Eu já havia considerado o primeiro filme bem interessante. Esse segundo é bem melhor! Quem viu o filme anterior já conhece o protagonista, um homem velho, cego, mas com treinamento militar especial. Ele foi fuzileiro naval, das tropas especiais. Seu passado consta com crimes de guerra e coisas que ele definitivamente não se orgulha. Agora vive ao lado da filha em uma antiga casa de rancho. A garota, entrando na adolescência, anseia por mais liberdade. Ela quer estudar numa escola normal, conhecer pessoas de sua idade. Mas para o velho homem isso é perigoso, o mundo é perigoso. E ele não está errado em seu pensamento. Ainda mais quando um grupo de criminosos (também veteranos de guerra) invadem sua propriedade na calada da noite. Eles querem a garota. Vão ter que enfrentar o pai dela antes disso.
Gostei do roteiro. Criaram uma segunda linha narrativa envolvendo um médico procurado por policiais. Ele estaria envolvido com tráfico de órgãos. O passado da menina também é bem explorado. Seria o velho homem realmente seu pai? E como não poderia deixar de ser o filme também apresenta bem elaboradas cenas de luta, algumas bem sangrentas. A cena final, com fotografia toda em vermelho sangue, combinou bem. Afinal aquilo que se vê é um verdadeiro banho de sangue realmente. Indico o filme mais para quem gosta de filmes de ação e suspense. Esse veterano casca grossa definitivamente já tem seu lugar nas coleções dos fãs desse tipo de filme.
O Homem nas Trevas 2 (Don't Breathe 2, Estados Unidos, 2021) Direção: Rodo Sayagues / Roteiro: Fede Alvarez, Rodo Sayagues / Elenco: Stephen Lang, Madelyn Grace, Brendan Sexton III / Sinopse: Um velho homem e sua filha precisam se defender quando seu rancho é invadido na madrugada por criminosos violentos e sádicos.
Pablo Aluísio.
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sábado, 30 de outubro de 2021
segunda-feira, 3 de maio de 2021
Aprendiz de Feiticeiro
Título no Brasil: Aprendiz de Feiticeiro
Título Original: The Hard Way
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Badham
Roteiro: Lem Dobbs, Michael Kozoll
Elenco: Michael J. Fox, James Woods, Stephen Lang, Annabella Sciorra, John Capodice, Luis Guzmán
Sinopse:
Nick Lang (Michael J. Fox) é um jovem astro de sucesso em Hollywood. Um ator popular entre o público juvenil. Entretanto ele quer mudar sua carreira, interpretar um tira durão em seu próximo filme. Assim passa a acompanhar John Moss (James Woods), um policial verdadeiro de Nova Iorque, em suas ações. Claro que Moss acha péssimo ter que acompanhar aquele ator de cinema.
Comentários:
O filme foi uma aposta da Universal naquele verão. Foi uma produção cara, com campanha de marketing agressivo nos cinemas. Era um filme estrelado pelo astro do momento, Michael J. Fox, no auge de sua popularidade por causa do filme "De Volta Para o Futuro". Porém, mesmo com tudo a favor, o filme não conseguiu ser um sucesso de bilheteria. O que deu errado? O roteiro era sem novidades, cheio de clichês. Afinal pense bem, quantos filmes você não já assistiu usando desse mesmo enredo? Muitos, certamente. A velha coisa de termos dois parceiros com personalidades diferentes em um filme policial. Isso já foi usado à exaustão, vamos ser sinceros. E se falha no gênero policial, erra ainda mais na questão do humor. É um filme sem graça, que ficou muito datado com os anos. Olhando para o passado parece que J. Fox só conseguiu acertar mesmo com o filme de Zemeckis e Spielberg. Todo o restante de sua filmografia não foi muito marcante. Essa é a verdade.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Hard Way
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: John Badham
Roteiro: Lem Dobbs, Michael Kozoll
Elenco: Michael J. Fox, James Woods, Stephen Lang, Annabella Sciorra, John Capodice, Luis Guzmán
Sinopse:
Nick Lang (Michael J. Fox) é um jovem astro de sucesso em Hollywood. Um ator popular entre o público juvenil. Entretanto ele quer mudar sua carreira, interpretar um tira durão em seu próximo filme. Assim passa a acompanhar John Moss (James Woods), um policial verdadeiro de Nova Iorque, em suas ações. Claro que Moss acha péssimo ter que acompanhar aquele ator de cinema.
