Título no Brasil: 007 - Nunca Mais Outra Vez
Título Original: Never Say Never Again
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Irvin Kershner
Roteiro: Kevin McClory, Jack Whittingham
Elenco: Sean Connery, Kim Basinger, Klaus Maria Brandauer, Max von Sydow
Sinopse:
James Bond (Sean Connery) decide se aposentar do serviço secreto de sua majestade mas na última hora é surpreendido por uma chantagem internacional envolvendo a SPECTRE. Dois de seus membros, Largo (Klaus Maria Brandauer) e Blofeld (Max von Sydow) roubam ogivas nucleares e ameaçam explodir as bombas em algumas das maiores cidades da Inglaterra e Estados Unidos. O resgate? Cem milhões de dólares.
Comentários:
Um filme não oficial de James Bond que não faz parte da franquia original e que foi muito mal recebido pela crítica na época. Também pudera, Sean Connery havia dito e prometido que jamais voltaria ao personagem, isso porque queria alcançar outros voos em sua carreira. Só que em 1983 todo mundo ficou surpreendido quando o próprio Connery voltou atrás e resolver encarnar novamente (e pela última vez) o tão famoso agente 007. Só que o tempo havia passado, Sean estava ficando careca (usou uma peruca nada convincente em cena) e com vários quilinhos a mais. A trama também não é muito boa e nem inteligente transformando todo o filme em um grande desapontamento. Um prato requentado com praticamente a mesma estória de "007 Contra a Chantagem Atômica" de 1965. Curiosamente o elenco é acima da média (pelo menos no papel), inclusive com a presença do talentoso Max von Sydow e com Kim Basinger como uma das mais bonitas Bond Girls que se tem notícia. Infelizmente mesmo com tudo isso a favor nada funciona mesmo. Ruim, arrastado e sem charme "Never Say Never Again" é de fato decepcionante. Sean Connery deveria ter deixado Bond mesmo em 1971 com "007 - Os Diamantes São Eternos", afinal seu retorno só serviu mesmo para demonstrar que ele não tinha mais nada a ver com o famoso agente secreto.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Fuga de Nova York
Título no Brasil: Fuga de Nova York
Título Original: Escape from New York
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Nick Castle
Elenco: Kurt Russell, Lee Van Cleef, Ernest Borgnine
Sinopse:
No futuro, o crime está fora de controle e Nova York é uma prisão de segurança máxima. Não há mais lei e nem ordem. E é justamente nesse local sem limites onde apenas o forte sobrevive que cai o avião do presidente dos Estados Unidos. Para resgatar o líder máximo da nação é enviado o condenado e veterano de guerra Snake Plissken (Kurt Russell). Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ficção, Melhor Diretor, Figurino e Maquiagem.
Comentários:
Esse é um pequeno clássico de ação e ficção muitas vezes reprisado na televisão aberta brasileira. Também é considerado um dos mais representativos filmes da carreira do diretor John Carpenter. Sempre considerei esse cineasta muito subestimado em todos os sentidos. Carpenter conseguia realizar bons filmes com praticamente nada. Os orçamentos eram restritos e os estúdios nem sempre acreditavam em suas ideias pouco convencionais. Aqui ele escreveu um roteiro sem limites à imaginação. O mundo é no futuro um lugar sujo e sem regras e até os supostos heróis de suas tramas são sujeitos casca grossa e no limite entre o certo e o errado. Que o diga o personagem Snake Plissken (Kurt Russell) ou, como ficou conhecido no Brasil, Cobra Plissken! Assim o que temos aqui é uma fita muito bem realizada, com muita adrenalina e ideias criativas e bem originais. Russell com tapa olho entrou definitivamente na cultura pop e até hoje é lembrado. O elenco de apoio também é dos melhores, com vários veteranos das telas. Alguns anos depois teve uma continuação chamada "Fuga de Los Angeles" que apesar dos bons efeitos digitais era muito inferior a esse. Em suma, pancadaria com estilo e sabor de nostalgia. Vale a pena rever.
Pablo Aluísio.
Título Original: Escape from New York
Ano de Produção: 1981
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Nick Castle
Elenco: Kurt Russell, Lee Van Cleef, Ernest Borgnine
Sinopse:
No futuro, o crime está fora de controle e Nova York é uma prisão de segurança máxima. Não há mais lei e nem ordem. E é justamente nesse local sem limites onde apenas o forte sobrevive que cai o avião do presidente dos Estados Unidos. Para resgatar o líder máximo da nação é enviado o condenado e veterano de guerra Snake Plissken (Kurt Russell). Indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ficção, Melhor Diretor, Figurino e Maquiagem.
Comentários:
Esse é um pequeno clássico de ação e ficção muitas vezes reprisado na televisão aberta brasileira. Também é considerado um dos mais representativos filmes da carreira do diretor John Carpenter. Sempre considerei esse cineasta muito subestimado em todos os sentidos. Carpenter conseguia realizar bons filmes com praticamente nada. Os orçamentos eram restritos e os estúdios nem sempre acreditavam em suas ideias pouco convencionais. Aqui ele escreveu um roteiro sem limites à imaginação. O mundo é no futuro um lugar sujo e sem regras e até os supostos heróis de suas tramas são sujeitos casca grossa e no limite entre o certo e o errado. Que o diga o personagem Snake Plissken (Kurt Russell) ou, como ficou conhecido no Brasil, Cobra Plissken! Assim o que temos aqui é uma fita muito bem realizada, com muita adrenalina e ideias criativas e bem originais. Russell com tapa olho entrou definitivamente na cultura pop e até hoje é lembrado. O elenco de apoio também é dos melhores, com vários veteranos das telas. Alguns anos depois teve uma continuação chamada "Fuga de Los Angeles" que apesar dos bons efeitos digitais era muito inferior a esse. Em suma, pancadaria com estilo e sabor de nostalgia. Vale a pena rever.
Pablo Aluísio.
New Worlds
Título no Brasil: New Worlds
Título Original: New Worlds
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Channel 4, Company Pictures
Direção: Charles Martin
Roteiro: Martine Brant, Peter Flannery
Elenco: Pip Carter, Phil Cheadle, Holli Dempsey
Sinopse:
Durante o reinado de Charles II, a Inglaterra passa por momentos turbulentos. O Parlamento está fechado e uma rebelião no reino se aproxima. Para piorar há um conflito não resolvido entre protestantes e católicos que pode resvalar para um verdadeiro banho de sangue religioso. Enquanto isso na colônia americana da Nova Inglaterra os colonos tentam sobreviver aos ataques de nativos selvagens.
