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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Meus Queridos Presidentes

Título no Brasil: Meus Queridos Presidentes
Título Original: My Fellow Americans
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Segal
Roteiro: E. Jack Kaplan, Richard Chapman
Elenco: Jack Lemmon, James Garner, Dan Aykroyd, Lauren Bacall, John Heard, Wilford Brimley

Sinopse:
Kramer e Douglas, dois ex-presidentes de extremos opostos do espectro político, tornam-se aliados relutantes quando se tornam alvo de um conspirador na administração do presidente Haney. Os dois ex-presidentes percebem que têm um inimigo dentro do governo e partem em busca de provas que limpem seus nomes.

Comentários:
É uma comédia fraca mesmo. Com muita boa vontade, mas muita boa vontade, levaria 3 estrelas no total de 5 possíveis. E essa cotação viria não do roteiro, que apela para situações bobinhas e algumas até constrangedoras, mas sim dos nomes envolvidos no elenco. Esses veteranos, do naipe de Jack Lemmon e James Garner, não queriam se aposentar, apesar da idade e da vasta filmografia produzida no passado. Eles tinham aquela mentalidade de trabalhar até o final de suas vidas. Realmente a aposentadoria muitas vezes significa a morte, principalmente para artistas que sempre foram muito produtivos. Então o Dan Aykroyd usou de sua influência dentro da Warner para que o filme fosse produzido. O resultado pode até ser considerado simpático por alguns, mas em minha opinião haveria de ter material de melhor qualidade para nomes tão consagrados. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Uma Nova Chance

Título no Brasil: Uma Nova Chance
Título Original: Second Act
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: STX Entertainment
Direção: Peter Segal
Roteiro: Justin Zackham, Elaine Goldsmith-Thomas
Elenco: Jennifer Lopez, Vanessa Hudgens, Leah Remini, Treat Williams, Milo Ventimiglia, Annaleigh Ashford

Sinopse:
Por mais que se esforce, Maya (Jennifer Lopez) não consegue uma promoção no supermercado onde trabalha porque não tem um diploma de curso universitário. Insatisfeita, ela consegue emprego no ramo de cosméticos e começa uma nova fase em sua vida. O problema é que em seu currículo há mentiras cabulosas. O filho de sua amiga que fez o currrículo para ela mentiu, dizendo que ela era formada em Harvard. O que era uma tremenda marmelada.

Comentários:
Jennifer Lopez interpreta essa mulher empoderada que deseja subir na vida profissional. Só que como ela vai subir na vida se nunca foi para a universidade? O erro do roteiro é tentar varrer para debaixo do tapete o fato dela conseguir um belo emprego numa empresa de cosméticos porque foi entregue um currículo falso, afirmando que ela seria formada em Harvard, etc. E lá pelos 50 minutos de filme há um plot twist estranho quando ela descobre onde foi parar sua filha que ela não vê há décadas. Mãe solteira, resolveu dar a filha para adoção no passado, pois não tinha como sustentar ela. E anos depois a garota a reencontra no lugar mais inusitado que se podia esperar, a própria empresa onde a personagem de Lopez começa a trabalhar. Forçado demais? Claro que sim! O filme tem esses toques de novela mexicana mesmo. De positivo, por outro lado, temos o fato de que a Jennifer Lopez deixou o ego um pouquinho de lado para se assumir como uma mulher de mais de 40 anos de idade na tela, mas claro, sem deixar de lado os cabelões armados e os vestidos provocantes, afinal de contas ela sempre vai encarnar, de uma forma ou outra, essa imagem de sexy symbol latina.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O Professor Aloprado 2

Título no Brasil: O Professor Aloprado 2: A Familia Klump
Título Original: Nutty Professor II - The Klumps
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Steve Oedekerk, Eddie Murphy
Elenco: Eddie Murphy, Janet Jackson, Larry Miller, Richard Gant, Anna Maria Horsford, Melinda McGraw

Sinopse:
O professor Sherman Klump (Eddie Murphy) decide se casar, algo que não será nada fácil por causa de seus parentes e, é claro, de Buddy Love, seu alter-ego bonitão que só faz atrapalhar sua vida. Filme indicado ao Kids' Choice Awards e ao MTV Movie Awards.

