Esse filme nasceu por acaso. O ator George Clooney estava hospedado em um hotel de Las Vegas quando assistiu na TV o clássico original com Frank Sinatra e seus amigos do rat pack. Ele então se perguntou porque ninguém tinha ainda feito um remake desse filme! Imediatamente contactou seu agente e esse saiu em busca dos direitos da obra cinematográfica. Com tudo pronto contratou o diretor Steven Soderbergh e no mesmo espírito que deu origem ao filme de Sinatra saiu convidando seus amigos mais próximos em Hollywood para fazer parte do elenco. Afinal Clooney sempre foi um dos atores mais bem relacionados dentro da indústria, tendo mesmo cacife para reunir tanta gente famosa em apenas uma produção.
Se você não tem ideia ainda do que se trata (o que acho bem difícil), o roteiro mostra um grupo de criminosos que decide roubar um grande cassino em Las Vegas. O plano, como era de se esperar, é simplesmente mirabolante, praticamente uma orquestra bem afinada formada por ladrões. O clima é bem ameno, quase levado às últimas consequências. Nenhum ator do elenco parece levar muito à sério o que acontece, o que é um ponto positivo a mais para o filme. Lançado em 2001 esse remake foi um grande sucesso de bilheteria, se tornando um blockbuster certeiro, mostrando que George Clooney tinha jeito (e sorte) também como produtor de cinema. Como deu origem a várias continuações (todas inferiores) ainda considero esse o melhor dessa nossa safra. Claro, nenhum desses novos filmes conseguiu ser mais legal e bacana do que o de Frank Sinatra e cia, mas no geral também não fez feio. É acima de tudo uma diversão bem-vinda ao estilo soft, tudo bem descompromissado.
Onze Homens e um Segredo (Ocean's Eleven, Estados Unidos, 2001) Direção: Steven Soderbergh / Roteiro: George Clayton Johnson, Jack Golden Russell / Elenco: George Clooney, Brad Pitt, Julia Roberts, Matt Damon, Andy Garcia, Don Cheadle, Casey Affleck, Bernie Mac, Joshua Jackson, Steven Soderbergh / Sinopse: Danny Ocean (George Clooney) decide formar um grupo de especialistas, ladrões de bancos, para um roubo milionário em um dos maiores e mais ricos cassinos de Las Vegas. Filme indicado ao César Awards (França) na categoria de Melhor filme estrangeiro (USA) e ao Art Directors Guild.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
O Aprendiz
Título no Brasil: O Aprendiz
Título Original: Apt Pupil
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Brandon Boyce
Elenco: Ian McKellen, Brad Renfro, Joshua Jackson, David Schwimmer
Sinopse:
Baseado em um livro escrito por Stephen king, o filme "O Aprendiz" mostra a história de Todd Bowden (Brad Renfro), um jovem adolescente comum que começa a se aproximar de seu vizinho, o sr. Kurt Dussander (Ian McKellen). Na aparência ele não passa de um velhinho simpático, curtindo a aposentadoria de seus últimos anos de vida. O que poucos sabem é que Kurt foi um oficial nazista da SS durante a II Guerra Mundial.
Comentários:
A premissa, como se pode notar em sua sinopse, é das mais interessantes. Além disso o filme é estrelado pelo ator Ian McKellen, que sempre achei excepcional em praticamente todos os filmes em que atuou. O roteiro explora, de certa forma, a inegável atração que até hoje a ideologia nazista desperta dentro da sociedade americana! O escritor Stephen King aqui quis fazer uma espécie de metáfora sobre o ressurgimento do neonazismo, principalmente entre os jovens. O resultado é muito bom, valorizado por um bem trabalhado suspense que vai crescendo conforme o filme vai chegando ao final. A cena em que o velho SS resolve usar mais uma vez seu uniforme nazista, dos tempos de guerra, com grande orgulho, praticamente bufando de prazer pessoal e auto estima, é um desses momentos que ficarão por muitos anos em sua mente de cinéfilo. Como eu costumo dizer, uma vez que você seja realmente doutrinado em uma ideologia política (seja ela nazista, socialista ou o que for) dificilmente haverá volta. Sua mente é condicionada para sempre e você, de forma fanatizada, acaba abraçando os fundamentos da ideologia como verdades absolutas. Assista ao filme e entenda esse aspecto que resiste aos anos, às derrotas e até mesmo à velhice. Uma vez doutrinado, você estará fisgado para sempre!
