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sexta-feira, 17 de março de 2023

Coisas para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto

Título no Brasil: Coisas para se Fazer em Denver Quando Você Está Morto
Título Original: Things to Do in Denver When You're Dead
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Gary Fleder
Roteiro: Scott Rosenberg
Elenco: Andy Garcia, Christopher Walken, Christopher Lloyd, Steve Buscemi, William Forsythe, Treat Williams

Sinopse:
Sujeito inescrupuloso e canalha contrata um bando de criminosos de baixo clero para fazer um servicinho sujo para ele. Eles devem dar uma surra homérica em um cara que está lhe causando problemas familiares. Não para matar, não para aleijar, apenas uma surra bem dada, para ele se ligar com quem está se metendo. Só que o plano criminoso que parece ser simples foge do controle. 

Comentários:
Filme que assisti ainda nos tempos do VHS, em plenos anos 90. Fez até um bom sucesso nas locadoras e ganhou até mesmo uma áurea de cult movie quando foi lançado. Começa com um sujeito que contrata um bando de criminosos para dar uma surra em um de seus desafetos. Coisa simples, nada demais. Apenas uma advertência em ritmo de socos e chutes. Só que como sempre acontece nesse tipo de situação, a coisa toda foge do controle e escamba para o caos generalizado. O elenco é muito bom, sendo liderado pelo ator Andy Garcia, um sujeito de classe, de origem cubana que sempre se saiu bem em suas produções, mesmo quando era um mero coadjuvante. Ele havia se destacado como coadjuvante em O Poderoso Chefão III e Os Intocáveis, então o estúdio começou a investir em sua carreira como astro principal. Essa foi uma tentativa. Um filme bom, que apesar de não ter sido um sucesso de bilheteria nos cinemas, certamente ainda é lembrado hoje em dia por quem aprecia bons filmes daquela boa década de 90. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

1941 - Uma Guerra Muito Louca

Título no Brasil: 1941 - Uma Guerra Muito Louca
Título Original: 1941
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Columbia Pictures
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: John Belushi, Dan Aykroyd, Treat Williams, Christopher Lee, Toshirô Mifune, John Candy, Nancy Allen

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial os habitantes da Califórnia entram em pânico quando um boato se espalha em todas as cidades. Os rumores dão conta que as cidades da costa oeste serão em breve bombardeadas por uma grande esquadrilha de aviões japoneses. Assim que a falsa notícia se espalha o caos se instala em todos os lugares por causa do iminente ataque!

Comentários:
Ontem citei o comediante John Belushi (1949 - 1982) comentando uma comédia mais recente e isso me fez recordar desse "1941 - Uma Guerra Muito Louca". Belushi como todos sabemos foi cria do programa SNL da TV americana. Lá ele criou tipos inesquecíveis e virou ídolo da juventude que morria de rir com suas performances. Isso obviamente abriu as portas do cinema americano para ele e depois do sucesso de "Clube dos Cafajestes" o comediante estrelou esse filme, considerado o mais ambicioso de sua carreira até então. Dirigido por Steven Spielberg e roteirizado por Robert Zemeckis havia grandes expectativas de que se tornaria um grande campeão de bilheteria. Infelizmente isso não aconteceu. Produção muito cara o filme não conseguiu atrair a atenção do público, mesmo parecendo estar tudo em ordem, com as peças certas. O que deu errado? Muito provavelmente o tema (comédia passada em plena II Guerra Mundial) não tenha despertado a atenção do público na época. Afinal o cinema vivia uma outra fase, com filmes de ficção e aventura dominando as atenções. Outro problema vem do próprio roteiro escrito por Zemeckis e seu colega Bob Gale (os mesmos que criariam a franquia "De Volta Para o Futuro" alguns anos depois). Tudo é desorganizado, com excesso de personagens e falta de foco. Não demora muito para o espectador ficar desorientado no meio daquele enredo sem muito pé, nem cabeça. Para piorar as piadas são fracas e a sensação de estar vendo uma comédia sem graça logo domina. Revisto hoje em dia o filme serve apenas como curiosidade. Para relembrar John Belushi e entender que nem mesmo Steven Spielberg, o mago do cinema, era imune ao fracasso.

Pablo Aluísio

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O Sorriso Etrusco

Título no Brasil: O Sorriso Etrusco
Título Original: The Etruscan Smile
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Arthur Cohn Productions
Direção: Oded Binnun, Mihal Brezis
Roteiro: Michael McGowan
Elenco: Brian Cox, JJ Feild, Thora Birch, Rosanna Arquette, Treat Williams, Peter Coyote, Aero Kapow Epps

Sinopse:
Com roteiro baseado no romance "La Sonrisa Etrusca" de Jose Luis Sampedro, o filme "O Sorriso Etrusco" conta a história de Rory MacNeil (Brian Cox), um orgulhoso morador de uma aldeia na costa escocesa que precisa viajar até San Francisco para fazer um tratamento de saúde. Seu filho mora lá. O problema é que pai e filho precisam superar velhos conflitos do passado.