Comentários:
O filme foi uma aposta da Universal naquele verão. Foi uma produção cara, com campanha de marketing agressivo nos cinemas. Era um filme estrelado pelo astro do momento, Michael J. Fox, no auge de sua popularidade por causa do filme "De Volta Para o Futuro". Porém, mesmo com tudo a favor, o filme não conseguiu ser um sucesso de bilheteria. O que deu errado? O roteiro era sem novidades, cheio de clichês. Afinal pense bem, quantos filmes você não já assistiu usando desse mesmo enredo? Muitos, certamente. A velha coisa de termos dois parceiros com personalidades diferentes em um filme policial. Isso já foi usado à exaustão, vamos ser sinceros. E se falha no gênero policial, erra ainda mais na questão do humor. É um filme sem graça, que ficou muito datado com os anos. Olhando para o passado parece que J. Fox só conseguiu acertar mesmo com o filme de Zemeckis e Spielberg. Todo o restante de sua filmografia não foi muito marcante. Essa é a verdade.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
D-Tox
Título no Brasil: D-Tox
Título Original: D-Tox
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Gillespie
Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Kris Kristofferson, Stephen Lang, Polly Walker, Robert Patrick
Sinopse
Após uma série de assassinatos sem solução, envolvendo até mesmo a morte de um policial, um detetive do departamento de polícia, Jake Malloy (Stallone), se infiltra em um grupo para seguir os passos de um potencial suspeito.
Comentários:
Filme pouco lembrado hoje em dia dentro da filmografia do ator Sylvester Stallone. O interessante é que o filme até tem seus bons momentos. O enredo criminal se passa todo em uma cidade fria, escura e gelada do Canadá (onde as filmagens foram realizadas). O clima certo para um filme de caça a um serial killer. Além disso o diretor vinha do sucesso do suspense "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado". Parecia o nome certo para esse filme policial mais dark. Só que o público não comprou a ideia da produção e esse thriller fracassou nas bilheterias. Para Stallone foi uma péssima notícia pois ele vinha numa fase de maré baixa, de poucos sucessos comerciais. Logo ele que foi um dos campeões absolutos de bilheteria dos anos 80. Mesmo sem ter feito sucesso volto a escrever que o filme em si não é ruim, muito pelo contrário, só não teve êxito de público. A crítica por outro lado até pegou leve em se tratando de um filme com Stallone. Por fim uma curiosidade: "D-Tox" tem coadjuvantes muito bons, como o cantor e compositor country Kris Kristofferson e Robert Patrick, o inimigo cibernético de Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro 2".
Pablo Aluísio.
Título Original: D-Tox
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jim Gillespie
Roteiro: Howard Swindle, Ron L. Brinkerhoff
Elenco: Sylvester Stallone, Charles S. Dutton, Kris Kristofferson, Stephen Lang, Polly Walker, Robert Patrick
Sinopse
Após uma série de assassinatos sem solução, envolvendo até mesmo a morte de um policial, um detetive do departamento de polícia, Jake Malloy (Stallone), se infiltra em um grupo para seguir os passos de um potencial suspeito.
Comentários:
Filme pouco lembrado hoje em dia dentro da filmografia do ator Sylvester Stallone. O interessante é que o filme até tem seus bons momentos. O enredo criminal se passa todo em uma cidade fria, escura e gelada do Canadá (onde as filmagens foram realizadas). O clima certo para um filme de caça a um serial killer. Além disso o diretor vinha do sucesso do suspense "Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado". Parecia o nome certo para esse filme policial mais dark. Só que o público não comprou a ideia da produção e esse thriller fracassou nas bilheterias. Para Stallone foi uma péssima notícia pois ele vinha numa fase de maré baixa, de poucos sucessos comerciais. Logo ele que foi um dos campeões absolutos de bilheteria dos anos 80. Mesmo sem ter feito sucesso volto a escrever que o filme em si não é ruim, muito pelo contrário, só não teve êxito de público. A crítica por outro lado até pegou leve em se tratando de um filme com Stallone. Por fim uma curiosidade: "D-Tox" tem coadjuvantes muito bons, como o cantor e compositor country Kris Kristofferson e Robert Patrick, o inimigo cibernético de Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro 2".