Pablo Aluísio.
Título Original: Apt Pupil
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Brandon Boyce
Elenco: Ian McKellen, Brad Renfro, Joshua Jackson, David Schwimmer
Sinopse:
Baseado em um livro escrito por Stephen king, o filme "O Aprendiz" mostra a história de Todd Bowden (Brad Renfro), um jovem adolescente comum que começa a se aproximar de seu vizinho, o sr. Kurt Dussander (Ian McKellen). Na aparência ele não passa de um velhinho simpático, curtindo a aposentadoria de seus últimos anos de vida. O que poucos sabem é que Kurt foi um oficial nazista da SS durante a II Guerra Mundial.
Comentários:
A premissa, como se pode notar em sua sinopse, é das mais interessantes. Além disso o filme é estrelado pelo ator Ian McKellen, que sempre achei excepcional em praticamente todos os filmes em que atuou. O roteiro explora, de certa forma, a inegável atração que até hoje a ideologia nazista desperta dentro da sociedade americana! O escritor Stephen King aqui quis fazer uma espécie de metáfora sobre o ressurgimento do neonazismo, principalmente entre os jovens. O resultado é muito bom, valorizado por um bem trabalhado suspense que vai crescendo conforme o filme vai chegando ao final. A cena em que o velho SS resolve usar mais uma vez seu uniforme nazista, dos tempos de guerra, com grande orgulho, praticamente bufando de prazer pessoal e auto estima, é um desses momentos que ficarão por muitos anos em sua mente de cinéfilo. Como eu costumo dizer, uma vez que você seja realmente doutrinado em uma ideologia política (seja ela nazista, socialista ou o que for) dificilmente haverá volta. Sua mente é condicionada para sempre e você, de forma fanatizada, acaba abraçando os fundamentos da ideologia como verdades absolutas. Assista ao filme e entenda esse aspecto que resiste aos anos, às derrotas e até mesmo à velhice. Uma vez doutrinado, você estará fisgado para sempre!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Sociedade Secreta
É uma velha história sob uma roupagem moderna. Eu me lembro que havia um clássico com esse mesmo tema. Basicamente o roteiro investe nas sociedades secretas, formadas por estudantes universitários. Esse roteiro é baseado livremente numa famosa sociedade secreta do qual fez parte o ex-presidente George W. Bush. Inclusive o nome da sociedade secreta lembra bastante a de Bush, The Skulls. Na estória Luke McNamara (Joshua Jackson) é um jovem estudante na universidade que acaba recebendo o convite para fazer parte desse tipo de sociedade.
No começo tudo parece bem. Ele se sente inclusive lisonjeado pelo convite, porém... é a tal coisa. Tudo não passa de uma grande armadilha, pior do que tudo que ele poderia imaginar. Essa produção veio na onda de uma série de filmes de terror teen dos anos 90, mas não ia para o lado do horror como os filmes da franquia Pânico. O elenco é formado de jovens, mas quem se destaca mesmo é o ídolo juvenil Joshua Jackson que, na época em que o filme foi realizado, fazia sucesso na série "Dawson's Creek". Em suma um filme comum, nada demais. Passável, mas também bem esquecível.
