Sempre se afirmou, com toda a razão, de que a união entre cinema e games geralmente resultava em filmes bem ruins. Pois bem, rompendo essa regra não escrita temos agora esse "Free Guy". Não é baseado em nenhum game à venda no mercado (pelo menos por enquanto), mas apresenta um roteiro muito bom, redondinho, cheio de referências bacanas com a cultura pop. Na história temos um personagem de games chamado Guy. Ele é um "personagem não jogável", ou seja, um mero figurante nos jogos. Enquanto os players estão se divertindo, ele fica lá, como um mero caixa de banco. Só que certo dia ele começa a tomar consciência de si mesmo! Mas como isso seria possível? Acontece que dentro do game foi inserido um programa de inteligência artificial, o que faz com que os personagens possam evoluir, pensar por si mesmos, tomar atitudes. E depois que Guy muda, o caos se implanta na empresa que controla o game.
OK, essa coisa de personagens de jogos que ganham vida própria não é nova. Basta pensar em Westworld, por exemplo, para ver que há muitas semelhanças. Só que aqui tudo é salvo por outros detalhes peculiares que inovam mesmo, são sinais de originalidade. O bom acervo de efeitos digitais e o roteiro que nunca se leva à sério também são óbvios pontos positivos. E também não podemos nos esquecer do carisma de Ryan Reynolds. Ele é o tipo de ator ideal para atuar em um filme como esse. No geral gostei bastante do filme. E sua boa qualidade foi recompensada nas bilheterias, Lançado nos cinemas já está rompendo a barreira dos 450 milhões de dólares em bilheteria. Em um mundo (ainda) em pandemia, é um sucesso incontestável.
Free Guy: Assumindo o Controle (Free Guy, Estados Unidos, 2021) Direção: Shawn Levy / Roteiro: Matt Lieberman, Zak Penn / Elenco: Ryan Reynolds, Jodie Comer, Taika Waititi / Sinopse: Um personagem de Games chamado apenas de Guy (Cara) ganha personalidade e pensamentos próprios, por causa de códigos de inteligência artificial que foram roubados e colocado em seu jogo. E isso acaba causando grande confusão entre os programadores da empresa que vende o game.
Pablo Aluísio.
Free Guy
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Eu só tomo conhecimento desses filmes por suas resenhas. Falou que é filme de games, estou fora.
ResponderExcluirPS. Vi hoje Lara Croft, com a Alicia Vikander. Como já disse, pelo fato de não ter que aguentar a Angelina Jolie com aquele bico nojento se achando muito gostosa já é um alivio, mas o filme, pra mim, me lembrou um "The Goonies", sem o humor desse.
Deu vontade foi de ver o próximo Tomb Raider com a Alicia, ela ficou bacana no papel da Lara, mas sem essa de caça ao tesouro.
Então Serge, foram tantos filmes ruins ao longo de todos esses anos que se cria mesmo essa mentalidade de rejeição que você escreveu. Não o culpo por isso. Reação natural. Sobre esse novo filme do Tomb Raider, olha eu gostei mais do que os filmes com a Jolie, o que foi de surpreender, já que achei que seria muito, muito ruim. Não foi.
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