Título no Brasil: Troca de Rainhas
Título Original: L'échange des Princesses
Ano de Produção: 2017
País: França, Inglaterra
Estúdio: High Sea Production
Direção: Marc Dugain
Roteiro: Chantal Thomas
Elenco: Igor van Dessel, Juliane Lepoureau, Anamaria Vartolomei, Lambert Wilson, Olivier Gourmet, Catherine Mouchet
Sinopse:
No ano de 1721, França e Espanha decidem assinar um pacto de paz após longos anos de guerra. Dentro desse pacto os reis decidem promover um casamento entre as famílias reais dos dois países. Assim a filha do Rei da Espanha Felipe V é envada para a França para se casar com o jovem Luís XV. A França por sua vez envia uma nobre para se casar com o futuro Rei espanhol, só que as coisas acabam não saindo como planejado pelas monarquias europeias.
Comentários:
Excelente filme. A história de fato aconteceu envolvendo as casas reais da França e Espanha. Era comum na época a promoção de casamentos arranjados para selar a paz entre as nações. Eram os tempos das monarquias absolutas da Europa. Aqui houve um arranjo matrimonial duplo que acabou dando muito errado. O Rei da Espanha enviu sua filha Marie Victoire para se casar com Luís XV, mas havia um sério problema. A menina tinha apenas sete anos de idade, uma criança ainda brincando com bonecas. Não que Luís XV fosse um homem formado. Tinhas apenas 12 anos na época. Um casamento impossível de se consumar. O curioso é que essa mesma menina Marie Victoire iria se casar décadas depois com o Rei de Portugal, se tornando a avó de Dom João VI e bisavó de Dom Pedro I. Em suma, é algo bem próximo da nossa própria história. Já o presente da casa de França para a Espanha foi bem mais complicado. Era a jovem nobre Louise Elisabeth, uma princesa insuportável, mimada e arrogante. Acabou arruinando a vida do futuro Rei da Espanha Luís I, que teve vida curta e trágica, morrendo ainda muito jovem, vítima de varíola. Enfim, excelente filme francês, especialmente indicado para quem adora história, como esse que aqui escreve. Não deixe passar em branco. É uma aula de história que não se aprende na escola.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de setembro de 2019
Efeito Zero
Os brasileiros gostam de chamar esse tipo de produção de "filmes de detetives". Nem precisa dizer que o auge desse tipo de filme aconteceu lá por volta dos anos 40, 50, com o surgimento do film noir. De lá para cá tudo o mais parece uma pálida cópia, plágio plastificado. Esse filme aqui tenta ser um "noir moderno", algo que sempre me pareceu ser sem sentido e sem noção. Na trama (ou diria traminha) um detetive é chamado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubo e assassinato.
Como sempre acontece com esses herdeiros tardios do noir tudo que parecesse mais enrolado e sombrio, melhor. O problema é que sem o charme dos anos 40 tudo fica pelo meio do caminho. No elenco dois destaques. Bill Pullman sempre foi um ator bacana. Aqui está meio perdido. Ryan O'Neal funciona como coadjuvante de luxo. Nada demais, apenas uma lembrança pálida dos ótimos filmes que fez nos anos 70. Já Ben Stiller é sem salvação. Sujeitinho mais chato não existe no cinema americano. Então é isso. Fica o resgate desse filme que pouca gente lembra hoje em dia.
Efeito Zero (Zero Effect, Estados Unidos, 1998) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan / Elenco: Bill Pullman, Ben Stiller, Ryan O'Neal / Sinopse: Detetive particular é contratado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubos e assassinato. Filme dos anos 90 que tenta ressuscitar a estética do cinema noir.
Pablo Aluísio.
Como sempre acontece com esses herdeiros tardios do noir tudo que parecesse mais enrolado e sombrio, melhor. O problema é que sem o charme dos anos 40 tudo fica pelo meio do caminho. No elenco dois destaques. Bill Pullman sempre foi um ator bacana. Aqui está meio perdido. Ryan O'Neal funciona como coadjuvante de luxo. Nada demais, apenas uma lembrança pálida dos ótimos filmes que fez nos anos 70. Já Ben Stiller é sem salvação. Sujeitinho mais chato não existe no cinema americano. Então é isso. Fica o resgate desse filme que pouca gente lembra hoje em dia.
