Título no Brasil: Crocodilo Dundee
Título Original: Crocodilo Dundee
Ano de Produção: 1986
País: Austrália
Estúdio: Rimfire Films
Direção: Peter Faiman
Roteiro: Ken Shadie, John Cornell
Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon, David Gulpilil, Ritchie Singer, Maggie Blinco
Sinopse:
Michael J. 'Crocodile' Dundee (Paul Hogan) vira alvo da atenção de uma jornalista americana que decide levá-lo para conhecer a cidade grande, no caso New York City, com todos os exageros da grande metropóle. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro original.
Comentários:
Acredite, eu assisti esse filme no cinema nos anos 80. A crítica brasileira foi muito simpática a esse primeiro filme do Crocodilo Dundee, o que acabou me animando a ver em tela grande. A verdade por trás de toda essa simpatia porém é que o filme era mesmo apenas mediano. Uma Sessão da Tarde sem maiores pretensões. O roteiro girava sempre em torno do mesmo tema, ou seja, o choque cultural entre um australiano do interior e a opulência e o caos urbano da cidade grande, no caso Nova Iorque. Esse primeiro (de três filmes) foi absurdamente lucrativo. A produção custou meros 8 milhões de dólares e nas bilheterias o filme rendeu mais de 170 milhões no mercado americano e 320 milhões no mercado internacional. Trocando em miúdos, o ator Paul Hogan ficou multimilionário apenas com essa produção. De quebra levou a atriz Linda Kozlowski para casa, se casando com ela. Nada mal para um australiano turrão, vindo das regiões mais isoladas do continente. A fórmula iria se repetir nos dois filmes seguintes, mas passado o momento inicial de conhecer o personagem tudo iria ficar mais sem graça. O curioso é que esse filme também recebeu a indicação ao Oscar numa categoria importante, a de melhor roteiro. O que será que se passava com a cabeça dos membros da academia? A indicação foi totalmente equivocada, impulsionada talvez apenas pelo sucesso do filme e nada mais.
Pablo Aluísio.
Mostrando postagens com marcador Paul Hogan. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paul Hogan. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Crocodilo Dundee em Hollywood
Que fim levou Paul Hogan?! O sujeito me surge em meados dos anos 80 com um filme chamado "Crocodilo Dundee" que inclusive deu origem a uma sequência, depois rodou esse terceiro filme e... desapareceu completamente depois disso! Nunca mais ouvi falar desse simpático australiano que fez uma (breve) carreira em Hollywood interpretando o mesmo personagem (que no fundo era ele mesmo!). Como era de se esperar esse terceiro filme em nada muda o roteiro que já havia sido utilizado nos filmes anteriores. É basicamente o mesmo enredo, mostrando um caipirão australiano às voltas com a cidade grande, com os desafios de uma grande metrópole americana.
A única diferença é que agora tudo se passa em Los Angeles. Nada muito diferente do que já havia sido visto antes. Esse terceiro filme é bem fraquinho, com orçamento precário e situações saturadas que já não divertem mais como antes. Além disso Los Angeles há muito deixou para trás o glamour de seu passado, quando Hollywood esbanjava elegância e luxo das estrelas de cinema. Hoje em dia a cidade é cheia de ruas feias, lotadas de sem-tetos, traficantes, viciados e garotas de programa. O filme ainda tenta fazer algum humor em cima dessa fauna urbana, mas o baixo astral é tão grande que nem o Crocodilo Dundee conseguiu tirar risos disso. Melhor esquecer esse filme bem descartável e ruim.
Crocodilo Dundee em Hollywood (Crocodile Dundee in Los Angeles, Estados Unidos, 2001) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Paul Hogan, Matt Berry / Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, Jere Burns / Sinopse: Crocodilo Dundee (Paul Hogan) deixa os pântanos da Austrália para trás para encarar uma outra selva, essa de pedra, no caos urbano da grande Los Angeles. Filme "premiado" no Framboesa de Ouro na categoria de Pior sequência, continuação ou remake.
Pablo Aluísio.
