Título no Brasil: Marte Ataca!
Título Original: Mars Attacks!
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Len Brown, Woody Gelman
Elenco: Jack Nicholson, Pierce Brosnan, Sarah Jessica Parker, Glenn Close, Annette Bening, Danny DeVito, Martin Short, Michael J. Fox, Rod Steiger, Natalie Portman
Sinopse:
É um dia normal para todos, até que o presidente dos Estados Unidos anuncia que marcianos foram vistos circulando a Terra. O país se prepara então para receber os marcianos da melhor forma possível e um encontro é organizado, mas nem tudo sai como planejado, pois os visitantes parecem ter outros planos para a Terra. Eles são apenas seres mal interpretados em suas intenções ou será que eles realmente querem destruir toda a humanidade?
Comentários:
Outra bizarrice assinada por Tim Burton. Curiosamente nunca consegui gostar desse filme. Também pudera, é um produto muito específico, baseado em uma série de figurinhas dos anos 50 que contava a história da invasão da Terra por marcianos (velho conceito que apesar dos anos continua tão presente em nossa cultura pop). Bom, costumam dizer que um dos problemas de filmes baseados em histórias em quadrinhos é a dificuldade dos roteiristas em criar bons roteiros, até porque o material original provém de outro tipo de linguagem, bem mais simples do que o cinema. Agora imagine construir todo um filme em cima de meras figurinhas de álbum! Coisa de louco não é mesmo? Tim Burton tinha uma ligação sentimental com essas figurinhas pois as colecionou quando era um garoto. Ok, tudo bem você ter uma nostalgia dessas, algo até poético, mas adaptar todo um filme em cima disso?! Me soa meio exagerado e fora de propósito. O mais curioso é ver quanta gente de alto nível resolveu aderir ao projeto. Atores conceituados como Jack Nicholson entraram na brincadeira, só para mostrar a força do cacife que Burton tinha na época - fruto, é claro, do enorme sucesso comercial de "Batman". O resultado é bem irregular. Tecnicamente é um show, com efeitos de encher os olhos mas como cinema em si o que se vê é algo bem decepcionante. Nem as piadas funcionam e nem o clima de trash forçado dá certo. Uma bobagem sem tamanho criada para satisfazer única e exclusivamente o ego de Burton, que pelo visto não tem limites.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Marte Ataca!
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Os Fantasmas se Divertem
Título no Brasil: Os Fantasmas se Divertem
Título Original: Beetle Juice
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Michael McDowell, Larry Wilson
Elenco: Alec Baldwin, Geena Davis, Michael Keaton
Sinopse:
Adam e Barbara formam um casal normal... que por acaso estão mortos! Eles amam sua casa mas infelizmente uma nova família (de pessoas vivas) resolve se mudar para o imóvel. Adam e Barbara odeiam a ideia de ter que compartilhar seu querido lar com outras pessoas e por isso começam a assustá-los mas nada parece dar certo, então eles decidem invocar o insano Betelgeuse (Keaton) para colocar aquele povo para correr de lá! Isso porém logo se revelará uma má ideia para todos...
Comentários:
Essa conhecida comédia de humor negro está para ganhar um remake em breve. Durante algum tempo fiquei em dúvida se tinha assistido pela primeira vez no cinema ou em VHS mas depois de pensar um pouco tenho (quase) certeza que vi mesmo em vídeo. Na época não conhecíamos ainda o estilo do diretor Tim Burton (esse foi seu primeiro filme de repercussão). Ao primeiro olhar realmente tudo parecia bem inovador. A direção de arte saltava aos olhos com figurinos e maquiagens fora do comum. O enredo também era bem fora do convencional com esse estranho personagem interpretado pelo ator Michael Keaton (que ora vejam só iria virar o próprio Batman na primeira versão para o cinema, com o mesmo Burton na direção pouco tempo depois). Embora tivesse um tema, digamos, mórbido, "Os Fantasmas se Divertem" ainda surpreendia por trazer números musicais (entre eles um que ficou bem famoso ao redor da mesa). Confesso que na época estranhei um pouco aquela mistura de gêneros - terror, comédia e musical tudo num só caldeirão! Rever esse filme hoje em dia acaba virando um exercício de nostalgia, não apenas dos anos 1980 mas também da estética cinematográfica da época. Eram outros tempos onde a ousadia ainda era muito bem-vinda e os estúdios não tinham receios de arriscar - afinal de contas se o filme não fosse bem sucedido no cinema ainda existia a possibilidade de faturar com a fita nas locadoras depois. Certamente ficou um pouco datado mas pensando bem isso acaba contribuindo ainda mais para seu charme. Aproveite enquanto o remake não vem para estragar tudo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Beetle Juice
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Michael McDowell, Larry Wilson
Elenco: Alec Baldwin, Geena Davis, Michael Keaton
Sinopse:
Adam e Barbara formam um casal normal... que por acaso estão mortos! Eles amam sua casa mas infelizmente uma nova família (de pessoas vivas) resolve se mudar para o imóvel. Adam e Barbara odeiam a ideia de ter que compartilhar seu querido lar com outras pessoas e por isso começam a assustá-los mas nada parece dar certo, então eles decidem invocar o insano Betelgeuse (Keaton) para colocar aquele povo para correr de lá! Isso porém logo se revelará uma má ideia para todos...
