sábado, 4 de janeiro de 2020

Cortina de Fogo 2

Eu não poderia imaginar que iriam produzir uma sequência de "Cortina de Fogo" de 1991. Afinal, já faz quase 30 anos que o primeiro filme foi lançado! Eu assisti ainda nos tempos das fitas VHS. Acredito que pouca gente ainda se lembrava daquele filme de bombeiros com Kurt Russell. Pois é, os produtores lembravam. Praticamente apenas dois atores do primeiro filme dão as caras por aqui. William Baldwin e Donald Sutherland surgem no filme para criar um elo de ligação com o original. Baldwin tem que lidar com o filho do personagem de Kurt Russell, aqui interpretado por Joe Anderson. Para quem não lembra o pai dele morreu no primeiro filme, tentando salvar seu melhor amigo que por acaso era o grande incendiário de Chicago! O velho Donald é o incendiário do primeiro filme, agora velho e preso numa cadeira de rodas, que decide ajudar na captura de novos incendiários, sujeitos bem inteligentes e "profissionais" em sua "área".

O bombeiro Sean McCaffrey (Joe Anderson) seguiu a carreira do tio, do pai e do avô, mas não é nada fácil porque ele também tem uma bagagem de traumas do passado, principalmente por seu pai ter morrido em um grande incêndio. Agora ele trabalha em um setor dos bombeiros cuja função é justamente descobrir quando um incêndio é criminoso. Um grupo de garotos, vestidos de fantasias do dia das bruxas, acaba morrendo quando tentam entrar numa casa abandonada. A tal cortina de fogo se forma atrás da porta e quando eles vão abri-la tudo vai pelos ares. Sean leva o caso em um modo bem pessoal, pois para ele a morte das crianças foi bem sentida. Acaba entrando em um espiral de conspirações envolvendo companhias de seguros e... venda de armas ilegais para o exterior. Eu achei esse o maior problema do roteiro. Deveriam ter simplificado mais a trama, se concentrando no vida do protagonista, seu acerto de contas com o passado, etc. Nada de criar algo muito confuso, envolvendo todos os tipos de vilões. O pior é que no final fica aquela sensação de pressa, pois tentam resolver tudo de uma vez só, numa única cena. Ficou forçado. Muitas vezes o simples é bem mais eficiente.

Cortina de Fogo 2 (Backdraft 2, Estados Unidos, 2019) Direção: Gonzalo López-Gallego / Roteiro: Gregory Widen / Elenco: Joe Anderson, William Baldwin, Donald Sutherland, Alisha Bailey / Sinopse: O filme conta a história do bombeiro Sean McCaffrey (Joe Anderson). Filho de um bombeiro que morreu em serviço ele agora trabalha no setor de investigação de incêndios criminosos. Quando um grupo de crianças é morta no dia das bruxas ele passa a cuidar do caso, procurando descobrir quem foi o incendiário responsável por aquele crime terrível.

Pablo Aluísio.

Mulher Solteira Procura

Título no Brasil: Mulher Solteira Procura
Título Original: Single White Female
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Barbet Schroeder
Roteiro: John Lutz, Don Roos
Elenco: Bridget Fonda, Jennifer Jason Leigh, Steven Weber, Peter Friedman, Stephen Tobolowsky, Frances Bay

Sinopse:
Allison Jones (Fonda), uma jovem universitária, decide colocar um anúncio para dividir despesas em seu novo apartamento. Uma garota responde e se torna sua inquilina. No começo o relacionamento entre elas vai muito bem, até que coisas bem estranhas começam a acontecer, colocando em risco sua vida. Filme premiado pelo MTV Movie Awards na categoria de Melhor Vilã (Jennifer Jason Leigh)

Comentários:
Outro dia, comentando sobre outro filme, me lembrei da Bridget Fonda. Hoje em dia ela está casada, com filhos e não parece disposta a retornar para o cinema. Porém nos anos 90 a garota estava a todo vapor tentando levantar uma carreira, afinal ela era uma Fonda e isso significava tradição familiar no ramo cinematográfico. Para quem não sabe ele é filha de Peter Fonda (recentemente falecido) e neta do grande Henry Fonda. E isso sem esquecer da tia Jane Fonda. Enfim, é da realeza de Hollywood desde o berço. Curiosamente sua carreira começou muito bem e ela acabou fazendo alguns pequenos "clássicos" de sua geração. Um dos melhores filmes, tanto na opinião do público, como da crítica, foi esse thriller de suspense chamado "Mulher Solteira Procura". O que mais chamou atenção foi que o roteiro trabalhava com um aspecto do cotidiano para levar suspense e terror para a tela. Com isso o público se identificou e foi fisgado. Eu me recordo que esse filme foi bem badalado e virou modinha na época de seu lançamento original. E a Bridget Fonda estava na idade certa, uma verdadeira gatinha. Pena que o tempo passou e ela decidiu largar a carreira. Penso que ela teria um futuro promissor pela frente.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Quatro Histórias de Fantasmas

