Mostrando postagens com marcador James Bridges. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador James Bridges. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Nova York - Uma Cidade em Delírio

Título no Brasil: Nova York - Uma Cidade em Delírio
Título Original: Bright Lights, Big City
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: James Bridges
Roteiro: Jay McInerney
Elenco: Michael J. Fox, Kiefer Sutherland, Phoebe Cates, Frances Sternhagen, Swoosie Kurtz, Tracy Pollan

Sinopse:
Jamie Conway (Michael J. Fox) é um jovem escritor desiludido com sua vida pessoal conturbada, que vive na cidade de Nova York e acaba recorrendo ao uso de drogas e bebidas para bloquear as memórias tristes, em especial às relacionadas a morte de sua mãe e àquelas do fim precoce de seu casamento. Filme indicado ao Grammy Awards na categoria de melhor música original para trilha sonora ("Century's End" de Donald Fagen).

Comentários:
Assisti a esse filme ainda nos tempos das fitas VHS. Sim, nos anos 80, assim que o filme foi lançado em nossas locadoras. Ele não foi exibido nos filmes brasileiros porque não fez sucesso de bilheteria nos Estados Unidos. Apesar de ter custado relativamente pouco (algo em torno de 25 milhões de dólares), ninguém quis assistir o astro de "De Volta Para o Futuro" em um drama sério, com um personagem viciado em drogas. Era a aposta de Michael J. Fox para que todos o considerassem um ator verdadeiramente dramático, de amplos recursos de interpretação. Não colou e nem convenceu. Curiosamente tenho (quase) certeza que esse filme foi lançado em nosso país com o título de "City Lights" (em inglês mesmo). Só depois quando foi exibido na televisão recebeu esse título pomposo de "Nova York - Uma Cidade em Delírio". Outro aspecto digno de nota vem do fato de que esse filme também captou muito bem a moda dos yuppies, jovens que ficavam ricos muito cedo, especulando na bolsa de valores de Nova Iorque. E o que faziam com tanto dinheiro? Enchiam a cara (e os narizes) com cocaína. Pois é, eram todos uns idiotas mesmo. Enfim, é um bom filme, valorizado pelo esforço de Michael J. Fox em ser levado mais à sério. Depois com os anos ele desistiu disso e virou um ator de puro entretenimento mesmo. Melhor assim.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Cowboy do Asfalto

Dar uma visão do cowboy americano da atualidade – essa era a proposta desse “Cowboy do Asfalto”, produção estrelada por John Travolta no auge de sua carreira. No filme acompanhamos as mudanças pelas quais passa Bud Davis (John Travolta), um rapaz do interior que se muda para a cidade grande em busca de novas oportunidades. E lá que seu tio vai lhe dar uma mão na busca de um emprego e um novo lugar para morar. Recém chegado logo começa a trabalhar numa refinaria como operário. Com os trocados que ganha durante a semana no trabalho duro o jovem Bud vai para os bailes de música country no fim de semana.

Em uma dessas noites ele acaba conhecendo Sissy (Debra Winger), uma garota que adora o universo country. Depois de uma paixão avassaladora resolvem dar o grande passo de suas vidas, se casando de forma até prematura. O que parecia ser um belo caminho a trilhar em suas vidas infelizmente logo começa a ruir com os problemas do cotidiano. Falta de grana e meios para se viver melhor. A grande chance de dar a volta por cima acaba vindo em torno de uma competição esportiva de montaria ao touro mecânico, que promete pagar um belo prêmio ao último cowboy que conseguir ficar firme na montaria até o apito final.

“Cowboy do Asfalto” é interessante porque conseguiu captar a vida de dois jovens comuns que apaixonados vivem as incertezas do casamento. Durante a semana eles pegam pesado no batente, geralmente em empregos desgastantes e sem nenhum atrativo, mas extravasam suas frustrações durante o fim de semana quando se vestem como vaqueiros do interior, dançam e se divertem ao som de muita música country, participando de competições do gênero como a montaria no touro mecânico.

