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domingo, 5 de março de 2023

Na Sua Casa ou na Minha?

Título no Brasil: Na Sua Casa ou na Minha?
Título Original: Your Place or Mine
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Aline Brosh McKenna
Roteiro: Aline Brosh McKenna
Elenco: Reese Witherspoon, Ashton Kutcher, Jesse Williams, Steve Zahn, Rachel Bloom, Zoe Chao

Sinopse:
Amigos de longa data, namorados na juventude, trocam de casas durante um certo período de tempo. Ele vai para a casa dela em Los Angeles para cuidar de seu filho adolescente. Ela viaja para Nova Iorque onde vai ficar no apartamento do amigo, enquanto faz um curso de pós graduação. E logo se descobrem novamente apaixonados. 

Comentários:
Essa historia romântica não é nenhuma novidade no cinema. Foi um tema por demais explorado em comédias românticas, principalmente nos anos 80 e 90. A referência mais óbvia é "Harry e Sally - Feitos um para o outro". Aquela velha situação onde dois melhores amigos, depois de muitos anos, chegam na conclusão de que na verdade deveriam ser namorados, que perderam muito tempo procurando o amor em outras pessoas, pessoas erradas. Um aspecto que também chama a atenção para o filme é seu elenco. O ator Ashton Kutcher falha porque já não tem mais idade para interpretar de forma convincente esse tipo de personagem. Mais um papel do carinha que se recusa a crescer, virar um homem adulto. Ele construiu toda a sua carreira assim, mas chega um tempo que não dá mais. Melhor se sai Reese Witherspoon, ela também faz seu tipo habitual, mas de forma bem melhor, mais convincente. O filme não é nada demais, mas é simpático, vale uma sessão descompromissada. 

Pablo Aluísio.

sábado, 25 de dezembro de 2021

Surpresas do Amor

Nunca falha! Todo ano, em época natalina, os canais programam aquela enxurrada de filmes de Natal. A maioria desses filmes é bem fraca, sendo bem sincero. Salva-se pouca coisa. Esse "Surpresas do Amor" é meramente mediano. Uma comédia que até diverte através de situações constrangedoras em que se envolvem os personagens. Aliás eu gosto de chamar esse tipo de filme justamente assim, uma comédia de situações de constrangimento. Na história um casal de namorados precisa visitar 4 casas na noite de Natal. A casa de seus pais que estão separados. A garota é interpretada pela atriz Reese Witherspoon. O papel de namorado dela é do ator Vince Vaughn. E, como todos sabemos, visitar os parentes no Natal pode ser uma experiência bem chata, constrangedora é a palavra ideal.

Assim Brad (Vince Vaughn) fica sabendo pelos parentes da namorada que seu apelido era "Katie Piolho". Que na adolescência ela era gordinha, que tinha uma amiga lésbica que era obviamente apaixonada por ela. Que tinha trauma daquele brinquedo chamado "Pula-Pula". Ele também não se sai melhor. Sua família é totalmente disfuncional. O pai é um sujeito bronco e seus irmãos são toscos. São lutadores de Vale-Tudo. Assim que entra na casa do pai a porrada começa, do nada! Durante o filme eu dei umas três risadas sinceras. O constrangimento pode ser uma boa ferramenta de humor. Assim, em meu caso, foi sem dúvida até um boa diversão.

Surpresas do Amor (Four Christmases, Estados Unidos, 2008) Direção: Seth Gordon / Roteiro: Matt Allen, Matt Allen / Elenco: Vince Vaughn, Reese Witherspoon, Robert Duvall, Sissy Spacek, Jon Voight, Mary Steenburgen / Sinopse: Durante o feriado de Natal um casal de namorados precisa visitar 4 casas e isso tudo se torna uma experiência mais do que desastrosa.

Pablo Aluísio.

domingo, 8 de agosto de 2021

Legalmente Loira 2

Tem muita gente que não suporta a atriz Reese Witherspoon. Acham ela péssima, artificial, má atriz e todo o pacote de opiniões negativas. Nesse aspecto eu vou um pouco contra a maré. Simpatizo com a mocinha, desde os seus primeiros filmes que não eram lá grande coisa. Com o tempo ela foi melhorando, melhorando, até que atualmente a considero, de fato, uma boa atriz. Loirinha talentosa. E por falar em loiras... Essa mini franquia "Legalmente Loira" é um dos momentos mais fracos de sua carreira, mas é a tal coisa... o primeiro filme fez tanto sucesso que o estúdio pagou um cachê extra para ela voltar. Se no primeiro filme ela era uma estudante de direito, o que viria depois? Esse segundo filme tenta contar essa história.

Agora a personagem Elle Woods já está formada, se torno advogada e se prepara para seu primeiro emprego de verdade. Ela vai para a capital Washington, D.C. e se envolve na luta pelos direitos dos animais, para que não façam mais testes nos bichinhos. Bonitinho não é mesmo? Pena que o filme não tenha muita graça e nem nada muito interessante para contar. O primeiro é muito melhor, o que não quer dizer que seja muito bom, vamos entender bem isso. Resultado de tudo? O filme que custou 45 milhões de dólares faturou nas bilheterias mais de 200 milhões. Lucro no bolso e produtores satisfeitos. Bom, isso é Hollywood.

Legalmente Loira 2 (Legally Blonde 2: Red, White & Blonde, Estados Unidos, 2003) Direção: Charles Herman-Wurmfeld / Roteiro: Amanda Brown / Elenco: Reese Witherspoon, Sally Field, Bob Newhart / Sinopse: Após se formar e passar no exame de ordem a jovem agora advogada Elle Woods (Reese Witherspoon) vai pra luta, defender nos tribunais o direito dos animais contra testes dolorosos e cruéis.

