Joaquin (Leonardo Sbaraglia) é um engenheiro paraplégico que ganha a vida trabalhando em sua enorme casa consertando computadores. Tendo apenas seu cachorrinho, já idoso e doente, como companhia, o amargurado engenheiro resolve anunciar um dos quartos para alugar. Um belo dia, a ex-stripper e esquelética, Berta (Clara Lago) e sua filha Betty, praticamente invadem sua casa para ocupar o quarto.
O caldo começa a engrossar quando, numa noite, enquanto trabalha em seus computadores, Joaquin ouve estranhos barulhos vindo do outro lado da parede e descobre que uma quadrilha está cavando um túnel até a caixa forte de um banco.
O longa argentino do diretor e roteirista Rodrigo Grande, surpreende ao misturar ótimos passeios da câmera em planos-sequência por dentro da mansão. Com imensa maestria no desenvolvimento da trama e na distribuição dos personagens, como num tabuleiro de xadrez, o diretor praticamente abre mão das externas e passa a usar e abusar do voyeurismo “indoor” de Joaquin.
Há na narrativa uma clara mistura de elementos hitchcokianos e tarantinescos, que aos poucos vão desfolhando a trama até o embate final entre Joaquin e o sanguinário Galereto (Pablo Echarri). Filme excelente que confirma o cinema argentino – que já abocanhou dois Oscars - como o melhor cinema, disparado, da América do Sul.
No Fim do Túnel (Al final del túnel, Argentina, Espanha, 2016) Direção: Rodrigo Grande / Roteiro: Rodrigo Grande / Elenco: Leonardo Sbaraglia, Pablo Echarri, Clara Lago.
Telmo Vilela Jr.
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Absolvição
Título no Brasil: Absolvição
Título Original: Absolution
Ano de Produção: 1978
País: Inglaterra
Estúdio: 23rd Century
Direção: Anthony Page
Roteiro: Anthony Page
Elenco: Richard Burton, Dominic Guard, David Bradley, Billy Connolly, Andrew Keir, Willoughby Gray
Sinopse:
Em um colégio católico na Inglaterra, um professor, o padre Goddard (Richard Burton), fica chocado ao saber em confissão que um de seus alunos preferidos cometeu um crime bárbaro. Impedido de revelar tudo, por causa do segredo da confissão, ele entra em crise existencial.
Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado numa peça teatral inglesa que fez muito sucesso na década de 1960. Interessado pelo material o ator Richard Burton decidiu ele mesmo bancar parte da produção, contratando o próprio diretor da peça de teatro, Anthony Page, para dirigir e roteirizar o filme. O resultado ficou muito bom, embora tenha sofrido críticas por dois motivos principais. O primeiro foi que o final do filme foi mudado no cinema. Procurando dar mais agilidade e movimento - algo desnecessário em um teatro - o filme mudou aquilo que para muitos era o ponto alto da peça. Acusado de priorizar uma certa ação e pirotecnia, ao invés de investir mais fundo na dramaticidade, essa foi uma crítica justa. Outro ponto que desagradou os críticos de cinema da época, no lançamento original do filme, foi a incrível semelhança entre esse enrendo e o clássico de Alfred Hitchock, "A Tortura do Silêncio". De fato ambos os filmes partiam do mesmo ponto, a impossibilidade de um padre contar o que sabia em um crime chocante e aterrorizante. De qualquer forma a brilhante interpretação do ator Richard Burton acabou compensando todas essas pequenas falhas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Absolution
Ano de Produção: 1978
País: Inglaterra
Estúdio: 23rd Century
Direção: Anthony Page
Roteiro: Anthony Page
Elenco: Richard Burton, Dominic Guard, David Bradley, Billy Connolly, Andrew Keir, Willoughby Gray
Sinopse:
Em um colégio católico na Inglaterra, um professor, o padre Goddard (Richard Burton), fica chocado ao saber em confissão que um de seus alunos preferidos cometeu um crime bárbaro. Impedido de revelar tudo, por causa do segredo da confissão, ele entra em crise existencial.
Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado numa peça teatral inglesa que fez muito sucesso na década de 1960. Interessado pelo material o ator Richard Burton decidiu ele mesmo bancar parte da produção, contratando o próprio diretor da peça de teatro, Anthony Page, para dirigir e roteirizar o filme. O resultado ficou muito bom, embora tenha sofrido críticas por dois motivos principais. O primeiro foi que o final do filme foi mudado no cinema. Procurando dar mais agilidade e movimento - algo desnecessário em um teatro - o filme mudou aquilo que para muitos era o ponto alto da peça. Acusado de priorizar uma certa ação e pirotecnia, ao invés de investir mais fundo na dramaticidade, essa foi uma crítica justa. Outro ponto que desagradou os críticos de cinema da época, no lançamento original do filme, foi a incrível semelhança entre esse enrendo e o clássico de Alfred Hitchock, "A Tortura do Silêncio". De fato ambos os filmes partiam do mesmo ponto, a impossibilidade de um padre contar o que sabia em um crime chocante e aterrorizante. De qualquer forma a brilhante interpretação do ator Richard Burton acabou compensando todas essas pequenas falhas.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Mais e Melhores Blues
Título no Brasil: Mais e Melhores Blues
Título Original: Mo' Better Blues
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Spike Lee, Wesley Snipes, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito,
Sinopse:
O filme conta a história do músico de jazz Bleek Gilliam (Denzel Washington). Enquanto tenta levantar sua carreira no mundo da música, ele precisa lidar com uma vida pessoal conturbada, pois se relaciona ao mesmo tempo com duas mulheres problemáticas. Filme premiado no Venice Film Festival na categoria de melhor direção (Spike Lee).
Comentários:
O pai de Spike Lee foi um músico de jazz. Assim o cineasta decidiu fazer um filme que fosse tanto uma homenagem ao passado de seu pai, como também uma homenagem ao próprio jazz. Muitos podem pensar que por causa do título do filme esse seria algo relacionado ao bom e velho blues, outro estilo musical muito importante na história dos Estados Unidos. Só que esse tipo de pensamento não procede. O foco é mesmo o jazz. Todos os personagens do filme estão envolvidos de uma forma ou outra com esse estilo musical. O enredo é puramente ficcional, criado por Spike Lee, mas há traços de histórias reais que ele tirou do passado de grandes músicos do gênero musical, além de pequenos momentos biográficos da história de seu próprio pai. O personagem interpretado pelo ator Denzel Washington é praticamente um retrato do pai de Spike Lee. Assim é certamente um filme que ele sempre teve como um de seus favoritos na sua filmografia. E de fato o resultado ficou muito bom. Com um bonita direção de fotografia e uma trilha sonora recheada de grandes clássicos do jazz, essa fita é especialmente indicada para quem aprecia conhecer melhor esse estilo musical que merece ser sempre reverenciado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Mo' Better Blues
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Spike Lee, Wesley Snipes, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito,
Sinopse:
O filme conta a história do músico de jazz Bleek Gilliam (Denzel Washington). Enquanto tenta levantar sua carreira no mundo da música, ele precisa lidar com uma vida pessoal conturbada, pois se relaciona ao mesmo tempo com duas mulheres problemáticas. Filme premiado no Venice Film Festival na categoria de melhor direção (Spike Lee).
Comentários:
O pai de Spike Lee foi um músico de jazz. Assim o cineasta decidiu fazer um filme que fosse tanto uma homenagem ao passado de seu pai, como também uma homenagem ao próprio jazz. Muitos podem pensar que por causa do título do filme esse seria algo relacionado ao bom e velho blues, outro estilo musical muito importante na história dos Estados Unidos. Só que esse tipo de pensamento não procede. O foco é mesmo o jazz. Todos os personagens do filme estão envolvidos de uma forma ou outra com esse estilo musical. O enredo é puramente ficcional, criado por Spike Lee, mas há traços de histórias reais que ele tirou do passado de grandes músicos do gênero musical, além de pequenos momentos biográficos da história de seu próprio pai. O personagem interpretado pelo ator Denzel Washington é praticamente um retrato do pai de Spike Lee. Assim é certamente um filme que ele sempre teve como um de seus favoritos na sua filmografia. E de fato o resultado ficou muito bom. Com um bonita direção de fotografia e uma trilha sonora recheada de grandes clássicos do jazz, essa fita é especialmente indicada para quem aprecia conhecer melhor esse estilo musical que merece ser sempre reverenciado.