John Travolta, bem jovem e cheio de maneirismos, repete de certa forma seu tipo de interpretação que havia desenvolvido em filmes como “Grease” e “Os Embalos de Sábado à Noite”. A única novidade é o universo country ao seu redor. Melhor se sai Debra Winger como a jovem que só quer ser feliz ao lado do amor de sua vida. O filme tem muita música, dança (como era de se esperar de um filme com John Travolta naquela época) e romance. Revendo hoje em dia o filme ganha muito no aspecto nostalgia (principalmente para quem foi jovem nas décadas de 70 e 80) e por isso vale ser revisto. Ah e antes que me esqueça: a trilha sonora de “Cowboy do Asfalto” é um prato cheio para quem gosta de música country, inclusive com a participação de muitos cantores famosos na época. Se você é fã do estilo não deixe de ver.

Cowboy do Asfalto (Urban Cowboy, EUA, 1980) Direção: James Bridges / Roteiro: Aaron Latham, James Bridges / Elenco: John Travolta, Debra Winger, Scott Glenn / Sinopse: O filme narra os problemas e o romance de um casal de jovens que vivem em uma grande cidade americana mas que procuram preservar as suas origens dentro do universo country.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Cowboy do Asfalto

Dar uma visão do cowboy americano da atualidade – essa é a proposta desse “Cowboy do Asfalto”, produção estrelada por John Travolta no auge de sua carreira. No filme acompanhamos as mudanças pelas quais passa Bud Davis (John Travolta), um rapaz do interior que se muda para a cidade grande em busca de novas oportunidades. E lá que seu tio vai lhe dar uma mão na busca de um emprego e um novo lugar para morar. Recém chegado logo começa a trabalhar numa refinaria como operário. Com os trocados que ganha durante a semana no trabalho duro o jovem Bud vai para os bailes de música country no fim de semana. Em uma dessas noites ele acaba conhecendo Sissy (Debra Winger), uma garota que adora o universo country. Depois de uma paixão avassaladora resolvem dar o grande passo de suas vidas, se casando de forma até prematura. O que parecia ser um belo caminho a trilhar em suas vidas infelizmente logo começa a ruir com os problemas do cotidiano. Falta de grana e meios para se viver melhor. A grande chance de dar a volta por cima acaba vindo em torno de uma competição esportiva de montaria ao touro mecânico, que promete pagar um belo prêmio ao último cowboy que conseguir ficar firme na montaria até o apito final.

“Cowboy dos Asfalto” é interessante porque conseguiu captar a vida de dois jovens comuns que apaixonados vivem as incertezas do casamento. Durante a semana eles pegam pesado no batente, geralmente em empregos desgastantes e sem nenhum atrativo mas extravasam suas frustrações durante o fim de semana quando se vestem como vaqueiros do interior, dançam e se divertem ao som de muita música country, participando de competições do gênero como a montaria no touro mecânico. Travolta, cheio de maneirismos, repete de certa forma seu tipo de interpretação que havia desenvolvido em filmes como “Grease” e “Os Embalos de Sábado à Noite”. A única novidade é o universo country ao seu redor. Melhor se sai Debra Winger como a jovem que só quer ser feliz ao lado do amor de sua vida. O filme tem muita música, dança (como era de se esperar de um filme com John Travolta naquela época) e romance. Revendo hoje em dia o filme ganha muito no aspecto nostalgia (principalmente para quem foi jovem nas décadas de 70 e 80) e por isso vale ser revisto. Ah e antes que me esqueça: a trilha sonora de “Cowboy do Asfalto” é um prato cheio para quem gosta de música country, inclusive com a participação de muitos cantores famosos na época. Se você é fã do estilo não deixe de ver.

Cowboy do Asfalto (Urban Cowboy, EUA, 1980) Direção: James Bridges / Roteiro: Aaron Latham, James Bridges / Elenco: John Travolta, Debra Winger, Scott Glenn / Sinopse: O filme narra os problemas e o romance de um casal de jovens que vivem em uma grande cidade americana mas que procuram preservar as suas origens dentro do universo country.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de agosto de 2014

A Síndrome da China

Título no Brasil: A Síndrome da China
Título Original: The China Syndrome
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: James Bridges
Roteiro: Mike Gray, T.S. Cook
Elenco: Jane Fonda, Jack Lemmon, Michael Douglas

Sinopse:
Durante uma reportagem investigativa a jornalista Kimberly Wells (Jane Fonda) e seu cinegrafista Richard Adams (Michael Douglas) descobrem uma série de falhas de segurança numa usina nuclear. Jack Godell (Jack Lemmon), um engenheiro da usina, decide colaborar com eles para mostrar os riscos que todos correm por causa dos inúmeros problemas na usina. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Ator Coadjuvante (Jack Lemmon), Melhor Atriz Coadjuvante (Jane Fonda), Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. Vencedor do BAFTA Awards nas categorias de Melhor Ator (Jack Lemmon) e Melhor Atriz (Jane Fonda).