Efeito Zero (Zero Effect, Estados Unidos, 1998) Direção: Jake Kasdan / Roteiro: Jake Kasdan / Elenco: Bill Pullman, Ben Stiller, Ryan O'Neal / Sinopse: Detetive particular é contratado para resolver um caso misterioso envolvendo chantagens, roubos e assassinato. Filme dos anos 90 que tenta ressuscitar a estética do cinema noir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Crocodilo Dundee em Hollywood
Que fim levou Paul Hogan?! O sujeito me surge em meados dos anos 80 com um filme chamado "Crocodilo Dundee" que inclusive deu origem a uma sequência, depois rodou esse terceiro filme e... desapareceu completamente depois disso! Nunca mais ouvi falar desse simpático australiano que fez uma (breve) carreira em Hollywood interpretando o mesmo personagem (que no fundo era ele mesmo!). Como era de se esperar esse terceiro filme em nada muda o roteiro que já havia sido utilizado nos filmes anteriores. É basicamente o mesmo enredo, mostrando um caipirão australiano às voltas com a cidade grande, com os desafios de uma grande metrópole americana.
A única diferença é que agora tudo se passa em Los Angeles. Nada muito diferente do que já havia sido visto antes. Esse terceiro filme é bem fraquinho, com orçamento precário e situações saturadas que já não divertem mais como antes. Além disso Los Angeles há muito deixou para trás o glamour de seu passado, quando Hollywood esbanjava elegância e luxo das estrelas de cinema. Hoje em dia a cidade é cheia de ruas feias, lotadas de sem-tetos, traficantes, viciados e garotas de programa. O filme ainda tenta fazer algum humor em cima dessa fauna urbana, mas o baixo astral é tão grande que nem o Crocodilo Dundee conseguiu tirar risos disso. Melhor esquecer esse filme bem descartável e ruim.
Crocodilo Dundee em Hollywood (Crocodile Dundee in Los Angeles, Estados Unidos, 2001) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Paul Hogan, Matt Berry / Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, Jere Burns / Sinopse: Crocodilo Dundee (Paul Hogan) deixa os pântanos da Austrália para trás para encarar uma outra selva, essa de pedra, no caos urbano da grande Los Angeles. Filme "premiado" no Framboesa de Ouro na categoria de Pior sequência, continuação ou remake.
Pablo Aluísio.
A única diferença é que agora tudo se passa em Los Angeles. Nada muito diferente do que já havia sido visto antes. Esse terceiro filme é bem fraquinho, com orçamento precário e situações saturadas que já não divertem mais como antes. Além disso Los Angeles há muito deixou para trás o glamour de seu passado, quando Hollywood esbanjava elegância e luxo das estrelas de cinema. Hoje em dia a cidade é cheia de ruas feias, lotadas de sem-tetos, traficantes, viciados e garotas de programa. O filme ainda tenta fazer algum humor em cima dessa fauna urbana, mas o baixo astral é tão grande que nem o Crocodilo Dundee conseguiu tirar risos disso. Melhor esquecer esse filme bem descartável e ruim.
Crocodilo Dundee em Hollywood (Crocodile Dundee in Los Angeles, Estados Unidos, 2001) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Paul Hogan, Matt Berry / Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, Jere Burns / Sinopse: Crocodilo Dundee (Paul Hogan) deixa os pântanos da Austrália para trás para encarar uma outra selva, essa de pedra, no caos urbano da grande Los Angeles. Filme "premiado" no Framboesa de Ouro na categoria de Pior sequência, continuação ou remake.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
O Príncipe Feliz
Título no Brasil: O Príncipe Feliz
Título Original: The Happy Prince
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra, Alemanha, Bélgica
Estúdio: Maze Pictures
Direção: Rupert Everett
Roteiro: Rupert Everett
Elenco: Rupert Everett, Colin Firth, Emily Watson, Colin Morgan, Tom Wilkinson, Tom Colley
Sinopse:
Após cumprir sua pena de trabalhos forçados numa prisão inglesa, o escritor Oscar Wilde finalmente ganha a sua liberdade. Sem pensar duas vezes ele vai embora para Paris onde pretende recomeçar sua vida, só que velhos fantasmas do passado teimam em persegui-lo. Filme indicado no Berlin International Film Festival, British Independent Film Awards e European Film Awards.
