Título no Brasil: Uma Noite Alucinante 3
Título Original: Army of Darkness
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company, Universal Pictures
Direção: Sam Raimi
Roteiro: Sam Raimi, Ivan Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Embeth Davidtz, Marcus Gilbert
Sinopse:
Um homem é acidentalmente transportado para 1300 dC, onde ele tem de lutar contra um exército de mortos e recuperar o Necronomicon, o livro dos mortos, para que ele possa voltar para casa. Terceiro e último filme da franquia "Evil Dead" de Sam Raimi.
Comentários:
Terceiro e mais exagerado filme da franquia original "Evil Dead". Aqui Sam Raimi abraça de vez o humor mais galhofeiro, não se importando nem um pouco em transformar sua série de filmes - que havia começado com o aterrorizante "A Morte do Demônio", seguido de "Uma Noite Alucinante" - em uma verdadeira palhaçada. Confesso que nunca gostei desse terceiro filme que considero facilmente o pior de todos, uma ideia que não deu certo em quase nada. Cheio de efeitos especiais ele ainda tem seus defensores mas para quem era fã do primeiro filme da série não deixa de ser uma grande decepção, uma piada de mau gosto bem indigesta. O canastrão Bruce Campbell está mais careteiro do que nunca e completamente perdido em um enredo meio sem pé e nem cabeça, que procura se sustentar na pura megalomania histérica. A produção é mais recheada do que a dos demais filmes, fruto do bom orçamento disponibilizado pelo produtor Dino de Laurentiis mas isso não faz grande diferença. "Uma Noite Alucinante 3" é uma daquelas fitas para realmente se esquecer.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 25 de agosto de 2013
A Morte do Demônio
Cinco jovens acabam chegando numa cabana abandonada no meio da floresta. O lugar parece estar vazio há muitos anos mas algo chama a atenção de alguns deles. Um velho gravador e um livro chamado "Livro dos Mortos" acabam virando o foco da conversa. Ao ligar o velho gravador eles começam a ouvir uma narração em uma língua estranha que desconhecem. Em pouco tempo entenderão que acabaram de libertar poderosas forças do mal. Pouco a pouco cada um dos jovens começa a ser possuído, exceto Nash, que terá que lutar com as armas que possui contra todas essas manifestações sobrenaturais. Começa assim "Evil Dead" um dos maiores clássicos do terror americano. Filme rodado com produção mais do que modesta que acabou agradando em cheio ao público por causa de sua crueza temática e fortes imagens de possessão e delírio. Claro que por ter sido tão imitado por tantos anos o primeiro filme "A Morte do Demônio" pode ser considerado ultrapassado e datado nos dias de hoje mas isso depende do ponto de vista de cada um.
O curioso é que não apenas os atores eram jovens mas o diretor também. Sam Raimi tinha apenas 22 anos quando começou a filmar "Evil Dead" com apenas 600 mil dólares, uma quantia irrisória para os padrões de Hollywood. Com custo mínimo e contando com a ajuda dos atores - que eram todos seus amigos - ele acabou revolucionando o gênero que andava sem criatividade e ideias inovadoras desde "O Exorcista". Raimi usou ousadas tomadas de cena e levou até as últimas consequências a chamada visão subjetiva, que colocava o espectador praticamente dentro do enredo. O filme causou polêmica em seu lançamento chegando a ser proibido em alguns países europeus, entre eles a Inglaterra, mas ganhou status de cult quando finalmente chegou no mercado de vídeo. Revisto hoje em dia mantém o impacto, tanto que chegou a dar origem a duas sequências e a um remake, mas todos eles empalidecem diante desse "Evil Dead" original que sem dúvida é um grande filme de terror.
A Morte do Demônio (Evil Dead, Estados Unidos, 1981) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi / Elenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor / Sinopse: Cinco jovens acabam libertando terríveis forças do mal em uma cabana isolada no meio da floresta.
Pablo Aluísio.
O curioso é que não apenas os atores eram jovens mas o diretor também. Sam Raimi tinha apenas 22 anos quando começou a filmar "Evil Dead" com apenas 600 mil dólares, uma quantia irrisória para os padrões de Hollywood. Com custo mínimo e contando com a ajuda dos atores - que eram todos seus amigos - ele acabou revolucionando o gênero que andava sem criatividade e ideias inovadoras desde "O Exorcista". Raimi usou ousadas tomadas de cena e levou até as últimas consequências a chamada visão subjetiva, que colocava o espectador praticamente dentro do enredo. O filme causou polêmica em seu lançamento chegando a ser proibido em alguns países europeus, entre eles a Inglaterra, mas ganhou status de cult quando finalmente chegou no mercado de vídeo. Revisto hoje em dia mantém o impacto, tanto que chegou a dar origem a duas sequências e a um remake, mas todos eles empalidecem diante desse "Evil Dead" original que sem dúvida é um grande filme de terror.
