Título no Brasil: Vingança por Jolly!
Título Original: Revenge for Jolly!
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Atlas Independent
Direção: Chadd Harbold
Roteiro: Brian Petsos
Elenco: Brian Petsos, Adam Brody, Kristen Wiig, Elijah Wood, Ryan Phillippe
Sinopse:
Harry (Brian Petsos), como ele próprio reconhece, é um sujeito estranho. Não gosta de gente, é antissocial e vive isolado. Para sobreviver faz pequenos serviços para a baixa criminalidade de sua cidade. O que ele gosta mesmo de fazer é ficar ao lado de sua cachorrinha de estimação Jolly, montando quebra-cabeças. Quando essa aparece morta de forma violenta, Harry perde a cabeça! Tomado por um sentimento de raiva insana ele resolve ir atrás dos responsáveis, dando origem a um verdadeiro banho de sangue por onde passa.
Comentários:
Um filme de complicada definição. Não é bem uma comédia, embora o humor negro esteja presente o tempo todo. Não é uma fita de ação, apesar dos personagens principais estarem fortemente armados. Um lugar ideal para catalogar esse "Revenge for Jolly!" seria mesmo o gênero terror, embora seja na verdade um horror sui generis, diferente de quase tudo que você já assistiu. Os dois personagens principais são visivelmente perturbados, fora de realidade. Harry, por exemplo, é um psicopata que mata a esmo, tentando se vingar da morte de sua cadelinha. Seu primo não é muito melhor do que isso. Um sujeito tosco e fora da realidade que passa fogo nos demais sem pensar duas vezes. Esse é o tipo de filme que só seria possível mesmo dentro do cinema independente americano pois é violento e maluco ao extremo! Onde mais você iria presenciar um verdadeiro banho de sangue em uma festa de casamento? Por fim um alerta para os que irão atrás dessa produção esperando pela presença dos atores Elijah Wood e Ryan Phillippe (os nomes mais conhecidos do elenco). Eles estão lá, mas em apenas uma cena. Wood é um barman que logo sai de cena de forma ultra violenta. Ryan está na cena final, em um clímax aberto que fará muita gente coçar a cabeça para desvendar o que de fato aconteceu. Enfim, um filme para deixar os protetores dos direitos dos animais de cabelos em pé!
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de agosto de 2014
Acerto de Contas
Título no Brasil: Acerto de Contas
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi
Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?
Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...
Pablo Aluísio.
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi
Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?
Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
O Homem da Casa
Título no Brasil: O Homem da Casa
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin, Scott Lobdell
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner
Sinopse:
O Ranger Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é designado para algo inédito em sua carreira de homem da lei: cuidar e proteger um grupo de animadoras de torcida (chearleaders) no Texas pois todas elas se tornaram testemunhas de um crime envolvendo um poderoso traficante de drogas internacional. Como agora o durão Sharp irá lidar com aquelas jovens adolescentes?
Comentários:
Certamente o filme mais sui generis da carreira do ator Tommy Lee Jones! Na primeira vez que assisti fiquei bem surpreso pela simples razão de ser uma tremenda bobeirinha adolescente - e então pensei: o que diabos afinal levou o mal humorado Tommy Lee Jones a encarar algo assim tão sem importância? Tudo bem que de repente virou uma modinha entre os "durões" de Hollywood embarcarem em comédias bobinhas, muito provavelmente por conselho de seus agentes e relações públicas para tentar ganhar uma outra fatia de público, mas precisava mesmo estrelar algo assim tão irrelevante? Complicado entender. Esse é aquele típico caso em que temos um ator muito maior do que o filme em que está. Tommy Lee Jones vinha em um momento muito bom na carreira, colecionando sucessos comerciais e então de repente surge no mercado com essa meleca adolescente. Nem aquela velha desculpa ao estilo "Ele estava precisando pagar seu aluguel" se aplica aqui, pois em boa fase comercial na carreira o rabugento Jones não precisava passar por algo assim. Dessa forma no final das contas o grande mistério permanece sem respostas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin, Scott Lobdell
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner
Sinopse:
O Ranger Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é designado para algo inédito em sua carreira de homem da lei: cuidar e proteger um grupo de animadoras de torcida (chearleaders) no Texas pois todas elas se tornaram testemunhas de um crime envolvendo um poderoso traficante de drogas internacional. Como agora o durão Sharp irá lidar com aquelas jovens adolescentes?
Comentários:
Certamente o filme mais sui generis da carreira do ator Tommy Lee Jones! Na primeira vez que assisti fiquei bem surpreso pela simples razão de ser uma tremenda bobeirinha adolescente - e então pensei: o que diabos afinal levou o mal humorado Tommy Lee Jones a encarar algo assim tão sem importância? Tudo bem que de repente virou uma modinha entre os "durões" de Hollywood embarcarem em comédias bobinhas, muito provavelmente por conselho de seus agentes e relações públicas para tentar ganhar uma outra fatia de público, mas precisava mesmo estrelar algo assim tão irrelevante? Complicado entender. Esse é aquele típico caso em que temos um ator muito maior do que o filme em que está. Tommy Lee Jones vinha em um momento muito bom na carreira, colecionando sucessos comerciais e então de repente surge no mercado com essa meleca adolescente. Nem aquela velha desculpa ao estilo "Ele estava precisando pagar seu aluguel" se aplica aqui, pois em boa fase comercial na carreira o rabugento Jones não precisava passar por algo assim. Dessa forma no final das contas o grande mistério permanece sem respostas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
A Sogra
Título no Brasil: A Sogra
Título Original: Monster-in-Law
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Anya Kochoff
Elenco: Jennifer Lopez, Michael Vartan, Jane Fonda
Sinopse:
Tudo o que Charlotte 'Charlie' Cantilini (Jennifer Lopez) deseja é encontrar o amor de sua vida, se casar e ser feliz. E ela parece ter encontrado o cara ideal, o Dr. Kevin Fields (Michael Vartan), o sonho de toda mulher como ela. O problema é que nem tudo é perfeito na vida, e sua futura sogra, Viola Fields (Jane Fonda) será um osso duro de roer! Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz (Jennifer Lopez).