Comentários:
Geralmente quando lemos alguma biografia do escritor Oscar Wilde descobrimos que ele foi preso acusado de ser homossexual (era um crime na era vitoriana) e depois de cumprir sua pena (de 2 anos) teria ido para Paris, onde morreu. Mas o que aconteceu nesse período final de sua vida? Esse filme traz todos os detalhes de seus últimos meses de vida. É curioso perceber que a prisão, com trabalhos forçados, destruiu não apenas a reputação de Wilde, mas também o arruinou financeiramente e artisticamente. Psicologicamente ele igualmente ficou muito mal. Quando o encontramos no filme ele está praticamente falido, sem dinheiro nem para pagar uma conta de bar. Frequentando pequenas tavernas de Paris ele tenta viver um dia de cada vez. A decadência absoluta de Wilde desfila pela tela, sem amenizar sua ruína pessoal. Eu tinha poucas informações sobre esse período de sua vida e fiquei bem surpreso em saber que mesmo após passar por tudo ele ainda foi atrás de "Bosie", o filho de um rico nobre inglês, o mesmo que fez de tudo para que Wilde fosse para a prisão. E nesse reencontro ele finalmente percebeu que seu jovem amante era no fundo um sujeito mesquinho, frívolo e decepcionante. Deve ter sido terrível para Wilde saber disso depois de tudo o que passou. Enfim, excelente filme, muito bem feito, com ótima direção e roteiro. Se você gosta de Oscar Wilde e sua obra então é uma peça cinematográfica simplesmente indispensável.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Happy Prince
Ano de Produção: 2018
País: Inglaterra, Alemanha, Bélgica
Estúdio: Maze Pictures
Direção: Rupert Everett
Roteiro: Rupert Everett
Elenco: Rupert Everett, Colin Firth, Emily Watson, Colin Morgan, Tom Wilkinson, Tom Colley
Sinopse:
Após cumprir sua pena de trabalhos forçados numa prisão inglesa, o escritor Oscar Wilde finalmente ganha a sua liberdade. Sem pensar duas vezes ele vai embora para Paris onde pretende recomeçar sua vida, só que velhos fantasmas do passado teimam em persegui-lo. Filme indicado no Berlin International Film Festival, British Independent Film Awards e European Film Awards.
Comentários:
Geralmente quando lemos alguma biografia do escritor Oscar Wilde descobrimos que ele foi preso acusado de ser homossexual (era um crime na era vitoriana) e depois de cumprir sua pena (de 2 anos) teria ido para Paris, onde morreu. Mas o que aconteceu nesse período final de sua vida? Esse filme traz todos os detalhes de seus últimos meses de vida. É curioso perceber que a prisão, com trabalhos forçados, destruiu não apenas a reputação de Wilde, mas também o arruinou financeiramente e artisticamente. Psicologicamente ele igualmente ficou muito mal. Quando o encontramos no filme ele está praticamente falido, sem dinheiro nem para pagar uma conta de bar. Frequentando pequenas tavernas de Paris ele tenta viver um dia de cada vez. A decadência absoluta de Wilde desfila pela tela, sem amenizar sua ruína pessoal. Eu tinha poucas informações sobre esse período de sua vida e fiquei bem surpreso em saber que mesmo após passar por tudo ele ainda foi atrás de "Bosie", o filho de um rico nobre inglês, o mesmo que fez de tudo para que Wilde fosse para a prisão. E nesse reencontro ele finalmente percebeu que seu jovem amante era no fundo um sujeito mesquinho, frívolo e decepcionante. Deve ter sido terrível para Wilde saber disso depois de tudo o que passou. Enfim, excelente filme, muito bem feito, com ótima direção e roteiro. Se você gosta de Oscar Wilde e sua obra então é uma peça cinematográfica simplesmente indispensável.
Pablo Aluísio.