Esse é um filme de terror indiano. Produção exclusiva da Netflix. O título é bem auto explicativo. São 4 contos de terror, dirigidos por 4 diretores diferentes. Ficou bem interessante. Lembra inclusive uma velha tradição de Hollywood. Filmes que traziam histórias de horror diferentes, como acontece aqui. Uma boa ideia trazer essa fórmula de volta. Na primeira história uma enfermeira vai até a residência de uma velha senhora. Idosa, ela precisa de cuidados 24 horas por dia. Ela tem demência e não consegue distinguir passado e presente. A casa é muito estranha. Há ruídos e sombras. E as coisas só pioram na madrugada. Esse primeiro conto é o mais tradicional em termos de fantasmas. Por essa razão foi o que mais me agradou.

Da segunda história já não gostei muito. Uma jovem grávida começa a ter alucinações com pássaros. Ela tem delírios e o garotinho que a acompanha só piora as coisas. De um modo geral esse segundo conto é o mais fraco de todos. Bizarrice em excesso. Na terceira história um professor vai parar em um isolado vilarejo, onde moram pessoas bem estranhas. Um casal de garotinhos tenta então protegê-lo dos perigos lá fora. Esse episódio é o mais longo de todos, mas mantém o interesse. Tem boas ideias. Na quarta e última história de fantasmas vemos uma noiva empolgada com seu casamento. O noivo parece um príncipe. É bonito, educado, atencioso, tudo o que uma mulher gostaria de encontrar. Porém como ninguém é perfeito ele também tem segredos bem obscuros a esconder. Um sujeito que parece normal, mas que gosta de conversar com a avó... que morreu há muitos anos! Esse último conto de horror só peca mesmo por tentar explicar tudo nos mínimos detalhes. Não precisava de tanto. De modo geral gostei desse filme. É uma experiência nova, afinal não é todo dia que assisto um filme feito na Índia e ainda mais sendo do gênero terror. É algo bem diferente, não há como negar.

Quatro Histórias de Fantasmas (Ghost Stories, Índia, 2019) Direção: Zoya Akhtar, Dibakar Banerjee, Karan Johar, Anurag Kashyap / Roteiro: Isha Luthra, Ensia Mirza / Elenco: Sobhita Dhulipala, Janhvi Kapoor, Mrunal Thakur / Sinopse: Filme que conta em quatro contos histórias independentes de terror e sobrenatural. "Ghost Stories" é uma produção indiana, exclusiva da plataforma Netflix.

Pablo Aluísio.

Os Quatro Guerreiros

Título no Brasil: Os Quatro Guerreiros
Título Original: The Four Warriors
Ano de Produção: 2015
País: Inglaterra
Estúdio: PhilmFlicks
Direção: Phil Hawkins
Roteiro: Christopher Dane
Elenco: Christopher Dane, Hadrian Howard, Fergal Philips, Alex Childs, Kristian Nairn, Jessica Blake
  
Sinopse:
Durante as cruzadas, três cavaleiros cristãos e um prisioneiro muçulmano acabam indo parar numa pequena vila onde só existem crianças e mulheres. Os homens morreram e os poucos que sobreviveram foram dizimados por estranhas criaturas que habitam uma montanha próxima. Uma das videntes do lugar alega que no alto daquela região habita um antigo demônio milenar que agora comanda um exército de monstros e seres do mal.

Comentários:
A sinopse no mínimo seria interessante para quem gosta de filmes nesse estilo, onde história e fantasia se misturam, tudo resultando em um clima de realismo fantástico. O fato do filme ser inglês também poderia empolgar já que o cinema britânico sempre foi conhecido por seu bom gosto e refinamento. A classe sempre foi o ponto forte dos cineastas da Inglaterra. Infelizmente você não encontrará nada disso aqui. Esqueça tudo isso o que foi escrito. O filme é realmente muito, muito fraco mesmo. Esse é aquele tipo de filme que com poucos minutos de duração você já percebe que não tem qualidade ou salvação. Tudo é encenado sem muito capricho e os diálogos são extremamente mal escritos. Para piorar a direção tem pouco critério, optando sempre por um suspense que nunca chega a cumprir suas promessas. O ator Christopher Dane escreveu o roteiro e isso parece deixar uma pista do que vem pela frente. Nada consegue empolgar e as tais criaturas malignas que surgem envoltas em sombras logo decepcionam por causa da péssima maquiagem que usam - algo parecido com um rosto desfigurado por chamas. Nem o contexto histórico - as cruzadas - que poderiam render bons momentos é aproveitado. Em suma, melhor esquecer essa fitinha B sem valor que no Brasil está sendo lançada pela Playarte. Procure por algo melhor.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Joana D'Arc

