sábado, 18 de março de 2023

Os Banshees de Inisherin

Título no Brasil: Os Banshees de Inisherin
Título Original: The Banshees of Inisherin
Ano de Lançamento: 2022
País: Reino Unido, Estados Unidos
Estúdio: Searchlight Pictures
Direção: Martin McDonagh
Roteiro: Martin McDonagh
Elenco: Colin Farrell, Brendan Gleeson, Kerry Condon, Pat Shortt, Barry Keoghan, David Pearse

Sinopse:
Pádraic (Colin Farrell) e Colm Doherty (Brendan Gleeson) são amigos, dados como melhores amigos em uma pequena vilazinha localizada numa ilha da costa da Irlanda. Pádraic é leiteiro, homem simples, vive com seus animais em uma pequena propriedade rural. Doherty tem maiores pretensões intelectuais e artísticas, toca violino e sonha em escrever uma grande música antes de morrer. E de repente, a amizade deles acaba, o que vai mexer com a vida de praticamente todos os moradores daquela região. 

Comentários:
Mais um bom filme que foi esnobado pelo Oscar. Concorreu em várias categorias e saiu de mãos abanando. Provavelmente se fosse um filme mequetrefe seria premiado fartamente. Mas deixemos isso de lado. O verdadeiro valor desse roteiro vem da valorização dos sentimentos humanos. A historia se passa em uma pequena comunidade localizada em uma ilha na costa da Irlanda. Um lugar onde poucas pessoas moram. O leiteiro interpretado pelo ator Colin Farrell fica indignado depois que seu principal amigo na ilha deixa de falar com ele. Imagine, ter um amigo ali é importante. É uma comunidade rural, nem tem tantas pessoas assim para se fazer uma boa amizade. A amizade é um aspecto de muito valor. Estamos falando de cem anos atrás quando a história se passa. Então o filme desenvolve essa rejeição inexplicável que nasce entre uma amizade de longos anos, construída ao longo do tempo em conversas sem fim no pub da pequenina vila. Eu gostei de tudo nesse filme. Elenco excelente, roteiro humano e inteligente, com finos toques de humor negro. Em suma, um excelente filme dessa safra. E por ser bom demais, claro, não iria ganhar mesmo nenhum Oscar! Sinal dos novos tempos! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 17 de março de 2023

O Enfermeiro da Noite

Título no Brasil: O Enfermeiro da Noite
Título Original: The Good Nurse
Ano de Lançamento: 2022 
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Tobias Lindholm
Roteiro: Charles Graeber, Krysty Wilson-Cairns
Elenco: Eddie Redmayne, Jessica Chastain, Denise Pillott, Dartel McRae, Myra Lucretia Taylor, Jesus-Papoleto Melendez

Sinopse:
O filme conta a história de um psicopata, um serial killer, que é contratado para trabalhar como enfermeiro em um novo hospital. O problema é que ele tem um histórico sinistro de pacientes mortos de forma misteriosa nos demais hospitais anteriores por onde passou. E agora as mortes recomeçam, causando um clima de acobertamento pelo novo hospital. Apenas a coragem de uma enfermeira poderá desvendar completamente as mortes. 

Comentários:
A história do filme é baseada em fatos reais, o que torna tudo o que se vê na tela ainda mais terrível. Afinal o que seria mais conveniente para um serial killer do que ter acesso a pessoas extremamente vulneráveis, expostas em uma cama de hospital? E ainda mais atuando em uma profissão de extrema confiança como um enfermeiro, com acesso a drogas e remédios que ministrados da forma inadequada levariam esses mesmos pacientes à morte. Uma situação explosiva e ainda mais perigosa quando se percebe que muitos hospitais esconderam tudo com medo de processos milionários na justiça. Outro aspecto muito interessante desse filme vem da personagem interpretada pela excelente atriz Jessica Chastain. Ela tem um sério problema de coração, teme morrer e deixar sua filha pequena desamparada, mesmo assim consegue reunir coragem para colaborar com os policiais que investigam o caso. Nesse tipo de situação descobrimos as verdadeiras heroínas de nossa sociedade. 

Pablo Aluísio.