Sociedade Secreta (The Skulls, Estados Unidos, 2000) Direção: Rob Cohen / Roteiro: John Pogue / Elenco: Joshua Jackson, Paul Walker, Hill Harper / Sinopse: Jovem universitário, recém chegado na universidade, recebe o convite para fazer parte de uma sociedade secreta, sem saber que na verdade está entrando numa armadilha. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
No começo tudo parece bem. Ele se sente inclusive lisonjeado pelo convite, porém... é a tal coisa. Tudo não passa de uma grande armadilha, pior do que tudo que ele poderia imaginar. Essa produção veio na onda de uma série de filmes de terror teen dos anos 90, mas não ia para o lado do horror como os filmes da franquia Pânico. O elenco é formado de jovens, mas quem se destaca mesmo é o ídolo juvenil Joshua Jackson que, na época em que o filme foi realizado, fazia sucesso na série "Dawson's Creek". Em suma um filme comum, nada demais. Passável, mas também bem esquecível.
Sociedade Secreta (The Skulls, Estados Unidos, 2000) Direção: Rob Cohen / Roteiro: John Pogue / Elenco: Joshua Jackson, Paul Walker, Hill Harper / Sinopse: Jovem universitário, recém chegado na universidade, recebe o convite para fazer parte de uma sociedade secreta, sem saber que na verdade está entrando numa armadilha. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
domingo, 8 de novembro de 2015
Segundas Intenções
Título no Brasil: Segundas Intenções
Título Original: Cruel Intentions
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Roger Kumble
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe, Reese Witherspoon, Tara Reid, Joshua Jackson, Selma Blair
Sinopse:
A jovem adolescente Annette Hargrove (Reese Witherspoon) escreve um artigo para uma conhecida revista teen defendendo a virgindade. Ela própria escreve que pretende se casar virgem, seguindo as antigas tradições de sua família. O texto chama a atenção de dois estudantes fúteis e ricos, Sebastian Valmont (Ryan Phillippe) e Kathryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar) que decidem se aproximar de Annette para testar suas pretensas virtudes morais. Filme premiado pelo MTV Movie Awards e Teen Choice Awards.
Comentários:
Essa história você já assistiu antes em dois filmes bem conhecidos, "Ligações Perigosas" e "Valmont". Na verdade o roteiro era mais uma adaptação do famoso romance do século XVII escrito por Choderlos de Laclos. Aquele mesmo enredo de um grupo de pessoas fúteis e ricas que resolvem colocar em teste as virtudes tão propagadas de uma jovem inocente, pura e virgem. A diferença básica de "Cruel Intentions" para as demais adaptações cinematográficas é que o diretor e roteirista Roger Kumble resolveu inovar na adaptação, não colocando os personagens em seu contexto histórico original, mas trazendo a mesma história de intrigas para os Estados Unidos dos anos 1990. Como filmes de terror e suspense dessa época estavam em moda, ele resolveu trazer o velho romance para o mundo atual, escalando um grupo de jovens atores (alguns mais parecendo modelos do que atores) para seu filme. Como se sabe os filmes de terror e suspense dos anos 1990 apostavam muito nessa fórmula, levando um grupo de estrelinhas adolescentes para estrelar as fitas. O resultado final é até muito bom. O filme ganhou elogios da crítica, o que é de se admirar para esse tipo de filme. Particularmente ainda prefiro as versões mais fiéis, com tudo sendo passado no século XVII. De qualquer forma inegavelmente essa transposição temporal até que funcionou bem, para surpresa de muitos. O sucesso foi tão surpreendente que o filme ganhou uma sequência, essa porém bem mais inferior e sem o elenco original.
Pablo Aluísio.
Título Original: Cruel Intentions
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Roger Kumble
Elenco: Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillippe, Reese Witherspoon, Tara Reid, Joshua Jackson, Selma Blair
Sinopse:
A jovem adolescente Annette Hargrove (Reese Witherspoon) escreve um artigo para uma conhecida revista teen defendendo a virgindade. Ela própria escreve que pretende se casar virgem, seguindo as antigas tradições de sua família. O texto chama a atenção de dois estudantes fúteis e ricos, Sebastian Valmont (Ryan Phillippe) e Kathryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar) que decidem se aproximar de Annette para testar suas pretensas virtudes morais. Filme premiado pelo MTV Movie Awards e Teen Choice Awards.