Pablo Aluísio.
O Guarda de Auschwitz
Título no Brasil: O Guarda de Auschwitz
Título Original: The Guard of Auschwitz
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra
Estúdio: Cobra Films
Direção: Terry Lee Coker
Roteiro: Terry Lee Coker
Elenco: Lewis Kirk, Claudia Grace Mckell, Michael McKell, Stephen Boxer, Noeleen Comiskey, Sally George
Sinopse:
O filme conta a história do jovem alemão Hans (Lewis Kirk). Ainda criança entra na juventude nazista. Depois quando completa 18 anos entra para a SS, grupo de elite do partido nazista. Mais tarde é designado para trabalhar como guarda no campo de concentração de Auschwitz.
Comentários:
É uma produção bem modesta e aí está o problema. Para se fazer um filme sobre a II Guerra mundial e o holocausto é necessário muito dinheiro no orçamento. Sem isso a coisa toda fica pouco convincente. Por essa razão nem deveriam ter feito esse filme. Uma questão de bom senso. Além disso há problemas de conceito no roteiro. Por exemplo, a criação de um protagonista que ao mesmo tempo faz parte da SS nazista e tem um bom coração. Um homem de boa índole. Não dá para acreditar em algo assim. Os membros da SS eram carrascos, pessoas doutrinadas, sujeitos violentos. Pior do que isso. O Hans, o tal guarda de Auschwitz, cria simpatia e tenta proteger uma judia do campo de concentração. Achou um absurdo histórico? Claro que é, ainda mais partindo de um personagem que passou a vida toda sofrendo doutrinação nazista, desde os tempos de criança. Por fim mais um erro de roteiro. O tal Hans apresenta no filme dons para desenhar e projetar edificações. Então um dos chefes carrascos do campo o leva a construir mais e mais câmaras de gás. Então quer dizer que um homem que ajudou na construção dessas câmaras de extermínio era no fundo uma boa pessoa, um cara bonzinho? Ora, faça-me o favor... aí já é apelar demais para a nossa boa vontade.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Guard of Auschwitz
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra
Estúdio: Cobra Films
Direção: Terry Lee Coker
Roteiro: Terry Lee Coker
Elenco: Lewis Kirk, Claudia Grace Mckell, Michael McKell, Stephen Boxer, Noeleen Comiskey, Sally George
Sinopse:
O filme conta a história do jovem alemão Hans (Lewis Kirk). Ainda criança entra na juventude nazista. Depois quando completa 18 anos entra para a SS, grupo de elite do partido nazista. Mais tarde é designado para trabalhar como guarda no campo de concentração de Auschwitz.
Comentários:
É uma produção bem modesta e aí está o problema. Para se fazer um filme sobre a II Guerra mundial e o holocausto é necessário muito dinheiro no orçamento. Sem isso a coisa toda fica pouco convincente. Por essa razão nem deveriam ter feito esse filme. Uma questão de bom senso. Além disso há problemas de conceito no roteiro. Por exemplo, a criação de um protagonista que ao mesmo tempo faz parte da SS nazista e tem um bom coração. Um homem de boa índole. Não dá para acreditar em algo assim. Os membros da SS eram carrascos, pessoas doutrinadas, sujeitos violentos. Pior do que isso. O Hans, o tal guarda de Auschwitz, cria simpatia e tenta proteger uma judia do campo de concentração. Achou um absurdo histórico? Claro que é, ainda mais partindo de um personagem que passou a vida toda sofrendo doutrinação nazista, desde os tempos de criança. Por fim mais um erro de roteiro. O tal Hans apresenta no filme dons para desenhar e projetar edificações. Então um dos chefes carrascos do campo o leva a construir mais e mais câmaras de gás. Então quer dizer que um homem que ajudou na construção dessas câmaras de extermínio era no fundo uma boa pessoa, um cara bonzinho? Ora, faça-me o favor... aí já é apelar demais para a nossa boa vontade.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 7 de abril de 2020
A Arte da Guerra
Título no Brasil: A Arte da Guerra
Título Original: The Art of War
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Morgan Creek
Direção: Christian Duguay
Roteiro: Wayne Beach
Elenco: Wesley Snipes, Donald Sutherland, Anne Archer, Maury Chaykin, Marie Matiko, Cary-Hiroyuki Tagawa,
Sinopse:
Neil Shaw (Wesley Snipes) é um agente em serviço que acaba testemunhando um crime, o assassinato do embaixador chinês na sede da ONU, em Nova Iorque. O homicídio acaba envolvendo figurões da diplomacia internacional e Shaw vira um alvo a ser eliminado o mais rapidamente possível.