Efeito Colateral
Título no Brasil: Efeito Colateral
Título Original: Collateral Damage
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Ronald Roose, David Griffiths
Elenco: Arnold Schwarzenegger, John Leguizamo, Francesca Neri, John Turturro, Michael Milhoan, Rick Worthy
Sinopse:
Gordy Brewer (Arnold Schwarzenegger) é um bombeiro. Homem honsto, comum. Ele nunca pensou em ser um cara violento, até o dia em que sua família é assassinada. A partir daí ele resolve procurar justiça por si mesmo, usando para isso a força de seus punhos e o poder de fogo de armas pesadas.
Comentários:
Eu sempre gostei, de maneira em geral, dos filmes de ação do Arnold Schwarzenegger. Esse aqui porém não me agradou em nada. A fórmula já estava mais do que saturada, sem ter para onde ir. O roteiro era o básico do básico, aquela velha coisa de vingança que todos já estamos fartos de ver no cinema americano. Para piorar não havia uma boa produção para manter pelo menos o mínimo interesse no que estava passando na tela. Acontece que o Arnold Schwarzenegger estava mais interessado em política. Ele tinha planos na época de largar o cinema para se tornar governador da Califórnia (algo que iria conseguir). O problema é que o filme foi feito nessa situação de ressaca. Outro dia inclusive lendo a biografia do ator vi que ele escreveu que já não aguentava mais o set de cinema, ficar pendurado em cordas, etc. Ele queria mesmo era ser um figurão em um escritório, em um gabinete. E afinal do que se trata o filme? O Schwarzenegger é um bombeiro, um cara comum. Tudo vai bem, às mil maravilhas, até que sua família é assassinada por um grupo terrorista. Vendo que o crime ficará impune então ele resolve fazer justiça pelas próprias mãos. Como se pode perceber não há nada de novo no front. O roteiro é outro derivativo de "Desejo de Matar", sem tirar, nem colocar muita coisa. É um filme fraco, bastante esquecível, sem rumo próprio. Hoje em dia poucos lembram. Esquecimento merecido.
Pablo Aluísio.
Título Original: Collateral Damage
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: Ronald Roose, David Griffiths
Elenco: Arnold Schwarzenegger, John Leguizamo, Francesca Neri, John Turturro, Michael Milhoan, Rick Worthy
Sinopse:
Gordy Brewer (Arnold Schwarzenegger) é um bombeiro. Homem honsto, comum. Ele nunca pensou em ser um cara violento, até o dia em que sua família é assassinada. A partir daí ele resolve procurar justiça por si mesmo, usando para isso a força de seus punhos e o poder de fogo de armas pesadas.
Comentários:
Eu sempre gostei, de maneira em geral, dos filmes de ação do Arnold Schwarzenegger. Esse aqui porém não me agradou em nada. A fórmula já estava mais do que saturada, sem ter para onde ir. O roteiro era o básico do básico, aquela velha coisa de vingança que todos já estamos fartos de ver no cinema americano. Para piorar não havia uma boa produção para manter pelo menos o mínimo interesse no que estava passando na tela. Acontece que o Arnold Schwarzenegger estava mais interessado em política. Ele tinha planos na época de largar o cinema para se tornar governador da Califórnia (algo que iria conseguir). O problema é que o filme foi feito nessa situação de ressaca. Outro dia inclusive lendo a biografia do ator vi que ele escreveu que já não aguentava mais o set de cinema, ficar pendurado em cordas, etc. Ele queria mesmo era ser um figurão em um escritório, em um gabinete. E afinal do que se trata o filme? O Schwarzenegger é um bombeiro, um cara comum. Tudo vai bem, às mil maravilhas, até que sua família é assassinada por um grupo terrorista. Vendo que o crime ficará impune então ele resolve fazer justiça pelas próprias mãos. Como se pode perceber não há nada de novo no front. O roteiro é outro derivativo de "Desejo de Matar", sem tirar, nem colocar muita coisa. É um filme fraco, bastante esquecível, sem rumo próprio. Hoje em dia poucos lembram. Esquecimento merecido.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Memória de um Crime
Título no Brasil: Memória de um Crime
Título Original: Backtrace
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Brian A. Miller
Roteiro: Mike Maples
Elenco: Sylvester Stallone, Matthew Modine, Christopher McDonald, Colin Egglesfield, Ryan Guzman, Meadow Williams
Sinopse:
Sete anos após um assalto a banco um dos antigos membros da quadrilha, que estava com amnésia, tenta recordar onde foi escondido uma parte do dinheiro roubado. Para isso ele toma uma droga experimental que mexe com sua mente de forma destrutiva.