Comentários:
A TV inglesa é um primor de qualidade e excelência técnica. Ultimamente várias séries tem focado nos reinados de reis ora tiranos, ora amados pelo povo. Aqui a atenção se volta para um período particularmente complicado da história britânica onde conflitos religiosos e políticos traziam enorme instabilidade ao Reino Unido. "New Worlds" tem uma produção muito caprichada - principalmente nas cenas rodadas na colônia do novo mundo que foi batizada de "Nova Inglaterra" - e um argumento bem escrito, bem roteirizado, que mostra os aspectos da sociedade da época, entre eles o grande desnível existente entre a classe rica e dona de extensas propriedades rurais e a classe trabalhadora, explorada e submetida a jornadas de trabalho desumanas, inclusive com farta exploração de mão de obra infantil. Outro ponto interessante é a tensão que nasce entre dois herdeiros ao trono inglês, um católico e outro protestante, que levou a nação a um insustentável período histórico de conflitos e rebeliões por todos os rincões daquele país (algo que se faz sentir até os dias de hoje haja visto as constantes desavenças envolvendo irlandeses católicos e ingleses protestantes). Em suma, bela minissérie em quatro capítulos que vale a pena acompanhar, principalmente se você gosta de história de uma maneira em geral.
Pablo Aluísio.
Título Original: New Worlds
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra
Estúdio: Channel 4, Company Pictures
Direção: Charles Martin
Roteiro: Martine Brant, Peter Flannery
Elenco: Pip Carter, Phil Cheadle, Holli Dempsey
Sinopse:
Durante o reinado de Charles II, a Inglaterra passa por momentos turbulentos. O Parlamento está fechado e uma rebelião no reino se aproxima. Para piorar há um conflito não resolvido entre protestantes e católicos que pode resvalar para um verdadeiro banho de sangue religioso. Enquanto isso na colônia americana da Nova Inglaterra os colonos tentam sobreviver aos ataques de nativos selvagens.
Comentários:
A TV inglesa é um primor de qualidade e excelência técnica. Ultimamente várias séries tem focado nos reinados de reis ora tiranos, ora amados pelo povo. Aqui a atenção se volta para um período particularmente complicado da história britânica onde conflitos religiosos e políticos traziam enorme instabilidade ao Reino Unido. "New Worlds" tem uma produção muito caprichada - principalmente nas cenas rodadas na colônia do novo mundo que foi batizada de "Nova Inglaterra" - e um argumento bem escrito, bem roteirizado, que mostra os aspectos da sociedade da época, entre eles o grande desnível existente entre a classe rica e dona de extensas propriedades rurais e a classe trabalhadora, explorada e submetida a jornadas de trabalho desumanas, inclusive com farta exploração de mão de obra infantil. Outro ponto interessante é a tensão que nasce entre dois herdeiros ao trono inglês, um católico e outro protestante, que levou a nação a um insustentável período histórico de conflitos e rebeliões por todos os rincões daquele país (algo que se faz sentir até os dias de hoje haja visto as constantes desavenças envolvendo irlandeses católicos e ingleses protestantes). Em suma, bela minissérie em quatro capítulos que vale a pena acompanhar, principalmente se você gosta de história de uma maneira em geral.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 6 de maio de 2014
A Última Profecia
Título no Brasil: A Última Profecia
Título Original: The Mothman Prophecies
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Richard Hatem, baseado no livro de John A. Keel
Elenco: Richard Gere, Laura Linney, David Eigenberg
Sinopse:
Estranhos acontecimentos começam a surgir numa cidadezinha da Virginia. Ninguém sabe ao certo o que realmente se passa. Para uns seriam discos voadores vindos de outros planetas, já para outros seria a manifestação de criaturas do além, entre elas a de um ser alado denominado Mothman. Intrigado com tudo o jornalista John Klein (Richard Gere) resolve ir a fundo no mistério ao lado da policial Connie Mills (Laura Linney). Mas afinal qual é a verdade dos fatos?
Comentários:
Anda meio esquecido esse bom filme de suspense e realismo fantástico estrelado por Richard Gere. O livro que deu origem a essa produção foi baseado numa série de acontecimentos paranormais ou ufológicos ocorridos na cidade de Point Pleasant, West Virginia. Na época a coisa toda chamou muito a atenção da imprensa americana pois vários moradores alegaram ter vistos OVNIs e seres mágicos na região. Também houve um surto de "profecias" entre pessoas comuns. Algumas dessas "revelações" realmente aconteceram anos depois e outras não. É complicado entender o que se passou por lá - teria sido um raro evento de delírio coletivo? "A Última Profecia" procura responder a esse tipo de questão. O filme pretende ser um thriller sobrenatural, um estudo de suspense, mas sofreu severas críticas por mudar aspectos essenciais da suposta história real, como a questão de ser ambientado nos dias atuais, sendo que tudo aconteceu em 1967 (provavelmente os produtores não quiseram investir em um filme de época por causa dos custos elevados que envolvem esse tipo de produção). Essas são questões menores porém. Certamente "The Mothman Prophecies" vale a pena ser revisto ou conhecido por quem ainda não viu já que apresenta no mínimo um enredo interessante.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mothman Prophecies
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Richard Hatem, baseado no livro de John A. Keel
Elenco: Richard Gere, Laura Linney, David Eigenberg
Sinopse:
Estranhos acontecimentos começam a surgir numa cidadezinha da Virginia. Ninguém sabe ao certo o que realmente se passa. Para uns seriam discos voadores vindos de outros planetas, já para outros seria a manifestação de criaturas do além, entre elas a de um ser alado denominado Mothman. Intrigado com tudo o jornalista John Klein (Richard Gere) resolve ir a fundo no mistério ao lado da policial Connie Mills (Laura Linney). Mas afinal qual é a verdade dos fatos?
Comentários:
Anda meio esquecido esse bom filme de suspense e realismo fantástico estrelado por Richard Gere. O livro que deu origem a essa produção foi baseado numa série de acontecimentos paranormais ou ufológicos ocorridos na cidade de Point Pleasant, West Virginia. Na época a coisa toda chamou muito a atenção da imprensa americana pois vários moradores alegaram ter vistos OVNIs e seres mágicos na região. Também houve um surto de "profecias" entre pessoas comuns. Algumas dessas "revelações" realmente aconteceram anos depois e outras não. É complicado entender o que se passou por lá - teria sido um raro evento de delírio coletivo? "A Última Profecia" procura responder a esse tipo de questão. O filme pretende ser um thriller sobrenatural, um estudo de suspense, mas sofreu severas críticas por mudar aspectos essenciais da suposta história real, como a questão de ser ambientado nos dias atuais, sendo que tudo aconteceu em 1967 (provavelmente os produtores não quiseram investir em um filme de época por causa dos custos elevados que envolvem esse tipo de produção). Essas são questões menores porém. Certamente "The Mothman Prophecies" vale a pena ser revisto ou conhecido por quem ainda não viu já que apresenta no mínimo um enredo interessante.
Pablo Aluísio.
Mandando Bala
Título no Brasil: Mandando Bala
Título Original: Shoot 'Em Up
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Davis
Roteiro: Michael Davis
Elenco: Clive Owen, Monica Bellucci, Paul Giamatti
Sinopse:
Em meio a ação desenfreada uma mulher grávida entra em trabalho em parto e só conta com o auxílio de Smith (Clive Owen). Ele tem a missão de proteger a criança de um grupo de criminosos liderados por Hertz (Paul Giamatti). Para isso tentará manter a salvo o recém-nascido ao mesmo tempo em que tenta também sobreviver à caçada feroz que é iniciada.