Comentários:
Wesley Snipes fez uma linha de filmes de ação bem interessante na Warner Bros. E de fato durante algum tempo ele conseguiu ser o principal astro de filmes de ação em Hollywood. Hoje em dia a carreira dele, como era de se esperar, anda mais devagar, porém é inegável que quando estava no auge, atuando em vários filmes por ano, um certo padrão de qualidade foi mantido. Esse "A Arte da Guerra" segue nesse estilo. O diretor canadense Christian Duguay foi indicado ao estúdio pelo ator Donald Sutherland. A dupla já havia trabalhado junto em 1997 no bom thriller "Caça ao Terrorista". E talvez não por coincidência um dos destaques do filme seja justamente a atuação do veterano Sutherland. Ao longo dos anos ele se especializou em personagens dúbios, que na superfície pareciam homens honestos, só que no fundo não passavam de patifes, vilões. E sobre esse filme ele acabaria dizendo uma frase bem espirituosa: "Em filmes de ação o que vale a pena é o vilão. É o único com inteligência. O protagonista geralmente só serve para pular, saltar. Quem cria os planos que sustentam esse tipo de filme é o vilão. Claro, sempre é o elemento de inteligência em filmes como esse. Por isso sigo fazendo caras maus!". Pois é, sábias palavras de Mr. Sutherland.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Art of War
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Morgan Creek
Direção: Christian Duguay
Roteiro: Wayne Beach
Elenco: Wesley Snipes, Donald Sutherland, Anne Archer, Maury Chaykin, Marie Matiko, Cary-Hiroyuki Tagawa,
Sinopse:
Neil Shaw (Wesley Snipes) é um agente em serviço que acaba testemunhando um crime, o assassinato do embaixador chinês na sede da ONU, em Nova Iorque. O homicídio acaba envolvendo figurões da diplomacia internacional e Shaw vira um alvo a ser eliminado o mais rapidamente possível.
Comentários:
Wesley Snipes fez uma linha de filmes de ação bem interessante na Warner Bros. E de fato durante algum tempo ele conseguiu ser o principal astro de filmes de ação em Hollywood. Hoje em dia a carreira dele, como era de se esperar, anda mais devagar, porém é inegável que quando estava no auge, atuando em vários filmes por ano, um certo padrão de qualidade foi mantido. Esse "A Arte da Guerra" segue nesse estilo. O diretor canadense Christian Duguay foi indicado ao estúdio pelo ator Donald Sutherland. A dupla já havia trabalhado junto em 1997 no bom thriller "Caça ao Terrorista". E talvez não por coincidência um dos destaques do filme seja justamente a atuação do veterano Sutherland. Ao longo dos anos ele se especializou em personagens dúbios, que na superfície pareciam homens honestos, só que no fundo não passavam de patifes, vilões. E sobre esse filme ele acabaria dizendo uma frase bem espirituosa: "Em filmes de ação o que vale a pena é o vilão. É o único com inteligência. O protagonista geralmente só serve para pular, saltar. Quem cria os planos que sustentam esse tipo de filme é o vilão. Claro, sempre é o elemento de inteligência em filmes como esse. Por isso sigo fazendo caras maus!". Pois é, sábias palavras de Mr. Sutherland.
Pablo Aluísio.
Luz da Fama
Título no Brasil: Luz da Fama
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones
Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.
Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones
Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.
Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de abril de 2020
Aves de Rapina
"Esquadrão Suicida" não foi grande coisa. Sim, teve uma ótima bilheteria, mas até mesmo o público fã de quadrinhos não gostou. A crítica então nem se fala. Os produtores então decidiram que apenas uma personagem iria ser reaproveitada. A Arlequina foi a escolhida. O roteiro dessa sequência então contou com um material original bem ruim, que é a revista solo da personagem na fase "Os Novos 52". O resultado de tudo isso não poderia ser muito bom mesmo. O que já havia começado errado não poderia terminar bem.
