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domingo, 21 de novembro de 2021

O Rei Leão

A Disney renasceu em suas animações para o cinema com o lançamento de "A Pequena Sereia" em 1989, mas o auge dessa fase de renascimento foi certamente a chegada de "O Rei Leão" nos cinemas em 1994. Só para se ter uma pequena ideia do capricho que essa animação teve, basta dizer que a Disney contratou 29 roteiristas (isso mesmo que você leu!) para criar o que os produtores chamavam de "A obra-prima da década no mundo da animação". Não há dúvidas que tanto esforço resultou em um filme realmente acima da média, já considerado um clássico nos dias de hoje. Há um toque de Rei Lear e até mesmo Hamlet na estória de um clã de leões africanos. Estão lá todos os personagens centrais que fizeram da obra de Shakespeare imortal. Há o pai valoroso e íntegro, o filho que deseja seguir seus passos e o invejoso membro da família real que só quer tomar a coroa para si mesmo. O elenco que fez as vozes do personagem também se destaca, em especial Jeremy Irons que faz a voz do vilão Scar.

É curioso porque os animadores resolveram mudar o método de trabalho, preferindo filmar antes os atores em estúdio declamando suas falas para só a partir daí criarem os desenhos que seriam usados no filme. De certa maneira "O Rei Leão" é a última grande animação ao estilo tradicional dos estúdios Disney. Marcou merecidamente toda uma geração de crianças (e até mesmo adultos). Na minha opinião é realmente o grande filme da Disney em sua retomada rumo ao sucesso absoluto de crítica e público.

O Rei Leão (The Lion King, Estados Unidos, 1994) Direção: Roger Allers, Rob Minkoff / Roteiro: Irene Mecchi, Jonathan Roberts, entre outros / Elenco: Matthew Broderick, James Earl Jones, Jeremy Irons, Nathan Lane, Whoopi Goldberg, Rowan Atkinson, Jonathan Taylor Thomas / Sinopse: A história de um leão e seu filho que no futuro deverá honrar sua família. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Música Original ("Can You Feel the Love Tonight" de Elton John) e Melhor Trilha Sonora. Também vencedor do Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Comédia ou Musical.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Mansão Mal-Assombrada

Título no Brasil: Mansão Mal-Assombrada
Título Original: The Haunted Mansion
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: David Berenbaum
Elenco: Eddie Murphy, Terence Stamp, Nathaniel Parker, Marsha Thomason, Jennifer Tilly, Wallace Shawn

Sinopse:
Um corretor de imóveis, sua esposa e filhos são convidados para visitar uma velha e antiga mansão, que logo descobrem ser mal-assombrada! Presos no lugar, tentam escapar de todas as formas e acabam nesse processo se conhecendo melhor, aprendendo o valor de uma família.

Comentários:
Sobre esse filme da Disney há duas coisas básicas a se dizer. A primeira é que o filme tem uma produção classe A, com efeitos especiais top de linha. Realmente tudo muito bem produzido, fruto obviamente do know-how que a Disney acumulou durante todas essas décadas. O segundo ponto é que o filme não tem graça nenhuma. Pois é, se você estiver em busca de risos, de uma boa comédia, pode desistir. Esse é um dos filmes de humor mais chatos que já assisti na minha vida. Faltou contratar um bom roteirista para transformar tudo em algo realmente engraçado. E é curioso isso porque o filme desperdiça completamente o Eddie Murphy, que quando conta com bom material consegue realmente divertir o público no cinema. Infelizmente ele parece travado e nada espontâneo, talvez fruto do fato de estar sob as ordens da Disney. Tão plastificado ficou que perdeu totalmente a graça e o humor.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Pequeno Stuart Little

Com o avanço da computação gráfica não houve mais limites para o cinema. Qualquer universo era possível, até mesmo trazer um simpático ratinho chamado Stuart Little para contracenar com atores de carne e osso. A tecnologia usada nesse filme foi a mesma de "Toy Story" só que ainda mais modernizada. O resultado ficou muito bom, principalmente para o público infantil. Essa foi uma tentativa da Columbia Pictures em entrar no acirrado e concorrido mundo da animação - um nicho cinematográfico que vale milhões de dólares no mundo todo. Para isso o estúdio torrou incríveis 120 milhões de dólares em sua produção, o tornando um dos filmes mais caros da história nesse segmento. É muito grana mesmo, não há como negar.