Comentários:
Quem criou o personagem do Professor Aloprado foi Jerry Lewis nos anos 60. Era uma sátira em cima de Dean Martin, seu antigo companheiro de dupla. O curioso é que Eddie Murphy vinha numa série de fracassos no cinema e conseguiu seu primeiro sucesso em anos justamente por causa dessa criação de Lewis. E como o primeiro filme fez muito sucesso Eddie Murphy decidiu turbinar tudo nessa continuação - com mais personagens, mais maquiagem, mais tudo. O resultado ficou over, mas não deixou também de ser divertido. É inegável que Eddie Murphy é um comediante talentoso. Aqui ele criou toda uma família, interpretando todos os parentes, com trejeitos, vozes, tudo diferente. E o mais interessante de tudo, ele já havia mudado o próprio protagonista. Com Lewis o professor era um nerd com cara de professor de química. Eddie Murphy o transformou em um professor gordão, boa gente, mas excessivamente tímido e vulnerável. E isso abriu as portas para esse segundo filme quando ele precisa lidar com seus parentes, um pior do que o outro. Ficou muito bom. Acredito até que o Eddie Murphy deveria ter feito mais filmes dessa franquia. Seria bem melhor do que muitas bombas que ele estrelou por aí nos últimos anos.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Como se Fosse a Primeira Vez

OK, Adam Sandler é provavelmente um dos atores mais insuportáveis do cinema americano, em todos os tempos. Ele parece ter preferência em sempre fazer um filme mais idiota do que o outro, numa espécie de escala de imbecilidade que cresce a cada ano, indo parar nas nuvens. Esse aqui porém é uma boa exceção em sua filmografia de marmelada. O que salvou essa comédia romântica do desastre foi seu roteiro, que sempre achei bem criativo. A premissa é simples: Drew Barrymore interpreta uma garota que sempre perde a memória ao final do dia, ou seja, ela esquece completamente de tudo do que lhe aconteceu antes, isso da noite para o dia. Assim seu parceiro precisa conquistá-la todos os dias, sem exceção. Um exercício de paciência e amor sem fim.

Algumas pessoas poderiam reclamar de se fazer piada em cima de uma doença que realmente existe, uma síndrome terrível que atinge pessoas ao redor do mundo. A questão porém não é essa, pois o roteiro nunca é desrespeitoso com isso. Certo, há cenas que quase vão para o pastelão, mas no geral a coisa se desenvolve mesmo ao nível do romance entre o casal. Curiosamente assisti a esse filme no cinema, em uma época em que ia muito ao cinema, lá por volta de 2004. Assim acabava vendo de tudo. Hoje em dia não pagaria ingresso para ver algo desse nível, mas no geral provavelmente também não ficaria arrependido mortalmente de ver na tela grande. Isso porque "Como se Fosse a Primeira Vez" foi salvo por seu roteiro bem bolado e pela sempre carismática presença da atriz Drew Barrymore que com seu olhar de garota avoada combinou perfeitamente com sua personagem.

Como se Fosse a Primeira Vez (50 First Dates, Estados Unidos, 2004) Direção: Peter Segal / Roteiro: George Wing / Elenco: Adam Sandler, Drew Barrymore, Rob Schneider / Sinopse: Homem apaixonado (Sandler) precisa reconquistar a mulher de seus sonhos a cada dia, pois ela tem uma síndrome que lhe faz perder todas as memórias. Assim a cada dia eles precisam ter um primeiro encontro, que parecem nunca ter fim.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de maio de 2014

Tratamento de Choque

Título no Brasil: Tratamento de Choque
Título Original: Anger Management
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: David Dorfman
Elenco: Jack Nicholson, Adam Sandler, Marisa Tomei

Sinopse:
Dave Buznik (Adam Sandler) é um sujeito calmo e pacato que se envolve em um grande mal entendido durante uma viagem de avião. Para piorar ele precisa agora fazer um tratamento contra sua suposta raiva, só que o terapeuta indicado para isso, o Dr. Buddy Rydell (Jack Nicholson), parece ser bem mais doido do que ele próprio, completamente destemperado e dado a excessos de fúria incontrolada! E agora, como Dave escapará de uma situação delicada como essa?