Esse "Aves de Rapina" foi de maneira em geral massacrado pela crítica. O público também errou na perspectiva. Fruto de um debate ideológico ridículo, com gente torcendo contra e a favor do filme, todos esqueceram de analisar o filme apenas pelo que ele é. E nesse aspecto devo dizer que se não é um grande filme (coisa que realmente passa longe de ser), pelo menos diverte, isso se você colocar as expectativas bem lá embaixo. Eu fui assistir a esse filme justamente nessa vibração. Não esperava por nada muito bom, por isso acabou ate´mesmo me divertindo. Sob o meu ponto de vista já ficou de bom tamanho.
O roteiro, como era de se esperar, é meio bobo. A Harley Quinn, interpretada aqui por uma Margot Robbie menos bonita do que o habitual, tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa. Ela explode uma fábrica (onde o romance louco deles começou) e isso dá origem a uma série de eventos inesperados. De repente todos os vilões estão em busca de um diamante que pertenceu a uma família mafiosa do passado. Uma das coisas boas desse filme é a presença do ator Ewan McGregor. Ele interpreta um vilão bem caricato, mas isso não deixa de render cenas bem engraçadas. Em um filme onde praticamente todos os personagens são doidos ou com claros sinais de perturbação mental, não deixa de ser um destaque.
No final o filme não foi bem de bilheteria. Embora tenha recuperado o investimento nos cinemas, passou muito longe da explosão de sucesso que o estúdio estava esperando. Dentro do universo do Batman a Arlequina é uma figura coadjuvante do coadjuvante. Não teria muito sentido mesmo tentar transformar ela em uma personagem digna de uma franquia de filmes de sucesso no cinema. Se até os grandes medalhões da DC Comics como Batman e Superman andam derrapando no cinema, o que dirá de uma palhacinha que nada mais é do que uma ajudante do Coringa. Não era mesmo para dar muito certo, vamos encarar a realidade dos fatos.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, Estados Unidos, 2020) Direção: Cathy Yan / Roteiro: Christina Hodson, Paul Dini / Elenco: Margot Robbie, Ewan McGregor, Rosie Perez, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell / Sinopse: Harley Quinn (Margot Robbie) tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa, enquanto precisa descobrir onde foi parar um diamante que no passado pertenceu a uma família mafiosa.
Pablo Aluísio.
Esse "Aves de Rapina" foi de maneira em geral massacrado pela crítica. O público também errou na perspectiva. Fruto de um debate ideológico ridículo, com gente torcendo contra e a favor do filme, todos esqueceram de analisar o filme apenas pelo que ele é. E nesse aspecto devo dizer que se não é um grande filme (coisa que realmente passa longe de ser), pelo menos diverte, isso se você colocar as expectativas bem lá embaixo. Eu fui assistir a esse filme justamente nessa vibração. Não esperava por nada muito bom, por isso acabou ate´mesmo me divertindo. Sob o meu ponto de vista já ficou de bom tamanho.
O roteiro, como era de se esperar, é meio bobo. A Harley Quinn, interpretada aqui por uma Margot Robbie menos bonita do que o habitual, tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa. Ela explode uma fábrica (onde o romance louco deles começou) e isso dá origem a uma série de eventos inesperados. De repente todos os vilões estão em busca de um diamante que pertenceu a uma família mafiosa do passado. Uma das coisas boas desse filme é a presença do ator Ewan McGregor. Ele interpreta um vilão bem caricato, mas isso não deixa de render cenas bem engraçadas. Em um filme onde praticamente todos os personagens são doidos ou com claros sinais de perturbação mental, não deixa de ser um destaque.