Comentários:
Até os grandes mitos do cinema precisam fazer alguma bobagem durante sua carreira, principalmente depois que a idade chega e os convites vão ficando cada vez mais raros. Esse poderia ser o caso de Jane Fonda mas milionária como ela é (fruto de seus casamentos e uma série bem sucedida de fitas de ginástica), fica complicado entender porque aceitou participar de uma comédia romântica tão banal como essa! Talvez o ego fale mais alto e ela queira mostrar para Hollywood que ainda consegue atrair bilheteria ou talvez seja apenas uma fuga ao tédio de se viver sem fazer nada, quem sabe! O que podemos saber porém é que esse filme é dos mais banais, sem maiores atrativos, uma bobagem moderna que não encanta, não empolga e se rende aos piores clichês e preconceitos pois acaba transformando a figura da sogra em uma verdadeira megera, uma bruxa sem vassouras (ok, existem sogras intoleráveis, mas nem todas são assim e generalizações são sempre condenáveis). Assim tudo o que sobra para o cinéfilo, amante da sétima arte, é ver uma figura tão marcante como Fonda afundar ao lado de gente medíocre como Jennifer Lopez em um filme que todo mundo já esqueceu!
Pablo Aluísio.
Título Original: Monster-in-Law
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Robert Luketic
Roteiro: Anya Kochoff
Elenco: Jennifer Lopez, Michael Vartan, Jane Fonda
Sinopse:
Tudo o que Charlotte 'Charlie' Cantilini (Jennifer Lopez) deseja é encontrar o amor de sua vida, se casar e ser feliz. E ela parece ter encontrado o cara ideal, o Dr. Kevin Fields (Michael Vartan), o sonho de toda mulher como ela. O problema é que nem tudo é perfeito na vida, e sua futura sogra, Viola Fields (Jane Fonda) será um osso duro de roer! Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria de Pior Atriz (Jennifer Lopez).
Comentários:
Até os grandes mitos do cinema precisam fazer alguma bobagem durante sua carreira, principalmente depois que a idade chega e os convites vão ficando cada vez mais raros. Esse poderia ser o caso de Jane Fonda mas milionária como ela é (fruto de seus casamentos e uma série bem sucedida de fitas de ginástica), fica complicado entender porque aceitou participar de uma comédia romântica tão banal como essa! Talvez o ego fale mais alto e ela queira mostrar para Hollywood que ainda consegue atrair bilheteria ou talvez seja apenas uma fuga ao tédio de se viver sem fazer nada, quem sabe! O que podemos saber porém é que esse filme é dos mais banais, sem maiores atrativos, uma bobagem moderna que não encanta, não empolga e se rende aos piores clichês e preconceitos pois acaba transformando a figura da sogra em uma verdadeira megera, uma bruxa sem vassouras (ok, existem sogras intoleráveis, mas nem todas são assim e generalizações são sempre condenáveis). Assim tudo o que sobra para o cinéfilo, amante da sétima arte, é ver uma figura tão marcante como Fonda afundar ao lado de gente medíocre como Jennifer Lopez em um filme que todo mundo já esqueceu!
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de agosto de 2014
Eduardo II
Título no Brasil: Eduardo II
Título Original: Edward II
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Derek Jarman
Roteiro: Christopher Marlowe, Derek Jarman
Elenco: Steven Waddington, Kevin Collins, Andrew Tiernan
Sinopse:
Após a morte de seu pai, Eduardo II sobe ao trono inglês. A sucessão acontece sob polêmica pois é bem sabido dentro da corte que Eduardo é um homossexual pervertido que coleciona amantes por onde passa. A situação se torna ainda mais delicada após Eduardo se apaixonar perdidamente por um plebeu! E agora, como ficará a monarquia inglesa com um monarca conhecido por sua devassidão sexual e falta de padrões morais e religiosos? Filme vencedor do Berlin International Film Festival na categoria de Melhor Direção.
Comentários:
Eduardo II (1284 - 1327) foi um dos monarcas mais controversos da história inglesa pois era homossexual numa época em que isso era considerado crime, penalizado inclusive com a morte. As lendas sobre o rei gay se tornaram bem populares ao longo da história e isso acabou virando uma peça muito bem escrita, um clássico do teatro inglês. Essa versão para o cinema é muito bem realizada e inteligente. Usando figurinos modernos e linguagem meramente teatral, mostra aspectos da história do escandaloso reinado de Eduardo II. A força aqui vem do texto e das atuações bem inspiradas do elenco, por essa razão não vá procurar por figurinos de época, grandes cenários ou coisas do tipo. Feito pela BBC é aquele tipo de produção dirigida a um público culturalmente mais refinado, passando longe de ser indicado a todos os tipos de plateia. O tema envolvendo homosexualismo na nobreza também se mostra bem desenvolvida, valorizado pelos ótimos diálogos e textos extremamente bem escritos. Certamente vale a indicação.
Pablo Aluísio.
Título Original: Edward II
Ano de Produção: 1991
País: Inglaterra
Estúdio: BBC Films
Direção: Derek Jarman
Roteiro: Christopher Marlowe, Derek Jarman
Elenco: Steven Waddington, Kevin Collins, Andrew Tiernan
Sinopse:
Após a morte de seu pai, Eduardo II sobe ao trono inglês. A sucessão acontece sob polêmica pois é bem sabido dentro da corte que Eduardo é um homossexual pervertido que coleciona amantes por onde passa. A situação se torna ainda mais delicada após Eduardo se apaixonar perdidamente por um plebeu! E agora, como ficará a monarquia inglesa com um monarca conhecido por sua devassidão sexual e falta de padrões morais e religiosos? Filme vencedor do Berlin International Film Festival na categoria de Melhor Direção.
