Título no Brasil: Thundercats
Título Original: Thundercats
Ano de Produção: 1985 - 1989
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Rankin / Bass Productions
Direção: Katsuhito Akiyama
Roteiro: Jules Bass, Doug Bernstein, Beth Bornstein
Elenco: Larry Kenney, Earl Hammond, Lynne Lipton, Earle Hyman, Peter Newman, Gerrianne Raphael
Sinopse:
Depois da destruição de seu planeta de origem, os Thundercats vão parar em um novo planeta, chamado de Terceiro Mundo. Lá descobrem que terão que enfrentar vários desafios e aventuras. E vão precisar também vencer o vilão Mumm-Ra que vai tentar destrui-los.
Comentários:
Essa série animada foi uma das mais populares nos anos 80 (isso se não foi mesmo a mais popular, rivalizando com outro grande sucesso, He-Man). O curioso é que seu criador Tobin Wolf se baseou no folclore japonês. Havia uma lenda em que gatos selvagens surgiam de raios, em noites de tempestade. Assim Wolf teve a ideia de criar esses personagens, verdadeiros "gatos do trovão". Deu certo. Inicialmente ele pensou numa linha de quadrinhos para sua criação, mas a série de TV veio em primeiro lugar. Líder de audiência na TV americana (e no Brasil também), "Thundercats" rendeu quatro temporadas, mais de 130 episódios e uma verdadeira febre dentro da cultura pop. Os animadores eram japoneses e os roteiristas e dubladores, americanos. A divisão de tarefas, fruto do talento de todos os envolvidos, numa verdadeira cooperação internacional, transformou a animação em um hit de audiência. Mais tarde, como seu criador havia planejado, Thundercats virou também história em quadrinhos (publicado pela Marvel e depois DC Comics) e invadiu o mundo dos brinquedos, games, produtos licenciados, etc. Claro, isso gerou uma fortuna considerável, deixando todos os seus realizadores ricos e bem sucedidos. Só na venda da marca para brinquedos e outros produtos já se recuperava em muito o custo da produção dos desenhos. Depois dessas primeiras temporadas nos anos 80 houve algumas tentativas de reviver os Thundercats em novas séries animadas. Só que o sucesso espetacular da série original jamais foi alcançado.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de março de 2021
Pequenos Espiões 3
Título no Brasil: Pequenos Espiões 3 - Game Over
Título Original: Spy Kids 3 - Game Over
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Daryl Sabara, Alexa PenaVega, Antonio Banderas, Sylvester Stallone, Ricardo Montalban, Carla Gugino
Sinopse:
Carmen está presa em um jogo de realidade virtual projetado pelo novo inimigo dos Kids, o Toymaker. Cabe a Juni salvar sua irmã e, em última instância, o mundo. Terceiro filme da franquia de filmes juvenis Spy Kids.
Comentários:
Esse filme é uma porcaria, mas não totalmente destituído de interesse para quem gosta de cinema, mesmo que pelas razões menos corretas. O interesse virá pela presença de dois grandes nomes da Hollywood do passado. O ator Ricardo Montalban nunca foi um astro de primeiro time, isso é verdade, entretanto já desfrutou de um certo prestígio dentro da indústria cinematográfica, atuando inclusive em sucessos do cinema e da televisão. Aqui ele perdeu a linha. E o que dizer de Sylvester Stallone? De ator mais bem pago do cinema americano nos anos 80 ele passou a essa triste condição de coadjuvante em um filme como esse? É quase inacreditável para quem chegou a ganhar 20 milhões de dólares por um único filme! Algumas vezes fico me perguntando como um ator pode ganhar tanto dinheiro (e ficar rico nesse processo) e ainda assim ter qeu pagar um mico desses! Será que o Stallone acabou com toda a sua fortuna? É inacreditável pensar que sim...
Pablo Aluísio.