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Conspiração
Charlie Sheen interpreta Bobby Bishop, um jovem e promissor assessor do Presidente dos Estados Unidos. Sua vida profissional, como se pode perceber, está no auge. Tudo muda quando ele é procurado por um antigo professor da universidade de Direito, que lhe avisa que há uma grande conspiração envolvendo sociedades secretas, como a maçonaria, se formando para tirar o Presidente do poder. Agora ele é o alvo! Filme com roteiro muito bom que acabou fracassando nas bilheterias por culpa do ator Charlie Sheen. Como se sabe Sheen esteve sempre envolvido em escândalos e polêmicas. No começo da carreira Hollywood tentou transformá-lo em um novo Tom Cruise, mas isso obviamente não deu certo. Aliás Sheen ainda não perdeu o jeito para se envolver em todos os tipos de problemas. Recentemente ele assumiu estar com AIDS, além de ser viciado em crack. Deixando isso tudo de lado, todas as revistas de fofocas e a vida escandalosa de Sheen e suas matérias na imprensa marrom, sensacionalista, esse "Shadow Conspiracy" serviu para demonstrar o quanto ele poderia ser interessante apenas atuando nas telas de cinema.
O roteiro tem ótimas sacadas e o elenco é dos melhores, com direito a uma pontinha do escritor Gore Vidal como um senador conservador, mulherengo e crápula. A ironia veio no fato de que Vidal era um dos grandes representantes do movimento gay nos EUA. No mais o filme disseca o lado da podridão da política americana, com seus conchavos e conspirações. Esse é considerado também o filme mais inteligente do cineasta George P. Cosmatos, mais conhecido por "Rambo II - A Missão" e "Stallone Cobra". Infelizmente como o filme fracassou esse também acabou sendo seu último filme. Em Hollywood dificilmente se dá uma segunda chance a um diretor, não importando seus sucessos do passado.
O roteiro tem ótimas sacadas e o elenco é dos melhores, com direito a uma pontinha do escritor Gore Vidal como um senador conservador, mulherengo e crápula. A ironia veio no fato de que Vidal era um dos grandes representantes do movimento gay nos EUA. No mais o filme disseca o lado da podridão da política americana, com seus conchavos e conspirações. Esse é considerado também o filme mais inteligente do cineasta George P. Cosmatos, mais conhecido por "Rambo II - A Missão" e "Stallone Cobra". Infelizmente como o filme fracassou esse também acabou sendo seu último filme. Em Hollywood dificilmente se dá uma segunda chance a um diretor, não importando seus sucessos do passado.
Conspiração (Shadow Conspiracy, Estados Unidos, 1997) Estúdio: Hollywood Pictures / Direção: George P. Cosmatos / Roteiro: Adi Hasak, Ric Gibbs / Elenco: Charlie Sheen, Donald Sutherland, Linda Hamilton, Ben Gazzara, Stephen Lang, Gore Vidal. / Sinopse: Uma grande conspiração se instala nos mais altos escalões do poder dos Estados Unidos. Salve-se quem puder!
Pablo Aluísio.
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Braven
Não deixa de surpreender o fato de que após o fiasco da nova versão do Conan os estúdios ainda apostem em Jason Momoa como astro de filmes de ação! Esse filme "Braven" o traz como protagonista, numa nova tentativa de transformar o sujeito em um nome popular no cinema. Pois bem, nesse filme Momoa interpreta um trabalhador da indústria da madeira em um daqueles estados gelados do norte dos Estados Unidos (o roteiro não explica o estado onde se desenvolve a estória). Ele é pai de família e aparentemente é uma pessoa feliz. O único problema é seu pai, que começa a apresentar sintomas de Mal de Alzheimer. Os médicos aconselham sua internação em uma instituição psiquiátrica, mas Momoa recusa. Ao invés disso decide levar o pai para um passeio nas montanhas geladas. Eles possuem uma cabana isolado por lá. Talvez seja uma boa para o velho melhorar um pouco, mudando os ares.
Ao chegarem na cabana encontram uma sacola cheia de drogas dentro. Problemas à vista. Toda aquela cocaína tem a ver com um dos empregados de Momoa, que usou seus caminhões para transportar o tráfico. A questão é que os traficantes agora estão vindo em busca da "mercadoria", o que abre margem para um confronto violento, de um lado Momoa e seu pai, do outro os criminosos. Stephen Lang que interpreta o pai do personagem de Momoa, fez um filme bem interessante, que assisti há pouco tempo, chamado "O Homem das Trevas", onde interpretava um homem cego que via sua casa sendo invadida por ladrões. Além disso ele foi o inquisidor da série "Salem". É um ator que gosto bastante, ótimo para interpretar sujeitos durões, sem um pingo de piedade. No final das contas ele acaba sendo a principal razão para assistir a esse mediano "Braven"; Com roteiro sem novidades e poucas cenas de ação realmente empolgantes, esse filme se torna bem descartável mesmo, a não ser pela presença de Lang, que é definitivamente o único motivo para conferir essa nova produção.