Comentários:
Antes de rodar "Rambo V", Sylvester Stallone arranjou um tempinho para filmar esse filme policial classe B. Ele interpreta um detetive da polícia estadual que tenta resolver um caso em aberto, envolvendo o roubo de um banco na sua cidade. Durante sete anos as investigações não dão em nada, até que um dos suspeitos entra em campo para tentar encontrar parte do dinheiro que havia sido roubado e escondido numa fábrica. Ok, o roteiro até tenta ser um pouco diferenciado, mas a pura verdade é que o filme não agrada e está lotado de clichês por todos os lados. O próprio Stallone é praticamente um coadjuvante de luxo. Com figurino preto, poucos diálogos, ele poderia ser substituído que o público nem notaria. Quem ganha mais espaço no filme é Matthew Modine. Irreconhecível, com cabelos brancos, ele é um dos comparsas da quadrilha que após muitos anos toma uma dose experimental de uma droga para se lembrar onde o dinheiro foi colocado. Nada de muito especial. Suas dores de cabeça, com a câmera tremendo, quase cria um humor involuntário. Ficou forçado demais. Então é isso. Esse "Backtrace" não passa de um policial B, bem descartável e esquecível. Para os fãs de Stallone só resta mesmo esperar pelo novo filme do John Rambo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Backtrace
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Brian A. Miller
Roteiro: Mike Maples
Elenco: Sylvester Stallone, Matthew Modine, Christopher McDonald, Colin Egglesfield, Ryan Guzman, Meadow Williams
Sinopse:
Sete anos após um assalto a banco um dos antigos membros da quadrilha, que estava com amnésia, tenta recordar onde foi escondido uma parte do dinheiro roubado. Para isso ele toma uma droga experimental que mexe com sua mente de forma destrutiva.
Comentários:
Antes de rodar "Rambo V", Sylvester Stallone arranjou um tempinho para filmar esse filme policial classe B. Ele interpreta um detetive da polícia estadual que tenta resolver um caso em aberto, envolvendo o roubo de um banco na sua cidade. Durante sete anos as investigações não dão em nada, até que um dos suspeitos entra em campo para tentar encontrar parte do dinheiro que havia sido roubado e escondido numa fábrica. Ok, o roteiro até tenta ser um pouco diferenciado, mas a pura verdade é que o filme não agrada e está lotado de clichês por todos os lados. O próprio Stallone é praticamente um coadjuvante de luxo. Com figurino preto, poucos diálogos, ele poderia ser substituído que o público nem notaria. Quem ganha mais espaço no filme é Matthew Modine. Irreconhecível, com cabelos brancos, ele é um dos comparsas da quadrilha que após muitos anos toma uma dose experimental de uma droga para se lembrar onde o dinheiro foi colocado. Nada de muito especial. Suas dores de cabeça, com a câmera tremendo, quase cria um humor involuntário. Ficou forçado demais. Então é isso. Esse "Backtrace" não passa de um policial B, bem descartável e esquecível. Para os fãs de Stallone só resta mesmo esperar pelo novo filme do John Rambo.
Pablo Aluísio.
D-Tox
Título no Brasil: D-Tox
Título Original: D-Tox
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Gillespie
Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Kris Kristofferson, Stephen Lang, Polly Walker, Robert Patrick
Sinopse
Após uma série de assassinatos sem solução, envolvendo até mesmo a morte de um policial, um detetive do departamento de polícia, Jake Malloy (Stallone), se infiltra em um grupo para seguir os passos de um potencial suspeito.