Pablo Aluísio.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Doce Lar

Melanie Smooter (Reese Witherspoon) fica eufórica quando é pedida em casamento pelo boa pinta e partidão Andrew Hennings (Patrick Dempsey). Só tem um probleminha que ela precisa resolver antes de aceitar o maravilhoso pedido: resolver seu antigo casamento pois ela ainda não conseguiu se divorciar do caipirão Jake Perry (Josh Lucas). Assim ela resolve fazer uma viagem rápida à cidade natal no Alabama para formalizar seu divórcio do primeiro casamento, mas... voltar para o antigo lar acaba mexendo completamente com ela, ao relembrar sua antiga vida e os amores do seu passado. Simpática comédia romântica cujo roteiro se baseia nas diferenças regionais dos estados americanos. Reese Witherspoon, sulista de nascimento como sua personagem (a atriz nasceu em  New Orleans, na Louisiana), encarna uma garota do Alabama que consegue dar a volta por cima na cidade grande, mas que precisa retornar ao seu "lar" no Alabama para "consertar" um erro de seu passado.

Eu costumo dizer que Reese Witherspoon nem é tão bonita e passa longe de ser uma maravilhosa atriz, mas tem um talento e tanto para escolher os filmes certos a estrelar. Veja o caso desse aqui, uma comédia romântica até despretensiosa, de orçamento meramente mediano (custou pouco mais de 30 milhões de dólares, uma pechincha, tendo Reese como uma das produtoras) e que acabou faturando muito bem nas bilheterias americanas. A fotografia é bonita, os figurinos são de bom gosto e se no final ficamos com aquele sentimento de termos visto uma obra vazia, mas bonitinha, tudo bem, valeu o tempo perdido. Já para os fãs da atriz o filme é uma indicação certeira pois a personagem do filme tem muito dela mesma.

Doce Lar (Sweet Home Alabama, Estados Unidos, 2002) Estúdio: Touchstone Pictures / Direção: Andy Tennant / Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox / Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas, Candice Bergen / Sinopse: Melanie Smooter (Reese Witherspoon) encontrou o homem perfeito, o amor de sua vida. Ele quer se casar com ela, mas Melanie já é casada, com um caipirão do interior. Tentando consertar esse problemão ela então decide voltar para sua cidade natal, para finalmente se divorciar do primeiro marido, mas... quem consegue entender as razões do coração? Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards na categoria de Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Johnny & June

Título no Brasil: Johnny & June
Título Original: Walk the Line
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: James Mangold
Roteiro: James Mangold
Elenco: Joaquin Phoenix, Reese Witherspoon, Ginnifer Goodwin, Robert Patrick, Dallas Roberts 
  
Sinopse:
O filme é baseado em duas biografias, ambas escritas por Johnny Cash, chamadas "Man in Black" e "Cash: The Autobiography". Cash foi um cantor americano muito famoso que surgiu na mesma leva de artistas dos quais também fez parte Elvis Presley e Jerry Lee Lewis. Todos eles foram descobertos por Sam Phillips, o dono de uma pequena gravadora em Memphis chamada Sun Records. O roteiro assim narra a vida profissional de Cash, aliado a sua vida amorosa ao lado da mulher de sua vida, a também cantora June (interpretada pela atriz Reese Witherspoon). Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Comentários:
Um bom filme que procura narrar a vida conturbada de Johnny Cash. Nos Estados Unidos ele foi um ídolo, principalmente por ter adotado uma postura mais country, apesar de suas origens roqueiras. A vida de Cash foi assustadoramente parecida com a de outros artistas que surgiram junto com ele, no mesmo período histórico, como por exemplo, Elvis Presley. Ambos vieram de origens humildes, foram descobertos pelo mesmo produtor (Sam Phillips da Sun Records) e depois escalaram os degraus da fama e do sucesso. Também caíram na tentação das drogas e pagaram um alto preço pelo vício. O único diferencial foi que Cash conseguiu sobreviver ao mundo das drogas, mas Elvis não. A duras penas Cash deu a volta por cima, muito em razão do amor que sentia por sua esposa June. Assim resolveu contar sua luta em livros bem interessantes que acabaram dando origem a esse filme. Joaquin Phoenix está muito bem como Cash, tanto nos momentos mais dramáticos como nas cenas de concertos e apresentações (o que não deixa de ser uma surpresa). O roteiro também se beneficia da própria vida de Cash, que certamente foi muito rica e interessante. Um drama romântico musical que merece ser conhecido pelo público em geral.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Entrega a Domicílio

Todo mundo precisa começar de algum lugar. Não que o ator Paul Rudd seja um comediante excepcional, fora de série, nada disso. Aqui ele está em uma comédia romântica das mais bobinhas. O enredo é bobo, como tudo. Um jovem estudante, pensando estar sendo traído pela namorada, resolve lhe escrever uma carta terminando tudo. Nesse meio tempo ele descobre que está errado, que ela nunca o traiu. A partir daí ele começa uma corrida desesperada para evitar que a carta seja entregue a ela. Mais bobalhão impossível!

É um daqueles filmes bem descartáveis, que só não se torna uma perda completa de tempo por causa, entre outras coisas, da presença da atriz Reese Witherspoon no elenco. Ainda jovem, carismática - naquele estilo garota séria, quase psicótica e obsessiva com perfeição - a Reese salva o filme da ruína total. Provavelmente esse tipo de fita seja uma daquelas que ela hoje em dia deve sentir um pouquinho de vergonha por ter feito. Coisas da vida.