Comentários:
Eduardo II (1284 - 1327) foi um dos monarcas mais controversos da história inglesa pois era homossexual numa época em que isso era considerado crime, penalizado inclusive com a morte. As lendas sobre o rei gay se tornaram bem populares ao longo da história e isso acabou virando uma peça muito bem escrita, um clássico do teatro inglês. Essa versão para o cinema é muito bem realizada e inteligente. Usando figurinos modernos e linguagem meramente teatral, mostra aspectos da história do escandaloso reinado de Eduardo II. A força aqui vem do texto e das atuações bem inspiradas do elenco, por essa razão não vá procurar por figurinos de época, grandes cenários ou coisas do tipo. Feito pela BBC é aquele tipo de produção dirigida a um público culturalmente mais refinado, passando longe de ser indicado a todos os tipos de plateia. O tema envolvendo homosexualismo na nobreza também se mostra bem desenvolvida, valorizado pelos ótimos diálogos e textos extremamente bem escritos. Certamente vale a indicação.
Pablo Aluísio.
Hulk
Título no Brasil: Hulk
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, baseado na obra de Stan Lee
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
O cientista Bruce Banner (Eric Bana) é exposto a uma forte carga de radiação gama que acaba modificando molecularmente seu organismo, fazendo com que se transforme em um monstro verde, com força bruta descomunal, que passa a ser conhecido como Hulk. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Atriz (Jennifer Connelly), Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme que foi muito aguardado desde o anúncio do projeto mas que acabou decepcionando os fãs de adaptações de heróis da Marvel. Muitos criticaram o roteiro, que deixou de lado o aspecto mais movimentado do personagem para desenvolver uma trama arrastada, chata e metida a intelectual. Na realidade o que aconteceu com "Hulk" foi um erro na escolha do diretor. Ang Lee nunca foi o tipo ideal de cineasta para dirigir um filme como esse. Suas pretensões existenciais estão fora do lugar e o filme, que deveria abraçar a pura porrada sem culpas, acabou errando o alvo, deixando os leitores de quadrinhos a ver navios. Tecnicamente "Hulk" é extremamente bem realizado, mas seu roteiro realmente não combina em nada com o tipo de produção que todos estavam esperando. De bom mesmo apenas o elenco vale a pena pois todos estão bem - até mesmo o Nick Nolte que mais parece ter saído de algum manicômio! No final das contas o filme não foi bem nem de crítica e nem de público e a Marvel decidiu que era hora de recomeçar tudo do zero no que dizia respeito ao personagem no cinema. Esse aqui ficou com fama apenas de ter sido uma tentativa mal sucedida de trazer o monstro verde para as telas de cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hulk
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Marvel Enterprises
Direção: Ang Lee
Roteiro: John Turman, baseado na obra de Stan Lee
Elenco: Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte
Sinopse:
O cientista Bruce Banner (Eric Bana) é exposto a uma forte carga de radiação gama que acaba modificando molecularmente seu organismo, fazendo com que se transforme em um monstro verde, com força bruta descomunal, que passa a ser conhecido como Hulk. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Atriz (Jennifer Connelly), Música e Efeitos Especiais.
Comentários:
Filme que foi muito aguardado desde o anúncio do projeto mas que acabou decepcionando os fãs de adaptações de heróis da Marvel. Muitos criticaram o roteiro, que deixou de lado o aspecto mais movimentado do personagem para desenvolver uma trama arrastada, chata e metida a intelectual. Na realidade o que aconteceu com "Hulk" foi um erro na escolha do diretor. Ang Lee nunca foi o tipo ideal de cineasta para dirigir um filme como esse. Suas pretensões existenciais estão fora do lugar e o filme, que deveria abraçar a pura porrada sem culpas, acabou errando o alvo, deixando os leitores de quadrinhos a ver navios. Tecnicamente "Hulk" é extremamente bem realizado, mas seu roteiro realmente não combina em nada com o tipo de produção que todos estavam esperando. De bom mesmo apenas o elenco vale a pena pois todos estão bem - até mesmo o Nick Nolte que mais parece ter saído de algum manicômio! No final das contas o filme não foi bem nem de crítica e nem de público e a Marvel decidiu que era hora de recomeçar tudo do zero no que dizia respeito ao personagem no cinema. Esse aqui ficou com fama apenas de ter sido uma tentativa mal sucedida de trazer o monstro verde para as telas de cinema.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
O Homem Sem Sombra
Título no Brasil: O Homem Sem Sombra
Título Original: Hollow Man
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Gary Scott Thompson, Andrew W. Marlowe
Elenco: Kevin Bacon, Elisabeth Shue, Josh Brolin
Sinopse:
Sebastian Caine (Kevin Bacon) é o arrogante líder de um grupo de pesquisadores que consegue chegar na fórmula de um soro capaz de deixar qualquer um invisível. Empolgado pela descoberta Caine não se contém e resolve tomar a substância, ignorando os efeitos danosos que podem lhe causar no futuro. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
A tecnologia em efeitos digitais chegou em um ponto na indústria americana de cinema que não há mais como avançar em frente. Provavelmente o ápice já foi atingido. Digo isso me embasando em filmes como esse, que foi realizado há 14 anos e ainda se mantém em evidência por causa dos excelentes efeitos produzidos em softwares de última geração já naquela época. Aliás os efeitos formam juntos a principal razão da existência dessa película. O enredo é antigo - basta lembrar do clássico "O Homem Invisível" de 1933 para entender isso - e o que justifica o remake é realmente as possibilidades de se contar a mesma estória embalada com a tecnologia de ponta com que conta os estúdios na modernidade. Com um elenco carismático - em especial Bacon e a ex-aluna de Harvard Shue - o filme ainda mantém o interesse. Pena que o talentoso diretor Paul Verhoeven tenha entrado numa maré de azar após esse filme, pois sempre o considerei um dos mais interessantes cineastas do mundo Sci-fi, bastando lembrar de "RoboCop - O Policial do Futuro", "O Vingador do Futuro", "Instinto Selvagem" e até mesmo "Tropas Estelares" para entender bem isso. Espero que um dia dê a volta por cima.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hollow Man
