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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O Vingador do Futuro

Esse filme já foi lançado há algum tempo, mas até agora nunca tinha assistido. Ontem acabei conferindo. O que me levou a vê-lo foi o fato de que esse roteiro foi adaptado do livro "We Can Remember It for You Wholesale" de Philip K. Dick. Já havia sido filmado antes com Arnold Schwarzenegger em 1990. Assim esse novo é um remake, dessa vez estrelado por Colin Farrell e dirigido por Len Wiseman. Bom, como se trata de uma ficção era realmente de se esperar que novos efeitos especiais, bem mais avançados, se tornassem um dos grandes atrativos da produção. E realmente eles são excelentes. O interessante é que a colônia onde mora o protagonista, um operário chamado Douglas Quaid, me fez lembrar até mesmo das favelas do Rio de Janeiro. É bem nítido que essa foi a intenção dos responsáveis pelo design do filme. Claro, é uma favela high tech, porém ainda uma favela.

Nesse mundo onde Quaid vive só existem dois países restantes: um representando a Inglaterra, como a Metrópole, e outra a colônia, Austrália. Todos os dias Quaid e outros trabalhadores literalmente atravessam o planeta para ir trabalhar em uma Londres suja, escura e pós-apocalíptica. E como toda relação envolvendo colonialismo há uma clara tensão entre os dois polos, um de exploração e o outro de exaustão. É um mundo controlado por um regime autoritário que é combatido por rebeldes. Quaid pensa ser apenas um trabalhador comum, mas ele está enganado. Ao fazer uma visita a uma empresa chamada Total Recall ele acaba descobrindo que sua memória fora apagada e que ele na realidade é um agente federal infiltrado entre os rebeldes. A partir desse ponto o filme não para um só segundo, com ação desenfreada. Esse aliás é um dos pontos que achei mais negativo desse remake. Com tantas boas ideias de Dick a se explorar tudo acaba se resumindo em confrontos violentos entre o regime e a rebelião. Os soldados inclusive em lembraram das tropas imperiais de "Star Wars". É um confronto atrás do outro, sem pausa. Embora com ótima produção e muitos efeitos digitais de última geração esse novo "Vingador do Futuro" é meio decepcionante justamente pela insistência de ganhar o espectador apenas pela violência e ação. Faltou sutileza e paciência para explorar o mundo imaginado por esse excelente autor de ficção científica. 

O Vingador do Futuro (Total Recall, Estados Unidos, 2012) Direção: Len Wiseman / Roteiro: Kurt Wimmer, Mark Bomback / Elenco: Colin Farrell, Bryan Cranston, Kate Beckinsale, Jessica Biel / Sinopse: Homem comum, operário da Metropóle, descobre que sua vida é uma grande mentira, pois na verdade ele é um agente duplo infiltrado entre rebeldes para destruir os opositores de um regime ditadorial do futuro. Filme premiado pela Alliance of Women Film Journalists.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Anjos da Noite - A Evolução

Título no Brasil: Anjos da Noite - A Evolução
Título Original: Underworld - Evolution
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Danny McBride, Len Wiseman
Elenco: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Bill Nighy
  
Sinopse:
"Underworld: Evolution" continua a saga da guerra entre os vampiros e os lobisomens. O enredo volta no tempo para mostrar os primórdios da antiga rivalidade entre as duas tribos que deram origem às criaturas que tentam se destruir na atualidade. Assim a vampira Selene (Kate Beckinsale) e o híbrido Michael (Scott Speedman) tentam desvendar os segredos de suas linhagens. Filme indicado a cinco categorias no Fangoria Chainsaw Awards. Também indicado nos prêmios MTV Movie Awards e Scream Awards.