Comentários:
Essa história você já assistiu antes em dois filmes bem conhecidos, "Ligações Perigosas" e "Valmont". Na verdade o roteiro era mais uma adaptação do famoso romance do século XVII escrito por Choderlos de Laclos. Aquele mesmo enredo de um grupo de pessoas fúteis e ricas que resolvem colocar em teste as virtudes tão propagadas de uma jovem inocente, pura e virgem. A diferença básica de "Cruel Intentions" para as demais adaptações cinematográficas é que o diretor e roteirista Roger Kumble resolveu inovar na adaptação, não colocando os personagens em seu contexto histórico original, mas trazendo a mesma história de intrigas para os Estados Unidos dos anos 1990. Como filmes de terror e suspense dessa época estavam em moda, ele resolveu trazer o velho romance para o mundo atual, escalando um grupo de jovens atores (alguns mais parecendo modelos do que atores) para seu filme. Como se sabe os filmes de terror e suspense dos anos 1990 apostavam muito nessa fórmula, levando um grupo de estrelinhas adolescentes para estrelar as fitas. O resultado final é até muito bom. O filme ganhou elogios da crítica, o que é de se admirar para esse tipo de filme. Particularmente ainda prefiro as versões mais fiéis, com tudo sendo passado no século XVII. De qualquer forma inegavelmente essa transposição temporal até que funcionou bem, para surpresa de muitos. O sucesso foi tão surpreendente que o filme ganhou uma sequência, essa porém bem mais inferior e sem o elenco original.
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de maio de 2015
Lenda Urbana
Título no Brasil: Lenda Urbana
Título Original: Urban Legend
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Canal+ Droits Audiovisuels
Direção: Jamie Blanks
Roteiro: Silvio Horta
Elenco: Jared Leto, Alicia Witt, Joshua Jackson, Tara Reid, Robert Englund, Rebecca Gayheart
Sinopse:
Uma série de mortes acontecem numa pequena cidade do meio oeste americano. A polícia não sabe esclarecer o que afinal de contas estaria acontecendo até que uma jovem estudante percebe que há um elo de ligação entre os assassinatos, pois todos, de uma forma ou outra, remetem a certas lendas urbanas bem conhecidas do imaginário popular. Também seguindo as pistas das mortes surge o ambicioso jornalista Paul (Jared Leto) que está em busca de um grande furo de reportagem.
Comentários:
Nos anos 1990 esse tipo de produção se tornou bem popular. Seguindo a linha das franquias "Premonição", "Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado" e "Pânico", a produção procurava fazer horror com temas específicos, edição eficiente e reciclagem de ideias antigas dos filmes do gênero. Nesse "Urban Legend" (que também viraria uma franquia nos anos seguintes) o que temos é um revisionamento das chamadas lendas urbanas, ou seja, estórias que são passadas oralmente de geração em geração onde se misturam eventos reais com pura imaginação. Só que ao invés de tudo ficar apenas no campo das crendices populares aqui as lendas ganham vida e em seu rastro são encontrados vários jovens assassinados. Esse foi o primeiro filme de repercussão do cineasta Jamie Blanks que depois rodaria outra produção em estilo semelhante chamada "O Dia do Terror". Já no elenco é bom citar a presença do recentemente oscarizado Jared Leto! Longe das grandes premiações ele jamais poderia prever nessa época que um dia seria laureado com um Oscar na categoria de Melhor Ator. Quem diria...
Pablo Aluísio.