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Gary Scott Thompson, Andrew W. Marlowe
Elenco: Kevin Bacon, Elisabeth Shue, Josh Brolin
Sinopse:
Sebastian Caine (Kevin Bacon) é o arrogante líder de um grupo de pesquisadores que consegue chegar na fórmula de um soro capaz de deixar qualquer um invisível. Empolgado pela descoberta Caine não se contém e resolve tomar a substância, ignorando os efeitos danosos que podem lhe causar no futuro. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
A tecnologia em efeitos digitais chegou em um ponto na indústria americana de cinema que não há mais como avançar em frente. Provavelmente o ápice já foi atingido. Digo isso me embasando em filmes como esse, que foi realizado há 14 anos e ainda se mantém em evidência por causa dos excelentes efeitos produzidos em softwares de última geração já naquela época. Aliás os efeitos formam juntos a principal razão da existência dessa película. O enredo é antigo - basta lembrar do clássico "O Homem Invisível" de 1933 para entender isso - e o que justifica o remake é realmente as possibilidades de se contar a mesma estória embalada com a tecnologia de ponta com que conta os estúdios na modernidade. Com um elenco carismático - em especial Bacon e a ex-aluna de Harvard Shue - o filme ainda mantém o interesse. Pena que o talentoso diretor Paul Verhoeven tenha entrado numa maré de azar após esse filme, pois sempre o considerei um dos mais interessantes cineastas do mundo Sci-fi, bastando lembrar de "RoboCop - O Policial do Futuro", "O Vingador do Futuro", "Instinto Selvagem" e até mesmo "Tropas Estelares" para entender bem isso. Espero que um dia dê a volta por cima.
Pablo Aluísio.
Condução Perigosa
Título no Brasil: Condução Perigosa
Título Original: Drive Hard
Ano de Produção: 2014
País: Canadá
Estúdio: Odyssey Media
Direção: Brian Trenchard-Smith
Roteiro: Chad Law, Evan Law
Elenco: John Cusack, Thomas Jane, Zoe Ventoura
Sinopse:
Peter Roberts (Thomas Jane) é um ex-piloto de corridas que agora ganha a vida dando aulas em auto-escolas. Seu casamento anda complicado e o que ganha não dá para cobrir todas as despesas de sua família. As coisas mudam completamente em sua vida quando ele conhece seu novo aluno, Simon Keller (John Cusack), um sujeito que parece conhecer tudo de sua vida passada como piloto. As aparências enganam e Keller é na realidade um ladrão de bancos que está prestes a colocar Roberts na maior enrascada de sua vida.
Comentários:
Pelo visto a carreira do ator John Cusack está chegando prematuramente ao fim. Cheguei nessa conclusão após assistir a esse fraquíssimo "Drive Hard", um filme completamente irrelevante, com produção capenga e roteiro ridículo! Tudo bem que o espectador deve ficar com um pé atrás, até porque faz um bom tempo que Cusack vem estrelando filmes de pouca qualidade, mas nada o deixará preparado para encarar algo tão ruim! Parece que o diretor e os roteiristas são fãs daqueles filmes B dos anos 80, onde se procurava misturar um pouco de ação com piadinhas sem graça. É mais ou menos o que se vê por aqui. O problema é que esse tipo de filme além de ser ultrapassado e fora de moda, ainda é completamente constrangedor. Assistir o bom John Cusack em algo assim tão fraco chega a dar tristeza. Embora seja todo filmado na Austrália se trata mesmo de uma produção canadense que procura imitar o pior do cinema americano (aliás os produtores de Hollywood nem mais investem nesse tipo de coisa). Enfim, passe longe dessa fitinha mequetrefe.
Pablo Aluísio.
Título Original: Drive Hard
Ano de Produção: 2014
País: Canadá
Estúdio: Odyssey Media
Direção: Brian Trenchard-Smith
Roteiro: Chad Law, Evan Law
Elenco: John Cusack, Thomas Jane, Zoe Ventoura
Sinopse:
Peter Roberts (Thomas Jane) é um ex-piloto de corridas que agora ganha a vida dando aulas em auto-escolas. Seu casamento anda complicado e o que ganha não dá para cobrir todas as despesas de sua família. As coisas mudam completamente em sua vida quando ele conhece seu novo aluno, Simon Keller (John Cusack), um sujeito que parece conhecer tudo de sua vida passada como piloto. As aparências enganam e Keller é na realidade um ladrão de bancos que está prestes a colocar Roberts na maior enrascada de sua vida.
Comentários:
Pelo visto a carreira do ator John Cusack está chegando prematuramente ao fim. Cheguei nessa conclusão após assistir a esse fraquíssimo "Drive Hard", um filme completamente irrelevante, com produção capenga e roteiro ridículo! Tudo bem que o espectador deve ficar com um pé atrás, até porque faz um bom tempo que Cusack vem estrelando filmes de pouca qualidade, mas nada o deixará preparado para encarar algo tão ruim! Parece que o diretor e os roteiristas são fãs daqueles filmes B dos anos 80, onde se procurava misturar um pouco de ação com piadinhas sem graça. É mais ou menos o que se vê por aqui. O problema é que esse tipo de filme além de ser ultrapassado e fora de moda, ainda é completamente constrangedor. Assistir o bom John Cusack em algo assim tão fraco chega a dar tristeza. Embora seja todo filmado na Austrália se trata mesmo de uma produção canadense que procura imitar o pior do cinema americano (aliás os produtores de Hollywood nem mais investem nesse tipo de coisa). Enfim, passe longe dessa fitinha mequetrefe.
Pablo Aluísio.