Título Original: Spy Kids 3 - Game Over
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Elenco: Daryl Sabara, Alexa PenaVega, Antonio Banderas, Sylvester Stallone, Ricardo Montalban, Carla Gugino
Sinopse:
Carmen está presa em um jogo de realidade virtual projetado pelo novo inimigo dos Kids, o Toymaker. Cabe a Juni salvar sua irmã e, em última instância, o mundo. Terceiro filme da franquia de filmes juvenis Spy Kids.
Comentários:
Esse filme é uma porcaria, mas não totalmente destituído de interesse para quem gosta de cinema, mesmo que pelas razões menos corretas. O interesse virá pela presença de dois grandes nomes da Hollywood do passado. O ator Ricardo Montalban nunca foi um astro de primeiro time, isso é verdade, entretanto já desfrutou de um certo prestígio dentro da indústria cinematográfica, atuando inclusive em sucessos do cinema e da televisão. Aqui ele perdeu a linha. E o que dizer de Sylvester Stallone? De ator mais bem pago do cinema americano nos anos 80 ele passou a essa triste condição de coadjuvante em um filme como esse? É quase inacreditável para quem chegou a ganhar 20 milhões de dólares por um único filme! Algumas vezes fico me perguntando como um ator pode ganhar tanto dinheiro (e ficar rico nesse processo) e ainda assim ter qeu pagar um mico desses! Será que o Stallone acabou com toda a sua fortuna? É inacreditável pensar que sim...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de março de 2021
A Fantástica Fábrica de Chocolate
Título no Brasil: A Fantástica Fábrica de Chocolate
Título Original: Charlie and the Chocolate Factory
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Johnny Depp, Freddie Highmore, Helena Bonham Carter, David Kelly, Noah Taylor, Missi Pyle
Sinopse:
Roteiro baseado no livro infantil escrito por Roald Dahl. Um garoto pobre consegue entrar em um concurso para conhecer a fábrica de chocolates do lendário, excêntrico e estranho Willy Wonka (Johnny Depp). Dentro da fábrica, Charlie e as outras crianças, vão viver uma aventura que eles jamais poderiam imaginar. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Gabriella Pescucci).
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico filme com Gene Wilder, que foi muito popular, inclusive no Brasil, nos anos 70. Eu gosto bastante de Tim Burton, de seus filmes bem diferenciados, com ótimo design de produção (que era chamada antigamente de direção de arte). Você sabe imediatamente quando está assistindo a um filme de Tim Burton por causa dos cenários, figurinos, ambientações, etc. Por isso era até fiquei com boas expectativas para essa nova versão do clássico "Charlie and the Chocolate Factory". Só que... esqueça! Essa nova versão ficou muito ruim. Eu que sempre adorei o primeiro filme não consegui gostar de nada nesse remake. A coisa toda soa artificial, sem charme, sem alma, sem coração. Como Tim Burton conseguiu errar tanto a mão na direção desse filme? Tudo o que havia de belo, nostálgico, lírico, se perdeu completamente nesse remake. Johnny Depp também não encontrou o tom certo para interpretar Willy Wonka. Compare com o trabalho de Gene Wilder. Com Depp o personagem ficou mais parecendo um lunático psicopata. A trilha sonora, um dos aspectos mais memoráveis do original, também se perdeu completamente. Enfim, em minha visão, nada deu certo nesse novo filme. Uma decepção!
Pablo Aluísio.
Título Original: Charlie and the Chocolate Factory
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: John August
Elenco: Johnny Depp, Freddie Highmore, Helena Bonham Carter, David Kelly, Noah Taylor, Missi Pyle
Sinopse:
Roteiro baseado no livro infantil escrito por Roald Dahl. Um garoto pobre consegue entrar em um concurso para conhecer a fábrica de chocolates do lendário, excêntrico e estranho Willy Wonka (Johnny Depp). Dentro da fábrica, Charlie e as outras crianças, vão viver uma aventura que eles jamais poderiam imaginar. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Gabriella Pescucci).