Título Original: Urban Legend
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Canal+ Droits Audiovisuels
Direção: Jamie Blanks
Roteiro: Silvio Horta
Elenco: Jared Leto, Alicia Witt, Joshua Jackson, Tara Reid, Robert Englund, Rebecca Gayheart
Sinopse:
Uma série de mortes acontecem numa pequena cidade do meio oeste americano. A polícia não sabe esclarecer o que afinal de contas estaria acontecendo até que uma jovem estudante percebe que há um elo de ligação entre os assassinatos, pois todos, de uma forma ou outra, remetem a certas lendas urbanas bem conhecidas do imaginário popular. Também seguindo as pistas das mortes surge o ambicioso jornalista Paul (Jared Leto) que está em busca de um grande furo de reportagem.
Comentários:
Nos anos 1990 esse tipo de produção se tornou bem popular. Seguindo a linha das franquias "Premonição", "Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado" e "Pânico", a produção procurava fazer horror com temas específicos, edição eficiente e reciclagem de ideias antigas dos filmes do gênero. Nesse "Urban Legend" (que também viraria uma franquia nos anos seguintes) o que temos é um revisionamento das chamadas lendas urbanas, ou seja, estórias que são passadas oralmente de geração em geração onde se misturam eventos reais com pura imaginação. Só que ao invés de tudo ficar apenas no campo das crendices populares aqui as lendas ganham vida e em seu rastro são encontrados vários jovens assassinados. Esse foi o primeiro filme de repercussão do cineasta Jamie Blanks que depois rodaria outra produção em estilo semelhante chamada "O Dia do Terror". Já no elenco é bom citar a presença do recentemente oscarizado Jared Leto! Longe das grandes premiações ele jamais poderia prever nessa época que um dia seria laureado com um Oscar na categoria de Melhor Ator. Quem diria...
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Bobby
Título no Brasil: Bobby
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).
Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bobby
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Weinstein Company
Direção: Emilio Estevez
Roteiro: Emilio Estevez
Elenco: Anthony Hopkins, Demi Moore, Sharon Stone, Laurence Fishburne, Helen Hunt, Joshua Jackson, Ashton Kutcher, Shia LaBeouf, Lindsay Lohan, William H. Macy, Heather Graham, Emilio Estevez, Christian Slater, Elijah Wood
Sinopse:
O filme acompanha a história de 22 pessoas no Ambassador Hotel ocorridas no mesmo dia em que o candidato à presidência dos Estados Unidos, Bobby Kennedy, foi assassinado e de como esse evento histórico acabou mudando a vida de cada uma delas. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Música Original ("Never Gonna Break My Faith" de Bryan Adams).
Comentários:
Tinha tudo para ser um grande filme. Uma excelente reconstituição histórica, com bom elenco, cheio de estrelas e uma história que por si só já era por demais interessante. Infelizmente o resultado final se mostrou disperso, frio e distante do espectador. Esse tipo de roteiro, ao estilo mosaico, exige um cuidado extra por parte do diretor pois corre-se o risco de, em determinado momento do filme, tudo soar falso e chato, levando o público a simplesmente perder o interesse no meio daquela verdadeira multidão de personagens que ficam poucos minutos na tela. Em "Bobby" isso infelizmente aconteceu. O ator e diretor Emilio Estevez não conseguiu evitar que isso se abatesse sobre sua obra cinematográfica. O resultado é que em pouco mais de 40 minutos de duração o filme já está morto. Tive a oportunidade de assistir no cinema, ao lado do público, sentindo a sua reação. Muitos se levantaram e foram embora, aborrecidos pela falta de foco de seu roteiro. Como eu expliquei, quando há muitos personagens em uma trama, sendo que nenhum deles é suficientemente importante para nos importar, então a tendência é realmente a dispersão completa, tanto do público quanto do próprio filme. Embora tenha sido elogiado por parte da crítica a ponto de alavancar algumas indicações ao Globo de Ouro o fato é que "Bobby" é realmente bem decepcionante.
