sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

The Long Shadow

The Long Shadow
Gostei bastante dessa minissérie inglesa. Conta a história real do Estripador, não o Jack dos tempos vitorianos, mas outro assassino em série que começou a matar jovens mulheres na Inglaterra durante a década de 1970. A polícia inglesa, tão orgulhosa de sua eficiência, acabou sendo colocada em dúvida pela população pois apesar de todas as tentativas eles não conseguiam chegar no verdadeiro assassino. E isso depois de montarem uma verdadeira operação de guerra para identificar o criminoso. Conforme os meses foram passando e esses viraram anos, a coisa ficou ainda mais caótica. E o tal serial killer não parava de matar, principalmente mulheres que viviam da prostituição. Chegou ao ponto do assassino começar a debochar dos policiais, escrevendo cartas irônicas, dizendo que esperava mais dos investigadores!

O clima da série é um dos destaques. É um um clima frio, quase jornalístico e burocrata, mostrando o lado policial, o grande trabalho que tiveram para chegar no Estripador. Um fato curioso é que em certos crimes ele procurou seguir o estilo de matar daquele que é considerado o maior serial killer da história, ou pelo menos, o mais famoso. Claro que estou me referindo a Jack, o Estripador, cuja identidade real até hoje desperta controvérsias. Enfim, um bom retrato desse caso. Inclusive, para finalizar, também indico um documentário da Netflix sobre esse mesmo assassino. Como se pode perceber material não falta para conhecer esse curioso caso criminal. 

The Long Shadow (Reino Unido, 2023) Direção: Lewis Arnold / Roteiro: George Kay, baseado no livro escrito por Michael Bilton / Elenco: Jack Deam, Kris Hitchen, Lee Ingleby / Sinopse: Minissérie inglesa que recria o trabalho policial desenvolvida pelos investigadores para identificar e prender o assassino em série conhecido como "O Estripador", durante a década de 1970. 

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Esse é um personagem que nunca apreciei; e olhe que sempre prefiro os grandes viloes da ficção, tais como James Moriarty, Arsene Lupin, etc.

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  2. Os vilões da ficção nunca mataram ninguém de verdade... a grande diferença é essa!

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