Comentários:
Essa conhecida comédia de humor negro está para ganhar um remake em breve. Durante algum tempo fiquei em dúvida se tinha assistido pela primeira vez no cinema ou em VHS mas depois de pensar um pouco tenho (quase) certeza que vi mesmo em vídeo. Na época não conhecíamos ainda o estilo do diretor Tim Burton (esse foi seu primeiro filme de repercussão). Ao primeiro olhar realmente tudo parecia bem inovador. A direção de arte saltava aos olhos com figurinos e maquiagens fora do comum. O enredo também era bem fora do convencional com esse estranho personagem interpretado pelo ator Michael Keaton (que ora vejam só iria virar o próprio Batman na primeira versão para o cinema, com o mesmo Burton na direção pouco tempo depois). Embora tivesse um tema, digamos, mórbido, "Os Fantasmas se Divertem" ainda surpreendia por trazer números musicais (entre eles um que ficou bem famoso ao redor da mesa). Confesso que na época estranhei um pouco aquela mistura de gêneros - terror, comédia e musical tudo num só caldeirão! Rever esse filme hoje em dia acaba virando um exercício de nostalgia, não apenas dos anos 1980 mas também da estética cinematográfica da época. Eram outros tempos onde a ousadia ainda era muito bem-vinda e os estúdios não tinham receios de arriscar - afinal de contas se o filme não fosse bem sucedido no cinema ainda existia a possibilidade de faturar com a fita nas locadoras depois. Certamente ficou um pouco datado mas pensando bem isso acaba contribuindo ainda mais para seu charme. Aproveite enquanto o remake não vem para estragar tudo.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Por Amor
Título no Brasil: Por Amor
Título Original: For Love of the Game
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Michael Shaara, Dana Stevens
Elenco: Kevin Costner, Kelly Preston, John C. Reilly
Sinopse:
Billy Chapel (Kevin Costner) foi uma lenda do beisebol americano. Com um passado cheio de glórias ele agora enfrenta a dura realidade da idade chegando. Com mais de 40 anos não consegue mais ser páreo para os novos valores do esporte. Agora ele terá sua última chance de provar seu valor dentro da liga ao mesmo tempo em que tentará conquistar o coração da mulher que sempre amou.
Comentários:
Mais uma incursão de Kevin Costner no gênero filmes de esporte. Muitas pessoas que leram a sinopse acima vão notar uma incrível semelhança de enredo com outro filme de Costner que comentei há pouco tempo aqui no blog, o filme "O Jogo da Paixão". De fato são roteiros bem semelhantes, onde a grande diferença vem porém do esporte que é pano de fundo da trama, se lá tínhamos o golf, aqui temos o esporte nacional dos Estados Unidos, o beisebol. Esse filme tem um clima vintage que aprecio bastante. Aliás o próprio beisebol anda em crise nos EUA porque é considerado um esporte ultrapassado, adorado apenas pelos mais velhos. Os jovens andam preferindo mesmo o futebol americano, o basquete e em menor grau o soccer (o nosso futebol, que é apreciado especialmente pelas jovens em idade escolar, a ponto inclusive da seleção americana de futebol ser a melhor do mundo atualmente). Com a concorrência de tantos esportes mais vibrantes o beisebol vai ganhando esse status de esporte decadente, curtido apenas pelos veteranos. De uma forma ou outra não há como negar que ele também é um símbolo cultural dentro da nação ianque e é justamente em cima disso que Costner aposta para atrair boas bilheterias aqui. O elenco coadjuvante também é interessante com destaque para a bonita Kelly Preston (esposa de John Travolta na vida real) e John C. Reilly (um bom ator que quase sempre é subestimado). O filme tem clichês e de certo modo é previsível mas no final das contas vale a sessão, seja você um fã de beisebol ou não.
Pablo Aluísio.
Título Original: For Love of the Game
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Michael Shaara, Dana Stevens
Elenco: Kevin Costner, Kelly Preston, John C. Reilly
Sinopse:
Billy Chapel (Kevin Costner) foi uma lenda do beisebol americano. Com um passado cheio de glórias ele agora enfrenta a dura realidade da idade chegando. Com mais de 40 anos não consegue mais ser páreo para os novos valores do esporte. Agora ele terá sua última chance de provar seu valor dentro da liga ao mesmo tempo em que tentará conquistar o coração da mulher que sempre amou.
Comentários:
Mais uma incursão de Kevin Costner no gênero filmes de esporte. Muitas pessoas que leram a sinopse acima vão notar uma incrível semelhança de enredo com outro filme de Costner que comentei há pouco tempo aqui no blog, o filme "O Jogo da Paixão". De fato são roteiros bem semelhantes, onde a grande diferença vem porém do esporte que é pano de fundo da trama, se lá tínhamos o golf, aqui temos o esporte nacional dos Estados Unidos, o beisebol. Esse filme tem um clima vintage que aprecio bastante. Aliás o próprio beisebol anda em crise nos EUA porque é considerado um esporte ultrapassado, adorado apenas pelos mais velhos. Os jovens andam preferindo mesmo o futebol americano, o basquete e em menor grau o soccer (o nosso futebol, que é apreciado especialmente pelas jovens em idade escolar, a ponto inclusive da seleção americana de futebol ser a melhor do mundo atualmente). Com a concorrência de tantos esportes mais vibrantes o beisebol vai ganhando esse status de esporte decadente, curtido apenas pelos veteranos. De uma forma ou outra não há como negar que ele também é um símbolo cultural dentro da nação ianque e é justamente em cima disso que Costner aposta para atrair boas bilheterias aqui. O elenco coadjuvante também é interessante com destaque para a bonita Kelly Preston (esposa de John Travolta na vida real) e John C. Reilly (um bom ator que quase sempre é subestimado). O filme tem clichês e de certo modo é previsível mas no final das contas vale a sessão, seja você um fã de beisebol ou não.