Coisas para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto

Título no Brasil: Coisas para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto
Título Original: Things to Do in Denver When You're Dead
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Gary Fleder
Roteiro: Scott Rosenberg
Elenco: Andy Garcia, Christopher Walken, Christopher Lloyd, Steve Buscemi, William Forsythe, Treat Williams

Sinopse:
Sujeito inescrupuloso e canalha contrata um bando de criminosos de baixo clero para fazer um servicinho sujo para ele. Eles devem dar uma surra homérica em um cara que está lhe causando problemas familiares. Não para matar, não para aleijar, apenas uma surra bem dada, para ele se ligar com quem está se metendo. Só que o plano criminoso que parece ser simples foge do controle. 

Comentários:
Filme que assisti ainda nos tempos do VHS, em plenos anos 90. Fez até um bom sucesso nas locadoras e ganhou até mesmo uma áurea de cult movie quando foi lançado. Começa com um sujeito que contrata um bando de criminosos para dar uma surra em um de seus desafetos. Coisa simples, nada demais. Apenas uma advertência em ritmo de socos e chutes. Só que como sempre acontece nesse tipo de situação, a coisa toda foge do controle e escamba para o caos generalizado. O elenco é muito bom, sendo liderado pelo ator Andy Garcia, um sujeito de classe, de origem cubana que sempre se saiu bem em suas produções, mesmo quando era um mero coadjuvante. Ele havia se destacado como coadjuvante em O Poderoso Chefão III e Os Intocáveis, então o estúdio começou a investir em sua carreira como astro principal. Essa foi uma tentativa. Um filme bom, que apesar de não ter sido um sucesso de bilheteria nos cinemas, certamente ainda é lembrado hoje em dia por quem aprecia bons filmes daquela boa década de 90. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 16 de março de 2023

Tár

Título no Brasil: Tár
Título Original: Tár
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Todd Field
Roteiro: Todd Field
Elenco: Cate Blanchett, Noémie Merlant, Nina Hoss, Sophie Kauer, Sylvia Flote, Mark Strong

Sinopse:
Lydia Tár (Cate Blanchett) trabalha regendo uma das maiores orquestras do mundo, a filarmônica de Berlim. Maestra consagrada, professora de uma das escolas mais prestigiadas do universo musical, a Juilliard School, ela vê sua vida virar de ponta cabeça após o suicídio de uma ex-instrumentista que trabalhou ao seu lado. Ao que tudo indica tiveram um romance e isso cai como uma bomba em sua reputação e integridade de profissional séria e respeitada. 

Comentários:
O Oscar deixou de ser uma premiação técnica para ser apenas uma premiação política e ideológica. O maior exemplo disso veio com a não premiação da atriz Cate Blanchett. Ela está maravilhosa nesse filme, um verdadeiro show de atuação, mas apesar de seus méritos, não levou o Oscar para casa. Ela se dedicou de corpo e alma para interpretar esse papel. Fez cursos intensivos para aprender alemão e piano, além do peso de decorar falas complexas, extensas e de natureza técnica e culta. Isso adiantou de alguma coisa para a Academia? Infelizmente não! Por uma questão puramente política premiaram a outra atriz de um filme que eu considero completamente mixuruca. De qualquer maneira ela levou o prêmio de reconhecimento popular, pois nas redes sociais não se falava de outra coisa, da injustiça que sofreu. Essa personagem é um presente, uma personalidade complexa e cheia de nuances psicológicas. Uma mulher que luta contra seus instintos e sentimentos mesmo sendo bastante inteligente e preparada do ponto de vista intelectual. Apenas uma grande atriz como Cate Blanchett poderia interpretá-la adequadamente. Em minha visão foi o melhor trabalho de atuação feminina do ano. Uma atuação imperdível. Digno de todos os aplausos do público e da crítica. Bravo! 

Pablo Aluísio.