Comentários:
Esse filme é um remake do clássico filme com Gene Wilder, que foi muito popular, inclusive no Brasil, nos anos 70. Eu gosto bastante de Tim Burton, de seus filmes bem diferenciados, com ótimo design de produção (que era chamada antigamente de direção de arte). Você sabe imediatamente quando está assistindo a um filme de Tim Burton por causa dos cenários, figurinos, ambientações, etc. Por isso era até fiquei com boas expectativas para essa nova versão do clássico "Charlie and the Chocolate Factory". Só que... esqueça! Essa nova versão ficou muito ruim. Eu que sempre adorei o primeiro filme não consegui gostar de nada nesse remake. A coisa toda soa artificial, sem charme, sem alma, sem coração. Como Tim Burton conseguiu errar tanto a mão na direção desse filme? Tudo o que havia de belo, nostálgico, lírico, se perdeu completamente nesse remake. Johnny Depp também não encontrou o tom certo para interpretar Willy Wonka. Compare com o trabalho de Gene Wilder. Com Depp o personagem ficou mais parecendo um lunático psicopata. A trilha sonora, um dos aspectos mais memoráveis do original, também se perdeu completamente. Enfim, em minha visão, nada deu certo nesse novo filme. Uma decepção!
Pablo Aluísio.
Miranda
Título no Brasil: Miranda
Título Original: Miranda
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Feelgood Films
Direção: Marc Munden
Roteiro: Rob Young
Elenco: Christina Ricci, John Hurt, Kyle MacLachlan, John Simm, Julian Rhind-Tutt, Cavan Clerkin
Sinopse:
Um bibliotecário inicia um caso apaixonado com uma mulher misteriosa que entra em sua biblioteca. Quando ela desaparece subitamente, ele viaja até Londres para procurá-la, apenas para descobrir o que aconteceu.
Comentários:
A atriz Christina Ricci ainda é bem jovem, mas seguramente nunca optou pelo caminho mais fácil. Ela sempre optou por um tipo de cinema mais autoral, independente, poderia dizer até que estranho. Seus filmes são de maneira em geral bem estranhos, fora do convencional. Ela virou uma espécie de diva cult jovem. E talentosa, como sempre foi, essa combinação entre coragem e filmes fora do padrão deu muito certo. Um dos filmes que seguem esse caminho é esse "Miranda", um filme que considero muito bom, interessante, embora devo avisar que não é um filme tão fácil, normal, convencional. Pelo contrário é aquele tipo de roteiro que gosta de uma certa turbulência com o espectador. Há espectadores que adoraram o filme enquanto outros odiaram. Parece que não existe um terceiro caminho. É um filme eclético, que você pode até discordar, mas que não ficará imune ao que o filme propõe.
Pablo Aluísio.
Título Original: Miranda
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: Feelgood Films
Direção: Marc Munden
Roteiro: Rob Young
Elenco: Christina Ricci, John Hurt, Kyle MacLachlan, John Simm, Julian Rhind-Tutt, Cavan Clerkin
Sinopse:
Um bibliotecário inicia um caso apaixonado com uma mulher misteriosa que entra em sua biblioteca. Quando ela desaparece subitamente, ele viaja até Londres para procurá-la, apenas para descobrir o que aconteceu.
Comentários:
A atriz Christina Ricci ainda é bem jovem, mas seguramente nunca optou pelo caminho mais fácil. Ela sempre optou por um tipo de cinema mais autoral, independente, poderia dizer até que estranho. Seus filmes são de maneira em geral bem estranhos, fora do convencional. Ela virou uma espécie de diva cult jovem. E talentosa, como sempre foi, essa combinação entre coragem e filmes fora do padrão deu muito certo. Um dos filmes que seguem esse caminho é esse "Miranda", um filme que considero muito bom, interessante, embora devo avisar que não é um filme tão fácil, normal, convencional. Pelo contrário é aquele tipo de roteiro que gosta de uma certa turbulência com o espectador. Há espectadores que adoraram o filme enquanto outros odiaram. Parece que não existe um terceiro caminho. É um filme eclético, que você pode até discordar, mas que não ficará imune ao que o filme propõe.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de março de 2021
Defendor
O protagonista desse filme é um lunático. Mas calma, não devemos julgá-lo assim de forma tão fria e até mesmo um pouco cruel. Na verdade o seu mundo real é tão sem graça e sem objetivos que ele cria sua própria fantasia e se transporta para lá. Usando um uniforme barato, que imita os super-heróis dos quadrinhos, saindo pelas ruas, ele acaba enfrentando os bandidos que encontra pela frente. Em sua utopia inocente, ele sempre vai vencer os caras maus porque afinal de contas ele é o herói da história. Só que no mundo real nem sempre os mocinhos vencem no final. As leis são diferentes.