Título no Brasil: Joana D'Arc
Título Original: Joan of Arc
Ano de Produção: 1999
País: França
Estúdio: Gaumont Films
Direção: Luc Besson
Roteiro: Andrew Birkin, Luc Besson
Elenco: Milla Jovovich, John Malkovich, Rab Affleck, David Bailie, Timothy Bateson, Andrew Birkin
  
Sinopse:
Filme que recria a vida de Joana, jovem camponesa que logo se torna um símbolo para o exército francês durante uma longa e sem fim guerra contra os ingleses durante a idade média. Ela afirma ter visões de Deus. Que ela seria a escolhida para liderar os franceses em direção ao fim da guerra, com a vitória de sua nação. E de fato quando ela começa a entrar no campo de batalha as vitórias começam a acontecer. Filme vencedor do César Awards na categoria de Melhor Som. 

Comentários:
A vida de Joana D'Arc já foi incrível o suficiente. Nem o mais talentoso escritor da idade média poderia criar uma mitologia como a que envolveu a vida dessa jovem. Ela saiu do completo anonimato e se tornou uma das figuras femininas mais conhecidas da história. O interessante é que sua presença no campo de batalha inspirava os soldados franceses e em pouco tempo uma guerra que parecia perdida mudou de rumos, fazendo com que a França viesse a superar a Inglaterra no conflito. Claro que isso também mexeu com os poderosos da época. O Rei da França se revelou um traidor e os membros do clero foram acusados de ajudar numa conspiração que a levaria para a morte na fogueira da inquisição. Porém, segundo modernos historiadores, nem tudo foi exatamente dessa maneira. De qualquer forma a produção desse filme foi impecável. Os figurinos de época, as armaduras brilhantes e reluzentes, os grandes confrontos no campo de batalhar. Nada faltou nesse quesito. O maior erro do diretor porém aconteceu na escolha do elenco. Colocar Milla Jovovich para interpretar Joana foi um erro e tanto. Ela nunca teve a expressividade dramática que um filme como esse exigia. E isso ficou claro já nas primeiras cenas. Poucas vezes vi uma atriz tão sem expressividade em um filme com uma personagem tão importante como aconteceu nesse filme aqui. Não adianta escolher uma atriz apenas porque ela é sua esposa ou sua namorada. Isso é falta de profissionalismo. Esse foi o grande deslize de Luc Besson nessa fita. Um erro que custou muito caro, vamos convir. Se um filme exige uma grande atriz para interpretar uma grande figura da história cabe ao diretor assim escolher. Não apenas escalar a mulher que vai para cama com ele.

Pablo Aluísio.

Subway

Título no Brasil: Subway
Título Original: Subway
Ano de Produção: 1985
País: França
Estúdio: Les Films du Loup, TSF Productions
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson
Elenco: Christopher Lambert, Isabelle Adjani, Jean Reno, Richard Bohringer, Jean-Hugues Anglade, Jean-Pierre Bacrim

Sinopse:
Ao improvisar um roubo na casa de um magnata sombrio, Fred (Christopher Lambert) se refugia no universo hip e surreal do metrô de Paris e encontra seus habitantes variados, os capangas do magnata e sua jovem esposa desencantada. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Comentários:
É interessante notar como os filmes "envelhecem". Esse "Subway" parece tão envelhecido nos dias de hoje. Muito mais "velho" do que filmes que foram feitos nos anos 70, 60... Ecos de uma linguagem que procurava imitar a publicidade dos anos 80. Com isso tudo ficou terrivelmente datado. E pensar que na época em que o filme chegou aos cinemas tudo parecia ser o suprassumo da modernidade. Pois é, meus caros cinéfilos, ver o ator Christopher Lambert com penteado cyberpunk pelos subterrâneos de Paris era visto como algo ultra pós-modernidade. Hoje em dia tudo só soa mesmo bem antigo e fora de moda. Outro fato que chama a atenção é que Lambert conseguia com esse filme emplacar três sucessos na sua carreira. Os outros dois eram "Highlander" e "Greystoke", o que levou algumas apressadas e imoderadas revistas de cinema do Brasil elegerem o ator como o "astro da década". Menos, bem menos, até porque ele iria cair numa decadência em sua carreira que seria algo espantoso. Melhor rever Isabelle Adjani. Como ela era bonita! Provavelmente uma das atrizes mais bonitas da década de 1980, sem favor algum! De qualquer maneira se você tiver curiosidade em saber o que era exibido em cineclubes cult nos anos 80, esse "Subway" será um belo exemplo do tipo de filme que passava nesses ambientes.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Olhos de Serpente

Título no Brasil: Olhos de Serpente
Título Original: Snake Eyes
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Brian De Palma
Roteiro: Brian De Palma, David Koepp
Elenco: Nicolas Cage, Gary Sinise, John Heard, Kevin Dunn, Carla Gugino, Stan Shaw
  
Sinopse:
Rick Santoro (Nicolas Cage) é um tira de Atlantic City que precisa descobrir quem teria matado o Secretário de Defesa do Estado durante uma luta de boxe em sua cidade. Com ares de grandeza e egocentrismo, onde cabem até delírios de se ver como futuro prefeito da cidade, ele começa as investigações ao lado do comandante Kevin Dunne (Gary Sinise), um escroque sem alma.

Comentários:

Elenco bacana, uma boa produção com a marca Paramount, roteirista conhecido e um grande diretor no comando de tudo. Com esses ingredientes era de se esperar um ótimo filme, mas... Ainda me recordo de quando aluguei esse filme para assistir em casa (estou me lembrando da era VHS) e tive uma pequena decepção. Principalmente em relação ao final do filme. Até aquele momento nunca havia assistido nada que pudesse ser qualificado como "Ruim" com a assinatura do grande Brian De Palma! Essa pequena bomba foi o primeira experiência nesse sentido. De fato pouca coisa resiste. Além do óbvio figurino brega do ator Nicolas Cage com aqueles horríveis ternos de pele de crocodilo, o filme desfila pela tela um enredo sem graça, um desenvolvimento tedioso e uma direção preguiçosa e sem vontade por parte do cineasta De Palma. Na época eu já lia resenhas de revistas de cinema alertando para o fato dele estar entrando em um espiral de decadência, porém nada me prepararia para um filme tão abaixo do esperado como esse. É aquele tipo de produção que você assiste apenas uma vez para nunca mais rever! Melhor esquecer sua existência. E o curioso de tudo é que de uma maneira em geral os críticos ate elogiaram, mesmo que com certas reservas. O Nicolas Cage ainda tinha bastante prestígio entre eles e isso ajudou a melhorar sua repercussão de uma forma em geral, porém não há como negar que esse "Olhos de Serpente" é bem abaixo das expectativas. Foi acima de tudo um claro sinal de que o bom e velho Brian De Palma estava perdendo seu toque de mestre no cinema.

Pablo Aluísio.

Bat 21 - Missão no Inferno

Título no Brasil: Bat 21 - Missão no Inferno
Título Original: Bat*21
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Peter Markle
Roteiro: William C. Anderson
Elenco: Gene Hackman, Danny Glover, Jerry Reed, David Marshall Grant, Clayton Rohner, Erich Anderson
  
Sinopse:
O avião de combate do tenente-coronel Iceal Hambleton (Gene Hackman) é abatido no campo inimigo durante a Guerra do Vietnã. Após sobreviver a uma queda violenta, ele fica à mercê do exército vietcongue atrás das linhas inimigas. Oficial da burocracia, ele não tem muita experiência de guerra, o que faz com que seja orientado por um piloto no ar, o capitão Bartholomew Clark (Danny Glover), que através do rádio ajuda o oficial em terreno hostil.

Comentários:
Assistir a esse filme me fez lamentar que o bom e velho Gene Hackman esteja aposentado nos dias de hoje. Ele foi um ator muito regular em sua carreira, atuando em mais de cem filmes (sim, ele sempre foi um workaholic da sétima arte!). Esse "Bat*21" cujo título original se utiliza do codinome do protagonista interpretado por Hackman, foi lançado em pleno auge dos filmes de guerra sobre o Vietnã. Na verdade foi um ciclo que se iniciou com o sucesso de público e crítica de "Platoon" de Oliver Stone (que havia vencido o Oscar no ano anterior). Essa nova safra de filmes, dessa absurda guerra sem sentido no sudeste asiático, tinha como característica uma certa dose de crítica contra o que havia acontecido. Basta lembrar de filmes como "Nascido Para Matar" de Kubrick para entender bem isso. Diante de tantos filmes socialmente críticos, havia também aqueles que apenas queriam contar uma boa estória, embalada por cenas de ação. É nesse segundo grupo que podemos colocar essa produção. Não tem discurso político, nem nada parecido. Está mais para "Rambo" (sem os exageros, é claro) do que para "Platoon". De qualquer forma é uma ótima opção para quem estiver em busca acima de tudo de uma boa diversão. Bem realizado, com elenco acima da média, é até hoje uma boa pedida no menu para quem gosta desse tipo de filme.

Pablo Aluísio.