Pablo Aluísio.
Anna Karenina
Título no Brasil: Anna Karenina
Título Original: Anna Karenina
Ano de Produção: 1948
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Productions
Direção: Julien Duvivier
Roteiro: Jean Anouilh, Guy Morgan, baseados na obra de Leo Tolstoy
Elenco: Vivien Leigh, Ralph Richardson, Kieron Moore
Sinopse:
Stefan e Dolly Oblonsky aparentemente formam um casal feliz mas por baixo dessa fachada as brigas são constantes. Para contornar a situação conjugal complicada Stefan entra em contato com Anna Karenina (Leigh), sua irmã, para ir até Moscou. Na viagem entre São Petersburgo e Moscou, Karenina acaba conhecendo outro casal, a condessa e o conde Vronsky. O que começa como uma simples amizade no trem em que viajam acaba virando algo mais entre Karenina e o coronel e conde russo.
Comentários:
Mais um filme baseado no livro imortal de Leo Tolstoy. É uma produção inglesa que teve grande repercussão em seu lançamento por causa da bela presença da atriz Vivien Leigh, na época ainda colhendo os frutos de seu grande filme, "E o Vento Levou". A atriz surge em cena com os cabelos levemente cacheados, bem escurecidos, em figurino e joias de luxo, além de seu habitual carisma e talento. A direção parece perdidamente apaixonada por ela pois o filme tem longos planos focando apenas seu rosto em close, usando belamente a fotografia em preto e branco para contrastar seu belo rosto iluminado com um fundo escuro e misterioso. O único brilho que surge no meio da escuridão é a de seu colar de diamantes e pedras preciosas. Um belo efeito que dá um toque muito sensual e glamoroso ao filme em si. O enredo é clássico mas há uma tentativa de transformar o perigoso caso de amor em uma ode ao sentimento proibido, seja pelas convenções sociais, seja pelos valores morais e religiosos. No final as mais românticas vão ficar devidamente satisfeitas pois o filme tem drama, romance e também cenas de bailes, com roupas da época e muito luxo. Tudo embalado em muito romantismo à moda antiga. Para o público masculino a sessão também valerá a pena, pois chegará à conclusão de que a Vivien Leigh era realmente uma graça, como atriz e como personalidade.
Pablo Aluísio.
Título Original: Anna Karenina
Ano de Produção: 1948
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Productions
Direção: Julien Duvivier
Roteiro: Jean Anouilh, Guy Morgan, baseados na obra de Leo Tolstoy
Elenco: Vivien Leigh, Ralph Richardson, Kieron Moore
Sinopse:
Stefan e Dolly Oblonsky aparentemente formam um casal feliz mas por baixo dessa fachada as brigas são constantes. Para contornar a situação conjugal complicada Stefan entra em contato com Anna Karenina (Leigh), sua irmã, para ir até Moscou. Na viagem entre São Petersburgo e Moscou, Karenina acaba conhecendo outro casal, a condessa e o conde Vronsky. O que começa como uma simples amizade no trem em que viajam acaba virando algo mais entre Karenina e o coronel e conde russo.
Comentários:
Mais um filme baseado no livro imortal de Leo Tolstoy. É uma produção inglesa que teve grande repercussão em seu lançamento por causa da bela presença da atriz Vivien Leigh, na época ainda colhendo os frutos de seu grande filme, "E o Vento Levou". A atriz surge em cena com os cabelos levemente cacheados, bem escurecidos, em figurino e joias de luxo, além de seu habitual carisma e talento. A direção parece perdidamente apaixonada por ela pois o filme tem longos planos focando apenas seu rosto em close, usando belamente a fotografia em preto e branco para contrastar seu belo rosto iluminado com um fundo escuro e misterioso. O único brilho que surge no meio da escuridão é a de seu colar de diamantes e pedras preciosas. Um belo efeito que dá um toque muito sensual e glamoroso ao filme em si. O enredo é clássico mas há uma tentativa de transformar o perigoso caso de amor em uma ode ao sentimento proibido, seja pelas convenções sociais, seja pelos valores morais e religiosos. No final as mais românticas vão ficar devidamente satisfeitas pois o filme tem drama, romance e também cenas de bailes, com roupas da época e muito luxo. Tudo embalado em muito romantismo à moda antiga. Para o público masculino a sessão também valerá a pena, pois chegará à conclusão de que a Vivien Leigh era realmente uma graça, como atriz e como personalidade.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Gravidade
Título no Brasil: Gravidade
Título Original: Gravity
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris
Sinopse:
Durante uma missão espacial de conserto do telescópio Hubble, uma tripulação americana passa por uma terrível situação ao ter que enfrentar os efeitos da destruição de um satélite espião russo no espaço. Seus detritos e destroços se tornam verdadeiras ameaças para a sobrevivência de todos. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Direção (Alfonso Cuarón), Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem de Som, Fotografia, Edição e Trilha Sonora Original.