Um Dia Especial
Título no Brasil: Um Dia Especial
Título Original: One Fine Day
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Terrel Seltzer, Ellen Simon
Elenco: Michelle Pfeiffer, George Clooney, Mae Whitman
Sinopse:
Melanie Parker (Michelle Pfeiffer) é uma arquiteta divorciada que precisa conciliar sua vida profissional com a pessoal, cuidando de seu filho. Jack Taylor (George Clooney) está em uma situação semelhante. É pai, divorciado e jornalista. Em um dia caótico ambos acabam se encontrando, um encontro casual que mudará completamente suas vidas. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original (For the First Time).
Comentários:
Outro interessante filme romântico que foca sua atenção em um grupo mais adulto de personagens. Saem os adolescentes apaixonados dispostos a morrerem por seu amor idealizado e entram em cena duas pessoas com a vida já estabilizada, profissionais separados, com filhos e cheios de problemas para adequar a vida corrida com a criação das crianças, ao mesmo tempo em que tentam reconstruir de alguma forma suas vidas amorosas. Depois de passar anos interpretando o médico Dr. Doug Ross em "Plantão Médico" o ator George Clooney estava disposto a emplacar uma carreira no cinema, algo que ele viria logo a entender que não seria nada fácil. Entre tentativas e erros ele acabou entrando no elenco dessa boa produção. Curiosamente o bom resultado de bilheteria desse filme menor acabou convencendo os executivos da Warner que Clooney seria o ator ideal para estrelar "Batman & Robin" que viria a ser o seu filme seguinte. Como todos sabemos foi um desastre. Não era a praia mesmo dele, que se dava bem melhor em dramas românticos como esse. Vivendo e aprendendo.
Pablo Aluísio.
Título Original: One Fine Day
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Michael Hoffman
Roteiro: Terrel Seltzer, Ellen Simon
Elenco: Michelle Pfeiffer, George Clooney, Mae Whitman
Sinopse:
Melanie Parker (Michelle Pfeiffer) é uma arquiteta divorciada que precisa conciliar sua vida profissional com a pessoal, cuidando de seu filho. Jack Taylor (George Clooney) está em uma situação semelhante. É pai, divorciado e jornalista. Em um dia caótico ambos acabam se encontrando, um encontro casual que mudará completamente suas vidas. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria Melhor Canção Original (For the First Time).
Comentários:
Outro interessante filme romântico que foca sua atenção em um grupo mais adulto de personagens. Saem os adolescentes apaixonados dispostos a morrerem por seu amor idealizado e entram em cena duas pessoas com a vida já estabilizada, profissionais separados, com filhos e cheios de problemas para adequar a vida corrida com a criação das crianças, ao mesmo tempo em que tentam reconstruir de alguma forma suas vidas amorosas. Depois de passar anos interpretando o médico Dr. Doug Ross em "Plantão Médico" o ator George Clooney estava disposto a emplacar uma carreira no cinema, algo que ele viria logo a entender que não seria nada fácil. Entre tentativas e erros ele acabou entrando no elenco dessa boa produção. Curiosamente o bom resultado de bilheteria desse filme menor acabou convencendo os executivos da Warner que Clooney seria o ator ideal para estrelar "Batman & Robin" que viria a ser o seu filme seguinte. Como todos sabemos foi um desastre. Não era a praia mesmo dele, que se dava bem melhor em dramas românticos como esse. Vivendo e aprendendo.
Pablo Aluísio.
Resgate Abaixo de Zero
Título no Brasil: Resgate Abaixo de Zero
Título Original: Eight Below
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Frank Marshall
Roteiro: David DiGilio, Toshirô Ishidô
Elenco: Paul Walker, Jason Biggs, Bruce Greenwood
Sinopse:
Baseado em fatos reais o filme mostra o complicado cotidiano de um grupo de pesquisadores na Antártica. Usando bem treinados cães de trenó eles cruzam o continente gelado. Tudo corre relativamente bem até que uma enorme tempestade coloca em ameaça a sobrevivência dos membros daquela base avançada.
Comentários:
Esse é um remake americano de um filme japonês chamado "Nankyoku Monogatari" que foi dirigido pelo cineasta Koreyoshi Kurahara. Em um primeiro momento o espectador pode ser levado a pensar que se trata de uma movimentada aventura no continente da Antártica, mas na realidade é um sentimental roteiro sobre a causa animal. O personagem de Paul Walker acaba tendo que deixar os cães de seu trenó em uma região distante e isolada e depois que retorna para a segurança de sua base começa a organizar uma expedição de resgate antes que a tempestade mate seus animais. Isso mostra a simbiose que deve existir entre homem e animal que precisam cooperar para sobreviver naquela região hostil. Como se trata de uma produção com a assinatura Walt Disney Pictures o espectador pode ficar tranquilo em termos de qualidade cinematográfica pois tudo é muito bem realizado, com ótima fotografia. Além disso a trágica morte do ator Paul Walker (1973 - 2013) renova naturalmente o interesse por esse filme que se não chega a ser uma obra prima certamente é um bom divertimento.
Pablo Aluísio.
Título Original: Eight Below
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Frank Marshall
Roteiro: David DiGilio, Toshirô Ishidô
Elenco: Paul Walker, Jason Biggs, Bruce Greenwood
Sinopse:
Baseado em fatos reais o filme mostra o complicado cotidiano de um grupo de pesquisadores na Antártica. Usando bem treinados cães de trenó eles cruzam o continente gelado. Tudo corre relativamente bem até que uma enorme tempestade coloca em ameaça a sobrevivência dos membros daquela base avançada.