No final o filme não foi bem de bilheteria. Embora tenha recuperado o investimento nos cinemas, passou muito longe da explosão de sucesso que o estúdio estava esperando. Dentro do universo do Batman a Arlequina é uma figura coadjuvante do coadjuvante. Não teria muito sentido mesmo tentar transformar ela em uma personagem digna de uma franquia de filmes de sucesso no cinema. Se até os grandes medalhões da DC Comics como Batman e Superman andam derrapando no cinema, o que dirá de uma palhacinha que nada mais é do que uma ajudante do Coringa. Não era mesmo para dar muito certo, vamos encarar a realidade dos fatos.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa (Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn, Estados Unidos, 2020) Direção: Cathy Yan / Roteiro: Christina Hodson, Paul Dini / Elenco: Margot Robbie, Ewan McGregor, Rosie Perez, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell / Sinopse: Harley Quinn (Margot Robbie) tenta superar o fim de seu relacionamento com o Coringa, enquanto precisa descobrir onde foi parar um diamante que no passado pertenceu a uma família mafiosa.
Pablo Aluísio.
Nova York - Uma Cidade em Delírio
Título no Brasil: Nova York - Uma Cidade em Delírio
Título Original: Bright Lights, Big City
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: James Bridges
Roteiro: Jay McInerney
Elenco: Michael J. Fox, Kiefer Sutherland, Phoebe Cates, Frances Sternhagen, Swoosie Kurtz, Tracy Pollan
Sinopse:
Jamie Conway (Michael J. Fox) é um jovem escritor desiludido com sua vida pessoal conturbada, que vive na cidade de Nova York e acaba recorrendo ao uso de drogas e bebidas para bloquear as memórias tristes, em especial às relacionadas a morte de sua mãe e àquelas do fim precoce de seu casamento. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor música original para trilha sonora ("Century's End" de Donald Fagen).
Comentários:
Assisti a esse filme ainda nos tempos das fitas VHS. Sim, nos anos 80, assim que o filme foi lançado em nossas locadoras. Ele não foi exibido nos filmes brasileiros porque não fez sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ter custado relativamente pouco (algo em torno de 25 milhões de dólares), ninguém quis assistir o astro de "De Volta Para o Futuro" em um drama sério, com um personagem viciado em drogas. Era a aposta de Michael J. Fox para que todos o considerassem um ator verdadeiramente dramático, de amplos recursos de interpretação. Não colou e nem convenceu. Curiosamente tenho (quase) certeza que esse filme foi lançado em nosso país com o título de "City Lights" (em inglês mesmo). Só depois quando foi exibido na televisão recebeu esse título pomposo de "Nova York - Uma Cidade em Delírio". Outro aspecto digno de nota vem do fato de que esse filme também captou muito bem a moda dos yuppies, jovens que ficavam ricos muito cedo, especulando na bolsa de valores de Nova Iorque. E o que faziam com tanto dinheiro? Enchiam a cara (e os narizes) com cocaína. Pois é, eram todos uns idiotas mesmo. Enfim, é um bom filme, valorizado pelo esforço de Michael J. Fox em ser levado mais à sério. Depois com os anos ele desistiu disso e virou um ator de puro entretenimento mesmo. Melhor assim.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bright Lights, Big City
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: James Bridges
Roteiro: Jay McInerney
Elenco: Michael J. Fox, Kiefer Sutherland, Phoebe Cates, Frances Sternhagen, Swoosie Kurtz, Tracy Pollan
Sinopse:
Jamie Conway (Michael J. Fox) é um jovem escritor desiludido com sua vida pessoal conturbada, que vive na cidade de Nova York e acaba recorrendo ao uso de drogas e bebidas para bloquear as memórias tristes, em especial às relacionadas a morte de sua mãe e àquelas do fim precoce de seu casamento. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor música original para trilha sonora ("Century's End" de Donald Fagen).
Comentários:
Assisti a esse filme ainda nos tempos das fitas VHS. Sim, nos anos 80, assim que o filme foi lançado em nossas locadoras. Ele não foi exibido nos filmes brasileiros porque não fez sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ter custado relativamente pouco (algo em torno de 25 milhões de dólares), ninguém quis assistir o astro de "De Volta Para o Futuro" em um drama sério, com um personagem viciado em drogas. Era a aposta de Michael J. Fox para que todos o considerassem um ator verdadeiramente dramático, de amplos recursos de interpretação. Não colou e nem convenceu. Curiosamente tenho (quase) certeza que esse filme foi lançado em nosso país com o título de "City Lights" (em inglês mesmo). Só depois quando foi exibido na televisão recebeu esse título pomposo de "Nova York - Uma Cidade em Delírio". Outro aspecto digno de nota vem do fato de que esse filme também captou muito bem a moda dos yuppies, jovens que ficavam ricos muito cedo, especulando na bolsa de valores de Nova Iorque. E o que faziam com tanto dinheiro? Enchiam a cara (e os narizes) com cocaína. Pois é, eram todos uns idiotas mesmo. Enfim, é um bom filme, valorizado pelo esforço de Michael J. Fox em ser levado mais à sério. Depois com os anos ele desistiu disso e virou um ator de puro entretenimento mesmo. Melhor assim.