O protagonista desse filme também tem algum tipo de retardo mental. Ele tem pouco discernimento, um QI muito baixo. Os criminosos que topam com ele pelas ruas o chamam de retardado. Ele usa coisas estranhas para enfrentar os inimigos, como vespas dentro de um potinho de vidro. Sua arma mais letal não passa de um bastão antigo. Claro que algo assim não poderia terminar muito bem. E para complicar tudo ele ainda se apaixona por uma garota de programa que diz a ele que seu antigo cafetão é o tal de Capitão Indústria, o pior criminoso da Terra. Alguém que só existe na sua mente.
O protagonista desse filme não tem um final feliz. O roteiro do filme procura ser realistas apesar do tal Defendor usar um uniforme preto, caçando criminosos como se fosse uma versão mais pobre e maluca do Batman. Ele geralmente apanha dos bandidos, mas nunca desiste, o que é trágico e gera uma certa compaixão do espectador para com sua luta inglória. E não espere por um final feliz porque não haverá. O curioso de tudo é que no final você fica em dúvida se viu um tipo de comédia involuntária, um drama triste sobre uma pessoa com problemas mentais ou uma história de super-herói no mundo real. Mesmo com todos os clichês, ainda acredito que esse seja o maior mérito desse filme.
Defendor (Defendor, Estados Unidos, 2009) Direção: Peter Stebbings / Roteiro: Peter Stebbings / Elenco: Woody Harrelson, Kat Dennings, Sandra Oh, Elias Koteas / Sinopse: Quando criança, Arthur Poppington (Woody Harrelson) foi abandonado pela mãe. Adulto, ele passa a desenvolver uma fantasia de que é um super-herói, como os dos gibis. Se auto denominando "Defendor" ele passa a combater o mundo do crime nas ruas.
Pablo Aluísio.
O protagonista desse filme também tem algum tipo de retardo mental. Ele tem pouco discernimento, um QI muito baixo. Os criminosos que topam com ele pelas ruas o chamam de retardado. Ele usa coisas estranhas para enfrentar os inimigos, como vespas dentro de um potinho de vidro. Sua arma mais letal não passa de um bastão antigo. Claro que algo assim não poderia terminar muito bem. E para complicar tudo ele ainda se apaixona por uma garota de programa que diz a ele que seu antigo cafetão é o tal de Capitão Indústria, o pior criminoso da Terra. Alguém que só existe na sua mente.
O protagonista desse filme não tem um final feliz. O roteiro do filme procura ser realistas apesar do tal Defendor usar um uniforme preto, caçando criminosos como se fosse uma versão mais pobre e maluca do Batman. Ele geralmente apanha dos bandidos, mas nunca desiste, o que é trágico e gera uma certa compaixão do espectador para com sua luta inglória. E não espere por um final feliz porque não haverá. O curioso de tudo é que no final você fica em dúvida se viu um tipo de comédia involuntária, um drama triste sobre uma pessoa com problemas mentais ou uma história de super-herói no mundo real. Mesmo com todos os clichês, ainda acredito que esse seja o maior mérito desse filme.
Defendor (Defendor, Estados Unidos, 2009) Direção: Peter Stebbings / Roteiro: Peter Stebbings / Elenco: Woody Harrelson, Kat Dennings, Sandra Oh, Elias Koteas / Sinopse: Quando criança, Arthur Poppington (Woody Harrelson) foi abandonado pela mãe. Adulto, ele passa a desenvolver uma fantasia de que é um super-herói, como os dos gibis. Se auto denominando "Defendor" ele passa a combater o mundo do crime nas ruas.