Comentários:
Um filme que me chamou a atenção logo na primeira vez que assisti. Isso porque não é definitivamente um filme de ação convencional, longe disso, na realidade é uma espécie de paródia que nunca se assume como tal e que se vale de uma sucessão de cenas pra lá de absurdas para causar impacto ou risos nervosos nos espectadores. Alguns não compram a ideia e deixam o filme pela metade, outros resistem mas não gostam da proposta do filme e por fim há aqueles que acham tudo o máximo. De nossa parte podemos até achar algum mérito cinematográfico aqui, por causa da estética exagerada e sem noção. Talvez seja uma forma do cinema de ação sobreviver aos novos tempos em relação a uma geração criada em frente aos videogames. De qualquer maneira há defensores desse tipo de estética fora dos padrões. Prova disso é que a produção concorreu a dois prêmios no Satellite Awards nas categorias Melhor Filme e Melhor ator (Clive Owen). Arrisque para conhecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shoot 'Em Up
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Michael Davis
Roteiro: Michael Davis
Elenco: Clive Owen, Monica Bellucci, Paul Giamatti
Sinopse:
Em meio a ação desenfreada uma mulher grávida entra em trabalho em parto e só conta com o auxílio de Smith (Clive Owen). Ele tem a missão de proteger a criança de um grupo de criminosos liderados por Hertz (Paul Giamatti). Para isso tentará manter a salvo o recém-nascido ao mesmo tempo em que tenta também sobreviver à caçada feroz que é iniciada.
Comentários:
Um filme que me chamou a atenção logo na primeira vez que assisti. Isso porque não é definitivamente um filme de ação convencional, longe disso, na realidade é uma espécie de paródia que nunca se assume como tal e que se vale de uma sucessão de cenas pra lá de absurdas para causar impacto ou risos nervosos nos espectadores. Alguns não compram a ideia e deixam o filme pela metade, outros resistem mas não gostam da proposta do filme e por fim há aqueles que acham tudo o máximo. De nossa parte podemos até achar algum mérito cinematográfico aqui, por causa da estética exagerada e sem noção. Talvez seja uma forma do cinema de ação sobreviver aos novos tempos em relação a uma geração criada em frente aos videogames. De qualquer maneira há defensores desse tipo de estética fora dos padrões. Prova disso é que a produção concorreu a dois prêmios no Satellite Awards nas categorias Melhor Filme e Melhor ator (Clive Owen). Arrisque para conhecer.
Pablo Aluísio.
Crimes Cruzados
Título no Brasil: Crimes Cruzados
Título Original: Pawn
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Imprint Entertainment, Most Films
Direção: David A. Armstrong
Roteiro: Jay Anthony White
Elenco: Forest Whitaker, Ray Liotta, Michael Chiklis, Common, Jessica Szohr, Sean Faris
Sinopse:
O policial Will (Forest Whitaker) resolve fazer uma pequena pausa em sua ronda noturna para fumar um cigarro e depois ir em sua lanchonete 24 horas preferida para tomar um gole de café. Ao entrar no local e sentar para ser servido ele começa a perceber que há algo errado no modo de agir daquelas pessoas, todas parecem tensas e aparentam estar nervosas. Logo Will descobre que há um bando de criminosos no local mas entre aqueles clientes quem seriam os assaltantes?
Comentários:
Se você estiver em busca de um policial dos bons eu recomendo esse pouco falado mas muito bom "Pawn". A situação básica é passada toda em uma lanchonete onde um grupo de bandidos mantém todos os clientes e funcionários como reféns. Os criminosos estão interessados em um cofre no fundo do estabelecimento que contém dinheiro e um HD muito importante para o grupo, mas o cofre é daqueles que só abrem em determinado horário, assim os assaltantes precisam esperar pelo horário certo. Tudo corre relativamente bem até um policial entrar lá para tomar um cafezinho, a partir daí tudo se transforma em um verdadeiro inferno. O curioso desse roteiro (muito bem escrito e estruturado) é que nada, mas nada mesmo, é o que aparenta ser. Os clientes não são tão indefesos assim, os policiais não são tão íntegros como se pode pensar e para completar os criminosos definitivamente não estão lá para apenas para um assalto comum. Eficiente, com uso inteligente de flashbacks (estilo mosaico) e muito bem interpretado esse é um daqueles filmes que não são muito comentados e nem badalados mas valem muito a pena pela tensão e inteligência dentro de sua trama. Ótimo entretenimento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Pawn
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Imprint Entertainment, Most Films
Direção: David A. Armstrong
Roteiro: Jay Anthony White
Elenco: Forest Whitaker, Ray Liotta, Michael Chiklis, Common, Jessica Szohr, Sean Faris
Sinopse:
O policial Will (Forest Whitaker) resolve fazer uma pequena pausa em sua ronda noturna para fumar um cigarro e depois ir em sua lanchonete 24 horas preferida para tomar um gole de café. Ao entrar no local e sentar para ser servido ele começa a perceber que há algo errado no modo de agir daquelas pessoas, todas parecem tensas e aparentam estar nervosas. Logo Will descobre que há um bando de criminosos no local mas entre aqueles clientes quem seriam os assaltantes?
Comentários:
Se você estiver em busca de um policial dos bons eu recomendo esse pouco falado mas muito bom "Pawn". A situação básica é passada toda em uma lanchonete onde um grupo de bandidos mantém todos os clientes e funcionários como reféns. Os criminosos estão interessados em um cofre no fundo do estabelecimento que contém dinheiro e um HD muito importante para o grupo, mas o cofre é daqueles que só abrem em determinado horário, assim os assaltantes precisam esperar pelo horário certo. Tudo corre relativamente bem até um policial entrar lá para tomar um cafezinho, a partir daí tudo se transforma em um verdadeiro inferno. O curioso desse roteiro (muito bem escrito e estruturado) é que nada, mas nada mesmo, é o que aparenta ser. Os clientes não são tão indefesos assim, os policiais não são tão íntegros como se pode pensar e para completar os criminosos definitivamente não estão lá para apenas para um assalto comum. Eficiente, com uso inteligente de flashbacks (estilo mosaico) e muito bem interpretado esse é um daqueles filmes que não são muito comentados e nem badalados mas valem muito a pena pela tensão e inteligência dentro de sua trama. Ótimo entretenimento.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Guilhotina
Título no Brasil: Guilhotina
Título Original: Xue di zi
Ano de Produção: 2012
País: China, Hong Kong
Estúdio: Media Asia Films, Polyface Entertainment
Direção: Wai-keung Lau
Roteiro: Oi Wah Lam, Joyce Chan
Elenco: Xiaoming Huang, Ethan Juan, Purba Rgyal
Sinopse:
Na China imperial o povo vive completamente oprimido. Assim surge um líder rebelde chamado "O Lobo". Misto de comandante bélico e profeta, ele começa a espalhar um clima de rebelião e revolta entre os mais pobres. Para combater essa nova ameaça o imperador envia um grupo de assassinos profissionais provenientes da Manchúria. Usando uma arma letal - uma guilhotina voadora - eles saem à caça do Lobo para destruir todos os seus inimigos. A chegada das armas de fogo porém podem deixar todos esses lendários guerreiros completamente obsoletos dentro da nova arte da guerra.