Comentários:
Esse filme também é conhecido no Brasil como "Antes de Partir". A questão é que já existia um filme com esse título. Uma produção com Jack Nicholson e Morgan Freeman no elenco. Assim não fazia muito sentido usar esse mesmo título nacional. Melhor seguir o título do livro original que serviu de fonte para esse filme. Pois bem, aqui temos um filme que procura explorar não apenas relacionamentos conturbados entre pais e filhos, mas também entre gerações. O choque cultural do velho morador de uma aldeia distante da Escócia, com a cidade de pedra e aço que ele encontra em San Francisco é um dos temas do roteiro. Só que isso não é mais importante do que superar os conflitos pessoais que ele teve com o filho no passado. Agora o velho precisa passar por cima disso, até de seu orgulho pessoal, pois está morrendo de câncer e está com poucos meses de vida. Desse modo aproveita o resto de tempo que lhe sobra para conhecer seu neto, um bebezinho, sua nora e até mesmo cortejar uma bela funcionária de um museu da cidade, onde existe uma antiga estátua da cultura etrusca. O filme também pode ser visto como uma homenagem ao talento do ator Brian Cox. Assim como aconteceu com Christopher Plummer, ele agora passa pelo melhor momento em sua carreira, justamente na velhice, quando vários outros atores só pensam em se aposentar. Enfim, um bom drama, que mostra acima de tudo que é bem melhor morar numa pequenina vila escocesa à beira-mar, com muita natureza, do que em metrópoles sufocantes como San Francisco. Qualidade de vida é tudo!

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Era uma Vez na América

Título no Brasil: Era uma Vez na América
Título Original: Once Upon a Time in America
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos, Itália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Sergio Leone
Roteiro: Leonardo Benvenuti
Elenco: Robert De Niro, James Woods, Elizabeth McGovern, Treat Williams, Tuesday Weld, Burt Young

Sinopse:
Um antigo gângster retorna para suas origens no Lower East Side de Manhattan. Ele havia deixado a região há mais de 30 anos e agora precisa lidar com todos os arrependimentos e traumas de seu passado. Roteiro baseado no livro de Harry Grey. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Direção (Sergio Leone) e Melhor Trilha Sonora Original (Ennio Morricone).

Comentários:
O mestre Sergio Leone trabalhou muito pouco nos Estados Unidos. Para o tamanho de seu talento esse aspecto deixou a desejar. Artesão do cinema, ele tinha dificuldades em lidar com o lado industrial do cinema americano. Mesmo assim o pouco que produziu na América fez história. Esse "Once Upon a Time in America" foi muito provavelmente seu projeto mais ambicioso. Leone quis contar parte da história dos imigrantes nos Estados Unidos. E o mundo do crime organizado, dos gangsters, não poderia ficar de fora. Considerado por alguns críticos da época como uma espécie de complemento ao épico "O Poderoso Chefão" o filme só não foi mais aclamado em seu lançamento original porque o público americano achou a produção pesada demais, excessivamente longa. Talvez o farto material fosse menos mais adequado para uma minissérie ou ainda dois longas. De qualquer forma o resultado ficou excepcional em minha opinião. Assisti pela primeira vez ainda nos tempos do VHS. Eu me recordo bem que o filme foi lançado em fita dupla por causa de sua longa duração. Era um item essencial nas locadoras para quem estivesse em busca de cinema de qualidade e tudo isso com a assinatura de um dos grandes diretores de todos os tempos, o incomparável Sergio Leone.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Fantasma

O Fantasma foi um dos personagens de quadrinhos mais populares do século XX. Criado por Lee Falk (que também criou o mágico Mandrake), o chamado "Espírito que Anda" surgiu pela primeira vez em 1936 e em pouco tempo se tornou um sucesso de popularidade. Esse personagem foi percussor de várias características que seriam imitadas por outros super-heróis anos depois como o uso de um uniforme e máscara para esconder sua verdadeira identidade. Curiosamente o personagem, apesar de ser muito popular, nunca conseguiu se firmar nas telas. Houve alguns episódios ao estilo matinê na década de 40 e uma tentativa de levar o herói aos cinemas na década de 60 mas nenhuma dessas produções conseguiu ser marcante. Assim quando houve essa retomada pelo cinema americano dos quadrinhos o Fantasma logo virou alvo dos estúdios. Infelizmente a má sorte do personagem em adaptações continuou. Dirigido por  Simon Wincer (cineasta especializado em filmes de ação) e produzido pela Paramount com orçamento até generoso "O Fantasma" prometia fazer bonito nas bilheterias mas...

Na coletiva de divulgação do filme o ator Billy Zane (que interpretava o Fantasma) decidiu que era hora de "Sair do armário". Assim ao invés de falar sobre a produção e seus méritos artísticos, o ator decidiu declarar publicamente que era gay e que estava muito feliz por assumir sua opção sexual. Nada contra esse tipo de atitude, que aliás é um ato de honestidade consigo mesmo, mas certamente foi o momento errado. Na estreia do filme todos os jornais só sabiam falar da sexualidade de Zane e a película acabou sendo ofuscada pela sua declaração reveladora. Infelizmente nem todas as pessoas tem consciência social e assim o filme acabou virando uma piada de mau gosto, principalmente nos programas de humor americano. Com isso a bilheteria acabou decepcionando completamente. "O Fantasma", que deveria ser o primeiro de uma longa franquia, não rendeu nada, se tornando um grande fracasso comercial. Obviamente que com o fiasco as pretensões de se realizar mais filmes foi arquivada. Uma pena pois o personagem prometia bastante. Não é uma película acima da média, é fato que deixa bastante a desejar, mas isso era possível de ser melhorado nos filmes seguintes. Algo que agora certamente não mais acontecerá.

O Fantasma  (The Phantom, Estados Unidos, 1996) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Jeffrey Boam baseado no personagem criado por Lee Falk / Elenco: Billy Zane, Kristy Swanson, Treat Williams / Sinopse: Adaptação dos famosos quadrinhos do personagem "O Fantasma", herói mascarado que luta pelo bem contra terríveis vilões que desejam dominar o mundo.

Pablo Aluísio.