Comentários:
Filme pouco lembrado hoje em dia dentro da filmografia do ator Sylvester Stallone. O interessante é que o filme até tem seus bons momentos. O enredo criminal se passa todo em uma cidade fria, escura e gelada do Canadá (onde as filmagens foram realizadas). O clima certo para um filme de caça a um serial killer. Além disso o diretor vinha do sucesso do suspense "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado". Parecia o nome certo para esse filme policial mais dark. Só que o público não comprou a ideia da produção e esse thriller fracassou nas bilheterias. Para Stallone foi uma péssima notícia pois ele vinha numa fase de maré baixa, de poucos sucessos comerciais. Logo ele que foi um dos campeões absolutos de bilheteria dos anos 80. Mesmo sem ter feito sucesso volto a escrever que o filme em si não é ruim, muito pelo contrário, só não teve êxito de público. A crítica por outro lado até pegou leve em se tratando de um filme com Stallone. Por fim uma curiosidade: "D-Tox" tem coadjuvantes muito bons, como o cantor e compositor country Kris Kristofferson e Robert Patrick, o inimigo cibernético de Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro 2".
Pablo Aluísio.
Título Original: D-Tox
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Gillespie
Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Kris Kristofferson, Stephen Lang, Polly Walker, Robert Patrick
Sinopse
Após uma série de assassinatos sem solução, envolvendo até mesmo a morte de um policial, um detetive do departamento de polícia, Jake Malloy (Stallone), se infiltra em um grupo para seguir os passos de um potencial suspeito.
Comentários:
Filme pouco lembrado hoje em dia dentro da filmografia do ator Sylvester Stallone. O interessante é que o filme até tem seus bons momentos. O enredo criminal se passa todo em uma cidade fria, escura e gelada do Canadá (onde as filmagens foram realizadas). O clima certo para um filme de caça a um serial killer. Além disso o diretor vinha do sucesso do suspense "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado". Parecia o nome certo para esse filme policial mais dark. Só que o público não comprou a ideia da produção e esse thriller fracassou nas bilheterias. Para Stallone foi uma péssima notícia pois ele vinha numa fase de maré baixa, de poucos sucessos comerciais. Logo ele que foi um dos campeões absolutos de bilheteria dos anos 80. Mesmo sem ter feito sucesso volto a escrever que o filme em si não é ruim, muito pelo contrário, só não teve êxito de público. A crítica por outro lado até pegou leve em se tratando de um filme com Stallone. Por fim uma curiosidade: "D-Tox" tem coadjuvantes muito bons, como o cantor e compositor country Kris Kristofferson e Robert Patrick, o inimigo cibernético de Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro 2".
Pablo Aluísio.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Um Tira da Pesada III
Título no Brasil: Um Tira da Pesada III
Título Original: Beverly Hills Cop III
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Landis
Roteiro: Danilo Bach, Daniel Petrie Jr
Elenco: Eddie Murphy, Jon Tenney, Joey Travolta, Eugene Collier, Jimmy Ortega, Ousaun Elam
Sinopse:
Enquanto investiga um caso envolvendo roubos de carros, o detetive Axel Foley (Murphy) descobre outro crime sendo cometido por uma quadrilha de criminosos. E tudo envolvendo um parque temático em Los Angeles.
Comentários:
Os dois primeiros filmes foram grandes sucessos de bilheteria. Os maiores até então dentro da carreira de Eddie Murphy nos anos 80. Só que o tempo passou, ele nunca aceitava os cachês oferecidos para voltar a interpretar o tira Axel Foley e o projeito de um terceiro filme parecia nunca sair do papel. Até que em 1994 finalmente o ator e a Paramount acertaram as arestas e Murphy retornou para um de seus personagens mais populares. O problema é que o filme não foi o sucesso esperado. Na realidade até hoje me surpreendo pelo fato desse filme não ter agradado. Muitos reclamaram do roteiro, da falta de cenas divertidas e engraçadas, etc. E perceba que o filme foi dirigido por John Landis, um baita de um diretor talentoso. O que deu errado? Complicado saber, mesmo após tantos anos. Talvez tenha sido a época errada para se produzir o filme. Se fosse nos anos 80 a onda em torno dessa franquia ainda estava em alta. Depois com o tempo o hype vai passando, as pessoas vão esquecendo... e se perde o tempo certo para lançar um filme como esse. Muito provavelmente foi isso que de fato aconteceu.
Pablo Aluísio.