Comentários:
Excelente produção chinesa que surpreende por seu tema ousado. Imagine realizar um filme sobre uma ditadura brutal e opressora em um país onde está no poder... uma ditadura brutal e opressora! Pois é, nem sei como algo assim foi realizado na China comunista de hoje mas enfim... De qualquer maneira se trata de uma película muito interessante e bem feita. Destaco aspectos do roteiro que, muito bem escrito, mostra flashbacks bem situados para contar o passado dos principais personagens. Esses aliás são devidamente apresentados ao público assim que surgem em cena, com legendas em Mandarin especificando seus nomes e suas funções dentro da trama. Uma ferramenta de narrativa pouco usada e comum em produções ocidentais. As lutas são bem coreografadas e contam com o uso de guilhotinas mortais, engenhocas voadoras que literalmente arrancam as cabeças dos inimigos. Os efeitos digitais são bem feitos, embora não possam em nenhum momento ser objeto de comparação com a superioridade técnica do cinema americano. A trama também é muito relevante do ponto de vista político ao explorar com raro talento o dilema dos antigos imperadores chineses que não mais atendiam os anseios do povo. Assim fica a recomendação dessa fita, principalmente se você é fã desse tipo de filme de artes marciais. Os que gostam de história oriental também vão apreciar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Xue di zi
Ano de Produção: 2012
País: China, Hong Kong
Estúdio: Media Asia Films, Polyface Entertainment
Direção: Wai-keung Lau
Roteiro: Oi Wah Lam, Joyce Chan
Elenco: Xiaoming Huang, Ethan Juan, Purba Rgyal
Sinopse:
Na China imperial o povo vive completamente oprimido. Assim surge um líder rebelde chamado "O Lobo". Misto de comandante bélico e profeta, ele começa a espalhar um clima de rebelião e revolta entre os mais pobres. Para combater essa nova ameaça o imperador envia um grupo de assassinos profissionais provenientes da Manchúria. Usando uma arma letal - uma guilhotina voadora - eles saem à caça do Lobo para destruir todos os seus inimigos. A chegada das armas de fogo porém podem deixar todos esses lendários guerreiros completamente obsoletos dentro da nova arte da guerra.
Comentários:
Excelente produção chinesa que surpreende por seu tema ousado. Imagine realizar um filme sobre uma ditadura brutal e opressora em um país onde está no poder... uma ditadura brutal e opressora! Pois é, nem sei como algo assim foi realizado na China comunista de hoje mas enfim... De qualquer maneira se trata de uma película muito interessante e bem feita. Destaco aspectos do roteiro que, muito bem escrito, mostra flashbacks bem situados para contar o passado dos principais personagens. Esses aliás são devidamente apresentados ao público assim que surgem em cena, com legendas em Mandarin especificando seus nomes e suas funções dentro da trama. Uma ferramenta de narrativa pouco usada e comum em produções ocidentais. As lutas são bem coreografadas e contam com o uso de guilhotinas mortais, engenhocas voadoras que literalmente arrancam as cabeças dos inimigos. Os efeitos digitais são bem feitos, embora não possam em nenhum momento ser objeto de comparação com a superioridade técnica do cinema americano. A trama também é muito relevante do ponto de vista político ao explorar com raro talento o dilema dos antigos imperadores chineses que não mais atendiam os anseios do povo. Assim fica a recomendação dessa fita, principalmente se você é fã desse tipo de filme de artes marciais. Os que gostam de história oriental também vão apreciar.
Pablo Aluísio.
domingo, 4 de maio de 2014
Caçadores de Obras-Primas
Título no Brasil: Caçadores de Obras-Primas
Título Original: The Monuments Men
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Fox 2000 Pictures
Direção: George Clooney
Roteiro: George Clooney, Grant Heslov
Elenco: George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett, John Goodman
Sinopse:
Frank Stokes (George Clooney) é um militar americano encarregado de formar uma equipe de especialistas em arte para achar e recuperar as obras valiosas (pinturas, esculturas e monumentos, etc) roubadas pelas tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Para isso esperam contar com a ajuda de Claire Simone (Cate Blanchett), curadora de artes francesas que trabalhou ao lado dos alemães durante a ocupação de Paris. Em posse de suas informações o grupo começa a rastrear o caminho para onde as obras foram enviadas. O objetivo é recuperar todas elas antes que se cumpra a ordem de Hitler de destruir tudo caso a Alemanha perca a guerra.
Comentários:
Valeu muito a pena assistir a esse "Caçadores de Obras-Primas", isso porque ele resgata um estilo de fazer cinema que anda meio esquecido. É uma produção "Old School" que nos remete principalmente para os filmes de guerra feitos nas décadas de 1950 e 1960. Houve quem reclamasse na crítica brasileira dizendo que o filme não tinha ritmo ou pique. Ora, não é a proposta dessa película ser um filme de ação ou algo que o valha, mas sim retratar um aspecto por demais interessante ocorrido na segunda guerra quando um pequeno grupo de especialistas americanos foram atrás das obras de artes roubadas pelos nazistas. Sob esse ponto de vista o filme é realmente muito bom. Essa operação certamente não foi tão simples como é mostrada em cena - onde por questões de pura dramaturgia, os americanos foram reduzidos a apenas seis homens - mas no geral cumpre muito bem seu objetivo de mostrar o quão foram importantes na recuperação de obras de artes que pertencem à humanidade em geral e não apenas a franceses, italianos ou belgas e que naquele momento estavam sendo literalmente roubadas pelos alemães.
Basta ver o filme para se entender como a Alemanha de Hitler (que era, diga-se de passagem, um pintor frustrado) realizou a maior operação de saque e roubo de obras de arte da história. Quadros famosos de artistas consagrados foram encaixotados e levados para a Alemanha em caminhões militares. Esculturas históricas como a mostrada no filme, de Madona por Michelangelo, acabaram sendo recuperadas em velhas minas abandonadas e outros esconderijos. A intenção de Hitler era levar todas elas para um museu que seria construído em honra dele mesmo! Fez muito bem George Clooney em focar seu interesse nessa história que afinal de contas é a história de todos nós, pois aqueles objetos de artes, muitos deles saqueados de igrejas católicas milenares, representam a evolução e história da própria humanidade como um todo. No final quando a música tema surge e sobem os letreiros ficamos com aquela sensação boa de que o cinema americano ainda consegue entreter mostrando aspectos importantes da história. Não é apenas aquele tipo de cinema chiclete com heróis de quadrinhos que já estamos cansados de ver. Que venham mais filmes como esse - afinal de contas o público adulto também precisa de algo para ver nos cinemas nos fins de semana.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Monuments Men
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures, Fox 2000 Pictures
Direção: George Clooney
Roteiro: George Clooney, Grant Heslov
Elenco: George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett, John Goodman
Sinopse:
Frank Stokes (George Clooney) é um militar americano encarregado de formar uma equipe de especialistas em arte para achar e recuperar as obras valiosas (pinturas, esculturas e monumentos, etc) roubadas pelas tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Para isso esperam contar com a ajuda de Claire Simone (Cate Blanchett), curadora de artes francesas que trabalhou ao lado dos alemães durante a ocupação de Paris. Em posse de suas informações o grupo começa a rastrear o caminho para onde as obras foram enviadas. O objetivo é recuperar todas elas antes que se cumpra a ordem de Hitler de destruir tudo caso a Alemanha perca a guerra.