Comentários:
Sou um fã assumido de Jack Nicholson. Considero um dos grandes atores vivos mas esse "Anger Management" não me agradou em nada. A impressão que tive foi que o roteiro explorou uma caricatura de Jack e ele por sua vez embarcou nessa canoa furada, muito provavelmente buscando por um sucesso comercial no mercado. Uma enorme bobagem. Nicholson certamente não precisava mais, naquela altura de sua carreira, pegar carona com a popularidade de gente tão medíocre como Adam Sandler! Afinal para que arranhar o próprio prestígio pessoal em prol de comediantes estúpidos e sem talento? O tal do Sandler não presta, essa é a verdade, sujeitinho que só consegue interpretar o mesmo papel - o dele mesmo - filme após filme, sem nenhuma novidade! Suas comédias idiotas  fazem sucesso? E daí? Porcarias comerciais fazem sucesso todos os anos, só não queremos que artistas da verdadeira arte se sujem ao se misturarem com esses imbecis. O problema é que Jack parece ter ficado incomodado pela pouca repercussão de bilheteria de seus últimos filmes e numa última cartada, por puro desespero, resolveu apelar para se tornar novamente comercialmente viável para os estúdios. Não deveria ter feito nada disso. No final o que ficou mesmo foi um constrangedor arranhão numa das mais brilhantes filmografias da história de Hollywood. Ignore de todas as formas!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ajuste de Contas

Título no Brasil: Ajuste de Contas
Título Original: Grudge Match
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Segal
Roteiro: Tim Kelleher, Rodney Rothman
Elenco: Robert De Niro, Sylvester Stallone, Kim Basinger, Alan Arkin

Sinopse: 
Há trinta anos Henry 'Razor' Sharp (Sylvester Stallone) recusou dar uma revanche para o ex-campeão de boxe Billy 'The Kid' McDonnen (Robert De Niro). Por isso sempre pairou no ar a dúvida sobre quem realmente seria o melhor boxeador, o verdadeiro campeão. O que parecia estar encerrado pelo tempo volta à tona após um jovem agente acreditar na volta da dupla para uma última e decisiva luta, para encerrar de uma vez por todas a rivalidade entre eles. Um verdadeiro ajuste de contas.

Comentários:
Não precisa ir muito longe para entender a realização desse filme. Robert De Niro se consagrou com o clássico "Touro Indomável", onde interpretava com raro brilhantismo um lutador de boxe decadente. Sylvester Stallone também chegou ao pico do sucesso e da fama dando vida ao boxeador Rocky Balboa em uma série de filmes muito bem sucedidos na bilheteria. Assim não é complicado entender porque ambos estão aqui juntos nessa produção que passa longe de pretender ser levada muito à sério. Na verdade tudo parece ser antes de mais nada um revival bem humorado de personagens que fizeram a carreira desses dois atores em um passado distante. Ícones do cinema americano nas décadas de 70 e 80, Stallone e De Niro parecem agora brincar com seu passado, com sua carreira. O roteiro tem muitas referências aos personagens de ambos nos filmes citados. De certa forma é como se quisessem provar ao seu público que podem perfeitamente fazer humor com suas idades e seus passados, tudo feito de forma bem inofensiva e despretensiosa. Certamente os cinéfilos vão curtir bastante a proposta desse "Grudge Match" mas fora isso não há muito o que se celebrar. Certamente é um roteiro bem humorado, onde os astros parecem se divertir como nunca. Quem gosta da dupla central certamente gostará de vê-los juntos na tela. Não há nada de errado nisso. Sempre foram muito carismáticos e continuam assim, mesmo com o passar dos anos. Como puro cinema porém o filme é, devemos admitir, bem fraco. O enredo tem muitos clichês e a trama, que tenta ser uma homenagem ao passado de Bob e Sly, acaba derrapando na própria armadilha, pois não inova em nada, caindo no lugar comum. Vale como diversão para cinéfilos e fãs mas para o público em geral realmente não há nada de muito relevante a se esperar.

Pablo Aluísio.