Título Original: Beverly Hills Cop III
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Landis
Roteiro: Danilo Bach, Daniel Petrie Jr
Elenco: Eddie Murphy, Jon Tenney, Joey Travolta, Eugene Collier, Jimmy Ortega, Ousaun Elam
Sinopse:
Enquanto investiga um caso envolvendo roubos de carros, o detetive Axel Foley (Murphy) descobre outro crime sendo cometido por uma quadrilha de criminosos. E tudo envolvendo um parque temático em Los Angeles.
Comentários:
Os dois primeiros filmes foram grandes sucessos de bilheteria. Os maiores até então dentro da carreira de Eddie Murphy nos anos 80. Só que o tempo passou, ele nunca aceitava os cachês oferecidos para voltar a interpretar o tira Axel Foley e o projeito de um terceiro filme parecia nunca sair do papel. Até que em 1994 finalmente o ator e a Paramount acertaram as arestas e Murphy retornou para um de seus personagens mais populares. O problema é que o filme não foi o sucesso esperado. Na realidade até hoje me surpreendo pelo fato desse filme não ter agradado. Muitos reclamaram do roteiro, da falta de cenas divertidas e engraçadas, etc. E perceba que o filme foi dirigido por John Landis, um baita de um diretor talentoso. O que deu errado? Complicado saber, mesmo após tantos anos. Talvez tenha sido a época errada para se produzir o filme. Se fosse nos anos 80 a onda em torno dessa franquia ainda estava em alta. Depois com o tempo o hype vai passando, as pessoas vão esquecendo... e se perde o tempo certo para lançar um filme como esse. Muito provavelmente foi isso que de fato aconteceu.
Pablo Aluísio.
O Professor Aloprado 2
Título no Brasil: O Professor Aloprado 2: A Familia Klump
Título Original: Nutty Professor II - The Klumps
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Steve Oedekerk, Eddie Murphy
Elenco: Eddie Murphy, Janet Jackson, Larry Miller, Richard Gant, Anna Maria Horsford, Melinda McGraw
Sinopse:
O professor Sherman Klump (Eddie Murphy) decide se casar, algo que não será nada fácil por causa de seus parentes e, é claro, de Buddy Love, seu alter-ego bonitão que só faz atrapalhar sua vida. Filme indicado ao Kids' Choice Awards e ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Quem criou o personagem do Professor Aloprado foi Jerry Lewis nos anos 60. Era uma sátira em cima de Dean Martin, seu antigo companheiro de dupla. O curioso é que Eddie Murphy vinha numa série de fracassos no cinema e conseguiu seu primeiro sucesso em anos justamente por causa dessa criação de Lewis. E como o primeiro filme fez muito sucesso Eddie Murphy decidiu turbinar tudo nessa continuação - com mais personagens, mais maquiagem, mais tudo. O resultado ficou over, mas não deixou também de ser divertido. É inegável que Eddie Murphy é um comediante talentoso. Aqui ele criou toda uma família, interpretando todos os parentes, com trejeitos, vozes, tudo diferente. E o mais interessante de tudo, ele já havia mudado o próprio protagonista. Com Lewis o professor era um nerd com cara de professor de química. Eddie Murphy o transformou em um professor gordão, boa gente, mas excessivamente tímido e vulnerável. E isso abriu as portas para esse segundo filme quando ele precisa lidar com seus parentes, um pior do que o outro. Ficou muito bom. Acredito até que o Eddie Murphy deveria ter feito mais filmes dessa franquia. Seria bem melhor do que muitas bombas que ele estrelou por aí nos últimos anos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Nutty Professor II - The Klumps
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Steve Oedekerk, Eddie Murphy
Elenco: Eddie Murphy, Janet Jackson, Larry Miller, Richard Gant, Anna Maria Horsford, Melinda McGraw
Sinopse:
O professor Sherman Klump (Eddie Murphy) decide se casar, algo que não será nada fácil por causa de seus parentes e, é claro, de Buddy Love, seu alter-ego bonitão que só faz atrapalhar sua vida. Filme indicado ao Kids' Choice Awards e ao MTV Movie Awards.