Comentários:
Valeu muito a pena assistir a esse "Caçadores de Obras-Primas", isso porque ele resgata um estilo de fazer cinema que anda meio esquecido. É uma produção "Old School" que nos remete principalmente para os filmes de guerra feitos nas décadas de 1950 e 1960. Houve quem reclamasse na crítica brasileira dizendo que o filme não tinha ritmo ou pique. Ora, não é a proposta dessa película ser um filme de ação ou algo que o valha, mas sim retratar um aspecto por demais interessante ocorrido na segunda guerra quando um pequeno grupo de especialistas americanos foram atrás das obras de artes roubadas pelos nazistas. Sob esse ponto de vista o filme é realmente muito bom. Essa operação certamente não foi tão simples como é mostrada em cena - onde por questões de pura dramaturgia, os americanos foram reduzidos a apenas seis homens - mas no geral cumpre muito bem seu objetivo de mostrar o quão foram importantes na recuperação de obras de artes que pertencem à humanidade em geral e não apenas a franceses, italianos ou belgas e que naquele momento estavam sendo literalmente roubadas pelos alemães.
Basta ver o filme para se entender como a Alemanha de Hitler (que era, diga-se de passagem, um pintor frustrado) realizou a maior operação de saque e roubo de obras de arte da história. Quadros famosos de artistas consagrados foram encaixotados e levados para a Alemanha em caminhões militares. Esculturas históricas como a mostrada no filme, de Madona por Michelangelo, acabaram sendo recuperadas em velhas minas abandonadas e outros esconderijos. A intenção de Hitler era levar todas elas para um museu que seria construído em honra dele mesmo! Fez muito bem George Clooney em focar seu interesse nessa história que afinal de contas é a história de todos nós, pois aqueles objetos de artes, muitos deles saqueados de igrejas católicas milenares, representam a evolução e história da própria humanidade como um todo. No final quando a música tema surge e sobem os letreiros ficamos com aquela sensação boa de que o cinema americano ainda consegue entreter mostrando aspectos importantes da história. Não é apenas aquele tipo de cinema chiclete com heróis de quadrinhos que já estamos cansados de ver. Que venham mais filmes como esse - afinal de contas o público adulto também precisa de algo para ver nos cinemas nos fins de semana.
Pablo Aluísio.
O Caminho do Mal
Título no Brasil: O Caminho do Mal
Título Original: La Senda
Ano de Produção: 2012
País: Espanha
Estúdio: Castafiore Films, Era Visual
Direção: Miguel Ángel Toledo
Roteiro: Juan Carlos Fresnadillo, Miguel Ángel Toledo
Elenco: Gustavo Salmerón, Ariel Castro, Raquel Escribano, Javier Montó
Sinopse:
Um casal em crise resolve reconstruir seu casamento. Raul (Gustavo Salmerón) resolve então levar sua esposa e seu filho para uma casa isolada nas montanhas. A intenção é reaproximar o casal, curtir a presença do pequeno filho e recuperar a afeição entre todos. O que começa com um bucólico fim de semana logo se torna um pesadelo após Raul começar a ter algumas estranhas visões no local.
Comentários:
Mais uma oportunidade de sair um pouco do circuito do cinema americano para conhecer outras filmografias mundo afora. Esse filme foi lançado no Brasil classificado no gênero terror mas não concordo completamente com essa denominação. Na verdade "La Senda" tem muito mais de drama psicológico do que terror propriamente em si. Certamente o desfecho é forte, violento mas na verdade o que se sobressai dentro do roteiro é o complicado relacionamento dessa família isolada de tudo. O marido não consegue recuperar completamente o amor de sua esposa, tenta reconquistá-la mas as coisas não saem como esperado. Para piorar ela começa a se interessar pelo caseiro da casa, um sujeito jovem e bonitão, metido a conquistador. Isso desperta toda a ira da personalidade paranóica do marido que definitivamente não quer ser traído pela esposa naquele lugar. Não apostaria minhas fichas de que todos vão gostar da proposta do filme, até porque ele foge e muito do estilo americano de fazer filmes de terror que conhecemos, mas mesmo assim vale a curiosidade de assistir. Sempre é bom conhecer outros pontos de vista cinematográficos, principalmente de outras nacionalidades.
Pablo Aluísio.
Título Original: La Senda
Ano de Produção: 2012
País: Espanha
Estúdio: Castafiore Films, Era Visual
Direção: Miguel Ángel Toledo
Roteiro: Juan Carlos Fresnadillo, Miguel Ángel Toledo
Elenco: Gustavo Salmerón, Ariel Castro, Raquel Escribano, Javier Montó
Sinopse:
Um casal em crise resolve reconstruir seu casamento. Raul (Gustavo Salmerón) resolve então levar sua esposa e seu filho para uma casa isolada nas montanhas. A intenção é reaproximar o casal, curtir a presença do pequeno filho e recuperar a afeição entre todos. O que começa com um bucólico fim de semana logo se torna um pesadelo após Raul começar a ter algumas estranhas visões no local.
Comentários:
Mais uma oportunidade de sair um pouco do circuito do cinema americano para conhecer outras filmografias mundo afora. Esse filme foi lançado no Brasil classificado no gênero terror mas não concordo completamente com essa denominação. Na verdade "La Senda" tem muito mais de drama psicológico do que terror propriamente em si. Certamente o desfecho é forte, violento mas na verdade o que se sobressai dentro do roteiro é o complicado relacionamento dessa família isolada de tudo. O marido não consegue recuperar completamente o amor de sua esposa, tenta reconquistá-la mas as coisas não saem como esperado. Para piorar ela começa a se interessar pelo caseiro da casa, um sujeito jovem e bonitão, metido a conquistador. Isso desperta toda a ira da personalidade paranóica do marido que definitivamente não quer ser traído pela esposa naquele lugar. Não apostaria minhas fichas de que todos vão gostar da proposta do filme, até porque ele foge e muito do estilo americano de fazer filmes de terror que conhecemos, mas mesmo assim vale a curiosidade de assistir. Sempre é bom conhecer outros pontos de vista cinematográficos, principalmente de outras nacionalidades.
Pablo Aluísio.
sábado, 3 de maio de 2014
Aurora Boreal
Título no Brasil: Aurora Boreal
Título Original: Aurora Borealis
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Entitled entertainment, Rick Bieber Productions
Direção: James C.E. Burke
Roteiro: Brent Boyd
Elenco: Joshua Jackson, Donald Sutherland, Juliette Lewis
Sinopse:
Duncan Shorter (Joshua Jackson) é um jovem com muitos problemas. Ele não consegue arranjar um bom emprego com a crise que assola a economia americana. Para piorar também não consegue levar adiante um relacionamento sério. Seus familiares estão passando por sérios problemas de saúde e a convivência com o pai é complicada. Quando ele finalmente morre, Duncan entra em profunda crise existencial.
