terça-feira, 25 de setembro de 2018

O Mágico de Oz

Título no Brasil: O Mágico de Oz
Título Original: The Wizard of Oz
Ano de Produção: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Victor Fleming, George Cukor, King Vidor
Roteiro: Noel Langley, Florence Ryerson
Elenco: Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger

Sinopse:
Dorothy Gale (Garland) é uma garotinha do Kansas que acaba sendo levada por um tornado até uma terra mágica onde encontra um mundo de fantasia e beleza que ela jamais imaginaria existir. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Especiais. Vencedor do Oscar nas categorias de Melhor Música ("Over the Rainbow" de Harold Arlen e E.Y. Harburg) e Melhor Trilha Sonora Original. Filme indicado à Palma de Ouro em Cannes na categoria Melhor Direção (Victor Fleming).

Comentários:
Uma obra imortal, muito celebrada agora em 2014 quando se completa 75 anos de seu lançamento original. Não é para menos, "O Mágico de Oz" continua sendo considerado o maior clássico infantil do cinema americano de todos os tempos. Foi uma produção ousada e muito complicada de realizar pois havia todo um universo mágico a se recriar em uma época em que Hollywood não contava com os meios e recursos técnicos que vemos hoje em dia. Isso porém não foi obstáculo para os produtores e os diretores (sim, o filme também foi dirigido pelo grande George Cukor, embora ele não tenha sido creditado na época por ter brigado com o produtor Mervyn LeRoy). Aliás é bom salientar que essa foi uma produção tão incrivelmente difícil de concretizar que outros dois cineastas também estiveram envolvidos (Norman Taurog e King Vidor que acabou dirigindo praticamente sozinho as cenas passadas no Kansas). No elenco brilha Judy Garland, que tinha um talento maravilhoso, tanto atuando como cantando. Garland teve uma vida muito complicada, fruto talvez da forma como era controlada pelos estúdios na época (O Star System estava em seu auge e as estrelas eram consideradas verdadeiras propriedades dos produtores). Originalmente o estúdio queria Shirley Temple como Dorothy (o que teria sido espetacular!) mas não conseguiu. Então Garland foi escalada, mesmo já tendo passado da idade ideal. No final das contas tudo deu certo e o filme é sem dúvida uma obra prima da sétima arte.

Pablo Aluísio.

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