Comentários:
Quem criou o personagem do Professor Aloprado foi Jerry Lewis nos anos 60. Era uma sátira em cima de Dean Martin, seu antigo companheiro de dupla. O curioso é que Eddie Murphy vinha numa série de fracassos no cinema e conseguiu seu primeiro sucesso em anos justamente por causa dessa criação de Lewis. E como o primeiro filme fez muito sucesso Eddie Murphy decidiu turbinar tudo nessa continuação - com mais personagens, mais maquiagem, mais tudo. O resultado ficou over, mas não deixou também de ser divertido. É inegável que Eddie Murphy é um comediante talentoso. Aqui ele criou toda uma família, interpretando todos os parentes, com trejeitos, vozes, tudo diferente. E o mais interessante de tudo, ele já havia mudado o próprio protagonista. Com Lewis o professor era um nerd com cara de professor de química. Eddie Murphy o transformou em um professor gordão, boa gente, mas excessivamente tímido e vulnerável. E isso abriu as portas para esse segundo filme quando ele precisa lidar com seus parentes, um pior do que o outro. Ficou muito bom. Acredito até que o Eddie Murphy deveria ter feito mais filmes dessa franquia. Seria bem melhor do que muitas bombas que ele estrelou por aí nos últimos anos.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Filhos da Máfia
Título no Brasil: Filhos da Máfia
Título Original: Knockaround Guys
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brian Koppelman, David Levien
Roteiro: Brian Koppelman, David Levien
Elenco: John Malkovich, Dennis Hopper, Vin Diesel, Seth Green, Jennifer Baxter, Dov Tiefenbach
Sinopse:
Quatro jovens, que fazem parte de importantes famílias de mafiosos do Brooklyn, precisam se unir para recuperar uma sacola cheia de dinheiro que foi parar em uma pequena cidade de Montana. Lá eles vão precisar lidar com um xerife corrupto.
Comentários:
Vamos colocar de uma forma polida. A máfia já teve melhores momentos no cinema. Nem vou citar "Os Bons Companheiros" ou "O Poderoso Chefão" porque seria até uma covardia. Esse filme aqui tem um roteiro bem fraco que procura tirar proveito do choque cultural envolvendo quatro jovens mafiosos de Nova Iorque que vão para em um lugar remoto de Montana, uma terra cheia de caipiras. Claro, nesse meio rude eles vão ter que provar que são realmente durões. E aí Vin Diesel, bem jovem ainda e pouco conhecido, aproveita para sair no braço com alguns interioranos em um daqueles bares onde a diversão se resume a jogar sinuca, beber e arranjar brigas. O filme procura também ter um pouco de humor, mas nada muito divertido. Assisti nos tempos do VHS e não deixou saudades. É um filme de ação convencional, indo para o medíocre. Nem os dois grandes atores do elenco (John Malkovich e Dennis Hopper) conseguem melhorar o quadro geral.
Pablo Aluísio.
Título Original: Knockaround Guys
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Brian Koppelman, David Levien
Roteiro: Brian Koppelman, David Levien
Elenco: John Malkovich, Dennis Hopper, Vin Diesel, Seth Green, Jennifer Baxter, Dov Tiefenbach
Sinopse:
Quatro jovens, que fazem parte de importantes famílias de mafiosos do Brooklyn, precisam se unir para recuperar uma sacola cheia de dinheiro que foi parar em uma pequena cidade de Montana. Lá eles vão precisar lidar com um xerife corrupto.
Comentários:
Vamos colocar de uma forma polida. A máfia já teve melhores momentos no cinema. Nem vou citar "Os Bons Companheiros" ou "O Poderoso Chefão" porque seria até uma covardia. Esse filme aqui tem um roteiro bem fraco que procura tirar proveito do choque cultural envolvendo quatro jovens mafiosos de Nova Iorque que vão para em um lugar remoto de Montana, uma terra cheia de caipiras. Claro, nesse meio rude eles vão ter que provar que são realmente durões. E aí Vin Diesel, bem jovem ainda e pouco conhecido, aproveita para sair no braço com alguns interioranos em um daqueles bares onde a diversão se resume a jogar sinuca, beber e arranjar brigas. O filme procura também ter um pouco de humor, mas nada muito divertido. Assisti nos tempos do VHS e não deixou saudades. É um filme de ação convencional, indo para o medíocre. Nem os dois grandes atores do elenco (John Malkovich e Dennis Hopper) conseguem melhorar o quadro geral.
Pablo Aluísio.
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