Comentários:
Um bom filme que se propõe a mostrar as dificuldades pelas quais passam os jovens americanos hoje em dia. Se para um rapaz formado, com nível superior, já é uma dificuldade arranjar um bom emprego naquele país, imagine para uma pessoa como Duncan Shorter (Joshua Jackson) que só tem a formação do ensino médio. Para um cara como ele só sobram os empregos que ninguém mais quer, com péssimos salários. E para complicar ainda mais sua vida ele mora na fria e pouco desenvolvida Minneapolis, no Minnesota. Como se sabe regiões de clima muito frio tendem a piorar a depressão de seus habitantes. Aqui não é diferente, com tantos problemas a enfrentar em sua vida amorosa e profissional o personagem de Joshua Jackson luta para não sucumbir a cada dia. O filme em si é um bom drama, com pinceladas de romance. O ator Joshua Jackson que foi revelado na popular "Dawson's Creek" segura bem as pontas mas quem rouba o show mesmo é o veterano Donald Sutherland. A atriz Juliette Lewis, que acabou se especializando em interpretar garotas louquinhas, está também muito bem e mais contida do que o habitual. É uma produção mais modesta, temos que admitir, mas que no geral vale a pena ser conhecida para quem gosta de dramas e romances.
Pablo Aluísio.
Título Original: Aurora Borealis
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Entitled entertainment, Rick Bieber Productions
Direção: James C.E. Burke
Roteiro: Brent Boyd
Elenco: Joshua Jackson, Donald Sutherland, Juliette Lewis
Sinopse:
Duncan Shorter (Joshua Jackson) é um jovem com muitos problemas. Ele não consegue arranjar um bom emprego com a crise que assola a economia americana. Para piorar também não consegue levar adiante um relacionamento sério. Seus familiares estão passando por sérios problemas de saúde e a convivência com o pai é complicada. Quando ele finalmente morre, Duncan entra em profunda crise existencial.
Comentários:
Um bom filme que se propõe a mostrar as dificuldades pelas quais passam os jovens americanos hoje em dia. Se para um rapaz formado, com nível superior, já é uma dificuldade arranjar um bom emprego naquele país, imagine para uma pessoa como Duncan Shorter (Joshua Jackson) que só tem a formação do ensino médio. Para um cara como ele só sobram os empregos que ninguém mais quer, com péssimos salários. E para complicar ainda mais sua vida ele mora na fria e pouco desenvolvida Minneapolis, no Minnesota. Como se sabe regiões de clima muito frio tendem a piorar a depressão de seus habitantes. Aqui não é diferente, com tantos problemas a enfrentar em sua vida amorosa e profissional o personagem de Joshua Jackson luta para não sucumbir a cada dia. O filme em si é um bom drama, com pinceladas de romance. O ator Joshua Jackson que foi revelado na popular "Dawson's Creek" segura bem as pontas mas quem rouba o show mesmo é o veterano Donald Sutherland. A atriz Juliette Lewis, que acabou se especializando em interpretar garotas louquinhas, está também muito bem e mais contida do que o habitual. É uma produção mais modesta, temos que admitir, mas que no geral vale a pena ser conhecida para quem gosta de dramas e romances.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
A Creche do Papai
Título no Brasil: A Creche do Papai
Título Original: Daddy Day Care
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Steve Carr
Roteiro: Geoff Rodkey
Elenco: Eddie Murphy, Steve Zahn, Anjelica Houston
Sinopse:
Dois amigos desempregados que não podem mais pagar pelas creches de seus filhos resolvem unir o útil ao agradável ao abrir eles próprios uma creche em suas próprias casas. Como marinheiros de primeira viagem no trato com crianças eles logo perceberão que não terão a vida mansa que tanto pensavam mas sim um trabalhão dos diabos!
Comentários:
Diz uma máxima em Hollywood que quando um ator está decadente ele precisa urgentemente fazer algum filme ou com crianças ou com cachorros. Como o público sempre é muito suscetível a esse tipo de companhia certamente o pobre astro em queda pelo menos terá um filme simpático para atrair o público que o abandonou. Pois bem, esse pensamento foi dito por Groucho Marx há muitas décadas mas sua ironia, mesclada com fino humor negro, continua mais atual do que nunca! Que o diga Eddie Murphy que de uns tempos pra cá tem se especializado em colecionar bombas em sua carreira. Esse "Daddy Day Care", como não poderia deixar de ser, se salva por causa da gurizada que está sempre lá ao lado do titio Murphy para salvar seu filme. O roteiro tem algumas piadinhas que até funcionam mas nada demais. Sinceramente só recomendo mesmo para mulheres (afinal elas são maternais por natureza) e fãs talibãs do Eddie Murphy (pois só eles vão aguentar ver algo assim).
Pablo Aluísio
Título Original: Daddy Day Care
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Steve Carr
Roteiro: Geoff Rodkey
Elenco: Eddie Murphy, Steve Zahn, Anjelica Houston
Sinopse:
Dois amigos desempregados que não podem mais pagar pelas creches de seus filhos resolvem unir o útil ao agradável ao abrir eles próprios uma creche em suas próprias casas. Como marinheiros de primeira viagem no trato com crianças eles logo perceberão que não terão a vida mansa que tanto pensavam mas sim um trabalhão dos diabos!
Comentários:
Diz uma máxima em Hollywood que quando um ator está decadente ele precisa urgentemente fazer algum filme ou com crianças ou com cachorros. Como o público sempre é muito suscetível a esse tipo de companhia certamente o pobre astro em queda pelo menos terá um filme simpático para atrair o público que o abandonou. Pois bem, esse pensamento foi dito por Groucho Marx há muitas décadas mas sua ironia, mesclada com fino humor negro, continua mais atual do que nunca! Que o diga Eddie Murphy que de uns tempos pra cá tem se especializado em colecionar bombas em sua carreira. Esse "Daddy Day Care", como não poderia deixar de ser, se salva por causa da gurizada que está sempre lá ao lado do titio Murphy para salvar seu filme. O roteiro tem algumas piadinhas que até funcionam mas nada demais. Sinceramente só recomendo mesmo para mulheres (afinal elas são maternais por natureza) e fãs talibãs do Eddie Murphy (pois só eles vão aguentar ver algo assim).
Pablo Aluísio
Click
Título no Brasil: Click
Título Original: Click
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Steve Koren, Mark O'Keefe
Elenco: Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, Henry Winkler, David Hasselhoff
Sinopse:
Michael Newman (Adam Sandler) é um arquiteto viciado em trabalho que em determinado momento de sua vida não consegue mais conciliar seus interesses de trabalho com sua família que passa a ser negligenciada. Certo dia se irrita completamente com o controle remoto de sua TV e deseja ter um controle remoto universal que controlasse inclusive o ritmo de sua vida, indo e voltando do passado e futuro de acordo com sua vontade.