A Morte do Demônio (Evil Dead, Estados Unidos, 1981) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi / Elenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor / Sinopse: Cinco jovens acabam libertando terríveis forças do mal em uma cabana isolada no meio da floresta.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Uma Noite Alucinante
"Evil Dead - A Morte do Demônio" foi um filme quase amador escrito e dirigido pelo jovem Sam Raimi que acabou virando cult ao longo dos anos. O filme foi rodado com um orçamento minúsculo - estimado em pouco mais de 300 mil dólares - e contou com o apoio de amigos e parceiros de Raimi. Com o advento do mercado de vídeo a fita acabou sendo redescoberta por uma nova geração de fãs de terror que começaram a idolatrar o violento e tenso filme. Assim em 1986 Raimi foi procurado por um grande estúdio para rodar a mesma estória, só que com melhores condições técnicas e orçamento bem generoso. O melhor em termos de maquiagem e efeitos especiais foi colocado à disposição do cineasta. Fazer um remake totalmente fiel porém não estava nos planos de Sam Raimi, então ele optou por injetar algo dentro do novo filme que quase não existia no original: humor!
Sim, o diretor entendeu que um pouco de humor negro não faria mal a essa nova produção e assim ele reescreveu e inseriu diversas cenas de puro absurdo gótico para criar uma linha de diálogo mais aberta com o público jovem que iria conferir o novo filme nas telas de cinema. Cenas como um olho voando em direção a boca de um dos personagens ou uma mão decepada com vontade própria ganharam um inédito tom de comédia no filme. Para estrelar o novo Evil Dead Raimi convocou novamente seu parceiro e amigo do primeiro filme, o ator Bruce Campbell. Canastrão assumido, Campbell ajudou muito na nova concepção de Raimi para "Uma Noite Alucinante". A trama era praticamente a mesma do primeiro filme, com algumas modificações. Novamente incautos colocavam as mãos no chamado livro dos mortos liberando demônios das profundezas do inferno. A diferença porém vinha nas cenas absurdamente insanas e na melhor produção, com melhores e mais bem elaborados efeitos especiais. O filme acabou fazendo grande sucesso de bilheteria, se tornando também um campeão de locações no mercado de vídeo depois. Isso acabou abrindo as portas de uma terceira sequência, ainda mais maluca do que essa mas isso é um outra história...
Uma Noite Alucinante (Evil Dead II, Estados Unidos, 1987) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi, Scott Spiegel / Elenco: Bruce Campbell, Sarah Berry, Dan Hicks / Sinopse: Sequência remake do filme "Evil Dead" de 1981. Aqui um jovem desavisado acaba liberando terríveis forças do mal ao colocar as mãos em um livro amaldiçoado perdido em uma cabana isolada no meio da floresta.
Pablo Aluísio.
Sim, o diretor entendeu que um pouco de humor negro não faria mal a essa nova produção e assim ele reescreveu e inseriu diversas cenas de puro absurdo gótico para criar uma linha de diálogo mais aberta com o público jovem que iria conferir o novo filme nas telas de cinema. Cenas como um olho voando em direção a boca de um dos personagens ou uma mão decepada com vontade própria ganharam um inédito tom de comédia no filme. Para estrelar o novo Evil Dead Raimi convocou novamente seu parceiro e amigo do primeiro filme, o ator Bruce Campbell. Canastrão assumido, Campbell ajudou muito na nova concepção de Raimi para "Uma Noite Alucinante". A trama era praticamente a mesma do primeiro filme, com algumas modificações. Novamente incautos colocavam as mãos no chamado livro dos mortos liberando demônios das profundezas do inferno. A diferença porém vinha nas cenas absurdamente insanas e na melhor produção, com melhores e mais bem elaborados efeitos especiais. O filme acabou fazendo grande sucesso de bilheteria, se tornando também um campeão de locações no mercado de vídeo depois. Isso acabou abrindo as portas de uma terceira sequência, ainda mais maluca do que essa mas isso é um outra história...