A única diferença é que agora tudo se passa em Los Angeles. Nada muito diferente do que já havia sido visto antes. Esse terceiro filme é bem fraquinho, com orçamento precário e situações saturadas que já não divertem mais como antes. Além disso Los Angeles há muito deixou para trás o glamour de seu passado, quando Hollywood esbanjava elegância e luxo das estrelas de cinema. Hoje em dia a cidade é cheia de ruas feias, lotadas de sem-tetos, traficantes, viciados e garotas de programa. O filme ainda tenta fazer algum humor em cima dessa fauna urbana, mas o baixo astral é tão grande que nem o Crocodilo Dundee conseguiu tirar risos disso. Melhor esquecer esse filme bem descartável e ruim.
Crocodilo Dundee em Hollywood (Crocodile Dundee in Los Angeles, Estados Unidos, 2001) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Paul Hogan, Matt Berry / Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, Jere Burns / Sinopse: Crocodilo Dundee (Paul Hogan) deixa os pântanos da Austrália para trás para encarar uma outra selva, essa de pedra, no caos urbano da grande Los Angeles. Filme "premiado" no Framboesa de Ouro na categoria de Pior sequência, continuação ou remake.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Crocodilo Dundee II
Título no Brasil: Crocodilo Dundee II
Título Original: 'Crocodile' Dundee II
Ano de Produção: 1988
País: Austrália, Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Cornell
Roteiro: Paul Hogan
Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon
Sinopse:
Michael J. 'Crocodile' Dundee (Paul Hogan) vai até Nova Iorque por sugestão de sua namorada, a americana Sue Charlton (Linda Kozlowski). Ele, que pensava ser um caipira que morava no meio do mato, mal sabia a selva que a grande cidade iria se revelar diante de seus olhos.
Comentários:
Nos anos 80 surgiu esse curioso personagem chamado Crocodilo Dundee nas telas de cinema. Ele foi criado pelo ator australiano Paul Hogan que conseguiu o feito de cair nas graças do público americano, que achou muito divertido aquele bronco dos rincões da distante e exótica Austrália. Sucesso de bilheteria, acabou rendendo essa sequência. O roteiro tenta divertir colocando em evidência as diferenças culturais de Dundee com a rotina da grande cidade de Nova Iorque. O resultado é bem morno pois a piada logo se torna cansativa e repetitiva. A partir de certo momento, como se não houvesse mais novas ideias, tudo descamba para os mais batidos clichês do cinema americano. Nesse aspecto o primeiro filme era bem mais divertido e honesto em suas pretensões. Com isso Crocodilo Dundee sumiu tão rapidamente como apareceu. Revisto hoje em dia soa apenas como uma curiosidade dos anos 80, época em que tudo era possível, até mesmo o surgimento de um personagem exótico como esse. Se tiver vontade assista sem maiores pretensões a não ser conhecer uma diversão ligeira e passageira bem ao estilo 80´s.
Pablo Aluísio.
Título Original: 'Crocodile' Dundee II
Ano de Produção: 1988
País: Austrália, Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Cornell
Roteiro: Paul Hogan
Elenco: Paul Hogan, Linda Kozlowski, John Meillon
Sinopse:
Michael J. 'Crocodile' Dundee (Paul Hogan) vai até Nova Iorque por sugestão de sua namorada, a americana Sue Charlton (Linda Kozlowski). Ele, que pensava ser um caipira que morava no meio do mato, mal sabia a selva que a grande cidade iria se revelar diante de seus olhos.
Comentários:
Nos anos 80 surgiu esse curioso personagem chamado Crocodilo Dundee nas telas de cinema. Ele foi criado pelo ator australiano Paul Hogan que conseguiu o feito de cair nas graças do público americano, que achou muito divertido aquele bronco dos rincões da distante e exótica Austrália. Sucesso de bilheteria, acabou rendendo essa sequência. O roteiro tenta divertir colocando em evidência as diferenças culturais de Dundee com a rotina da grande cidade de Nova Iorque. O resultado é bem morno pois a piada logo se torna cansativa e repetitiva. A partir de certo momento, como se não houvesse mais novas ideias, tudo descamba para os mais batidos clichês do cinema americano. Nesse aspecto o primeiro filme era bem mais divertido e honesto em suas pretensões. Com isso Crocodilo Dundee sumiu tão rapidamente como apareceu. Revisto hoje em dia soa apenas como uma curiosidade dos anos 80, época em que tudo era possível, até mesmo o surgimento de um personagem exótico como esse. Se tiver vontade assista sem maiores pretensões a não ser conhecer uma diversão ligeira e passageira bem ao estilo 80´s.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)