Pablo Aluísio.
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Sharon Stone,
Shia LaBeouf,
William H. Macy
sábado, 3 de maio de 2014
Aurora Boreal
Título no Brasil: Aurora Boreal
Título Original: Aurora Borealis
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Entitled entertainment, Rick Bieber Productions
Direção: James C.E. Burke
Roteiro: Brent Boyd
Elenco: Joshua Jackson, Donald Sutherland, Juliette Lewis
Sinopse:
Duncan Shorter (Joshua Jackson) é um jovem com muitos problemas. Ele não consegue arranjar um bom emprego com a crise que assola a economia americana. Para piorar também não consegue levar adiante um relacionamento sério. Seus familiares estão passando por sérios problemas de saúde e a convivência com o pai é complicada. Quando ele finalmente morre, Duncan entra em profunda crise existencial.
Comentários:
Um bom filme que se propõe a mostrar as dificuldades pelas quais passam os jovens americanos hoje em dia. Se para um rapaz formado, com nível superior, já é uma dificuldade arranjar um bom emprego naquele país, imagine para uma pessoa como Duncan Shorter (Joshua Jackson) que só tem a formação do ensino médio. Para um cara como ele só sobram os empregos que ninguém mais quer, com péssimos salários. E para complicar ainda mais sua vida ele mora na fria e pouco desenvolvida Minneapolis, no Minnesota. Como se sabe regiões de clima muito frio tendem a piorar a depressão de seus habitantes. Aqui não é diferente, com tantos problemas a enfrentar em sua vida amorosa e profissional o personagem de Joshua Jackson luta para não sucumbir a cada dia. O filme em si é um bom drama, com pinceladas de romance. O ator Joshua Jackson que foi revelado na popular "Dawson's Creek" segura bem as pontas mas quem rouba o show mesmo é o veterano Donald Sutherland. A atriz Juliette Lewis, que acabou se especializando em interpretar garotas louquinhas, está também muito bem e mais contida do que o habitual. É uma produção mais modesta, temos que admitir, mas que no geral vale a pena ser conhecida para quem gosta de dramas e romances.
Pablo Aluísio.
Título Original: Aurora Borealis
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Entitled entertainment, Rick Bieber Productions
Direção: James C.E. Burke
Roteiro: Brent Boyd
Elenco: Joshua Jackson, Donald Sutherland, Juliette Lewis
Sinopse:
Duncan Shorter (Joshua Jackson) é um jovem com muitos problemas. Ele não consegue arranjar um bom emprego com a crise que assola a economia americana. Para piorar também não consegue levar adiante um relacionamento sério. Seus familiares estão passando por sérios problemas de saúde e a convivência com o pai é complicada. Quando ele finalmente morre, Duncan entra em profunda crise existencial.
Comentários:
Um bom filme que se propõe a mostrar as dificuldades pelas quais passam os jovens americanos hoje em dia. Se para um rapaz formado, com nível superior, já é uma dificuldade arranjar um bom emprego naquele país, imagine para uma pessoa como Duncan Shorter (Joshua Jackson) que só tem a formação do ensino médio. Para um cara como ele só sobram os empregos que ninguém mais quer, com péssimos salários. E para complicar ainda mais sua vida ele mora na fria e pouco desenvolvida Minneapolis, no Minnesota. Como se sabe regiões de clima muito frio tendem a piorar a depressão de seus habitantes. Aqui não é diferente, com tantos problemas a enfrentar em sua vida amorosa e profissional o personagem de Joshua Jackson luta para não sucumbir a cada dia. O filme em si é um bom drama, com pinceladas de romance. O ator Joshua Jackson que foi revelado na popular "Dawson's Creek" segura bem as pontas mas quem rouba o show mesmo é o veterano Donald Sutherland. A atriz Juliette Lewis, que acabou se especializando em interpretar garotas louquinhas, está também muito bem e mais contida do que o habitual. É uma produção mais modesta, temos que admitir, mas que no geral vale a pena ser conhecida para quem gosta de dramas e romances.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de março de 2014
A Batalha de Seattle
Título no Brasil: A Batalha de Seattle
Título Original: Battle in Seattle
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Hyde Park Entertainment, Insight Film Studios
Direção: Stuart Townsend
Roteiro: Stuart Townsend
Elenco: Charlize Theron, Channing Tatum, Ray Liotta, Woody Harrelson, Joshua Jackson, Michelle Rodriguez
Sinopse:
O filme retrata aspectos das vidas de várias pessoas que acabaram se envolvendo numa das maiores manifestações já realizadas nos Estados Unidos, em Seattle no ano de 1999. Na ocasião milhares de manifestantes tomaram as ruas em protesto contra medidas tomadas pela Organização Mundial de Comercio (OMC). O problema é que o que era para ser um protesto pacífico acabou em muita confusão e pancadaria.