Comentários:
Nunca se viu na história do cinema uma missão espacial tão desastrosa como essa. Absolutamente tudo que poderia dar errado acaba acontecendo. É a lei de Murphy elevada à nona potência. Nem em "Apolo 13" vimos nada parecido. A diferença é que enquanto no filme estrelado por Tom Hanks víamos a reconstituição de uma missão espacial real, aqui em "Gravidade" tudo é ficção e onde há mera ficção a imaginação literalmente ganha asas. De fato o enredo é dos mais imaginativos que já vi e tudo aparece potencializado por uma qualidade técnica simplesmente perfeita, mostrando o nível técnico que o cinema americano alcançou! Claro que muita gente saiu do cinema reclamando pela falta de veracidade de tudo o que acontece mas pensem bem, a vocação de "Gravidade" é realmente de aventura. Estamos na presença de uma aventura espacial que se fosse realizada no passado distante poderia até mesmo ser estrelado por um Errol Flynn da vida.
Não é aquele tipo de filme de ficção que você deva levar muito à sério, pelo contrário, aqui o importante é curtir o show de efeitos digitais e o clima de aventura que atravessa o filme de ponta a ponta. Penso inclusive que "Gravidade" é o mais pipoca de todos os filmes indicados ao Oscar esse ano. Há um clima acentuamente fantasioso que deseja acima de tudo divertir sua platéia. Assim não adiante procurar por algo ao estilo "2001 - Uma Odisséia no Espaço", afinal "Gravidade" não tem essa pretensão. É, como eu disse, uma aventura espacial extremamente bem realizada e nada mais. E por fim o que dizer da Sandra Bullock? Bem, ela tem experiência em desastres, haja visto sua carreira. Bullock é totalmente irregular, concorre ao Oscar em um ano, ao Framboesa de Ouro no outro e segue em frente. Vai do céu ao inferno em questão de meses. Aqui ela praticamente segura o filme inteiro, pois os demais personagens são meramente secundários. Em vista disso merece elogios. Em conclusão temos aqui de fato uma produção extremamente bem realizada, com direção segura e que mantém o ritmo, certamente merecedora de todos os Oscars técnicos que venceu mas que tem em sua essência o puro entretenimento, sem maiores pretensões em se tornar um cult movie no futuro.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gravity
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón, Jonás Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris
Sinopse:
Durante uma missão espacial de conserto do telescópio Hubble, uma tripulação americana passa por uma terrível situação ao ter que enfrentar os efeitos da destruição de um satélite espião russo no espaço. Seus detritos e destroços se tornam verdadeiras ameaças para a sobrevivência de todos. Filme vencedor dos Oscars de Melhor Direção (Alfonso Cuarón), Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem de Som, Fotografia, Edição e Trilha Sonora Original.
Comentários:
Nunca se viu na história do cinema uma missão espacial tão desastrosa como essa. Absolutamente tudo que poderia dar errado acaba acontecendo. É a lei de Murphy elevada à nona potência. Nem em "Apolo 13" vimos nada parecido. A diferença é que enquanto no filme estrelado por Tom Hanks víamos a reconstituição de uma missão espacial real, aqui em "Gravidade" tudo é ficção e onde há mera ficção a imaginação literalmente ganha asas. De fato o enredo é dos mais imaginativos que já vi e tudo aparece potencializado por uma qualidade técnica simplesmente perfeita, mostrando o nível técnico que o cinema americano alcançou! Claro que muita gente saiu do cinema reclamando pela falta de veracidade de tudo o que acontece mas pensem bem, a vocação de "Gravidade" é realmente de aventura. Estamos na presença de uma aventura espacial que se fosse realizada no passado distante poderia até mesmo ser estrelado por um Errol Flynn da vida.
Não é aquele tipo de filme de ficção que você deva levar muito à sério, pelo contrário, aqui o importante é curtir o show de efeitos digitais e o clima de aventura que atravessa o filme de ponta a ponta. Penso inclusive que "Gravidade" é o mais pipoca de todos os filmes indicados ao Oscar esse ano. Há um clima acentuamente fantasioso que deseja acima de tudo divertir sua platéia. Assim não adiante procurar por algo ao estilo "2001 - Uma Odisséia no Espaço", afinal "Gravidade" não tem essa pretensão. É, como eu disse, uma aventura espacial extremamente bem realizada e nada mais. E por fim o que dizer da Sandra Bullock? Bem, ela tem experiência em desastres, haja visto sua carreira. Bullock é totalmente irregular, concorre ao Oscar em um ano, ao Framboesa de Ouro no outro e segue em frente. Vai do céu ao inferno em questão de meses. Aqui ela praticamente segura o filme inteiro, pois os demais personagens são meramente secundários. Em vista disso merece elogios. Em conclusão temos aqui de fato uma produção extremamente bem realizada, com direção segura e que mantém o ritmo, certamente merecedora de todos os Oscars técnicos que venceu mas que tem em sua essência o puro entretenimento, sem maiores pretensões em se tornar um cult movie no futuro.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Reféns
Título no Brasil: Reféns
Título Original: Trespass
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Karl Gajdusek
Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet
Sinopse:
Kyle Miller (Nicolas Cage) é um comerciante de diamantes que tem uma bela casa e uma família formada por sua linda esposa Sarah (Nicole Kidman) e sua filha Avery (Liana Liberato). Sua rotina feliz porém é brutalmente interrompida quando um grupo de criminosos invade sua casa para roubar as pedras preciosas. A partir daí se instala um jogo mortal de ameaças e violência.