Braven (Braven, Estados Unidos, 2018) Direção: Lin Oeding / Roteiro: Michael Nilon, Thomas Pa'a Sibbett / Elenco: Jason Momoa, Stephen Lang, Jill Wagner / Sinopse: Joe Braven (Jason Momoa) e seu pai Linden (Stephen Lang) decidem passar um tempo numa cabana distante, localizada no alto da montanha. Chegando lá encontram uma mochila com grande quantidade de cocaína dentro. Claro, as drogas pertencem aos traficantes da região que farão de tudo para recuperar sua preciosa "mercadoria".
Pablo Aluísio.
Ao chegarem na cabana encontram uma sacola cheia de drogas dentro. Problemas à vista. Toda aquela cocaína tem a ver com um dos empregados de Momoa, que usou seus caminhões para transportar o tráfico. A questão é que os traficantes agora estão vindo em busca da "mercadoria", o que abre margem para um confronto violento, de um lado Momoa e seu pai, do outro os criminosos. Stephen Lang que interpreta o pai do personagem de Momoa, fez um filme bem interessante, que assisti há pouco tempo, chamado "O Homem das Trevas", onde interpretava um homem cego que via sua casa sendo invadida por ladrões. Além disso ele foi o inquisidor da série "Salem". É um ator que gosto bastante, ótimo para interpretar sujeitos durões, sem um pingo de piedade. No final das contas ele acaba sendo a principal razão para assistir a esse mediano "Braven"; Com roteiro sem novidades e poucas cenas de ação realmente empolgantes, esse filme se torna bem descartável mesmo, a não ser pela presença de Lang, que é definitivamente o único motivo para conferir essa nova produção.
Braven (Braven, Estados Unidos, 2018) Direção: Lin Oeding / Roteiro: Michael Nilon, Thomas Pa'a Sibbett / Elenco: Jason Momoa, Stephen Lang, Jill Wagner / Sinopse: Joe Braven (Jason Momoa) e seu pai Linden (Stephen Lang) decidem passar um tempo numa cabana distante, localizada no alto da montanha. Chegando lá encontram uma mochila com grande quantidade de cocaína dentro. Claro, as drogas pertencem aos traficantes da região que farão de tudo para recuperar sua preciosa "mercadoria".
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Máquinas Mortais
Esse é um projeto cinematográfico de Peter Jackson. Ele comprou os direitos autorais do livro original, escreveu o roteiro e produziu tudo em seu estúdio particular na Nova Zelândia. Tinha tudo para dirigir o filme também, porém optou por entregar a direção para Christian Rivers, que havia trabalhado ao seu lado como diretor de arte da saga "O Senhor dos Anéis". No total o filme custou mais de 100 milhões de dólares, mas até agora tem patinado nas bilheterias. No mercado americano o resultado comercial tem sido bem pífio. Talvez Jackson tenha previsto que o filme teria problemas e por isso resolveu não assinar a direção.
As referências também são bem óbvias. Nos vinte primeiros minutos lembramos claramente de "Mad Max". Afinal o enredo se passa em um mundo pós-apocalíptico. As grandes cidades já não são mais como eram antes. Ao invés de serem fixas no solo agora são móveis, se transformando em grandes máquinas de combate. Isso mesmo, parece estranho, mas Londres, por exemplo, virou uma esdrúxula maquinaria sobre rodas, destruindo e absorvendo tudo o que encontra pela frente. É obviamente uma visão distópica do mundo, com todos os exageros que você pode prever antes de entrar no cinema.
Em um filme como esse também não poderia faltar toneladas de efeitos digitais. E eles estão em cada ponto das cenas. Praticamente tudo o que você verá foi feito por computação gráfica. As máquinas, os cenários e o próprio mundo ao redor onde o filme se passa. De certo modo me lembrei imediatamente dos antigos filmes de Terry Gilliam. É aquela coisa que de tão rebuscada acaba tendo uma imagem de algo sujo, deteriorado. Acabou combinando bem com a proposta do enredo. Porém nem tudo é sujeira, fedendo a diesel saindo pelos canos envenenados das geringonças mecânicas. Há também espaço para a beleza visual, principalmente das naves que mais parecem asas deltas vindas do mundo de Avatar. No geral gostei do filme. Pode não ser especialmente criativo e nem está longe de fugir de clichês, mas entretém bem ao seu público alvo. Só resta saber se esse universo terá continuidade no cinema. Pelas fracas bilheterias acho que isso não vai acontecer.