Loucademia de Polícia 5

Título no Brasil: Loucademia de Polícia 5: Missão Miami Beach
Título Original: Police Academy 5: Assignment: Miami Beach
Ano de Lançamento: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros.
Direção: Alan Myerson
Roteiro: Neal Israel, Pat Proft
Elenco: Bubba Smith, David Graf, Michael Winslow, Leslie Easterbrook, Marion Ramsey, Janet Jones

Sinopse:
De fato, parece que algumas pessoas nunca aprendem, e depois do recente fiasco do conivente Capitão Harris em Loucademia de Polícia 4: O Cidadão se Defende (1987), mais uma vez, o sorrateiro oficial quer assumir o cargo do idoso Comandante Lassard. Desta vez, a oportunidade perfeita surge na forma da prestigiosa convenção "Police Officer of the Decade" na ensolarada Miami Beach, para comemorar a dedicação de Lassard à força policial.

Comentários:
Eu me recordo de ver esse filme em cartaz no velho cinema municipal da minha cidade nos anos 80. As pessoas hoje em dia nem tem noção disso, mas esses filmes foram todos lançados em um curto espaço de tempo. A ganância dos produtores dessa franquia era algo vergonhoso e até mesmo constrangedor. Mal um filme saía de cartaz e já vinha outro para ser lançado nos cinemas. E o mais curioso de tudo é que eles eram lucrativos. O estilo do humor faz lembrar Os Trapalhões dos anos 80. Nada muito inteligente ou sofisticado, algo mais direcionado para crianças e adolescentes, o que não impedia do filme gerar lucros e mais lucros para seus realizadores. Enquanto houvesse grana nas bilheterias haveria jogo por parte do estúdio. Nesse quinto filme parte do elenco principal já tinha deixado a franquia, talvez pela vergonha de ainda participar de algo assim. Isso deu espaço para outros atores e personagens que estavam sempre à sombra, mas nem isso deu muito fôlego para os filmes que em breve deixariam de ser produzidos. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Elvis Presley - Elvis' Christmas Album - Parte 3

"Silent Night" é a nossa velha e conhecida "Noite Feliz". Impossível não conhecer, pelo menos se você conhece a tradição das músicas de natal. Isso tudo é fruto de uma época mais inocente, de um mundo que não existe mais. Não consigo imaginar um rockstar ou um popstar incluindo uma canção como essa em um disco nos dias atuais. Seria logo chamado de brega e coisas piores. Uma pena essa mentalidade. A música é linda e tem uma melodia que gruda em sua mente para nunca mais esquecer. 

"Blue Christmas" seria utilizada por Elvis onze anos depois dessa gravação original. O Coronel Parker colocou na cabeça que o especial de TV que Elvis iria realizar na NBC em 1968 deveria ser um especial de natal. Elvis deveria entrar vestido de Papai Noel no palco, distribuir presentes para crianças e entre um e outro presente distribuído ele iria cantar suas músicas natalinas. A NBC achou a ideia absurda e até mesmo idiota. Ainda bem que dessa vez Elvis não embarcou nas maluquices do Coronel. O NBC TV Special seria um sucesso justamente por não ir por esse caminho. Só que para não desagradar completamente Parker, a NBC concordou em encaixar uma canção natalina. Justamente essa que aqui estou comentando. Uma boa música, caiu bem. 

"I'll Be Home for Christmas" fala em voltar para casa, para o lar, no natal. Em 1957, no mesmo ano em que essa faixa foi gravada, Elvis comprou a mansão Graceland. Ele tinha 22 anos de idade e foi nesse natal que passou justamente as primeiras festividades natalinas ao lado de seus pais em Graceland. Foi o primeiro natal na sua querida casa. O mundo parecia belo e tudo corria bem para ele. Tinha uma carreira de sucesso, estava ao lado de sua querida mãe Gladys e o futuro parecia muito promissor. Sem dúvida o natal de 1957 foi muito feliz para ele, claro com esse álbum natalino tocando ao fundo enquanto Elvis recebia todos os seus convidados para uma ceia de natal que nunca mais iria esquecer. 