Comentários:
Hoje em dia a carreira de Michael Douglas está resumida em comediazinhas bobas que tentam fazer graça de sua idade. Pois bem, o tempo cobra seu preço. Em nada lembra o jovem ator engajado politicamente do começo de sua carreira, não apenas como intérprete mas também como produtor. Nos anos 1970 ele ainda estava tentando sair da sombra de seu pai, o grande Kirk Douglas, e procurava por um caminho próprio. Para sua sorte caiu em suas mãos o script de "The China Syndrome", um texto que denunciava os perigos da energia nuclear e a falta de cuidado que existia dentro das inúmeras usinas nucleares espalhadas pelo território americano. Ele achou ótimo aquele texto e resolveu ele próprio produzir o filme. Por uma ironia do destino poucas semanas antes da produção ser lançada nos cinemas ocorreu um desastre real numa usina americana, o que trouxe uma publicidade extra para a película que logo se transformaria em um sucesso de público e crítica. Além de Douglas ainda temos a presença de dois nomes de expressão na história do cinema no elenco, Jane Fonda (a liberal que sempre procurava por temas intrigantes no campo político) e Jack Lemmon (que surge em um papel atípico, bem longe de suas comédias sofisticadas). Assim deixamos a dica dessa produção que causou grande impacto em seu lançamento mas que hoje em dia anda pouco lembrada, infelizmente.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Perfeição

Esse filme é da época em que o Travolta ainda era considerado apenas um ator dançarino. Depois de "Grease" e "Os Embalos de Sábado à Noite" os produtores só conseguiam ver o ator como um astro de musicais. Assim Travolta foi tentando voltar ao sucesso de bilheteria, sempre trilhando por esse caminho. Infelizmente as coisas não iam nada bem. Houve uma continuação de seu maior sucesso, "Saturday Night Fever", dirigido por Stallone mas o filme, apesar das esperanças do estúdio, naufragou completamente. Foi ignorado pelo público. Mas como ninguém por essa época conseguia ver o ator em outro tipo de papel os produtores bancaram uma nova tentativa que foi justamente esse "Perfeição". Em meados dos anos 1980 havia uma moda de vídeos de aeróbica, estrelados por Jane Fonda. Essas fitas VHS venderam muito - e se tornaram um grande sucesso. Essa produção tenta pegar carona nessa modinha.

Jamie Lee Curtis interpreta a instrutora de aeróbica que se envolve com um repórter, John Travolta na pele de um jornalista investigativo que pretende escrever sobre esse mundo dos clubes, dos costumes, dos figurinos e tudo mais. O curioso é que Travolta interpretava um enviado da famosa revista Rolling Stone que na época de lançamento do filme se incomodou como a forma que seu personagem agia. Para os donos da revista não havia qualquer semelhança entre a falta de ética de Travolta no filme e dos profissionais que trabalhavam para a Rolling Stone real. Até ameaças de processo foram levantadas mas depois a revista voltou atrás e deixou a Columbia, estúdio que produziu o filme, em paz. Isso talvez se deva pelo fato de "Perfeição" ter ido muito mal nas bilheterias, o que talvez não justificasse uma longa, cara e cansativa luta nos tribunais. "Perfeição" soa hoje em dia bem datado mas ainda tem seu charme. A trilha sonora, as coreografias e o estilo de dança dos protagonistas deixam um gostinho de saudades para quem viveu naqueles distantes anos 80. Já para os fãs de Travolta o filme se torna mais do que obrigatório já que o ator está mais rebolativo do que de costume. Se lhe interessa, arrisque. A diversão certamente estará garantida.

Perfeição (Perfect, Estados Unidos, 1985) Direção: James Bridges / Roteiro: Aaron Latham, James Bridges / Elenco: John Travolta, Jamie Lee Curtis, Ramey Ellis / Sinopse: Jornalista e instrutora de dança e aeróbica se enamoram no meio do mundo dos clubes e academias dos anos 80.

Pablo Aluísio.