Máquinas Mortais (Mortal Engines, Estados Unidos, Nova Zelândia, 2018) Direção: Christian Rivers / Roteiro: Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens, baseados na obra de Philip Reeve / Elenco: Hugo Weaving, Hera Hilmar, Robert Sheehan, Stephen Lang / Sinopse: Após uma grande guerra que matou quase toda a humanidade, os sobreviventes se organizaram em grandes máquinas de guerra. Atravessando o mundo destruído eles procuram por recursos naturais e combustível para seguirem em frente com sua dominação. Enquanto isso uma jovem de passado misterioso tenta vingar a morte de sua mãe que envolveu uma pessoa importante de Londres.
Pablo Aluísio.
As referências também são bem óbvias. Nos vinte primeiros minutos lembramos claramente de "Mad Max". Afinal o enredo se passa em um mundo pós-apocalíptico. As grandes cidades já não são mais como eram antes. Ao invés de serem fixas no solo agora são móveis, se transformando em grandes máquinas de combate. Isso mesmo, parece estranho, mas Londres, por exemplo, virou uma esdrúxula maquinaria sobre rodas, destruindo e absorvendo tudo o que encontra pela frente. É obviamente uma visão distópica do mundo, com todos os exageros que você pode prever antes de entrar no cinema.
Em um filme como esse também não poderia faltar toneladas de efeitos digitais. E eles estão em cada ponto das cenas. Praticamente tudo o que você verá foi feito por computação gráfica. As máquinas, os cenários e o próprio mundo ao redor onde o filme se passa. De certo modo me lembrei imediatamente dos antigos filmes de Terry Gilliam. É aquela coisa que de tão rebuscada acaba tendo uma imagem de algo sujo, deteriorado. Acabou combinando bem com a proposta do enredo. Porém nem tudo é sujeira, fedendo a diesel saindo pelos canos envenenados das geringonças mecânicas. Há também espaço para a beleza visual, principalmente das naves que mais parecem asas deltas vindas do mundo de Avatar. No geral gostei do filme. Pode não ser especialmente criativo e nem está longe de fugir de clichês, mas entretém bem ao seu público alvo. Só resta saber se esse universo terá continuidade no cinema. Pelas fracas bilheterias acho que isso não vai acontecer.
Máquinas Mortais (Mortal Engines, Estados Unidos, Nova Zelândia, 2018) Direção: Christian Rivers / Roteiro: Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens, baseados na obra de Philip Reeve / Elenco: Hugo Weaving, Hera Hilmar, Robert Sheehan, Stephen Lang / Sinopse: Após uma grande guerra que matou quase toda a humanidade, os sobreviventes se organizaram em grandes máquinas de guerra. Atravessando o mundo destruído eles procuram por recursos naturais e combustível para seguirem em frente com sua dominação. Enquanto isso uma jovem de passado misterioso tenta vingar a morte de sua mãe que envolveu uma pessoa importante de Londres.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
O Amanhecer do Quarto Reich
Título no Brasil: O Amanhecer do Quarto Reich
Título Original: Beyond Valkyrie - Dawn of the 4th Reich
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Stage 6 Films
Direção: Claudio Fäh
Roteiro: Robert Henny, Don Michael Paul
Elenco: Sean Patrick Flanery, Tom Sizemore, Stephen Lang, Rutger Hauer
Sinopse:
Um grupo de soldados e espiões aliados são enviados além das linhas inimigas para encontrar um importante oficial do exército alemão que faz parte da Operação Valquíria. Esse era um plano para matar o líder nazista Adolf Hitler, assumir o controle do Estado e entrar em negociações de paz com as forças aliadas durante a II Guerra Mundial. O grupo porém enfrentará vários desafios, entre eles sobreviver dentro do território inimigo.