Comentários:
Quem acompanha o blog sabe que nunca morri de amores pelo trabalho do comediante Adam Sandler. Agora tenho que admitir que se tivesse que escolher um de seus filmes que fossem minimamente assistíveis acho que escolheria esse Click. Não que seja um filme bom, pelo contrário, mas é um daqueles em que você pelo menos fica interessado em querer saber como tudo vai terminar. Além disso o roteiro dá uma guinada melancólica no final do enredo que nos deixa até mesmo admirados que algo assim esteja em uma fita com Adam Sandler. Outro ponto de interesse vem na presença de Christopher Walken que aqui vira uma caricatura de si mesmo, o que convenhamos não deixa de ser muito divertido. Enfim, arrisque, quem sabe você não tire algo de bom dessa pequena fábula sobre o tempo que nunca pára em nossas vidas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Click
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Steve Koren, Mark O'Keefe
Elenco: Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, Henry Winkler, David Hasselhoff
Sinopse:
Michael Newman (Adam Sandler) é um arquiteto viciado em trabalho que em determinado momento de sua vida não consegue mais conciliar seus interesses de trabalho com sua família que passa a ser negligenciada. Certo dia se irrita completamente com o controle remoto de sua TV e deseja ter um controle remoto universal que controlasse inclusive o ritmo de sua vida, indo e voltando do passado e futuro de acordo com sua vontade.
Comentários:
Quem acompanha o blog sabe que nunca morri de amores pelo trabalho do comediante Adam Sandler. Agora tenho que admitir que se tivesse que escolher um de seus filmes que fossem minimamente assistíveis acho que escolheria esse Click. Não que seja um filme bom, pelo contrário, mas é um daqueles em que você pelo menos fica interessado em querer saber como tudo vai terminar. Além disso o roteiro dá uma guinada melancólica no final do enredo que nos deixa até mesmo admirados que algo assim esteja em uma fita com Adam Sandler. Outro ponto de interesse vem na presença de Christopher Walken que aqui vira uma caricatura de si mesmo, o que convenhamos não deixa de ser muito divertido. Enfim, arrisque, quem sabe você não tire algo de bom dessa pequena fábula sobre o tempo que nunca pára em nossas vidas.
Pablo Aluísio.
Rock'n'Rolla - A Grande Roubada
Título no Brasil: Rock'n'Rolla - A Grande Roubada
Título Original: RocknRolla
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Dark Castle Entertainment
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Idris Elba
Sinopse:
Uma enorme transação de dinheiro de um famoso mafioso russo acaba dando errado, fazendo com que toda aquela fortuna circule pelo submundo de Londres. Agora todos os criminosos do Reino Unido pensam em uma forma de colocar as mãos naquela grana preta. Disputando a posse dele surgem todos os tipos de foras-da-lei, desde um chefe criminoso londrino até uma contadora sexy e desonesta. Quem irá conseguir enriquecer da noite para o dia?
Comentários:
Considero um filme menor da carreira de Guy Ritchie. O ex-marido de Madonna parece copiar a si mesmo, só que sem a mesma imaginação e talento. O filme segue o estilo de algumas produções de ação mais recentes, como "Adrenalina" com Jason Statham onde tudo é lançado para o espectador em ritmo alucinante, quase insano. Guy Ritchie, apesar de se repetir em excesso e seguir por essa linha, ainda é um cineasta talentoso e por isso imprime seu próprio modo de ser ao filme em si, o que o salva de ser uma mera banalidade. Mesmo assim não consegue convencer no final das contas, tanto que a produção se torna logo facilmente esquecível, se misturando na memória a outras centenas de filmes de ação ao estilo alucinado. Assim Gerard Butler segue sua sina em busca de se tornar um novo herói dos filmes de ação, muito embora esse dia pareça a cada dia mais distante. Em suma, "Rock'n'Rolla - A Grande Roubada" até pode servir como diversão ligeira mas passa muito longe do passado mais interessante do diretor. Assista, coma pipoca e depois jogue fora!
Pablo Aluísio.
Título Original: RocknRolla
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros., Dark Castle Entertainment
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Idris Elba
Sinopse:
Uma enorme transação de dinheiro de um famoso mafioso russo acaba dando errado, fazendo com que toda aquela fortuna circule pelo submundo de Londres. Agora todos os criminosos do Reino Unido pensam em uma forma de colocar as mãos naquela grana preta. Disputando a posse dele surgem todos os tipos de foras-da-lei, desde um chefe criminoso londrino até uma contadora sexy e desonesta. Quem irá conseguir enriquecer da noite para o dia?
Comentários:
Considero um filme menor da carreira de Guy Ritchie. O ex-marido de Madonna parece copiar a si mesmo, só que sem a mesma imaginação e talento. O filme segue o estilo de algumas produções de ação mais recentes, como "Adrenalina" com Jason Statham onde tudo é lançado para o espectador em ritmo alucinante, quase insano. Guy Ritchie, apesar de se repetir em excesso e seguir por essa linha, ainda é um cineasta talentoso e por isso imprime seu próprio modo de ser ao filme em si, o que o salva de ser uma mera banalidade. Mesmo assim não consegue convencer no final das contas, tanto que a produção se torna logo facilmente esquecível, se misturando na memória a outras centenas de filmes de ação ao estilo alucinado. Assim Gerard Butler segue sua sina em busca de se tornar um novo herói dos filmes de ação, muito embora esse dia pareça a cada dia mais distante. Em suma, "Rock'n'Rolla - A Grande Roubada" até pode servir como diversão ligeira mas passa muito longe do passado mais interessante do diretor. Assista, coma pipoca e depois jogue fora!
Pablo Aluísio.
Wolf Creek 2
Título no Brasil: Wolf Creek 2
Título Original: Wolf Creek 2
Ano de Produção: 2013
País: Austrália
Estúdio: Duo Art Productions, Emu Creek Pictures
Direção: Greg Mclean
Roteiro: Greg Mclean, Aaron Sterns
Elenco: John Jarratt, Ryan Corr, Shannon Ashlyn
Sinopse:
Dois mochileiros alemães resolvem conhecer o interior da distante e desertica Austrália tomando carona de um ou outro motorista boa praça. Para azar deles acabam cruzando com um caipirão casca grossa que irá transformar sua viagem de turismo em um terrível pesadelo. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Eis aqui uma boa oportunidade para se inteirar sobre o cinema de terror australiano. Como se sabe a Austrália nada mais é do que uma enorme ilha na Oceania cuja civilização se concentra em seu litoral. O interior do país é um imprestável deserto inabitado. Bom, o lugar ideal para rodar um filme de terror daqueles bem sangrentos. Claro que olhando bem o roteiro não traz nada de muito inovador pois o estilo segue aquela velha situação de jovens que estão no lugar errado, na hora errada, mas toda essa previsibilidade é compensada pela fotografia mais do que interessante. Assim que o filme começou, mostrando aquelas estradas no meio do nada, me lembrei imediatamente do grande clássico Sci-Fi "Mad Max". Agora visualize aquele cenário onde ao invés de termos guerreiros do pós apocalipse temos um caipirão casca grossa em um velho caminhão caindo aos pedaços, com porcos desmembrados na carroceria. E imagine esse mesmo redneck encontrando dois jovens alemães desavisados pegando carona no meio do deserto australiano. Bom, já deu para ter uma ideia do que você vai encontrar pela frente não é mesmo? Terror sanguinário, hardcore e muito sangrento, recheado de excelente maquiagem que torna tudo ainda mais aterrorizador. Além disso de brinde ótimas tomadas da impressionante cratera de Wolf Creek! Enfim, terrorzão radical para fãs do gênero. Assista e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
Título Original: Wolf Creek 2
Ano de Produção: 2013
País: Austrália
Estúdio: Duo Art Productions, Emu Creek Pictures
Direção: Greg Mclean
Roteiro: Greg Mclean, Aaron Sterns
Elenco: John Jarratt, Ryan Corr, Shannon Ashlyn
Sinopse:
Dois mochileiros alemães resolvem conhecer o interior da distante e desertica Austrália tomando carona de um ou outro motorista boa praça. Para azar deles acabam cruzando com um caipirão casca grossa que irá transformar sua viagem de turismo em um terrível pesadelo. Filme baseado em fatos reais.