Pablo Aluísio.
O Alvo Errado
Título no Brasil: O Alvo Errado
Título Original: Who Is Cletis Tout?
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Fireworks Entertainment
Direção: Chris Ver Wiel
Roteiro: Chris Ver Wiel
Elenco: Christian Slater, Richard Dreyfuss, Tim Allen, Portia de Rossi, Billy Connolly, Peter MacNeill
Sinopse:
Esta é uma comédia sobre identidades equivocadas, um assassino que vê tudo em termos de filmes e um assalto de diamante de vinte anos que ainda causa problemas aos envolvidos.
Comentários:
Esse é um filme para assistir sem grandes pretensões, um mero passatempo. O ator Christian Slater fez muitos filmes ao longo da carreira, mas praticamente nenhum grande sucesso comercial. Esse aqui segue sendo mais um de seus filmes que quase ninguém conhece. Um filme notoriamente desconhecido. Ele é, sendo um pouco sarcástico, o rei dos filmes B, embora alguns sejam bons, não há como negar. Outro ator que sempre me chama atenção em qualquer elenco é Richard Dreyfuss. Ele é um ator que nunca teve a chance de ser um grande astro de Hollywood, mas que conseguiu com seu carisma levar a carreira adiante. De tempos em tempos ainda aparecia em algum sucesso de bilheteria, como "Tubarão" ou "Tocaia", mas praticamente quase sempre como coadjuvante. Aqui ele tem mais outra de suas boas atuações que ninguém viu (só eu, esse cinéfilo inveterado, como sempre...).
Pablo Aluísio.
Título Original: Who Is Cletis Tout?
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Fireworks Entertainment
Direção: Chris Ver Wiel
Roteiro: Chris Ver Wiel
Elenco: Christian Slater, Richard Dreyfuss, Tim Allen, Portia de Rossi, Billy Connolly, Peter MacNeill
Sinopse:
Esta é uma comédia sobre identidades equivocadas, um assassino que vê tudo em termos de filmes e um assalto de diamante de vinte anos que ainda causa problemas aos envolvidos.
Comentários:
Esse é um filme para assistir sem grandes pretensões, um mero passatempo. O ator Christian Slater fez muitos filmes ao longo da carreira, mas praticamente nenhum grande sucesso comercial. Esse aqui segue sendo mais um de seus filmes que quase ninguém conhece. Um filme notoriamente desconhecido. Ele é, sendo um pouco sarcástico, o rei dos filmes B, embora alguns sejam bons, não há como negar. Outro ator que sempre me chama atenção em qualquer elenco é Richard Dreyfuss. Ele é um ator que nunca teve a chance de ser um grande astro de Hollywood, mas que conseguiu com seu carisma levar a carreira adiante. De tempos em tempos ainda aparecia em algum sucesso de bilheteria, como "Tubarão" ou "Tocaia", mas praticamente quase sempre como coadjuvante. Aqui ele tem mais outra de suas boas atuações que ninguém viu (só eu, esse cinéfilo inveterado, como sempre...).
Pablo Aluísio.
domingo, 7 de março de 2021
Jonny Quest
Título no Brasil: Jonny Quest
Título Original: Jonny Quest
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Doug Wildey, William Hamilton
Elenco: Mike Road, Tim Matheson, Don Messick, Danny Bravo, Henry Corden, John Stephenson
Sinopse:
A família Quest e seu guarda-costas investigam fenômenos estranhos e lutam contra vilões ao redor do mundo. Desenho animado clássico dos estúdios Hanna Barbera durante a década de 1960.