"I Believe" é uma musica gospel e não fez parte das gravações originais desse disco natalino. Na verdade ela foi colocada no álbum para completar o tempo do disco. A gospel music faz parte mesmo do EP Peace in The Valley, só com músicas religiosas, o primeiro trabalho gospel da carreira de Elvis. Como natal é Jesus e Jesus é natal, a RCA resolveu encaixar tudo no lado B, afinal apesar dos esforços, Elvis não conseguiu gravar material suficiente para todo um LP. A RCA então deu seu jeito para o disco ser completado. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 14 de março de 2023

A Morte de Audie Murphy

A Morte de Audie Murphy
Herói de guerra e astro de cinema, de filmes de faroeste, o ator Audie Murphy encontrou seu destino final quando o avião onde estava bateu no alto de uma montanha em Roanoke, no estado norte-americano da Virginia. Ele estava viajando ao lado de seis empresários da construção civil. Audie estava procurando por uma nova atividade produtiva para financiamento após sua carreira no cinema entrar em declínio. Ele havia cumprido seu longo contrato com a Universal Pictures e após isso o estúdio não teve muito interesse em renovar o acordo. Os tempos eram outros e os filmes de western já não eram tao lucrativos como no passado. 

O ator também passava por sérios problemas pessoais. Após o divórcio de sua primeira esposa, a atriz Wanda Hendrix, as coisas iam mal. Ela levou grande parte de sua fortuna ganha em mais de dez anos de carreira no cinema. Para complicar ainda mais sua situação, sua nova jovem esposa, a aeromoça Pamela Murphy, também havia investido mal o dinheiro que sobrara. Sem alternativas, o ator decidiu entrar com um processo para declarar sua falência pessoal. Isso lhe daria tempo para tentar levantar sua vida, procurar por novos caminhos. Era o que ele estava tentando fazer quando entrou naquele avião. 

Ele mesmo havia fretado o bimotor para fazer uma viagem de 80 quilômetros, saindo de Atlanta em direção a uma cidade onde o ator pretendia investir seus recursos numa fábrica de construção de equipamentos metálicos usados nas construções de casas e hotéis. Junto a ele viajava seis empresários que também tinham a intenção de investir no novo empreendimento. 

O avião decolou sem problemas de Atlanta, mas quando passava pelos arredores das montanhas rochosas encontrou mau tempo pela frente. Segundo investigações policiais, o que ocorreu foi que o piloto Herman Butler provavelmente perdeu sua capacidade de visualização ao redor do avião quando sobrevoava essas altas montanhas. A incapacidade de ver em frente causou o acidente. O avião bateu de frente com a montanha Brush. Com a forte colisão a aeronave imediatamente explodiu. Todos os tripulantes e passageiros, inclusive Audie Murphy, tiveram morte instantânea. Chegava ao fim a vida do militar norte-americano mais condecorado da segunda guerra mundial e também um querido ídolo das matinês dos filmes de western. Audie Murphy morreu no dia 28 de maio de 1971. Ele tinha 45 anos de idade e deixou um casal de filhos adolescentes. Ele foi sepultado no cemitério nacional de Arlington para veteranos de guerra, em Washington, DC. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 13 de março de 2023

A Dama de Shanghai

Título no Brasil: A Dama de Shanghai
Título Original:  The Lady from Shanghai
Ano de Lançamento: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Orson Welles
Roteiro: Sherwood King, Orson Welles, William Castle
Elenco: Rita Hayworth, Orson Welles, Everett Sloane, Glenn Anders, Ted de Corsia, Erskine Sanford

Sinopse:
Bela mulher, de moralidade mais do que questionável, se envolve ao lado do marido, um advogado enrolado com atos de corrupção, e um marinheiro com ampla fica criminal, na morte de uma pessoa que eles querem ver eliminada. E isso será o começo de uma série de fatos criminosos que eles não terão mais controle conforme o tempo for passando. 

Comentários:
Esse filme quase não foi produzido. A razão é que nenhum grande estúdio queria mais contratar Orson Welles. Ele era considerado um diretor muito complicado de se trabalhar, ao mesmo tempo seus filmes não faziam sucesso de bilheteria. Assim foi necessário contar com o apoio de uma pequena companhia cinematográfica da época, a Mercury Productions, para que o filme finalmente saísse do papel. Eles queriam muito trabalhar ao lado do diretor e por essa razão garantiram ao estúdio Columbia que iriam controlar o cineasta. O filme é muito bom, sem dúvida, mas de maneira em geral valoriza mais a forma como se conta a história do que a história propriamente dita. Além disso o diretor quis mesmo provocar Hollywood ao mandar cortar os longos cabelos negros da atriz Rita Hayworth, que era um símbolo sexual e do glamour da capital do cinema. Ela surgiu no filme com cabelos curtinhos e platinados e praticamente desagradou todo mundo da época. Ao longo dos anos, esse filme foi ganhando status de cult e segue nesse patamar até os dias atuais. Mais um registo da genialidade incompreendida de Orson Welles que tentava, naqueles anos, fazer um tipo de cinema muito à frente de seu próprio tempo. 

