vez assistindo a um documentário sobre um lar de repouso de artistas aposentados em Los Angeles vi um antigo astro do passado, agora longe das telas, lembrando que as pessoas continuam a viver, mesmo após o fim da fama. É algo muito triste para um artista quando as luzes dos palcos e dos sets de cinema se apagam para sempre. O roteiro desse filme explora justamente esse aspecto. É uma bela obra cinematográfica, digna realmente de aplausos.
Pablo Aluísio.
Sub Down - Alerta Nuclear
Título no Brasil: Sub Down - Alerta Nuclear
Título Original: Sub Down
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: The Carousel Picture Company
Direção: Gregg Champion
Roteiro: Silvio Muraglia, Daniel Sladek
Elenco: Stephen Baldwin, Gabrielle Anwar, Tom Conti, Chris Mulkey
Sinopse:
Guerra Fria. Uma expedição submarina é enviada ao pólo norte. Um grupo de cientistas americanos acompanham uma equipe de um submarino nuclear em viagem ao distante, frio e desolado Ártico. Uma vez lá a embarcação passa por problemas decorrentes da natureza hostil da região e fica preso no gelo. Assim os cientistas acabam se tornando a única esperança de salvação para todos aqueles tripulantes.
Comentários:
Parecia ser ao menos interessante, mas na verdade é um filme bem mediano. O roteiro procura colocar em dois lados opostos a mentalidade dos militares do submarino e a dos cientistas, esses bem pragmáticos, adeptos do lema de se fazer o que é preciso fazer. Já os militares tentam salvar o submarino com a sua força e disciplina. Para uma produção B dos anos 90 até que o filme não é tão mal. Claro que há todo o problema de se ficar datado demais, principalmente no que diz respeito a efeitos visuais, mas de qualquer forma a trama em si é suficientemente interessante para se manter a atenção. O curioso é que anos depois um submarino russo passaria por situação parecida, ficando perdido nas águas geladas dos mares do norte. Essa é seguramente uma das regiões mais hostis do planeta. Em termos de elenco temos mais um membro da família Baldwin que não conseguiu fazer muito sucesso na carreira. Stephen Baldwin de fato tinha pouco (ou quase nenhum) carisma e por isso isso acaba se tornando um problemão e tanto para o filme como um todo. Definitivamente essa falta de uma melhor equipe de atores contribuiu para que esse filme de ação e aventura se tornasse completamente esquecido com o passar dos anos. Contra o tempo, muitas vezes, não há mesmo salvação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Sub Down
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: The Carousel Picture Company
Direção: Gregg Champion
Roteiro: Silvio Muraglia, Daniel Sladek
Elenco: Stephen Baldwin, Gabrielle Anwar, Tom Conti, Chris Mulkey
Sinopse:
Guerra Fria. Uma expedição submarina é enviada ao pólo norte. Um grupo de cientistas americanos acompanham uma equipe de um submarino nuclear em viagem ao distante, frio e desolado Ártico. Uma vez lá a embarcação passa por problemas decorrentes da natureza hostil da região e fica preso no gelo. Assim os cientistas acabam se tornando a única esperança de salvação para todos aqueles tripulantes.
Comentários:
Parecia ser ao menos interessante, mas na verdade é um filme bem mediano. O roteiro procura colocar em dois lados opostos a mentalidade dos militares do submarino e a dos cientistas, esses bem pragmáticos, adeptos do lema de se fazer o que é preciso fazer. Já os militares tentam salvar o submarino com a sua força e disciplina. Para uma produção B dos anos 90 até que o filme não é tão mal. Claro que há todo o problema de se ficar datado demais, principalmente no que diz respeito a efeitos visuais, mas de qualquer forma a trama em si é suficientemente interessante para se manter a atenção. O curioso é que anos depois um submarino russo passaria por situação parecida, ficando perdido nas águas geladas dos mares do norte. Essa é seguramente uma das regiões mais hostis do planeta. Em termos de elenco temos mais um membro da família Baldwin que não conseguiu fazer muito sucesso na carreira. Stephen Baldwin de fato tinha pouco (ou quase nenhum) carisma e por isso isso acaba se tornando um problemão e tanto para o filme como um todo. Definitivamente essa falta de uma melhor equipe de atores contribuiu para que esse filme de ação e aventura se tornasse completamente esquecido com o passar dos anos. Contra o tempo, muitas vezes, não há mesmo salvação.
Pablo Aluísio.
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