Comentários:
Esse é um remake americano de um filme japonês chamado "Nankyoku Monogatari" que foi dirigido pelo cineasta Koreyoshi Kurahara. Em um primeiro momento o espectador pode ser levado a pensar que se trata de uma movimentada aventura no continente da Antártica, mas na realidade é um sentimental roteiro sobre a causa animal. O personagem de Paul Walker acaba tendo que deixar os cães de seu trenó em uma região distante e isolada e depois que retorna para a segurança de sua base começa a organizar uma expedição de resgate antes que a tempestade mate seus animais. Isso mostra a simbiose que deve existir entre homem e animal que precisam cooperar para sobreviver naquela região hostil. Como se trata de uma produção com a assinatura Walt Disney Pictures o espectador pode ficar tranquilo em termos de qualidade cinematográfica pois tudo é muito bem realizado, com ótima fotografia. Além disso a trágica morte do ator Paul Walker (1973 - 2013) renova naturalmente o interesse por esse filme que se não chega a ser uma obra prima certamente é um bom divertimento.
Pablo Aluísio.
Íntimo & Pessoal
Título no Brasil: Íntimo & Pessoal
Título Original: Up Close & Personal
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Jon Avnet
Roteiro: Joan Didion, John Gregory Dunne
Elenco: Robert Redford, Michelle Pfeiffer, Stockard Channing
Sinopse:
Sally 'Tally' Atwater (Michelle Pfeiffer) é uma ambiciosa jovem jornalista que acaba se apaixonando por seu chefe, o experiente e veterano Warren Justice (Robert Redford). Duas personalidades diferentes, com histórias de vida tão diversas, poderiam se envolver em um ardoroso caso de amor?Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Canção Original ("Because You Loved Me" de Diane Warren).
Comentários:
Um bom filme romântico dos anos 1990 que hoje em dia se tornou um pouco esquecido. É aquele tipo de drama bem sofisticado, com excelente trilha sonora (que inclusive teve uma das canções indicada ao Oscar) e contando com o carisma da ótima dupla central de atores. Há tempos que Redford queria trabalhar com o cineasta Jon Avnet que havia dirigido dois de seus filmes preferidos, "Tomates Verdes Fritos" e "A Árvore dos Sonhos". Quando o roteiro caiu em suas mãos o ator e produtor achou por bem convidar Avnet para dirigir esse filme. Sábia decisão pois Avnet conseguiu trazer uma sofisticação e um charme que tornaram o romance irresistível. Michelle Pfeiffer exibe uma sensualidade à flor da pele e a química com Redford funciona plenamente - o que é essencial para uma película romântica como essa. Assim deixo a dica para quem estiver em busca de um filme sobre relacionamentos adultos com um bom enredo e direção inspirada.
Pablo Aluísio.
Título Original: Up Close & Personal
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Jon Avnet
Roteiro: Joan Didion, John Gregory Dunne
Elenco: Robert Redford, Michelle Pfeiffer, Stockard Channing
Sinopse:
Sally 'Tally' Atwater (Michelle Pfeiffer) é uma ambiciosa jovem jornalista que acaba se apaixonando por seu chefe, o experiente e veterano Warren Justice (Robert Redford). Duas personalidades diferentes, com histórias de vida tão diversas, poderiam se envolver em um ardoroso caso de amor?Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Canção Original ("Because You Loved Me" de Diane Warren).
Comentários:
Um bom filme romântico dos anos 1990 que hoje em dia se tornou um pouco esquecido. É aquele tipo de drama bem sofisticado, com excelente trilha sonora (que inclusive teve uma das canções indicada ao Oscar) e contando com o carisma da ótima dupla central de atores. Há tempos que Redford queria trabalhar com o cineasta Jon Avnet que havia dirigido dois de seus filmes preferidos, "Tomates Verdes Fritos" e "A Árvore dos Sonhos". Quando o roteiro caiu em suas mãos o ator e produtor achou por bem convidar Avnet para dirigir esse filme. Sábia decisão pois Avnet conseguiu trazer uma sofisticação e um charme que tornaram o romance irresistível. Michelle Pfeiffer exibe uma sensualidade à flor da pele e a química com Redford funciona plenamente - o que é essencial para uma película romântica como essa. Assim deixo a dica para quem estiver em busca de um filme sobre relacionamentos adultos com um bom enredo e direção inspirada.
Pablo Aluísio.
Transformers - A Era da Extinção
Título no Brasil: Transformers - A Era da Extinção
Título Original: Transformers - Age of Extinction
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Mark Wahlberg, Stanley Tucci, Nicola Peltz, Jack Reynor
Sinopse:
Depois da destruição do filme anterior a humanidade decide colocar um fim no acordo de cooperação com os Autobots. Para se defender de uma nova invasão novos Transformers são construídos na Terra, com tecnologia retirada de restos de Decepticons destruídos. Uma má ideia já que a essência do mal ainda continua a existir naqueles pedaços de metais retorcidos. Enquanto isso, no distante Texas, um inventor frustrado acaba comprando um caminhão velho, caindo aos pedaços. Mal sabe ele que na verdade adquiriu o próprio líder dos Autobots, o invencível Optimus Prime.
Comentários:
Penso que alguém deveria internar logo Michael Bay em um centro de tratamento para pessoas com desordem mental. Esse quarto filme da franquia "Transformers" é a prova que ele enlouqueceu de uma vez por todas. Nunca assisti a um filme tão longo e tão vazio ao mesmo tempo. São duas horas e meia de explosões, carros voando para todos os lados, destruição de cidades, brigas de robôs gigantes e um enredo que é pura lorota - e que tem mais furos do que um queijo suíço. Supostamente foram gastos mais de 200 milhões de dólares nessa produção e a sensação que temos ao sair do cinema é que nunca se viu tanto dinheiro jogado fora como aqui. Não há mais roteiro nenhum, apenas um fiapinho de trama onde alguns "atores" (sim, com aspas) como Mark Wahlberg tentam trazer alguma personalidade para seus personagens rasos e vazios. Com 90 minutos de duração sua cabeça já estará doendo depois de seus ouvidos serem bombardeados sem misericórdia e sem interrupções. No meio das toneladas de efeitos digitais tudo o que se vê de humanidade são os pobres humanos correndo pra lá e pra cá. Nada mais do que isso. Assim "Transformers - Age of Extinction" consegue se superar, sendo o pior exemplar de uma franquia que nunca foi conhecida por suas qualidades cinematográficas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Transformers - Age of Extinction
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Mark Wahlberg, Stanley Tucci, Nicola Peltz, Jack Reynor
Sinopse:
Depois da destruição do filme anterior a humanidade decide colocar um fim no acordo de cooperação com os Autobots. Para se defender de uma nova invasão novos Transformers são construídos na Terra, com tecnologia retirada de restos de Decepticons destruídos. Uma má ideia já que a essência do mal ainda continua a existir naqueles pedaços de metais retorcidos. Enquanto isso, no distante Texas, um inventor frustrado acaba comprando um caminhão velho, caindo aos pedaços. Mal sabe ele que na verdade adquiriu o próprio líder dos Autobots, o invencível Optimus Prime.