Comentários:
Sinceramente estava esperando um abacaxi daqueles! O filme foi tão criticado em seu lançamento que pensei tratar-se de outro filmeco da carreira de Nicolas Cage. Bobagem, "Reféns" passa longe de ser tão ruim como disseram. Na verdade posso dizer que como thriller e dentro de sua proposta ele cumpre muito bem seus objetivos. O roteiro vai explorando essa situação de desespero, jogando com várias reviravoltas ao longo da projeção. Algumas delas soam forçadas mas outras me agradaram. Kidman está lindissima no começo do enredo, mostrando que idade nem sempre rima com perda da beleza e charme, basta apenas saber envelhecer com elegância. Cage está até bem interessante em seu personagem. Ao invés de ser o herói cool de ação de seus últimos filmes (ruins) ele interpreta um típico pai de família americano que negocia no mercado de diamantes e se vê envolvido numa situação limite. O cineasta Joel Schumacher dirige o filme. Como eu já tive oportunidade de escrever aqui antes ele é um profissional irregular, com altos e baixos na carreira. Esse filme aqui eu colocaria entre seus trabalhos medianos, nem se enfileira com seus melhores momentos e nem tampouco pode ser considerado uma de suas porcarias infames (como aquele Batman que todos odeiam). Um filme com pouco mais de 90 minutos (duração ideal) que certamente se transforma em um bom passatempo para um domingo à tarde preguiçoso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Trespass
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films, Nu Image Films
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Karl Gajdusek
Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet
Sinopse:
Kyle Miller (Nicolas Cage) é um comerciante de diamantes que tem uma bela casa e uma família formada por sua linda esposa Sarah (Nicole Kidman) e sua filha Avery (Liana Liberato). Sua rotina feliz porém é brutalmente interrompida quando um grupo de criminosos invade sua casa para roubar as pedras preciosas. A partir daí se instala um jogo mortal de ameaças e violência.
Comentários:
Sinceramente estava esperando um abacaxi daqueles! O filme foi tão criticado em seu lançamento que pensei tratar-se de outro filmeco da carreira de Nicolas Cage. Bobagem, "Reféns" passa longe de ser tão ruim como disseram. Na verdade posso dizer que como thriller e dentro de sua proposta ele cumpre muito bem seus objetivos. O roteiro vai explorando essa situação de desespero, jogando com várias reviravoltas ao longo da projeção. Algumas delas soam forçadas mas outras me agradaram. Kidman está lindissima no começo do enredo, mostrando que idade nem sempre rima com perda da beleza e charme, basta apenas saber envelhecer com elegância. Cage está até bem interessante em seu personagem. Ao invés de ser o herói cool de ação de seus últimos filmes (ruins) ele interpreta um típico pai de família americano que negocia no mercado de diamantes e se vê envolvido numa situação limite. O cineasta Joel Schumacher dirige o filme. Como eu já tive oportunidade de escrever aqui antes ele é um profissional irregular, com altos e baixos na carreira. Esse filme aqui eu colocaria entre seus trabalhos medianos, nem se enfileira com seus melhores momentos e nem tampouco pode ser considerado uma de suas porcarias infames (como aquele Batman que todos odeiam). Um filme com pouco mais de 90 minutos (duração ideal) que certamente se transforma em um bom passatempo para um domingo à tarde preguiçoso.
Pablo Aluísio.
Domínio - Prequel do Exorcista
Título no Brasil: Domínio - Prequel do Exorcista
Título Original: Dominion - Prequel to the Exorcist
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions
Direção: Paul Schrader
Roteiro: William Wisher Jr., Caleb Carr
Elenco: Stellan Skarsgård, Gabriel Mann, Clara Bellar
Sinopse:
Dois padres católicos, entre eles Lankester Merrin (Stellan Skarsgård), são enviados para a África para monitorarem a descoberta de uma antiga e desconhecida igreja soterrada pelas areias do deserto. Assim que entram no local descobrem que aquela igreja foge dos padrões convencionais. Dedicada ao anjo Gabriel, que na tradição teria vencido Lúcifer e seus demônios, ela esconde sob seu altar um terrível segredo envolvendo um mal milenar. Ao abrir aquelas portas os padres também abrem, sem saber, os próprios portões do inferno.