Comentários:
Eu assisti ao primeiro filme com reservas. Apesar de gostar bastante de filmes sobre vampiros em geral essa franquia Underworld nunca esteve entre as minhas preferidas. Em minha forma de entender são filmes bastante influenciados pela cultura game e pelo universo Matrix, embora poucos realmente parem para pensar sobre isso. O ritmo é sempre frenético, com muitas cenas de ação (bem elaboradas, é verdade, mas também vazias e destituídas de emoção). Os pontos realmente interessantes se resumem na bonita direção de arte (bebendo de fontes ao estilo vintage futurista) e o elenco. Kate Beckinsale é uma atriz versátil, que pula de filmes pop como esse diretamente para dramas mais bem elaborados. É uma mulher bonita, ao estilo clássica, que consegue manter os olhos do espectador interessados no que se passa na tela. O enredo em si não muda muito em relação ao filme original, seguindo a linha mais pop e comic. Mesmo assim, para não perder a franquia de vista, compensa ao menos uma visita.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Duro de Matar 4.0

Título no Brasil: Duro de Matar 4.0
Título Original: Live Free or Die Hard
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback
Elenco: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant

Sinopse:
John McClane (Bruce Willis) e um jovem hacker resolvem unir forças para combater um cyber terrorista que planeja colocar no caos completo o complexo sistema de segurança nacional localizado em Washington D.C. Quarto filme da série "Duro de Matar". Filme indicado aos prêmios da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias Melhor Filme de Ação e Melhor Ator Coadjuvante (Justin Long).

Comentários:
Quarto filme da franquia "Die Hard", bem mais turbinado com efeitos digitais de última geração e extremamente exagerado em tudo. Eu particularmente não gostei muito dessa guinada em relação aos filmes anteriores, que eram bem realizados também, mas que não perdiam muito o foco na personalidade do policial John McClane, que parecia muito mais humano do que os demais personagens de filmes de ação. Curiosamente agora ele virou um herói de action movie dos mais genéricos, sem personalidade, sem carisma, apenas um monte de músculos indestrutível, tal como acontecia nos mais rasos filmes dos anos 80. O fato de tudo girar agora apenas em torno dos efeitos e das cenas de ação mais absurdas, estraga ainda mais o resultado final. Ao sair do cinema a impressão que temos é que assistimos a um videogame e não a um filme com roteiro, atuação, direção, etc. Se for tudo apenas para isso, é bem melhor ficar em casa jogando mesmo.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Anjos da Noite

Título no Brasil: Anjos da Noite
Título Original: Underworld
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Kevin Grevioux, Len Wiseman
Elenco: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Shane Brolly

Sinopse:
Selene (Kate Beckinsale), uma bela guerreira vampira, acaba se envolvendo numa milenar guerra entre vampiros e lobisomens. Por ser uma criatura da noite ela acaba se alinhando ao lado dos clãs vampirescos mas não consegue deixar de lado uma indisfarçável paixão para com Michael Corvin (Scott Speedman) que nas noites de lua cheia se torna um sanguinário lobisomem.

Comentários:
Como o tempo passa rápido! Lá se vai mais de um década da estréia da franquia "Underworld" nos cinemas. Tudo começou justamente com essa produção que foi lançada sem grandes pretensões mas que acabou caindo no gosto do público americano. Há uma clara tentativa de aproximar a mitologia dos vampiros e lobisomens com as novas tendências do cinema Sci-fi ao estilo "Matrix". Até os figurinos nos lembram disso. O enredo também tem um jeitão de adaptação de quadrinhos que deixa tudo com um estilo muito pop pipoca, o que desagradou a alguns fãs mais tradicionalistas do gênero horror. Em certos momentos também lembra o mal sucedido "Van Helsing" que curiosamente não deu certo nas bilheterias mas inaugurou um novo estilo, com muitos efeitos digitais e pouco roteiro. No final das contas quem segura o filme mesmo é o carisma da atriz Kate Beckinsale que aqui contracena com o galã televisivo da série "Felicity", Scott Speedman. Os efeitos ficariam melhores nos próximos filmes mas esse aqui já tem todos os ingredientes que fizeram o sucesso da franquia nos anos seguintes. Vale a pena rever para tentar entender porque a série deu tão certo, mesmo não havendo nenhuma obra prima entre as sequências.

Pablo Aluísio.