Pablo Aluísio.
Raízes da Ambição
Através das lentes do diretor Alan J. Pakula, o drama, Raízes da Ambição (Comes a Horseman - 1978) conta a história da fazendeira Ella Connors (Jane Fonda) que em 1945 e com o fim da Segunda Guerra Mundial, tenta a qualquer custo defender suas terras do assédio do fazendeiro e pecuarista, Jacob Ewing, um sujeito pilantra, inescrupuloso e que fará de tudo para comprar todas as terras de Connors como forma de acertar contas com o passado que um dia envolveu os dois fazendeiros.
Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank, um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente.
O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose perfeita, tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira; Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, em atuações extraordinárias, pintam uma aquarela árida, dramática e cruel de um filme excelente.
Raízes da Ambição (Comes a Horseman, Estados Unidos, 1978) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro: Dennis Lynton Clark / Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard, Richard Farnsworth / Estúdio: United Artists / Sinopse: Ella Connors é uma mulher solteira que é pressionada a vender sua fazenda de gado falida. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Richard Farnsworth).
Telmo Vilela.
Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank, um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente.
O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose perfeita, tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira; Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, em atuações extraordinárias, pintam uma aquarela árida, dramática e cruel de um filme excelente.
Raízes da Ambição (Comes a Horseman, Estados Unidos, 1978) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro: Dennis Lynton Clark / Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard, Richard Farnsworth / Estúdio: United Artists / Sinopse: Ella Connors é uma mulher solteira que é pressionada a vender sua fazenda de gado falida. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Richard Farnsworth).
Telmo Vilela.
Um Talento Muito Especial
Título no Brasil: Um Talento Muito Especial
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston
Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras!
Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.
Pablo Aluísio.
Título Original: Life with Mikey
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: James Lapine
Roteiro: Marc Lawrence
Elenco: Michael J. Fox, Christina Vidal, Nathan Lane, Cyndi Lauper, David Krumholtz, David Huddleston
Sinopse:
Michael Chapman (Michael J. Fox) é um popular jovem ator de TV que decide abrir sua própria agência de talentos, especializada em descobrir talentos infantis. E a agência faz sucesso, principalmente quando encontra um garoto muito talentoso. O problema é que o garoto também é um malandrinho, um pequeno batedor de carteiras!
Comentários:
A companhia cinematográfica Touchstone Pictures foi o braço da Disney nos anos 90 para a produção de filmes convencionais. Claro, essas produções não poderiam fugir da filosofia do estúdio, ou seja, tinham que ser filmes produzidos para a família. Comédias inofensivas, feitas para a garotada assistir ao lado dos pais, sem problemas e nem preocupações com o que iriam assistir. Assim esse "Life with Mikey" segue nessa linha de entretenimento bem "family friendly". O elenco tem algumas surpresas, como a presença da cantora louquinha Cyndi Lauper, bem popular nos anos 80. Como será que ela foi parar aqui? Outra aquisição interessante do elenco foi Nathan Lane. Muito talentoso e carismático, ele se especializou em roubar (no bom sentido da palavra) os filmes em que surgia meramente como um coadjuvante de luxo. Assisti mais de uma dezena de filmes em que isso aconteceu. Por fim, como estrela principal, surge o sempre bom Michael J. Fox. O curioso é que ele já tinha sido diagnosticado com Mal de Parkinson (isso foi em 1991), mas conseguia esconder os sintomas, como os tremores nas mãos, muito bem. Um grande artista jovem que teve sua carreira atingida por essa complicada doença.
Pablo Aluísio.
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