Uma Noite Alucinante (Evil Dead II, Estados Unidos, 1987) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi, Scott Spiegel / Elenco: Bruce Campbell, Sarah Berry, Dan Hicks / Sinopse: Sequência remake do filme "Evil Dead" de 1981. Aqui um jovem desavisado acaba liberando terríveis forças do mal ao colocar as mãos em um livro amaldiçoado perdido em uma cabana isolada no meio da floresta.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Risco Duplo
Título no Brasil: Risco Duplo
Título Original: Double Jeopardy
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Bruce Beresford
Roteiro: David Weisberg, Douglas Cook
Elenco: Tommy Lee Jones, Ashley Judd, Bruce Campbell, Annabeth Gish, Bruce Greenwood
Sinopse:
Libby Parsons (Ashley Judd) acaba entrando em uma situação completamente surreal. Condenada por supostamente ter matado seu marido com um machado, ela é condenada a uma dura sentença. Libby não se lembra de nada, tudo o que consegue se lembrar é de acordar com as roupas cheias de sangue e uma arma na mão. Dentro da cadeia acaba descobrindo que foi vítima de uma grande farsa, envolvendo seu marido e sua melhor amiga. Agora ela tentará provar sua inocência ao mesmo tempo em que lutará para que os verdadeiros assassinos sejam presos.
Comentários:
O roteiro é bom, ideal para o espectador que gosta de tramas conspiratórias, com muitas reviravoltas surpreendentes. A questão é que a tal reviravolta que é um dos pilares da estória soa tão absurda e fantasiosa que isso tira um pouco da credibilidade do filme como um todo. Mesmo assim, com um pouco de boa vontade, o filme funciona como diversão ligeira. É curioso porque o diretor Bruce Beresford sempre foi muito prestigiado em Hollywood por seus excelentes dramas tais como "Conduzindo Miss Daisy" e "Uma Razão para o Amor" e aqui ele optou por algo bem diferente, um thriller policial envolvendo assassinatos e traições. No fim das contas quem salva o filme de sua inegável burocracia é o ator Tommy Lee Jones (sempre ele!). Jones com seu jeito sério, de sujeito durão, com poucos amigos, acaba se destacando justamente por trazer um pouco de credibilidade para um enredo que por si só não seria lá muito convincente. Sua presença e a sempre segura direção de Bruce Beresford se tornam assim os melhores motivos para conferir essa produção.
Pablo Aluísio.
Título Original: Double Jeopardy
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Bruce Beresford
Roteiro: David Weisberg, Douglas Cook
Elenco: Tommy Lee Jones, Ashley Judd, Bruce Campbell, Annabeth Gish, Bruce Greenwood
Sinopse:
Libby Parsons (Ashley Judd) acaba entrando em uma situação completamente surreal. Condenada por supostamente ter matado seu marido com um machado, ela é condenada a uma dura sentença. Libby não se lembra de nada, tudo o que consegue se lembrar é de acordar com as roupas cheias de sangue e uma arma na mão. Dentro da cadeia acaba descobrindo que foi vítima de uma grande farsa, envolvendo seu marido e sua melhor amiga. Agora ela tentará provar sua inocência ao mesmo tempo em que lutará para que os verdadeiros assassinos sejam presos.
Comentários:
O roteiro é bom, ideal para o espectador que gosta de tramas conspiratórias, com muitas reviravoltas surpreendentes. A questão é que a tal reviravolta que é um dos pilares da estória soa tão absurda e fantasiosa que isso tira um pouco da credibilidade do filme como um todo. Mesmo assim, com um pouco de boa vontade, o filme funciona como diversão ligeira. É curioso porque o diretor Bruce Beresford sempre foi muito prestigiado em Hollywood por seus excelentes dramas tais como "Conduzindo Miss Daisy" e "Uma Razão para o Amor" e aqui ele optou por algo bem diferente, um thriller policial envolvendo assassinatos e traições. No fim das contas quem salva o filme de sua inegável burocracia é o ator Tommy Lee Jones (sempre ele!). Jones com seu jeito sério, de sujeito durão, com poucos amigos, acaba se destacando justamente por trazer um pouco de credibilidade para um enredo que por si só não seria lá muito convincente. Sua presença e a sempre segura direção de Bruce Beresford se tornam assim os melhores motivos para conferir essa produção.
Pablo Aluísio.
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