Comentários:
Eis aqui uma boa oportunidade para se inteirar sobre o cinema de terror australiano. Como se sabe a Austrália nada mais é do que uma enorme ilha na Oceania cuja civilização se concentra em seu litoral. O interior do país é um imprestável deserto inabitado. Bom, o lugar ideal para rodar um filme de terror daqueles bem sangrentos. Claro que olhando bem o roteiro não traz nada de muito inovador pois o estilo segue aquela velha situação de jovens que estão no lugar errado, na hora errada, mas toda essa previsibilidade é compensada pela fotografia mais do que interessante. Assim que o filme começou, mostrando aquelas estradas no meio do nada, me lembrei imediatamente do grande clássico Sci-Fi "Mad Max". Agora visualize aquele cenário onde ao invés de termos guerreiros do pós apocalipse temos um caipirão casca grossa em um velho caminhão caindo aos pedaços, com porcos desmembrados na carroceria. E imagine esse mesmo redneck encontrando dois jovens alemães desavisados pegando carona no meio do deserto australiano. Bom, já deu para ter uma ideia do que você vai encontrar pela frente não é mesmo? Terror sanguinário, hardcore e muito sangrento, recheado de excelente maquiagem que torna tudo ainda mais aterrorizador. Além disso de brinde ótimas tomadas da impressionante cratera de Wolf Creek! Enfim, terrorzão radical para fãs do gênero. Assista e se divirta o máximo que puder.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
The Spirit - O Filme
Título no Brasil: The Spirit - O Filme
Título Original: The Spirit
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Frank Miller
Roteiro: Frank Miller, baseado na obra de Will Eisner
Elenco: Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes
Sinopse:
Denny Colt (Gabriel Macht) é um policial novato que ainda não aprendeu a manha que impera nas ruas violentas de Central City. Após uma operação completamente mal sucedida ele decide forjar sua própria morte. Assim assume uma nova identidade secreta, e com uma máscara começa a se auto denominar de Spirit. Seu objetivo agora é colocar as mãos no assassino e criminoso Octopus (Samuel L. Jackson), que comanda uma ampla rede de corrupção.
Comentários:
Nem sempre os nerds tem razão. Veja o caso dessa produção "The Spirit". A ideia era ótima, fazer uma adaptação do famoso personagem de quadrinhos Spirit. Para isso nada melhor do que chamar um mago do universo comics, o cultuado Frank Miller. Some-se a isso um elenco bacana com nomes como Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson e pronto, você tem a fórmula do sucesso! Todos os ingredientes parecem estar devidamente encaixados. Só que... não deu certo! Para surpresa de muita gente "The Spirit" foi um fracasso monumental. A crítica destruiu o filme e os fãs dos quadrinhos ficaram decepcionados com o resultado final. O filme é em última análise uma quase cópia de "Sin City", só que sem o mesmo talento. Por um desses grandes absurdos do mundo sci-fi nem mesmo a trama aqui consegue decolar. O personagem principal surge sem carisma algum e o roteiro é péssimo. Assim a grande lição que todos aprenderam é que para um filme realmente funcionar tem que haver antes de tudo um grande cineasta por trás das câmeras. Não adianta pincelar um artista de outra área (por mais talentoso que ele seja) como Frank Miller e pensar que algo sairá de bom nisso no mundo do cinema. Frank Miller deve ficar inserido dentro de seu próprio nicho - a das revistas em quadrinhos - porque cinema é outra coisa completamente diferente, outra linguagem, que exige outros talentos, entre eles o domínio da técnica cinematográfica. Miller nunca atendeu a esses requisitos. Esse personagem, Spirit, certamente merecia coisa bem melhor.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Spirit
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Frank Miller
Roteiro: Frank Miller, baseado na obra de Will Eisner
Elenco: Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes
Sinopse:
Denny Colt (Gabriel Macht) é um policial novato que ainda não aprendeu a manha que impera nas ruas violentas de Central City. Após uma operação completamente mal sucedida ele decide forjar sua própria morte. Assim assume uma nova identidade secreta, e com uma máscara começa a se auto denominar de Spirit. Seu objetivo agora é colocar as mãos no assassino e criminoso Octopus (Samuel L. Jackson), que comanda uma ampla rede de corrupção.
Comentários:
Nem sempre os nerds tem razão. Veja o caso dessa produção "The Spirit". A ideia era ótima, fazer uma adaptação do famoso personagem de quadrinhos Spirit. Para isso nada melhor do que chamar um mago do universo comics, o cultuado Frank Miller. Some-se a isso um elenco bacana com nomes como Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson e pronto, você tem a fórmula do sucesso! Todos os ingredientes parecem estar devidamente encaixados. Só que... não deu certo! Para surpresa de muita gente "The Spirit" foi um fracasso monumental. A crítica destruiu o filme e os fãs dos quadrinhos ficaram decepcionados com o resultado final. O filme é em última análise uma quase cópia de "Sin City", só que sem o mesmo talento. Por um desses grandes absurdos do mundo sci-fi nem mesmo a trama aqui consegue decolar. O personagem principal surge sem carisma algum e o roteiro é péssimo. Assim a grande lição que todos aprenderam é que para um filme realmente funcionar tem que haver antes de tudo um grande cineasta por trás das câmeras. Não adianta pincelar um artista de outra área (por mais talentoso que ele seja) como Frank Miller e pensar que algo sairá de bom nisso no mundo do cinema. Frank Miller deve ficar inserido dentro de seu próprio nicho - a das revistas em quadrinhos - porque cinema é outra coisa completamente diferente, outra linguagem, que exige outros talentos, entre eles o domínio da técnica cinematográfica. Miller nunca atendeu a esses requisitos. Esse personagem, Spirit, certamente merecia coisa bem melhor.
Pablo Aluísio.
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