Entrega a Domicílio (Overnight Delivery, Estados Unidos, 1998) Direção: Jason Bloom / Roteiro: Marc Sedaka, Steve Bloom / Elenco: Paul Rudd, Christine Taylor, Reese Witherspoon / Sinopse: A vida de uma garota comum muda completamente quando ela cai em uma armadilha.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Legalmente Loira

Esse filme é uma bobeirinha que caiu no gosto do público americano, rendendo uma ótima bilheteria em seu lançamento. Só para se inteirar nos números: o filme custou meros 18 milhões de dólares e rendeu no total quase 250 milhões dentro do mercado americano e ao redor do mundo! Nada mal não é mesmo? Com esse tipo de lucro é que entendemos porque o cinema americano é o mais rico do mundo, posição que provavelmente nunca perderá. Pois bem, deixando a chuva de dólares de lado o que sobra é uma comediazinha muito simplória que se sustenta basicamente toda no carisma da atriz Reese Witherspoon.

Ela interpreta Elle Woods, uma típica patricinha (e coloca patricinha nisso) que consegue entrar em uma das mais disputadas universidades dos Estados Unidos e logo no curso de Direito!!! Imaginem o choque de ver os demais alunos (todos sérios, estudiosos e vestidos com total sobriedade) ao lado dessa loira cor de rosa, com cachorrinho de lado, se tornando o suprassumo da futilidade. Fica óbvio que o roteiro não é lá essas coisas (é fútil igual sua personagem principal), mas os jovens adoraram e então não deu outra... caixa recheada de verdinhas para o estúdio. Uma sequência foi lançada alguns anos depois (alguém duvidaria que isso iria acontecer?), mas essa continuação conseguia ser pior do que o filme original! Sim, isso foi possível.

Legalmente Loira (Legally Blonde, Estados Unidos, 2001) Direção: Robert Luketic / Roteiro: Karen McCullah, baseada no livro escrito por Amanda Brown / Elenco: Reese Witherspoon, Luke Wilson, Selma Blair, Raquel Welch / Sinopse: Patricinha que só se veste de rosa, acaba entrando numa das melhores universidades de Direito dos Estados Unidos, causando um choque de diferenças entre ela e seus novos colegas de curso! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Doce Lar

A Rede Globo vai exibir esse filme hoje na Sessão da Tarde. O enredo é bem simples. Melanie Smooter (Reese Witherspoon) fica eufórica quando é pedida em casamento pelo boa pinta e partidão Andrew Hennings (Patrick Dempsey). Só tem um probleminha que ela precisa resolver antes de aceitar o maravilhoso pedido: resolver seu antigo casamento pois ela ainda não conseguiu se divorciar do caipirão Jake Perry (Josh Lucas). Assim ela resolve fazer uma viagem rápida à cidade natal no Alabama para formalizar seu divórcio do primeiro casamento, mas... voltar para o antigo lar acaba mexendo completamente com ela, ao relembrar sua antiga vida e os amores do seu passado.

De maneira geral é uma simpática comédia romântica cujo roteiro se baseia nas diferenças regionais dos estados americanos. Reese Witherspoon, sulista de nascimento como sua personagem (a atriz nasceu em  New Orleans, na Louisiana), encarna uma garota do Alabama que consegue dar a volta por cima na cidade grande, mas que precisa retornar ao seu "lar" no Alabama para "consertar" um pequeno problema em seu estado civil. Eu costumo dizer que Reese Witherspoon nem é tão carismática e passa longe de ser uma maravilhosa atriz, mas tem um talento e tanto para escolher os filmes certos a estrelar. Veja o caso desse aqui, uma comédia romântica até despretensiosa, de orçamento meramente mediano (custou pouco mais de 30 milhões de dólares, uma pechincha, tendo Reese como uma das produtoras) e que acabou faturando muito bem nas bilheterias americanas. A fotografia é bonita, os figurinos são de bom gosto e se no final ficamos com aquele sentimento de termos visto uma obra vazia, mas bonitinha. Tudo bem, valeu o tempo perdido. Já para os fãs da atriz o filme é uma indicação certeira pois a personagem do filme tem muito dela mesma.

Doce Lar (Sweet Home Alabama, Estados Unidos, 2002) Estúdio: Touchstone Pictures / Direção: Andy Tennant / Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox / Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas, Candice Bergen / Sinopse: Garota do sul, que conseguiu vencer na cidade grande, precisa voltar para sua cidade natal para se acertar com seu ex-marido antes de se casar novamente. Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards na categoria de Melhor Atriz (Reese Witherspoon).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Big Little Lies

Série: Big Little Lies
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Jean-Marc Vallée, entre outros
Roteiro: Liane Moriarty, David E. Kelley, entre outros
Elenco: Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Alexander Skarsgård, Laura Dern

Episódios Comentados:


Big Little Lies 1.01 - Somebody's Dead
Essa nova série tem um elenco muito bom, acima da média, além de ter sido muito bem recomendada pela crítica. Esse primeiro episódio porém não me convenceu muito. Fiquei com a impressão de estar assistindo a uma versão adulta de "Pretty Little Liars". Saem as adolescentes e entram mulheres mais velhas, donas de casa, mães de famílias. Há um crime - não muito explicado - e durante as investigações um longo flashback é aberto, mostrando as principais envolvidas no assassinato de uma pessoa numa festa (o roteiro não explica muito além disso). Assim voltamos no tempo e encontramos uma série de personagens bem chatas (para dizer o mínimo). Todas parecem ser altamente falsas, frívolas e arrogantes.