Comentários:
Já que as manifestações de rua continuam na ordem do dia no Brasil, nada melhor do que assistir (ou rever) a esse "Battle in Seattle" que mostra como algo que originalmente foi planejado para ser pacífico pode se tornar literalmente uma guerra campal entre manifestantes radicais e forças policiais. O roteiro é do estilo mosaico, ou seja, vários personagens, sem quaisquer ligações entre si, acabam convergindo para um único momento comum na trama. O elenco é muito bom a começar pela maravilhosa Charlize Theron, uma atriz que além de linda sempre foi muito inteligente e envolvida em causas sociais e políticas. Inclusive ela abriu mão de grande parte de seu cachê para participar dessa produção por acreditar na mensagem política que o roteiro tenta passar ao público. Muitos vão reclamar de uma certa falta de foco maior do texto mas essa é uma questão menor. O que vale mesmo é a oportunidade de conhecer mais a fundo esse evento - que embora tenha se passado nas ruas americanas poderia ter acontecido em qualquer outro lugar do mundo. Que o diga os brasileiros...
Pablo Aluísio.
Título Original: Battle in Seattle
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Hyde Park Entertainment, Insight Film Studios
Direção: Stuart Townsend
Roteiro: Stuart Townsend
Elenco: Charlize Theron, Channing Tatum, Ray Liotta, Woody Harrelson, Joshua Jackson, Michelle Rodriguez
Sinopse:
O filme retrata aspectos das vidas de várias pessoas que acabaram se envolvendo numa das maiores manifestações já realizadas nos Estados Unidos, em Seattle no ano de 1999. Na ocasião milhares de manifestantes tomaram as ruas em protesto contra medidas tomadas pela Organização Mundial de Comercio (OMC). O problema é que o que era para ser um protesto pacífico acabou em muita confusão e pancadaria.
Comentários:
Já que as manifestações de rua continuam na ordem do dia no Brasil, nada melhor do que assistir (ou rever) a esse "Battle in Seattle" que mostra como algo que originalmente foi planejado para ser pacífico pode se tornar literalmente uma guerra campal entre manifestantes radicais e forças policiais. O roteiro é do estilo mosaico, ou seja, vários personagens, sem quaisquer ligações entre si, acabam convergindo para um único momento comum na trama. O elenco é muito bom a começar pela maravilhosa Charlize Theron, uma atriz que além de linda sempre foi muito inteligente e envolvida em causas sociais e políticas. Inclusive ela abriu mão de grande parte de seu cachê para participar dessa produção por acreditar na mensagem política que o roteiro tenta passar ao público. Muitos vão reclamar de uma certa falta de foco maior do texto mas essa é uma questão menor. O que vale mesmo é a oportunidade de conhecer mais a fundo esse evento - que embora tenha se passado nas ruas americanas poderia ter acontecido em qualquer outro lugar do mundo. Que o diga os brasileiros...
Pablo Aluísio.
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