Comentários:
A conclusão a que se chega após assistir a filmes como esse é simples: Já não se fazem mais bons filmes de guerra como antigamente. Tudo bem que se trata de uma produção B, feita para ser lançada diretamente no mercado de venda direta ao consumidor, mas por que não capricharam um pouco mais? O elenco tem até bons atores, em especial Stephen Lang, que sempre considerei um excelente ator que nunca teve uma chance de verdade em sua carreira. O mesmo vale para Rutger Hauer, que infelizmente é mais uma vez desperdiçado. A premissa do roteiro até que é muito boa, mostrando uma missão de agentes do OSS (a agência de espionagem que seria substituída pela CIA) em território alemão. O problema é que o roteiro parece querer imitar alguns filmes de guerra dos anos 70 que primavam mais pela ação do que propriamente por desenvolver uma boa trama. Dessa maneira muito potencial é perdido. A produção, apesar de fraca, ainda consegue tirar leite de pedra, sendo aceitável, mas tudo desanda mesmo nessa falta de maior cuidado ao se contar essa estória. No final os roteiristas ainda encaixaram algumas informações históricas da guerra em seus momentos finais, porém sem grande ligação com o enredo que se viu no filme (que é em parte meramente ficcional). Em suma, precisam melhorar mais nessas produções atuais sobre a II Guerra Mundial. Muitos clássicos sobre o tema foram realizados no passado e por isso a responsabilidade aumenta. Fazer filmes fracos explorando esse nicho cinematográfico não me parece ser, por essa razão, uma boa ideia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Beyond Valkyrie - Dawn of the 4th Reich
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Stage 6 Films
Direção: Claudio Fäh
Roteiro: Robert Henny, Don Michael Paul
Elenco: Sean Patrick Flanery, Tom Sizemore, Stephen Lang, Rutger Hauer
Sinopse:
Um grupo de soldados e espiões aliados são enviados além das linhas inimigas para encontrar um importante oficial do exército alemão que faz parte da Operação Valquíria. Esse era um plano para matar o líder nazista Adolf Hitler, assumir o controle do Estado e entrar em negociações de paz com as forças aliadas durante a II Guerra Mundial. O grupo porém enfrentará vários desafios, entre eles sobreviver dentro do território inimigo.
Comentários:
A conclusão a que se chega após assistir a filmes como esse é simples: Já não se fazem mais bons filmes de guerra como antigamente. Tudo bem que se trata de uma produção B, feita para ser lançada diretamente no mercado de venda direta ao consumidor, mas por que não capricharam um pouco mais? O elenco tem até bons atores, em especial Stephen Lang, que sempre considerei um excelente ator que nunca teve uma chance de verdade em sua carreira. O mesmo vale para Rutger Hauer, que infelizmente é mais uma vez desperdiçado. A premissa do roteiro até que é muito boa, mostrando uma missão de agentes do OSS (a agência de espionagem que seria substituída pela CIA) em território alemão. O problema é que o roteiro parece querer imitar alguns filmes de guerra dos anos 70 que primavam mais pela ação do que propriamente por desenvolver uma boa trama. Dessa maneira muito potencial é perdido. A produção, apesar de fraca, ainda consegue tirar leite de pedra, sendo aceitável, mas tudo desanda mesmo nessa falta de maior cuidado ao se contar essa estória. No final os roteiristas ainda encaixaram algumas informações históricas da guerra em seus momentos finais, porém sem grande ligação com o enredo que se viu no filme (que é em parte meramente ficcional). Em suma, precisam melhorar mais nessas produções atuais sobre a II Guerra Mundial. Muitos clássicos sobre o tema foram realizados no passado e por isso a responsabilidade aumenta. Fazer filmes fracos explorando esse nicho cinematográfico não me parece ser, por essa razão, uma boa ideia.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
O Homem nas Trevas
Título no Brasil: O Homem nas Trevas
Título Original: Don't Breathe
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Ghost House Pictures
Direção: Fede Alvarez
Roteiro: Fede Alvarez, Rodo Sayagues
Elenco: Stephen Lang, Jane Levy, Dylan Minnette, Daniel Zovatto, Katia Bokor, Emma Bercovici
Sinopse:
Um trio de jovens ladrões decide roubar a casa de um velho veterano de guerra. Eles descobrem que ele recebeu uma indenização de 300 mil dólares após a morte da filha em uma acidente de trânsito e que muito provavelmente mantém todo esse dinheiro escondido em sua própria casa, no porão. Além disso ele é completamente cego, o que supostamente facilitaria o roubo. O que os criminosos não contavam é que o que parecia ser muito fácil acaba se tornando um banho de sangue, um sangrento pesadelo.