A principal que puxa o coro é Madeline Martha Mackenzie (Reese Witherspoon) que fala pelos cotovelos e parece ter amizades (falsas) com todas as mulheres da região. Completam o quadro a recém chegada (e esquisita) Jane Chapman (Shailene Woodley) e a tímida e introvertida Celeste Wright (Nicole Kidman). O ponto alto da "dramaticidade" desse primeiro episódio é uma briguinha de pré-escola envolvendo os filhinhos delas. Muito chato. Certamente eu não faço parte do público que esse tipo de série quer alcançar, pois parece mesmo um novelão Made in USA. Não gostei muito desse primeiro episódio e muito provavelmente não irei acompanhar. Assisti mesmo por mera curiosidade e de fato não apreciei muito o que vi. A palavra chatice parece resumir tudo por aqui. / Big Little Lies 1.01 - Somebody's Dead (Estados Unidos, 2017) Direção: Jean-Marc Vallée / Roteiro: Liane Moriarty, David E. Kelley / Elenco: Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Alexander Skarsgård, Laura Dern. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Belas e Perseguidas

Título no Brasil: Belas e Perseguidas
Título Original: Hot Pursuit
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Anne Fletcher
Roteiro: David Feeney, John Quaintance
Elenco: Reese Witherspoon, Sofía Vergara, Matthew Del Negro, Michael Mosley, Robert Kazinsky, Richard T. Jones

Sinopse:
A policial Rose Cooper (Reese Witherspoon) é designada para acompanhar a viagem de Daniella Riva (Sofía Vergara) e seu marido até o Texas. Eles vão depor contra um traficante de drogas, um chefão de um poderoso cartel mexicano. O que parecia ser uma missão de rotina acaba se transformando em uma aventura quando eles são atacados por membros da quadrilha do criminoso. 

Comentários:
Eu fico impressionado como a atriz Reese Witherspoon sai de um filme tão bom como "Livre" para uma porcaria como essa! Uma verdadeira montanha russa em sua filmografia, indo da extrema qualidade cinematográfica para o lixo absoluto de um filme para o outro! Onde está o agente dessa atriz? Esse "Belas e Perseguidas" não tem salvação. Hoje em dia está mais fácil encontrar político brasileiro honesto do que arranjar uma boa comédia americana para se assistir. De todos os gêneros cinematográficos da indústria de cinema dos Estados Unidos, o gênero comédia é o mais saturado, o que mais passa por crise. Não há bons comediantes na atualidade e os filmes de humor são péssimos, péssimos. Esse aqui não tem graça nenhuma. A dupla formada por Reese Witherspoon e Sofía Vergara não funciona em nenhum momento! A Sofia foi descoberta interpretando uma latina espalhafatosa e vulgar na série "Modern Family" e segue no mesmo estereótipo! É lamentável que o público americano tenha essa visão preconceituosa das mulheres latinas, sempre retratadas como burras, vulgares e bonecas de sexo em todos os filmes. Aqui a Vergara apenas reforça essa visão banalizada. Já a Reese Witherspoon é alvo de todos os tipos de piadas infames durante o filme, pena que nenhuma delas funcione. O roteiro é ridículo. E olha que o filme foi dirigido por uma mulher! As feministas não terão nem do que reclamar! É mais do que difícil entender como Reese, que vinha em um bom momento na carreira, aceitou fazer essa bomba! Enfim, uma comédia sem graça que não serve para absolutamente nada!

Pablo Aluísio.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Eleição

Título no Brasil: Eleição
Título Original: Election
Ano de Produção:1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Alexander Payne
Roteiro: Tom Perrotta, Alexander Payne
Elenco: Matthew Broderick, Reese Witherspoon, Chris Klein, Jessica Campbell, Mark Harelik, Phil Reeves

Sinopse:
A vida do professor Jim McAllister (Matthew Broderick) se torna bem complicada quando ele resolve organizar as eleições estudantis em uma escola de ensino médio (High School, nos Estados Unidos). Uma das candidatas, a aluna Tracy Flick (Reese Witherspoon), se torna obcecada em vencer, transformando a vida de Jim em um verdadeiro inferno, ao estilo escolar!

Comentários:
Gostei bastante desse filme juvenil que conta com um elenco muito bom, a começar pela presença de Matthew Broderick. Na década anterior ele ficou conhecido por estrelar "Curtindo a Vida Adoidado", considerado por muitos como o melhor de seu estilo. Aqui ele volta para a escola, mas não como aluno que mata aulas, mas sim como um jovem professor que precisa lidar com a maluquinha aluna interpretada por Reese Witherspoon. Poucas vezes a vi em um papel tão adequado, já que Reese tem esse tipo mesmo, a de ser obcecada em vencer de qualquer jeito. Na própria carreira de atriz em Hollywood ela é bem conhecida por ter esse tipo de personalidade. Ainda bem jovenzinha, ela já demonstrava ter um talento diferenciado. Então tudo caiu como uma luva. O filme é bem produzido, dirigido e roteirizado e conseguiu para surpresa geral arrancar uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor roteiro Adaptado. Quem diria que uma comédia juvenil iria tão longe, em uma categoria tão nobre da Academia? Pois é... Foi algo bem surpreendente mesmo.