Comentários:
Esse filme mostra como foi confusa a volta da franquia "O Exorcista" para os cinemas. Essa produção foi dirigida pelo cineasta Paul Schrader. A produtora Morgan Creek não gostou do resultado. O projeto foi arquivado, embora quase concluído. O cineasta Renny Harlin finalizou assim a versão de "O Exorcista: O Início" e foi mal recebido por público e crítica. A Morgan Creek então voltou atrás e contratou novamente Schrader para terminar seu filme original. E é justamente isso que conferimos aqui em "Dominion: Prequel to the Exorcist". Embora não seja um grande filme consegue ser melhor do que a versão de Harlin, que ficou muito obcecado com efeitos digitais e esqueceu de desenvolver o lado de suspense e terror de sua obra cinematográfica. "Dominion" se mostra mais sofisticado sob esse ponto de vista. O enredo é melhor trabalhado e não abraça tantas soluções apelativas como o filme anterior. Também mostra problemas de produção pois como foi um projeto arquivado, desarquivado e montado meio que às pressas (para ser lançada pela Warner em 2005) mostra uma certa vacilação em torno do desenvolvimento dos acontecimentos e uma pobreza maior em termos de efeitos especiais. Mesmo assim é bem interessante, um projeto que espera-se não seja o último envolvendo a marca "O Exorcista".
Pablo Aluísio.
Título Original: Dominion - Prequel to the Exorcist
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Morgan Creek Productions
Direção: Paul Schrader
Roteiro: William Wisher Jr., Caleb Carr
Elenco: Stellan Skarsgård, Gabriel Mann, Clara Bellar
Sinopse:
Dois padres católicos, entre eles Lankester Merrin (Stellan Skarsgård), são enviados para a África para monitorarem a descoberta de uma antiga e desconhecida igreja soterrada pelas areias do deserto. Assim que entram no local descobrem que aquela igreja foge dos padrões convencionais. Dedicada ao anjo Gabriel, que na tradição teria vencido Lúcifer e seus demônios, ela esconde sob seu altar um terrível segredo envolvendo um mal milenar. Ao abrir aquelas portas os padres também abrem, sem saber, os próprios portões do inferno.
Comentários:
Esse filme mostra como foi confusa a volta da franquia "O Exorcista" para os cinemas. Essa produção foi dirigida pelo cineasta Paul Schrader. A produtora Morgan Creek não gostou do resultado. O projeto foi arquivado, embora quase concluído. O cineasta Renny Harlin finalizou assim a versão de "O Exorcista: O Início" e foi mal recebido por público e crítica. A Morgan Creek então voltou atrás e contratou novamente Schrader para terminar seu filme original. E é justamente isso que conferimos aqui em "Dominion: Prequel to the Exorcist". Embora não seja um grande filme consegue ser melhor do que a versão de Harlin, que ficou muito obcecado com efeitos digitais e esqueceu de desenvolver o lado de suspense e terror de sua obra cinematográfica. "Dominion" se mostra mais sofisticado sob esse ponto de vista. O enredo é melhor trabalhado e não abraça tantas soluções apelativas como o filme anterior. Também mostra problemas de produção pois como foi um projeto arquivado, desarquivado e montado meio que às pressas (para ser lançada pela Warner em 2005) mostra uma certa vacilação em torno do desenvolvimento dos acontecimentos e uma pobreza maior em termos de efeitos especiais. Mesmo assim é bem interessante, um projeto que espera-se não seja o último envolvendo a marca "O Exorcista".
Pablo Aluísio.
Missão Babilônia
Título no Brasil: Missão Babilônia
Título Original: Babylon A.D
Ano de Produção: 2008
País: Inglaterra, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Mathieu Kassovitz
Elenco: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Charlotte Rampling, Gérard Depardieu
Sinopse:
Baseado na obra de Maurice G. Dantec, "Babylon A.D" mostra os eventos que ocorrem quando o veterano e mercenário Toorop (Vin Diesel) é contratado para levar uma jovem até os Estados Unidos em segurança. O mundo ao redor está desmoronando em violência extrema e caos social, por isso a viagem não será das mais tranquilas. Além disso a jovem guarda um enorme segredo que mudará inclusive a ciência e a religião tal como conhecemos.
Comentários:
"Missão Babilônia" surpreende. No começo você pensa que vai assistir mais um filme estrelado pelo brucutu Vin Diesel mas assim que o filme começa você vai percebendo que tem algo interessante no ar. A estrutura do roteiro é na média - a velha coisa de cara durão tendo que levar duas mulheres sãs e salvas para os Estados Unidos. Até aí tudo bem. O que há de diferente nessa produção é seu sub texto que consegue se conectar com ícones religiosos tradicionais (como a virgem Maria) sem com isso se tornar nem ofensivo e nem desrespeitoso. A garota que fica sob a proteção do personagem de Vin Diesel não é uma jovem comum. Ela guarda um segredo que se revelará a grande sacada do filme (e que obviamente por respeito a você leitor não vou entregar aqui nessa resenha). Quando tudo é finalmente revelado você pensa consigo mesmo: "Olha, isso foi intrigante e interessante!". A produção também me chamou bastante a atenção pois a trama é passada em um futuro não muito distante e o planeta, superpovoado, não se transformou em um lugar bacana para se viver, muito pelo contrário, o clima é sufocante, as cidades opressivas e o ambiente como um todo bem hostil contra todo mundo. O filme também apresenta um elenco de apoio com atores de classe como Charlotte Rampling (sempre com muita elegância em cena) e Gérard Depardieu (usando uma maquiagem sutil mas bem chamativa). Olhando sob esse ponto de vista "Babylon A.D" é de fato uma caixinha de surpresas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Babylon A.D
Ano de Produção: 2008
País: Inglaterra, França
Estúdio: StudioCanal
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Mathieu Kassovitz
Elenco: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Charlotte Rampling, Gérard Depardieu
Sinopse:
Baseado na obra de Maurice G. Dantec, "Babylon A.D" mostra os eventos que ocorrem quando o veterano e mercenário Toorop (Vin Diesel) é contratado para levar uma jovem até os Estados Unidos em segurança. O mundo ao redor está desmoronando em violência extrema e caos social, por isso a viagem não será das mais tranquilas. Além disso a jovem guarda um enorme segredo que mudará inclusive a ciência e a religião tal como conhecemos.