Comentários:
Gostei muito desse thriller de suspense e terror. A produção é de Sam Raimi, o que dá ao cinéfilo uma espécie de certificado de qualidade antecipado. E realmente o filme é muito bom. A situação é básica, um velho senhor, veterano de guerra, morando sozinho com seu cão de guarda, se torna alvo de um trio de ladrões de casas. Dentre eles a personagem mais desenvolvida é a de Rocky (Jane Levy), jovem, mãe solteira de uma pequena garota, que vive com sua própria mãe em um trailer nos arredores de Detroit, Michigan. Ela sonha em ir para a Califórnia para recomeçar uma nova vida. Assim resolve seguir o namorado que descobriu uma vítima endinheirada e supostamente indefesa, um velho cego que mora sozinho. Dentro da casa eles descobrem que caíram em uma armadilha. O velho é durão, bom de briga e começa a trucidar os invasores. Claro que o espectador começa a torcer por ele, mas a trama guarda muitas surpresas pela frente. Definitivamente é um filme violento, onde o sangue jorra a cada cena, mas isso não lhe tira os seus méritos cinematográficos. Na verdade a produção conta com um roteiro muito bem escrito, onde o espectador fica interessado a todo o momento no desenrolar da estória. O diretor uruguaio Fede Alvarez usou câmeras especiais que conseguem captar imagens na mais completa escuridão, assim ele filmou os atores perdidos no meio do escuro, enquanto tudo vai se desenrolando na tela. Um efeito muito interessante. "O Homem nas Trevas" foi recentemente lançado nos cinemas brasileiros (o que me deixou um pouco surpreso). Filmes de terror andam tendo cada vez menos espaço no circuito comercial. A boa notícia é que esse aqui realmente vale muito a pena. Bom filme de fato, com cenas realmente bem boladas e de extrema violência. Pode conferir sem receios.
Pablo Aluísio.
Título Original: Don't Breathe
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Ghost House Pictures
Direção: Fede Alvarez
Roteiro: Fede Alvarez, Rodo Sayagues
Elenco: Stephen Lang, Jane Levy, Dylan Minnette, Daniel Zovatto, Katia Bokor, Emma Bercovici
Sinopse:
Um trio de jovens ladrões decide roubar a casa de um velho veterano de guerra. Eles descobrem que ele recebeu uma indenização de 300 mil dólares após a morte da filha em uma acidente de trânsito e que muito provavelmente mantém todo esse dinheiro escondido em sua própria casa, no porão. Além disso ele é completamente cego, o que supostamente facilitaria o roubo. O que os criminosos não contavam é que o que parecia ser muito fácil acaba se tornando um banho de sangue, um sangrento pesadelo.
Comentários:
Gostei muito desse thriller de suspense e terror. A produção é de Sam Raimi, o que dá ao cinéfilo uma espécie de certificado de qualidade antecipado. E realmente o filme é muito bom. A situação é básica, um velho senhor, veterano de guerra, morando sozinho com seu cão de guarda, se torna alvo de um trio de ladrões de casas. Dentre eles a personagem mais desenvolvida é a de Rocky (Jane Levy), jovem, mãe solteira de uma pequena garota, que vive com sua própria mãe em um trailer nos arredores de Detroit, Michigan. Ela sonha em ir para a Califórnia para recomeçar uma nova vida. Assim resolve seguir o namorado que descobriu uma vítima endinheirada e supostamente indefesa, um velho cego que mora sozinho. Dentro da casa eles descobrem que caíram em uma armadilha. O velho é durão, bom de briga e começa a trucidar os invasores. Claro que o espectador começa a torcer por ele, mas a trama guarda muitas surpresas pela frente. Definitivamente é um filme violento, onde o sangue jorra a cada cena, mas isso não lhe tira os seus méritos cinematográficos. Na verdade a produção conta com um roteiro muito bem escrito, onde o espectador fica interessado a todo o momento no desenrolar da estória. O diretor uruguaio Fede Alvarez usou câmeras especiais que conseguem captar imagens na mais completa escuridão, assim ele filmou os atores perdidos no meio do escuro, enquanto tudo vai se desenrolando na tela. Um efeito muito interessante. "O Homem nas Trevas" foi recentemente lançado nos cinemas brasileiros (o que me deixou um pouco surpreso). Filmes de terror andam tendo cada vez menos espaço no circuito comercial. A boa notícia é que esse aqui realmente vale muito a pena. Bom filme de fato, com cenas realmente bem boladas e de extrema violência. Pode conferir sem receios.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Os Homens Que Encaravam Cabras
Título no Brasil: Os Homens Que Encaravam Cabras
Título Original: The Men Who Stare at Goats
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Grant Heslov
Roteiro: Peter Straughan, baseado no livro de Jon Ronson
Elenco: George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges, Stephen Lang, J. K. Simmons, Robert Patrick
Sinopse:
Um jornalista (Ewan McGregor) vai até o Iraque e lá acaba descobrindo a existência de uma estranha unidade do exército americano especializada em promover experiências ultra sensoriais, esotéricas e até de parapsicologia. Os membros dessa unidade são levemente malucos, alguns chegados numa droga pesada e fora de órbita. A descoberta que uma companhia do exército americano realiza estranhas experiências como essas durante a ocupação do Iraque acaba servindo de base para o jornalista escrever um livro relatando tudo o que viu naquele bizarro lugar. Filme vencedor do Empire Awards na categoria de Melhor Comédia.