Comentários:
Penso que alguém deveria internar logo Michael Bay em um centro de tratamento para pessoas com desordem mental. Esse quarto filme da franquia "Transformers" é a prova que ele enlouqueceu de uma vez por todas. Nunca assisti a um filme tão longo e tão vazio ao mesmo tempo. São duas horas e meia de explosões, carros voando para todos os lados, destruição de cidades, brigas de robôs gigantes e um enredo que é pura lorota - e que tem mais furos do que um queijo suíço. Supostamente foram gastos mais de 200 milhões de dólares nessa produção e a sensação que temos ao sair do cinema é que nunca se viu tanto dinheiro jogado fora como aqui. Não há mais roteiro nenhum, apenas um fiapinho de trama onde alguns "atores" (sim, com aspas) como Mark Wahlberg tentam trazer alguma personalidade para seus personagens rasos e vazios. Com 90 minutos de duração sua cabeça já estará doendo depois de seus ouvidos serem bombardeados sem misericórdia e sem interrupções. No meio das toneladas de efeitos digitais tudo o que se vê de humanidade são os pobres humanos correndo pra lá e pra cá. Nada mais do que isso. Assim "Transformers - Age of Extinction" consegue se superar, sendo o pior exemplar de uma franquia que nunca foi conhecida por suas qualidades cinematográficas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Duro de Matar 4.0
Título no Brasil: Duro de Matar 4.0
Título Original: Live Free or Die Hard
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback
Elenco: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant
Sinopse:
John McClane (Bruce Willis) e um jovem hacker resolvem unir forças para combater um cyber terrorista que planeja colocar no caos completo o complexo sistema de segurança nacional localizado em Washington D.C. Quarto filme da série "Duro de Matar". Filme indicado aos prêmios da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ação e Melhor Ator Coadjuvante (Justin Long).
Comentários:
Quarto filme da franquia "Die Hard", bem mais turbinado com efeitos digitais de última geração e extremamente exagerado em tudo. Eu particularmente não gostei muito dessa guinada em relação aos filmes anteriores, que eram bem realizados também, mas que não perdiam muito o foco na personalidade do policial John McClane, que parecia muito mais humano do que os demais personagens de filmes de ação. Curiosamente agora ele virou um herói de action movie dos mais genéricos, sem personalidade, sem carisma, apenas um monte de músculos indestrutível, tal como acontecia nos mais rasos filmes dos anos 80. O fato de tudo girar agora apenas em torno dos efeitos e das cenas de ação mais absurdas, estraga ainda mais o resultado final. Ao sair do cinema a impressão que temos é que assistimos a um videogame e não a um filme com roteiro, atuação, direção, etc. Se for tudo apenas para isso, é bem melhor ficar em casa jogando mesmo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Live Free or Die Hard
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback
Elenco: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant
Sinopse:
John McClane (Bruce Willis) e um jovem hacker resolvem unir forças para combater um cyber terrorista que planeja colocar no caos completo o complexo sistema de segurança nacional localizado em Washington D.C. Quarto filme da série "Duro de Matar". Filme indicado aos prêmios da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ação e Melhor Ator Coadjuvante (Justin Long).
Comentários:
Quarto filme da franquia "Die Hard", bem mais turbinado com efeitos digitais de última geração e extremamente exagerado em tudo. Eu particularmente não gostei muito dessa guinada em relação aos filmes anteriores, que eram bem realizados também, mas que não perdiam muito o foco na personalidade do policial John McClane, que parecia muito mais humano do que os demais personagens de filmes de ação. Curiosamente agora ele virou um herói de action movie dos mais genéricos, sem personalidade, sem carisma, apenas um monte de músculos indestrutível, tal como acontecia nos mais rasos filmes dos anos 80. O fato de tudo girar agora apenas em torno dos efeitos e das cenas de ação mais absurdas, estraga ainda mais o resultado final. Ao sair do cinema a impressão que temos é que assistimos a um videogame e não a um filme com roteiro, atuação, direção, etc. Se for tudo apenas para isso, é bem melhor ficar em casa jogando mesmo.
Pablo Aluísio.
domingo, 27 de julho de 2014
Horror Em Amityville
Título no Brasil: Horror Em Amityville
Título Original: The Amityville Horror
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Andrew Douglas
Roteiro: Scott Kosar, Jay Anson
Elenco: Ryan Reynolds, Melissa George, Jimmy Bennett
Sinopse:
George e Kathy Lutz e seus três filhos resolvem se mudar para uma casa que no passado foi o local de um assassinato horrível de toda uma família. O local ficou infame depois da chacina, com fama de ser mal assombrado, mas os Lutz não acreditam nesse tipo de coisa. Com o tempo porém a casa começa a emitir estranhas vibrações, mudando inclusive o comportamento de George. O que segue depois são 28 dias de puro terror para aquela família.