Comentários:
"Missão Babilônia" surpreende. No começo você pensa que vai assistir mais um filme estrelado pelo brucutu Vin Diesel mas assim que o filme começa você vai percebendo que tem algo interessante no ar. A estrutura do roteiro é na média - a velha coisa de cara durão tendo que levar duas mulheres sãs e salvas para os Estados Unidos. Até aí tudo bem. O que há de diferente nessa produção é seu sub texto que consegue se conectar com ícones religiosos tradicionais (como a virgem Maria) sem com isso se tornar nem ofensivo e nem desrespeitoso. A garota que fica sob a proteção do personagem de Vin Diesel não é uma jovem comum. Ela guarda um segredo que se revelará a grande sacada do filme (e que obviamente por respeito a você leitor não vou entregar aqui nessa resenha). Quando tudo é finalmente revelado você pensa consigo mesmo: "Olha, isso foi intrigante e interessante!". A produção também me chamou bastante a atenção pois a trama é passada em um futuro não muito distante e o planeta, superpovoado, não se transformou em um lugar bacana para se viver, muito pelo contrário, o clima é sufocante, as cidades opressivas e o ambiente como um todo bem hostil contra todo mundo. O filme também apresenta um elenco de apoio com atores de classe como Charlotte Rampling (sempre com muita elegância em cena) e Gérard Depardieu (usando uma maquiagem sutil mas bem chamativa). Olhando sob esse ponto de vista "Babylon A.D" é de fato uma caixinha de surpresas.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de abril de 2014
Cruzada
Título no Brasil: Cruzada
Título Original: Kingdom of Heaven
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Monahan
Elenco: Orlando Bloom, Eva Green, Liam Neeson, Jeremy Irons, Liam Neeson, Alexander Siddig
Sinopse:
Produção de 130 milhões de dólares que recria o contexto histórico das grandes cruzadas quando a Igreja, unida aos nobres europeus da idade média, resolveram libertar Jerusalém e a Terra Santa das mãos dos muçulmanos infiéis. Para isso foi formado um exército que rumou em direção à cidade onde travou-se uma verdadeira batalha pela posse da região.
Comentários:
Muita gente não gostou desse "Cruzada". Eu até entendo a razão. Afinal de contas o filme era dirigido por Ridley Scott e só esse fato já levava muitos a pensarem que teríamos pela frente algo parecido com "Gladiador" ou até mesmo "Falcão Negro em Perigo". Trocando em miúdos, muitos pensaram que iriam assistir a um filme com muita adrenalina, só que passada na Idade Média. Quando chegaram ao cinema se depararam com um roteiro cheio de detalhes, mostrando intrigas políticas envolvendo os cruzados. Certamente não é aquele tipo de produção que você vai ver os cavaleiros templários em batalhas sem fim contra os muçulmanos. Há uma preocupação legítima do roteiro em explicar o contexto histórico onde tudo se desenvolveu. Talvez por essa razão muita gente achou o filme simplesmente chato. Não foi o meu caso. Gosto bastante de história e ver um texto assim tão caprichoso em mostrar aqueles eventos me deixou muito satisfeito - e até surpreendido! O filme só não é uma obra prima por causa do elenco que tem suas falhas. Tentaram alçar o inexpressivo Orlando Bloom ao estrelato mas aqui ele prova porque nunca virou um astro. Ainda bem que temos atores do porte de um Jeremy Irons para salvar tudo do mero ordinário. É um filme diferente de Ridley Scott mas muito bom no saldo final, apesar de certos tropeços. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Kingdom of Heaven
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ridley Scott
Roteiro: William Monahan
Elenco: Orlando Bloom, Eva Green, Liam Neeson, Jeremy Irons, Liam Neeson, Alexander Siddig
Sinopse:
Produção de 130 milhões de dólares que recria o contexto histórico das grandes cruzadas quando a Igreja, unida aos nobres europeus da idade média, resolveram libertar Jerusalém e a Terra Santa das mãos dos muçulmanos infiéis. Para isso foi formado um exército que rumou em direção à cidade onde travou-se uma verdadeira batalha pela posse da região.