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Fugindo do Passado

Título no Brasil: Fugindo do Passado 
Título Original: Twilight
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Robert Benton
Roteiro: Robert Benton, Richard Russo
Elenco: Paul Newman, Susan Sarandon, Gene Hackman, Reese Witherspoon, James Garner
  
Sinopse:
Ex-policial, agora aposentado, o detetive particular Harry Ross (Paul Newman) ganha a vida fazendo pequenos serviços, muitos deles sem grande importãncia. Tudo muda quando ele é contratado para entregar uma mala cheia de dinheiro a um chantagista. Seu cliente decide pagar uma alta soma em razão de uma chantagem que vem sofrendo, cujos detalhes Harry não tem pleno conhecimento. O problema é que há algo muito maior por trás, inclusive uma conspiração envolvendo um assassinato.

Comentários:
Bom filme policial cujo maior atrativo é a presença do veterano Paul Newman. Apesa da idade, o astro da era do cinema clássico americano esbanja carisma e versatilidade nesse bom roteiro, cheio de reviravoltas, que prende a atenção do espectador da primeira à última cena. Como se não bastasse toda a riqueza de nuances da trama principal, ainda temos um elenco de apoio excelente, de primeira linha, cheio de grandes nomes de Hollywood como Susan Sarandon, Gene Hackman, James Garner e Reese Witherspoon! O grande Gene Hackman (hoje aposentado das telas definitivamente) interpreta um velho ator que ficou milionário com sua carreira de sucesso. Os tempos de fama e glória porém ficaram no passado pois ele está morrendo de um agressivo tipo de câncer. Susan Sarandon interpreta sua esposa, uma atriz que não teve o mesmo êxito profissional. Ela parece esconder algo em seu passado, principalmente em relação ao desaparecimento de seu primeiro marido, um homem que simplesmente nunca mais foi visto, não deixando quaisquer pistas sobre o seu paradeiro. Teria ela algo a ver com o sumiço dele? Para Harry tudo pode ser investigado e encaixado em algo mais misterioso e nebuloso do que muitos pensam. Com essa boa trama, personagens bem desenvolvidos e um roteiro acima da média esse filme é sem dúvida muito bom. Enfim, eis aqui mais um grande momento na carreira de Paul Newman, cuja filmografia sempre foi uma das mais ricas da história de Hollywood. Ele foi um ator cuja simples presença já tornava obrigatório qualquer filme.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Livre

Filme muito bonito e tocante. A personagem principal se chama Cheryl Strayed (interpretada pela talentosa atriz Reese Witherspoon que inclusive foi indicada ao Oscar por sua atuação). Após o fim de seu casamento e a desesperada tentativa de superação de uma antiga dependência química, além de vários outros problemas em sua vida, ela resolve fazer uma jornada de auto conhecimento, pegando a estrada em direção à rota Pacific Crest. Com uma mochila nas costas ela encara as dificuldades de seguir em frente rumo ao seu objetivo. Nesse processo acaba fazendo uma profunda reflexão sobre si mesma enquanto vai conhecendo pessoas interessantes pelo caminho. A história é baseada em fatos reais e foi contada pela própria autora no livro "Wild: From Lost to Found on the Pacific Crest Trail". Assim com um material rico em mãos foi apenas questão de encontrar os atores certos e um bom roteirista.

Curiosamente foi a própria atriz Reese Witherspoon que acreditou no projeto e praticamente tocou o filme em frente com seus próprios recursos. Ela certamente estava cansada do material que Hollywood lhe vinha oferecendo ano após ano, na maioria das vezes chatinhas comédias românticas que batiam na mesma tecla. Esse filme foi uma tábua de salvação, consagrando aquela máxima de que se você quer algo terá que lutar por isso. O resultado é mais do que agradável. Além dos lindos cenários naturais onde a história se passa o filme conseguiu ainda passar ao espectador todas as angústias, dificuldades e tramas que a personagem principal vive. Nada como a natureza para repensarmos os caminhos que resolvemos seguir em nossa existência. Uma verdadeira lição de vida que vai agradar e emocionar em cheio aquele tipo de público que procura por algo mais profundo em termos de cinema. Ótimo filme.

Livre (Wild, Estados Unidos, 2014) Direção: Jean-Marc Vallée / Roteiro: Nick Hornby, baseado no livro escrito por Cheryl Strayed / Elenco: Reese Witherspoon, Laura Dern, Gaby Hoffmann / Sinopse: Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) é uma jovem com muitos problemas pessoais e emocionais que precisa respirar novos ares para repensar sua vida. Seu casamento acabou e ela ainda luta para superar seu vício em heroína. Em busca de uma saída ela coloca uma mochila nas costas e sai pela trilha de Pacific Crest onde conhece novas pessoas e vive experiências inéditas em sua jornada.

Pablo Aluísio.

domingo, 8 de novembro de 2015

Segundas Intenções

Título no Brasil: Segundas Intenções
Título Original: Cruel Intentions
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Roger Kumble
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe, Reese Witherspoon, Tara Reid, Joshua Jackson, Selma Blair
  
Sinopse:
A jovem adolescente Annette Hargrove (Reese Witherspoon) escreve um artigo para uma conhecida revista teen defendendo a virgindade. Ela própria escreve que pretende se casar virgem, seguindo as antigas tradições de sua família. O texto chama a atenção de dois estudantes fúteis e ricos, Sebastian Valmont (Ryan Phillippe) e Kathryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar) que decidem se aproximar de Annette para testar suas pretensas virtudes morais. Filme premiado pelo MTV Movie Awards e Teen Choice Awards.