Comentários:
Esse estranho enredo que dizem ser levemente inspirado em fatos reais é bem fora do comum. Quase impossível de acreditar que tenha alguma base na realidade. Obviamente que o roteiro procura mostrar tudo de forma muito bem humorada, sem se levar à sério em nenhum momento. Narrado em primeira pessoa pelo jornalista interpretado por Ewan McGregor, vamos acompanhando em vários flashbacks a formação desse grupo extremamente bizarro e as consequências da existência deles nos planos de segurança do governo americano. Algumas coisas me chamaram atenção nesse "Os Homens Que Encaravam Cabras". A primeira delas é o ótimo entrosamento de todo o elenco. Eles estão em sintonia completa com o roteiro nonsense do filme. Embora o foco seja bem centrada em George Clooney, quem acaba no final das contas roubando o filme é o personagem de Jeff Bridges chamado Bill Django. De certa forma é uma repetição da personalidade que ele mostrou em "O Grande Lebowski". Aquele tipo New Age que era muito comum nos anos psicodélicos da década de 60. O curioso é saber que o governo americano acabou financiando as ideias malucas desse sujeito (pelo menos no filme). O diretor Grant Heslov não tem muita experiência no cinema. Antes só havia dirigido séries e curtas, mas como caiu nas graças do amigo George Clooney foi escalado para dirigir o filme. Seu grande mérito aqui é não atrapalhar o trabalho dos atores que parecem se divertir muito em cena, pois o elenco se mostra completamente à vontade. Outro aspecto a se elogiar é que ele criou um filme rápido, simples e nada pretensioso, o que contribui muito para que o clima de bom humor e diversão se concretizasse de forma perfeita. Enfim, "Os Homens Que Encaravam Cabras" é muito divertido e cai muito bem para quem quiser encarar uma sessão de cinema para melhorar o seu próprio humor.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Men Who Stare at Goats
Ano de Produção: 2009
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Grant Heslov
Roteiro: Peter Straughan, baseado no livro de Jon Ronson
Elenco: George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges, Stephen Lang, J. K. Simmons, Robert Patrick
Sinopse:
Um jornalista (Ewan McGregor) vai até o Iraque e lá acaba descobrindo a existência de uma estranha unidade do exército americano especializada em promover experiências ultra sensoriais, esotéricas e até de parapsicologia. Os membros dessa unidade são levemente malucos, alguns chegados numa droga pesada e fora de órbita. A descoberta que uma companhia do exército americano realiza estranhas experiências como essas durante a ocupação do Iraque acaba servindo de base para o jornalista escrever um livro relatando tudo o que viu naquele bizarro lugar. Filme vencedor do Empire Awards na categoria de Melhor Comédia.
Comentários:
Esse estranho enredo que dizem ser levemente inspirado em fatos reais é bem fora do comum. Quase impossível de acreditar que tenha alguma base na realidade. Obviamente que o roteiro procura mostrar tudo de forma muito bem humorada, sem se levar à sério em nenhum momento. Narrado em primeira pessoa pelo jornalista interpretado por Ewan McGregor, vamos acompanhando em vários flashbacks a formação desse grupo extremamente bizarro e as consequências da existência deles nos planos de segurança do governo americano. Algumas coisas me chamaram atenção nesse "Os Homens Que Encaravam Cabras". A primeira delas é o ótimo entrosamento de todo o elenco. Eles estão em sintonia completa com o roteiro nonsense do filme. Embora o foco seja bem centrada em George Clooney, quem acaba no final das contas roubando o filme é o personagem de Jeff Bridges chamado Bill Django. De certa forma é uma repetição da personalidade que ele mostrou em "O Grande Lebowski". Aquele tipo New Age que era muito comum nos anos psicodélicos da década de 60. O curioso é saber que o governo americano acabou financiando as ideias malucas desse sujeito (pelo menos no filme). O diretor Grant Heslov não tem muita experiência no cinema. Antes só havia dirigido séries e curtas, mas como caiu nas graças do amigo George Clooney foi escalado para dirigir o filme. Seu grande mérito aqui é não atrapalhar o trabalho dos atores que parecem se divertir muito em cena, pois o elenco se mostra completamente à vontade. Outro aspecto a se elogiar é que ele criou um filme rápido, simples e nada pretensioso, o que contribui muito para que o clima de bom humor e diversão se concretizasse de forma perfeita. Enfim, "Os Homens Que Encaravam Cabras" é muito divertido e cai muito bem para quem quiser encarar uma sessão de cinema para melhorar o seu próprio humor.
Pablo Aluísio.
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