Comentários:
Uma animação muito popular nos anos 60, inclusive tendo sido exibida por anos no Brasil, com muito sucesso na TV americana. No Brasil esse desenho animado foi exibido em praticamente todas as emissoras abertas, inicialmente pela TV Tupi, ainda nos anos 60, depois pela Rede Globo, passando por Bandeirantes, Record e Manchete. E sempre alcançando bons índices de audiência. Mostrava como era realmente boa a animação como um todo. A intenção era fazer pequenos desenhos de aventura, explorando até mesmo um certo sabor das antigas séries de cinema, aqui tudo misturado com naves e tecnologia futuristas. Foi claramente uma mudança de ares no estilo de desenho animado do estúdio. Ao invés de bichinhos falantes, se procurava atingir um público até mais adulto, embora no final das contas tenha agradado mesmo às crianças. Algumas temporadas mais recentes foram até produzidas, porém nunca mais se repetiu o charme da temporada original. Hoje em dia é um ótimo programa de nostalgia para quem era criança na época e assistia as aventuras dessa família de cientistas e aventureiros.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jonny Quest
Ano de Produção: 1965
País: Estados Unidos
Estúdio: Hanna Barbera
Direção: Joseph Barbera, William Hanna
Roteiro: Doug Wildey, William Hamilton
Elenco: Mike Road, Tim Matheson, Don Messick, Danny Bravo, Henry Corden, John Stephenson
Sinopse:
A família Quest e seu guarda-costas investigam fenômenos estranhos e lutam contra vilões ao redor do mundo. Desenho animado clássico dos estúdios Hanna Barbera durante a década de 1960.
Comentários:
Uma animação muito popular nos anos 60, inclusive tendo sido exibida por anos no Brasil, com muito sucesso na TV americana. No Brasil esse desenho animado foi exibido em praticamente todas as emissoras abertas, inicialmente pela TV Tupi, ainda nos anos 60, depois pela Rede Globo, passando por Bandeirantes, Record e Manchete. E sempre alcançando bons índices de audiência. Mostrava como era realmente boa a animação como um todo. A intenção era fazer pequenos desenhos de aventura, explorando até mesmo um certo sabor das antigas séries de cinema, aqui tudo misturado com naves e tecnologia futuristas. Foi claramente uma mudança de ares no estilo de desenho animado do estúdio. Ao invés de bichinhos falantes, se procurava atingir um público até mais adulto, embora no final das contas tenha agradado mesmo às crianças. Algumas temporadas mais recentes foram até produzidas, porém nunca mais se repetiu o charme da temporada original. Hoje em dia é um ótimo programa de nostalgia para quem era criança na época e assistia as aventuras dessa família de cientistas e aventureiros.
Pablo Aluísio.
Planeta do Tesouro
Título no Brasil: Planeta do Tesouro
Título Original: Treasure Planet
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Studios
Direção: Ron Clements, John Musker
Roteiro: Ron Clements
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Emma Thompson, Martin Short, Patrick McGoohan, Austin Majors, Patrick McGoohan
Sinopse:
Com roteiro inspirado no clássico da literatura juvenil "A Ilha do Tesouro", escrito por Robert Louis Stevenson, essa animação da Disney conta a história de um grupo de aventureiros especiais que partem em busca de uma grande fortuna, escondida em algum planeta distante.
Comentários:
Eu não gostei. E olha que sempre fui muito fã das animações dos estúdios Disney. Aqui o problema básico é até bem fácil de localizar. Tentaram fazer uma animação Sci-fi usando os elementos do clássico livro "A Ilha do Tesouro". Não funcionou e me leva a seguinte pergunta: Por que não adaptaram o livro fielmente? Será que faltam elementos e aventuras na obra da literatura, uma das mais consagradas do mundo? Claro que não! Então por qual razão não aproveitaram o que já estava pronto e consagrado? Ao invés disso enfiaram um monte de ficção no meio, sinceramente? Nada a ver. Ficou ruim em todos os aspectos. Talvez por isso também seja um dos filmes menos lembrados dessas nova safra da Disney. Agora, se tivessem feito de acordo apenas com o universo criado por Robert Louis Stevenson, tenho plena certeza que seria um pequeno clássico moderno. Não foram por essa caminho e quebraram a cara. É isso.
Pablo Aluísio.