Comentários:
Essa história você já assistiu antes em dois filmes bem conhecidos, "Ligações Perigosas" e "Valmont". Na verdade o roteiro era mais uma adaptação do famoso romance do século XVII escrito por Choderlos de Laclos. Aquele mesmo enredo de um grupo de pessoas fúteis e ricas que resolvem colocar em teste as virtudes tão propagadas de uma jovem inocente, pura e virgem. A diferença básica de "Cruel Intentions" para as demais adaptações cinematográficas é que o diretor e roteirista Roger Kumble resolveu inovar na adaptação, não colocando os personagens em seu contexto histórico original, mas trazendo a mesma história de intrigas para os Estados Unidos dos anos 1990. Como filmes de terror e suspense dessa época estavam em moda, ele resolveu trazer o velho romance para o mundo atual, escalando um grupo de jovens atores (alguns mais parecendo modelos do que atores) para seu filme. Como se sabe os filmes de terror e suspense dos anos 1990 apostavam muito nessa fórmula, levando um grupo de estrelinhas adolescentes para estrelar as fitas. O resultado final é até muito bom. O filme ganhou elogios da crítica, o que é de se admirar para esse tipo de filme. Particularmente ainda prefiro as versões mais fiéis, com tudo sendo passado no século XVII. De qualquer forma inegavelmente essa transposição temporal até que funcionou bem, para surpresa de muitos. O sucesso foi tão surpreendente que o filme ganhou uma sequência, essa porém bem mais inferior e sem o elenco original.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Livre

Lindo filme! Pelo que já havia lido antes sabia que iria ser uma produção interessante, mas acabou me surpreendendo mais do que o esperado. A história começa sem muitas explicações para o espectador. A personagem Cheryl, interpretada pela atriz Reese Witherspoon, está em um penhasco. Após uma longa e penosa subida até lá, seus pés estão praticamente destruídos pelo esforço. O sangue jorra por suas meias. Em um lance de azar uma de suas botas acaba caindo penhasco abaixo. Ela obviamente perde a pouca paciência que lhe sobrara, tendo um ataque de raiva! Depois dessa cena inicial vamos finalmente entendendo o que ela está fazendo lá e quais são suas reais motivações. Nada é jogado inteiramente ao público, tudo vai surgindo paulatinamente, sem pressa, como se estivéssemos dentro de sua mente, compartilhando seus pensamentos. Através de suas lembranças vamos então conhecendo parte de sua história, suas perdas, suas dores emocionais, seus problemas pessoais. Por ser tão refinada a maneira como esse enredo é contado posso dizer que esse foi até agora o melhor roteiro que me deparei nesse ano. Muito bem escrito, apelando muito mais para o sentimento, para as sensações, do que para aquela velha fórmula convencional de se contar uma história no cinema. A vida definitivamente é dura e para sobrevivermos temos também que sermos durões, como bem observa um dos personagens em determinado momento do filme. Cheryl aliás vai encontrando diversos tipos ao longo de sua caminhada. Algumas boas pessoas, outras perigosas, mas sempre com uma surpresa em cada local em que se encontra. Ela quer chegar ao destino inteira, satisfeita consigo mesmo e o mais importante de tudo: superando seus diversos traumas.

A jornada assim não se resume a uma garota tentando vencer os desafios de atravessar a pé o deserto de Mojave - uma das regiões mais secas e hostis dos Estados Unidos - mas principalmente encontrar-se, conhecer a si mesmo em um nível mais profundo. Diante dessa proposta o resultado final se mostra muito marcante, muito sensível e também bastante inspirador. Reese Witherspoon recebeu diversas indicações por sua atuação em vários festivais de cinema mundo afora. Todas merecidas. A atriz supera finalmente comédias do tipo "Legalmente Loira" e derivados, para finalmente adentrar em um tipo de cinema com mais conteúdo, que tenha algo realmente importante a dizer. Por falar nisso Witherspoon merece não apenas os elogios por sua atuação, mas também pela coragem, pois ela própria se empenhou bastante na realização do filme, inclusive exercendo a função de produtora. Na verdade foi Reese quem comprou os direitos autorais do livro escrito por Cheryl Strayed chamado "Wild: From Lost to Found on the Pacific Crest Trail". Sim, tudo o que você verá no filme foi baseado em uma história real e isso adiciona ainda mais méritos para a produção como um todo. Uma jornada de superação, cuja maior lição é aquela que nos ensina que devemos seguir sempre em frente, não importando os desafios, não procurando apagar completamente o passado de nossas vidas, pois ele também faz parte do que somos, mas sim entendendo e procurando aprender com ele. Afinal de contas a vida é justamente isso, uma longa caminhada rumo ao desconhecido. A forma como você chegará lá é que irá definir se você foi ou não uma pessoa realmente feliz.