Comentários:
Muita gente não gostou desse "Cruzada". Eu até entendo a razão. Afinal de contas o filme era dirigido por Ridley Scott e só esse fato já levava muitos a pensarem que teríamos pela frente algo parecido com "Gladiador" ou até mesmo "Falcão Negro em Perigo". Trocando em miúdos, muitos pensaram que iriam assistir a um filme com muita adrenalina, só que passada na Idade Média. Quando chegaram ao cinema se depararam com um roteiro cheio de detalhes, mostrando intrigas políticas envolvendo os cruzados. Certamente não é aquele tipo de produção que você vai ver os cavaleiros templários em batalhas sem fim contra os muçulmanos. Há uma preocupação legítima do roteiro em explicar o contexto histórico onde tudo se desenvolveu. Talvez por essa razão muita gente achou o filme simplesmente chato. Não foi o meu caso. Gosto bastante de história e ver um texto assim tão caprichoso em mostrar aqueles eventos me deixou muito satisfeito - e até surpreendido! O filme só não é uma obra prima por causa do elenco que tem suas falhas. Tentaram alçar o inexpressivo Orlando Bloom ao estrelato mas aqui ele prova porque nunca virou um astro. Ainda bem que temos atores do porte de um Jeremy Irons para salvar tudo do mero ordinário. É um filme diferente de Ridley Scott mas muito bom no saldo final, apesar de certos tropeços. Vale a pena conferir.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Billy Bathgate - O Mundo a Seus Pés
Título no Brasil: Billy Bathgate - O Mundo a Seus Pés
Título Original: Billy Bathgate
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Benton
Roteiro: Tom Stoppard, baseado no livro de E.L. Doctorow
Elenco: Dustin Hoffman, Nicole Kidman, Loren Dean, Bruce Willis, Steve Buscemi, Stanley Tucci
Sinopse:
Billy Bathgate (Loren Dean) é um jovem aspirante à gangster que se torna o braço direito do chefão Dutch Schultz (Dustin Hoffman) durante o auge dos sindicatos do crime nos anos 1920 e 1930. Schultz acaba vendo no jovem ambicioso um reflexo dele próprio quando era apenas um iniciante no mundo da máfia americana. Vendo potencial em Billy ele o inicia em um jogo perigoso onde riqueza e fortuna convivem lado a lado com perigo e morte.
Comentários:
Algumas vezes o cinema parece com o mundo do futebol. No papel você tem uma grande equipe, cheia de craques, mas na prática a coisa não funciona. Essa produção tem ótimo elenco, coadjuvantes realmente de luxo, do primeiro time, mas o resultado é muito fraco, nada marcante, tanto que pouca gente lembra desse filme hoje em dia, uma lástima. "Billy Bathgate" foi um fracasso comercial, a maioria ignorou, inclusive a crítica que nem se importou em malhar o filme (dando razão ao velho ditado que "Não se deve chutar cachorro morto"). Uma pena. Eu até mesmo simpatizo com o filme, até porque gosto desse tipo de película, gangsters e tudo mais. Aliás é muito fácil culpar um tipo de gênero por causa de um fracasso de bilheteria. Quando um faroeste não faz sucesso todos se apressam em dizer frases como "filmes de western não fazem mais sucesso". A mesma coisa disseram aqui. Quando a produção naufragou todos se apressaram em afirmar que "filmes de gangster não fazem mais sucesso". Que bobagem! O filme não fez sucesso porque é realmente fraco. Não adianta culpar todo um estilo. Mesmo assim acho que a produção merece uma segunda chance.
Pablo Aluísio.
Título Original: Billy Bathgate
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Robert Benton
Roteiro: Tom Stoppard, baseado no livro de E.L. Doctorow
Elenco: Dustin Hoffman, Nicole Kidman, Loren Dean, Bruce Willis, Steve Buscemi, Stanley Tucci
Sinopse:
Billy Bathgate (Loren Dean) é um jovem aspirante à gangster que se torna o braço direito do chefão Dutch Schultz (Dustin Hoffman) durante o auge dos sindicatos do crime nos anos 1920 e 1930. Schultz acaba vendo no jovem ambicioso um reflexo dele próprio quando era apenas um iniciante no mundo da máfia americana. Vendo potencial em Billy ele o inicia em um jogo perigoso onde riqueza e fortuna convivem lado a lado com perigo e morte.
Comentários:
Algumas vezes o cinema parece com o mundo do futebol. No papel você tem uma grande equipe, cheia de craques, mas na prática a coisa não funciona. Essa produção tem ótimo elenco, coadjuvantes realmente de luxo, do primeiro time, mas o resultado é muito fraco, nada marcante, tanto que pouca gente lembra desse filme hoje em dia, uma lástima. "Billy Bathgate" foi um fracasso comercial, a maioria ignorou, inclusive a crítica que nem se importou em malhar o filme (dando razão ao velho ditado que "Não se deve chutar cachorro morto"). Uma pena. Eu até mesmo simpatizo com o filme, até porque gosto desse tipo de película, gangsters e tudo mais. Aliás é muito fácil culpar um tipo de gênero por causa de um fracasso de bilheteria. Quando um faroeste não faz sucesso todos se apressam em dizer frases como "filmes de western não fazem mais sucesso". A mesma coisa disseram aqui. Quando a produção naufragou todos se apressaram em afirmar que "filmes de gangster não fazem mais sucesso". Que bobagem! O filme não fez sucesso porque é realmente fraco. Não adianta culpar todo um estilo. Mesmo assim acho que a produção merece uma segunda chance.
Pablo Aluísio.
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