Título Original: Treasure Planet
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Studios
Direção: Ron Clements, John Musker
Roteiro: Ron Clements
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Emma Thompson, Martin Short, Patrick McGoohan, Austin Majors, Patrick McGoohan
Sinopse:
Com roteiro inspirado no clássico da literatura juvenil "A Ilha do Tesouro", escrito por Robert Louis Stevenson, essa animação da Disney conta a história de um grupo de aventureiros especiais que partem em busca de uma grande fortuna, escondida em algum planeta distante.
Comentários:
Eu não gostei. E olha que sempre fui muito fã das animações dos estúdios Disney. Aqui o problema básico é até bem fácil de localizar. Tentaram fazer uma animação Sci-fi usando os elementos do clássico livro "A Ilha do Tesouro". Não funcionou e me leva a seguinte pergunta: Por que não adaptaram o livro fielmente? Será que faltam elementos e aventuras na obra da literatura, uma das mais consagradas do mundo? Claro que não! Então por qual razão não aproveitaram o que já estava pronto e consagrado? Ao invés disso enfiaram um monte de ficção no meio, sinceramente? Nada a ver. Ficou ruim em todos os aspectos. Talvez por isso também seja um dos filmes menos lembrados dessas nova safra da Disney. Agora, se tivessem feito de acordo apenas com o universo criado por Robert Louis Stevenson, tenho plena certeza que seria um pequeno clássico moderno. Não foram por essa caminho e quebraram a cara. É isso.
Pablo Aluísio.
sábado, 6 de março de 2021
A Verdadeira História De Ned Kelly
Título no Brasil: A Verdadeira História De Ned Kelly
Título Original: True History of the Kelly Gang
Ano de Produção: 2019
País: Austrália, Inglaterra
Estúdio: Porchlight Films
Direção: Justin Kurzel
Roteiro: Shaun Grant, Peter Carey
Elenco: George MacKay, Charlie Hunnam, Russell Crowe, Nicholas Hoult, Orlando Schwerdt, Essie Davis
Sinopse:
Ned Kelly (George MacKay) foi um criminoso e fora-da-lei que viveu no século XIX. Enforcado com apenas 25 anos de idade por seus crimes, ele acabou se tornando um símbolo de resistência do povo australiano contra a dominação inglesa em sua nação. Filme premiado pela Australian Academy of Cinema and Television Arts.
Comentários:
O que levou um povo culto como o australiano e eleger um criminoso, assassino e ladrão de cavalos, como um dos seus heróis nacionais, é algo que apenas a psicologia coletiva pode responder. De minha parte cabe apenas avaliar os méritos cinematográficos desse filme. E digo que é muito bom. Esse personagem histórico Ned Kelly é pouco conhecido no Brasil. Ele tinha um ódio especial contra autoridades inglesas e ficou conhecido pela brutalidade com que tratava seus inimigos. Vilipendiar cadáveres, por exemplo, era uma constante em seus crimes. Sua família toda era formada por criminosos, a começar por sua mãe e irmãos. Juntos eles formaram uma quadrilha que matava e assaltava diligências e pessoas que se aventuravam em suas terras, no interior deserto e árido da Austrália. Apesar do título desse filme afirmar que é a "verdadeira história", nem tudo o que se vê na tela realmente aconteceu daquela forma na história real. Por exemplo, Ned Kelly foi capturado em um hotel e não no meio de uma propriedade rural abandonada como se mostra no filme. De qualquer forma o filme é bom, bem produzido. E se o personagem lhe interessar de alguma maneira existe uma outra fita, essa estrelada pelo finado Heath Ledger, que conta a mesma história, só que em outro ponto de vista, claro.
Pablo Aluísio.
Título Original: True History of the Kelly Gang
Ano de Produção: 2019
País: Austrália, Inglaterra
Estúdio: Porchlight Films
Direção: Justin Kurzel
Roteiro: Shaun Grant, Peter Carey
Elenco: George MacKay, Charlie Hunnam, Russell Crowe, Nicholas Hoult, Orlando Schwerdt, Essie Davis
Sinopse:
Ned Kelly (George MacKay) foi um criminoso e fora-da-lei que viveu no século XIX. Enforcado com apenas 25 anos de idade por seus crimes, ele acabou se tornando um símbolo de resistência do povo australiano contra a dominação inglesa em sua nação. Filme premiado pela Australian Academy of Cinema and Television Arts.