E a estorinha conta que enredo? Bom, temos uma família tipicamente americana que resolve adotar um filho, só que eles acabam adotando um ratinho, isso mesmo, um pequeno roedor com gestos adolescentes e voz juvenil de Michael J. Fox (ainda bastante jovial e sadio, sem demonstrar os problemas que o Mal de Parkinson causaram em sua vida). O resultado é simpático, fez sucesso e deu origem a continuações. Agora curiosamente o tal ratinho não conseguiu ser um sucesso no mundo das franquias de produtos. Pelo visto a aversão das pessoas por ratos acabou falando mais alto.

O Pequeno Stuart Little (Stuart Little, Estados Unidos, 1999) Direção: Rob Minkoff / Roteiro:  M. Night Shyamalan / Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie / Sinopse: Uma família resolve adotar um ratinho chamado "Stuart Little" (com voz de Michael J. Fox). O novo membro da família acaba se tornando o alvo preferido do gato de estimação Snowbell. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhores efeitos especiais (John Dykstra, Jerome Chen e Henry F. Anderson III).

Pablo Aluísio.

O Pequeno Stuart Little 2

Título no Brasil: O Pequeno Stuart Little 2
Título Original: Stuart Little 2
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Douglas Wick
Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie, Nathan Lane, Melanie Griffith, Jonathan Lipnicki,

Sinopse:
Baseado no livro infantil escrito por  E.B. White, esse segundo filme mostra a jornada de Stuart e Snowbell pelo país, em resgate a um amigo que está passando por apuros. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria Efeitos Especiais. 

Comentários:
Como diria um amigo, "Esse rato é meio esquisito!". Pois é, essa coisa de fazer o protagonista muito realista, quase como um rato real, não chegou a agradar todo mundo. A única diferença dele para os ratos da natureza é que o Stuart Little anda sobre dois pés e usa suéter. Fora isso, os traços recriados por computador são idênticos. Pois bem, esse segundo filme nasceu obviamente do sucesso do primeiro, só que as coisas não deram muito certo, comercialmente falando. O filme custou 120 milhões de dólares e fracassou nas bilheterias. Com isso a franquia também foi deixada de lado. Esse segundo filme é piorzinho que o primeiro. A verdade pura e simples é que não havia mais enredo a contar, por isso fizeram mais uma sequência do tipo "igual, mas tentando ser diferente". Não colou, o público não comprou a ideia. A única coisa a se lamentar foi o bom trabalho que os atores fizeram na dublagem original. J. Fox, Geeena Davis, Nathan Lane (ótima comediante) e até Melanie Griffith tentaram, mas não deu certo. O filme realmente não fez sucesso.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O Reino Proibido

Título no Brasil: O Reino Proibido
Título Original: The Forbidden Kingdom
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Entertainment
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: John Fusco
Elenco: Jackie Chan, Jet Li, Michael Angarano
  
Sinopse:
Jason Tripitikas (Michael Angarano), um jovem americano comum, encontra um velho artefato, numa loja de Chinatown. É um cajado que teria pertencido ao Rei Macaco, mestre em artes marciais. De posse desse objeto ele acaba sendo transportado para um novo universo, onde viverá grandes aventuras em um reino proibido no oriente próximo. Lá entra em contato com um novo mundo, onde clãs lutam entre si pelo poder supremo. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Filme de Ação.

Comentários:
Um filme com Jackie Chan e Jet Li já seria motivo suficiente para atrair a atenção dos fãs de filmes de lutas marciais orientais. Infelizmente esse "The Forbidden Kingdom" é irregular, possuindo pontos positivos e negativos. Do lado ruim o fã terá que aguentar aquele estilo de filme mais juvenil, realizado para o público médio americano, tendo que engolir um personagem criado apenas para criar identificação com esse tipo de público. No caso se trata do jovem Jason (Angarano), que com seu jeito um tanto desajeitado (diria até mesmo meio idiota), só atrapalha o resultado final. Não consegui achá-lo nem divertido, nem carismático, nem nada. Assim sobra o trabalho pesado para a dupla Jackie Chan e Jet Li, só que eles estão um pouco à margem de tudo o que acontece. Isso prejudica. Os pontos positivos vem da boa produção, onde tudo parece ser muito bem requintado e bem produzido (principalmente cenários e coreografias) e, como não poderia deixar de existir nesse tipo de filme, também boas cenas de lutas. Não é o caso de indicar o filme para todos os tipos de público porque como já escrevi ele segue uma linha mais infanto-juvenil do estilo mais comercial. De qualquer forma, na dúvida e usando um pouco de boa vontade, arrisque-se a conferir.

Pablo Aluísio.