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de março de 2023

Os Fabelmans

Título no Brasil: Os Fabelmans
Título Original: The Fabelmans
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Steven Spielberg, Tony Kushner
Elenco: Michelle Williams, Gabriel LaBelle, Paul Dano, Seth Rogen, Judd Hirsch, Keeley Karsten

Sinopse:
O filme conta a história de uma família de judeus vivendo nos Estados Unidos durante as décadas de 1950 e 1960. O filho tem o sonho de viver de cinema, se tornar um diretor. O pai é um engenheiro, um homem inteligente que precisa mudar de estado por causa das obrigações profissionais e a mãe é uma pessoa artística, mas também com problemas emocionais, apaixonada por outro homem, amigo pessoal de seu marido. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor filme e a outras 6 categorias. 

Comentários:
Spielberg volta a fazer um bom filme contando a história de... Spielberg. Pois é, embora não se assuma completamente como tal, a verdade é que o roteiro escrito pelo próprio cineasta nada mais é do que uma versão de sua vida na infância e juventude e o amor que sempre nutriu pelo mundo do cinema. Desde o primeiro filme que assistiu no cinema, passando pelas primeiras experiências com câmeras amadoras quando fazia filminhos com seus amigos, até finalmente se decidir pela carreira de cineasta, tudo remete ao passado do diretor. E ele olha para o passado com um claro sentimento de nostalgia, mas também sem esconder os problemas pessoais e familiares que teve que enfrentar, inclusive o fim do casamento de seus pais, os problemas com os valentões da escola, o preconceito por ele ser judeu e por aí vai. A cena em que encontra o diretor John Ford que ele tanto admirava desde quando era pequeno é realmente pura magia cinematográfica para os cinéfilos - e também divertida e engraçada ao mesmo tempo. Enfim, um filme muito bom, diria até apaixonante para quem realmente ama a sétima arte.

Pablo Aluísio.

sábado, 11 de março de 2023

Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo

Título no Brasil: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo
Título Original: Everything Everywhere All at Once
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: A24
Direção: Daniel Kwan, Daniel Scheinert
Roteiro: Daniel Kwan, Daniel Scheinert
Elenco: Michelle Yeoh, Stephanie Hsu, Jamie Lee Curtis, Ke Huy Quan, James Hong, Tallie Medel

Sinopse:
Uma família de imigrantes chineses vivendo de uma lavanderia nos Estados Unidos descobre que na realidade eles são apenas versões em um dos milhares de outros universos paralelos que existem. E a neta, que estava com medo de apresentar a namorada lésbica para o avô, descobre que pode ser a chave para unir todos esses universos. 

Comentários:
Esse filme é uma porcaria! Eu jamais pensei que iria escrever algo assim de um filme que atualmente é o favorito para ganhar o Oscar de melhor filme do ano, mas é isso aí mesmo! Eu não estou aqui para fazer média com ninguém. Muitos críticos de cinema se derramaram em elogios em relação a esse filme, mas quer saber de uma verdade? Esse filme é ruim, uma tremenda bobagem. Mais uma história fraca de multiversos paralelos. Os filmes da Marvel estão nessa atualmente - e pasmem, são bem melhores nisso!  Até a fraca série Loki se saiu melhor contando essa mesmíssima história! É a tal coisa, se você espremer esse roteiro vai sair um fiapo, um pingo de história, de enredo. Zero originalidade. É um caso típico de supervalorização da forma em detrimento do conteúdo. Esse filme praticamente não tem conteúdo nenhum. É um filme vazio, chato, longo demais e cansativo até dizer chega! Muita gente na sessão se levantou e foi embora com pouco mais de 40 minutos de duração. Esse é o tamanho da ruindade desse filmeco. Eu sinceramente perdi meu precioso tempo assistindo a essa porcaria! 

Pablo Aluísio.