Comentários:
O que levou um povo culto como o australiano e eleger um criminoso, assassino e ladrão de cavalos, como um dos seus heróis nacionais, é algo que apenas a psicologia coletiva pode responder. De minha parte cabe apenas avaliar os méritos cinematográficos desse filme. E digo que é muito bom. Esse personagem histórico Ned Kelly é pouco conhecido no Brasil. Ele tinha um ódio especial contra autoridades inglesas e ficou conhecido pela brutalidade com que tratava seus inimigos. Vilipendiar cadáveres, por exemplo, era uma constante em seus crimes. Sua família toda era formada por criminosos, a começar por sua mãe e irmãos. Juntos eles formaram uma quadrilha que matava e assaltava diligências e pessoas que se aventuravam em suas terras, no interior deserto e árido da Austrália. Apesar do título desse filme afirmar que é a "verdadeira história", nem tudo o que se vê na tela realmente aconteceu daquela forma na história real. Por exemplo, Ned Kelly foi capturado em um hotel e não no meio de uma propriedade rural abandonada como se mostra no filme. De qualquer forma o filme é bom, bem produzido. E se o personagem lhe interessar de alguma maneira existe uma outra fita, essa estrelada pelo finado Heath Ledger, que conta a mesma história, só que em outro ponto de vista, claro.
Pablo Aluísio.
Assassinos de Aluguel
Título no Brasil: Assassinos de Aluguel
Título Original: Freelancers
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Grindstone Entertainment
Direção: Jessy Terrero
Roteiro: L. Philippe Casseus
Elenco: 50 Cent, Robert De Niro, Forest Whitaker, Malcolm Goodwin, Ryan O'Nan, Anabelle Acosta
Sinopse:
O filho de um policial assassinado se torna também um policial. Só que ele se envolve com o lado podre da polícia, com tiras que cobram propina e até se envolvem com tráfico de cocaína em Nova Iorque. Com o tempo ele vai descobrindo os responsáveis pela morte de seu pai no passado.
Comentários:
Esse filme policial chamado "Assassinos de Aluguel" prova uma coisa: 50 Cent não é e nunca será um ator. Ele é péssimo, ruim demais. Uma coisa que chega a causar vergonha. Um desrespeito para o espectador. Seu nível de atuação se aproxima do zero. Quando surge em cena o filme que até vinha dando alguns voos de galinha volta a afundar completamente. Talvez por ser tão ruim os produtores escalaram dois ótimos atores como coadjuvantes. Porém Robert De Niro e Forest Whitaker não conseguem salvar o filme do desastre. O roteiro é muito ruim também, aquela velha história de vingança envolvendo a figura do pai. Quantas vezes você já não viu isso? De qualquer forma esse filme não teria salvação e as coisas só pioram ainda mais quando o protagonista não é um ator. Pior do que isso, ele é basicamente um amador que não faz o menor esforço para parecer menos ruim. Alguém que não tem a menor noção do que é verdadeiramente atuar. 50 Cent nesse quesito pode facilmente estar na lista dos piores de todos os tempos. Deus me livre!
Pablo Aluísio.
Título Original: Freelancers
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Grindstone Entertainment
Direção: Jessy Terrero
Roteiro: L. Philippe Casseus
Elenco: 50 Cent, Robert De Niro, Forest Whitaker, Malcolm Goodwin, Ryan O'Nan, Anabelle Acosta
Sinopse:
O filho de um policial assassinado se torna também um policial. Só que ele se envolve com o lado podre da polícia, com tiras que cobram propina e até se envolvem com tráfico de cocaína em Nova Iorque. Com o tempo ele vai descobrindo os responsáveis pela morte de seu pai no passado.
Comentários:
Esse filme policial chamado "Assassinos de Aluguel" prova uma coisa: 50 Cent não é e nunca será um ator. Ele é péssimo, ruim demais. Uma coisa que chega a causar vergonha. Um desrespeito para o espectador. