segunda-feira, 6 de maio de 2024

A Czarina

Título no Brasil: A Czarina
Título Original: A Royal Scandal
Ano de Lançamento: 1945
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Otto Preminger, Ernst Lubitsch
Roteiro: Edwin Justus Mayer, Bruno Frank
Elenco: Tallulah Bankhead, Charles Coburn, Vincent Price, Anne Baxter, Vladimir Sokoloff, Mikhail Rasumny

Sinopse:
Na corte da Czarina Catarina, a Grande, um jovem soldado consegue chegar até a imperatriz para lhe alertar sobre diversos problemas que ocorrem na sua nação. Catarina (Tallulah Bankhead) não dá muita atenção ao que ele tem a lhe dizer, mas fica particularmente interessada nele como homem, como um potencial futuro relacionamento amoroso. 

Comentários:
Bom filme. Não espere por nenhuma produção épica contando as conquistas de Catarina II da Rússia. Na realidade o que temos aqui é mais uma comédia de costumes, com um pouco de humor e sutileza sobre os interesses de alcova da Czarina. O enredo é divertido e como o filme não é muito longo, pelo contrário, é curto, funciona muito bem. A atriz Tallulah Bankhead certamente tinha o porte ideal para interpretar uma personagem tão poderosa. Ele tinha esse ar da velha aristocracia com a voz meio destruída pela bebida alcoólica, querendo parecer bondosa, mas sempre prestes a fazer alguma perversidade caso fosse contrariada. Ela está assim está perfeita em sua atuação. Agora, nada é mais interessante em termos de elenco do que ver o ator Vincent Price interpretando um irônico embaixador francês na corte da Rússia. Para quem só o conhece dos filmes de terror saiba que ele era um sujeito bem culto e igualmente aristocrático. Ficou também perfeito em seu personagem!. Enfim, um filme que gostei bastante, valorizado acima de tudo pelas boas atuações de todo o elenco. 

Pablo Aluísio.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Como diz a Amy, de The Big Bang Theory, essa mulher era a maior devassa da Europa, mas mesmo assim passou para a história como "Catarina, a Grande" e não, a biscate.

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  3. Foi devassa mesmo! A história confirma. Em uma sociedade tão machista e patriarcal como a da Rússia nos tempos dos Romanovs, acredito que ela fazia isso como uma forma de revidar o tratamento que havia recebido antes de subir ao trono.

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