Livre (Wild, Estados Unidos, 2014) Direção: Jean-Marc Vallée / Roteiro: Nick Hornby, baseado no livro escrito por Cheryl Strayed / Elenco: Reese Witherspoon, Laura Dern, Gaby Hoffmann / Sinopse: Após a morte de sua mãe e do fim de seu casamento de sete anos, Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) resolve fazer a trilha de Pacific Crest, onde pretende avaliar os rumos de sua vida, seus problemas sentimentais e partir em direção a sua paz interior. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Atriz (Reese Witherspoon) e Melhor Atriz Coadjuvante (Laura Dern). Indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Drama (Reese Witherspoon). Também indicado ao BAFTA Awards e ao Screen Actors Guild Awards na mesma categoria. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Doce Lar

Título no Brasil: Doce Lar
Título Original: Sweet Home Alabama
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Douglas J. Eboch, C. Jay Cox
Elenco: Reese Witherspoon, Patrick Dempsey, Josh Lucas

Sinopse:
Um dia Melanie Smooter (Reese Witherspoon) resolveu mudar sua vida. Largou sua vidinha no interior do sul dos Estados Unidos e rumou para Nova Iorque. Lá fez sucesso profissional e se apaixonou por um nova-iorquino bonitão e bem sucedido como ela, o tal de Andrew Hennings (Patrick Dempsey). O problema é que Melanie deixou para trás não apenas as saudades de sua cidadezinha natal mas também um marido! Agora que ela está com planos de se casar com Andrew precisa consertar esse "pequeno detalhe" de seu passado!

Comentários:
Ontem me deparei casualmente com esse filme passando na TV a cabo. Foi interessante para me lembrar novamente dele pois o tinha assistido em 2002 e tinha poucas lembranças se tinha gostado ou não! Aos poucos fui me recordando. Certamente é aquele tipo de produção indicada especialmente para o público feminino. Não é uma comédia romântica mas sim um filme de romance em essência. Até simpatizo com a Reese Witherspoon, mas acredito que em determinado momento de sua carreira ela optou por fazer filmes tão açucarados e inofensivos que acabou com suas possibilidades de um dia ser levada à sério como atriz. Esse filme não é ruim, apenas tem muito água com açúcar. Até mesmo os conflitos dramáticos são amenizados ao máximo, talvez para não traumatizar as jovenzinhas mais sensíveis que foram vê-lo no cinema. Usando de uma expressão bem machista, "Sweet Home Alabama" é um filme para meninas (e saliento que não há nada de errado nisso!). O roteiro, embora não tenha grande preocupação em ser dramaticamente expressivo, até que se sai bem explorando as diferenças entre os rurais sulistas e os cosmopolitas nova-iorquinos. Embora sejam todos americanos há grandes diferenças culturais entre todos eles. Em suma, um romance para o público feminino em especial. Nada de muito importante mas até que funciona bem como diversão ligeira e despretensiosa.

Pablo Aluísio.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

A Vida em Preto e Branco

Título no Brasil: A Vida em Preto e Branco
Título Original: Pleasantville
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Gary Ross
Roteiro: Gary Ross
Elenco: Reese Witherspoon, Tobey Maguire, William H. Macy, Jeff Daniels, Joan Allen
  
Sinopse:
Fã de seriados antigos, em preto e branco, é tragado pela própria TV e ao lado da irmã são transportados para os episódios das séries antigas de que tanto gostam. Uma vez lá entendem o choque de costumes e moral existentes entre as décadas de 1950 (onde as estórias da série são ambientadas) e a sua própria cultura de vida e comportamento dos anos 1990 (onde vivem no mundo real). Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Música.

Comentários:
Um filme bem simpático, ideal para quem gosta desse clima mais vintage e nostálgico, mesmo que não tenha idade suficiente para ter vivido naqueles anos. No fundo é uma grande alegoria sobre a repressão que imperava naqueles tempos e a suposta liberdade de costumes e moral que começou a viver a sociedade americana após o advento da contra cultura. Pessoalmente considero a ideia muito boa, pena que não foi muito bem desenvolvida. Passados os momentos iniciais onde o espectador capta a mensagem subliminar do roteiro tudo começa a cair na vala comum e o pior é que em certos momentos a coisa resvala diretamente para a vulgaridade pura e simples. Mesmo assim, com esses tropeços eventuais, o filme como um todo ainda consegue se salvar. Em termos de elenco aqui vão algumas considerações breves. Reese Witherspoon está muito bonita naquele figurino clássico. Ela tem uma beleza toda particular e se saiu muito bem nessa transposição de época. Uma verdadeira Pin-up. Tobey Maguire continua o mesmo, fazendo o mesmo tipo de personagem filme após filme (nem quando encarou o Homem-Aranha ele conseguiu sair desse estilo). Seu papel não é grande coisa e ele não consegue se destacar. Sinceramente considero a fama de Tobey meio forçada após todos esses anos. Jeff Daniels é outro ator caricato. Ele parece ter caído de alguma comédia bem no meio do enredo. Não chega a ser desastroso, mas sua cara de sonso em determinados momentos nos faz soltar alguns bocejos. William H. Macy é quem no final das contas se sai melhor. Não canso de dizer que ele é de fato um ator raro, desses que nunca se tornaram astros, mas que costumam roubar todos os filmes dos quais participa. Então é isso, "Pleasantville" poderia ser bem melhor do que realmente é, porém não chega a ser uma decepção completa. Vale ao menos uma espiada.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Monstros vs Alienígenas

Título no Brasil: Monstros vs Alienígenas
Título Original: Monsters vs. Aliens
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos
Estúdio: DreamWorks Animation
Direção: Rob Letterman, Conrad Vernon
Roteiro: Maya Forbes, Wallace Wolodarsky
Elenco: Reese Witherspoon, Rainn Wilson, Stephen Colbert
  
Sinopse:

Um meteorito vindo do espaço cai numa cidade da Califórnia. Entra as vítimas da colisão se encontra Susan Murphy (Reese Witherspoon). Imediatamente ela é levada para um complexo militar do governo americano onde descobre espantada que está se travando uma verdadeira guerra entre monstros e aliens, aqui mesmo no nosso planeta Terra! Animação indicada ao Annie Awards em três categorias (Melhor Storyboarding, Melhores Efeitos Visuais e Melhor dublagem).

Comentários:
Não se pode acusar a Dreamworks de não tentar. Na verdade o estúdio vem tentando acertar no rico mundo das animações já há bastante tempo. Também não podemos criticar a empresa por falta de originalidade. De uma maneira em geral temos que reconhecer que a Dreamworks é de fato uma das produtoras mais criativas nesse setor do mercado cinematográfico. Eles criam realmente novos personagens sem maiores referências em relação aos filmes da Disney. O filme procura se inspirar lá atrás, nos filmes de ficção dos anos 1950, onde a fantasia e a imaginação não encontravam barreiras. Talvez algumas citações a Roswell e outros eventos da ufologia passem despercebidos pela criançada (até porque elas não possuem idade para entender todas as referências), mas não precisa se preocupar sobre esse aspecto pois certamente a garotada gostará bastante do resultado final. Os personagens são ao estilo cartoon, lembrando até o antigo traço de Hanna-Barbera (os nostálgicos vão curtir isso). Assim fica a dica de animação no domingo. Uma animação bem bacaninha e divertida.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Penelope

Título no Brasil: Penelope
Título Original: Penelope
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Summit Entertainment
Direção: Mark Palansky
Roteiro: Leslie Caveny
Elenco: Christina Ricci, James McAvoy, Reese Witherspoon

Sinopse:
Penelope (Christina Ricci) se torna a principal vítima de uma maldição que se abate sobre sua família. Ela tem um sério defeito em seu nariz, que a torna parecida com uma porquinha. Complexada, evita sair de casa até atingir a sua adolescência, onde terá que finalmente enfrentar o mundo lá fora.

Comentários:
Filme com ares alternativos que pouca gente viu. Esse é o tipo de produção que cai muito bem na filmografia da atriz Christina Ricci, já que desde o comecinho de sua carreira ela vem encarando personagens incomuns, que fogem do padrão de beleza e de comportamento das jovens de sua idade. Esse roteiro exige uma certa cumplicidade do espectador porque tudo vai se desenvolvendo em forma de fábula, onde a personagem Penelope parece ter saído de um conto de fadas às avessas para viver no mundo real. Ela tem um focinho de porquinha no rosto e tenta aproveitar sua adolescência da melhor forma possível. Eu particularmente gostei bastante da proposta da estorinha pois em uma fase da vida em que a aparência é tão importante, nada seria mais devastador para uma garota como ela do que ter uma aparência tão fora do normal como aquela. Olhando sob esse ponto de vista tudo não passa de um bem bolada metáfora sobre a eterna insegurança de adolescentes nessa fase marcada por amores juvenis, decepções amorosas, rejeições e tantas outras coisas que as deixam mesmo à beira de um ataque de nervos. São sentimentos que apenas a idade lhes trará segurança e maturidade para enfrentar. Assim recomendo especialmente para os fãs do trabalho mais alternativo de Christina Ricci que aqui continua uma gracinha, mesmo com focinho de porco.

Pablo Aluísio.

domingo, 29 de dezembro de 2013

E Se Fosse Verdade...

As comédias românticas andam saturadas ultimamente. Embora tenham um público cativo, formado obviamente por mulheres, o fato é que não é fácil lançar tantos filmes todos os anos sem a fórmula se desgastar. Assim não soa como novidade o argumento desse "E Se Fosse Verdade...", mais uma comédia romântica... sobrenatural! Isso mesmo que você leu. O enredo aqui explora a paixão que nasce entre um homem e uma fantasma, uma mulher controladora e obsessiva que já está do outro lado da vida. Aliás essa última frase já mata a charada. Quem lembrou de "Ghost" acertou em cheio. A diferença é que em "Ghost" o amor nasceu quando ambos eram vivos e aqui o sentimento nasce quando ela já está morta! Esse "E Se Fosse Verdade..." tive a oportunidade de ver no cinema na data de seu lançamento. Não havia muitos bons filmes em cartaz então resolvi arriscar. Apesar da boa vontade não me pareceu grande coisa realmente.

O único atrativo talvez venha do esforçado elenco. Mark Ruffalo (O Hulk mas ator de bons outros filmes também), certamente consegue manter o público feminino acordado e interessado. Já Reese Witherspoon deveria repensar sua carreira. O tempo de interpretar garotinhas apaixonadas certamente já passou. Ainda mais agora que ela tem se envolvido em vários problemas pessoais (recentemente foi presa por dirigir embriagada, ficou com raiva e ofendeu os policiais, indo diretamente em cana por desacato). Sua carreira já está estagnada  há anos e a falta de um sucesso de bilheteria talvez prove que o momento é de partir para outra para evitar virar uma nova Meg Ryan. Enfim é isso. Comédia romântica espiritual que não decola, nem empolga. Ideal para passar na Sessão da Tarde (coisa aliás que vai acontecer hoje!). Se quiser arriscar (como eu fiz no cinema), boa sorte!

E Se Fosse Verdade... (Just Like Heaven, Estados Unidos, 2005) Direção: Mark Waters / Roteiro: Peter Tolan, Leslie Dixon / Elenco: Reese Witherspoon, Mark Ruffalo, Donal Logue / Sinopse: David Abbott (Mark Ruffalo) aluga um apartamento em San Francisco e acaba descobrindo que o local parece ser assombrado por uma garota morta, Elizabeth Martinson (Reese Witherspoon)!

Pablo Aluísio.