Comentários:
A intenção não era apenas realizar um remake com o conhecido enredo que foi explorado exaustivamente na franquia original Amityville, mas sim tentar realizar um novo filme, independente dos demais. Se era esse o objetivo a ser alcançado só o foi em termos. Na realidade fica impossível tentar um recomeço após tantos filmes. De qualquer maneira não é de todo mal, na verdade pode ser até mesmo uma produção válida e não uma oportunidade completamente perdida de revitalizar esse mito da sombria casa onde toda aquela família foi morta naquela terrível chacina. Se a direção de arte e o roteiro são bons o mesmo não se pode dizer do elenco. Infelizmente Ryan Reynolds continua muito fraco. Em seus momentos cruciais na trama, quando tem que realmente mostrar serviço, ele falha a olhos vistos. No geral não deixa de ser um bom filme de horror, embora deixe a desejar em determinados aspectos como esse citado. Como não fez sucesso suficiente, possa ser que não haja mais produções explorando Amityville. Curiosamente a história que deu origem a tudo - com a morte da família e seus desdobramentos - ainda não foi devidamente explorada pelo cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Amityville Horror
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Andrew Douglas
Roteiro: Scott Kosar, Jay Anson
Elenco: Ryan Reynolds, Melissa George, Jimmy Bennett
Sinopse:
George e Kathy Lutz e seus três filhos resolvem se mudar para uma casa que no passado foi o local de um assassinato horrível de toda uma família. O local ficou infame depois da chacina, com fama de ser mal assombrado, mas os Lutz não acreditam nesse tipo de coisa. Com o tempo porém a casa começa a emitir estranhas vibrações, mudando inclusive o comportamento de George. O que segue depois são 28 dias de puro terror para aquela família.
Comentários:
A intenção não era apenas realizar um remake com o conhecido enredo que foi explorado exaustivamente na franquia original Amityville, mas sim tentar realizar um novo filme, independente dos demais. Se era esse o objetivo a ser alcançado só o foi em termos. Na realidade fica impossível tentar um recomeço após tantos filmes. De qualquer maneira não é de todo mal, na verdade pode ser até mesmo uma produção válida e não uma oportunidade completamente perdida de revitalizar esse mito da sombria casa onde toda aquela família foi morta naquela terrível chacina. Se a direção de arte e o roteiro são bons o mesmo não se pode dizer do elenco. Infelizmente Ryan Reynolds continua muito fraco. Em seus momentos cruciais na trama, quando tem que realmente mostrar serviço, ele falha a olhos vistos. No geral não deixa de ser um bom filme de horror, embora deixe a desejar em determinados aspectos como esse citado. Como não fez sucesso suficiente, possa ser que não haja mais produções explorando Amityville. Curiosamente a história que deu origem a tudo - com a morte da família e seus desdobramentos - ainda não foi devidamente explorada pelo cinema.
Pablo Aluísio.
Na Cama Com Madonna
Título no Brasil: Na Cama Com Madonna
Título Original: Madonna - Truth or Dare
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Alek Keshishian
Roteiro: Alek Keshishian, Madonna
Elenco: Madonna, Donna DeLory, Niki Harris
Sinopse:
Musical em forma de documentário que acompanha a popstar Madonna em sua turnê mundial 'Blond Ambition' durante os anos 1990. O filme capta Madonna nos palcos, nos bastidores, ensaios e toda a comoção causada por sua presença nos principais estádios por onde passou nessa sua vitoriosa excursão internacional. Filme indicado ao prêmio da National Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Documentário.
Comentários:
Produção que alcançou um grande sucesso em seu lançamento no começo dos anos 1990. Madonna, no auge de sua popularidade, desfila em cena, tentando mostrando como ela se comportava nessas turnês enormes e milionárias. Usando um visual em homenagem ao mito Marilyn Monroe, ela aproveita para alimentar ainda mais polêmica, fruto de seu comportamento pouco comum para popstars da época. De ameaças sofridas no Japão até uma quase prisão por 'indecência pública' no Canadá, o filme vai captando momentos ora íntimos, ora públicos da famosa cantora e dançarina. Uma das cenas ficou especialmente conhecida quando ela tira onda de Kevin Costner que vai visitá-la no camarim. Na época a cantora ainda namorava o nada simpático Warren Beatty, que aparece rapidamente numa cena de bastidores. Todo filmado em preto e branco, sem dúvida se trata de um belo trabalho que tenta trazer ao espectador a sensação de participar de algo tão dispendioso como essa turnê. Para os que gostam da artista é sem dúvida uma peça essencial.
Pablo Aluísio.
Título Original: Madonna - Truth or Dare
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Alek Keshishian
Roteiro: Alek Keshishian, Madonna
Elenco: Madonna, Donna DeLory, Niki Harris
Sinopse:
Musical em forma de documentário que acompanha a popstar Madonna em sua turnê mundial 'Blond Ambition' durante os anos 1990. O filme capta Madonna nos palcos, nos bastidores, ensaios e toda a comoção causada por sua presença nos principais estádios por onde passou nessa sua vitoriosa excursão internacional. Filme indicado ao prêmio da National Society of Film Critics Awards na categoria de Melhor Documentário.
Comentários:
Produção que alcançou um grande sucesso em seu lançamento no começo dos anos 1990. Madonna, no auge de sua popularidade, desfila em cena, tentando mostrando como ela se comportava nessas turnês enormes e milionárias. Usando um visual em homenagem ao mito Marilyn Monroe, ela aproveita para alimentar ainda mais polêmica, fruto de seu comportamento pouco comum para popstars da época. De ameaças sofridas no Japão até uma quase prisão por 'indecência pública' no Canadá, o filme vai captando momentos ora íntimos, ora públicos da famosa cantora e dançarina. Uma das cenas ficou especialmente conhecida quando ela tira onda de Kevin Costner que vai visitá-la no camarim. Na época a cantora ainda namorava o nada simpático Warren Beatty, que aparece rapidamente numa cena de bastidores. Todo filmado em preto e branco, sem dúvida se trata de um belo trabalho que tenta trazer ao espectador a sensação de participar de algo tão dispendioso como essa turnê. Para os que gostam da artista é sem dúvida uma peça essencial.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)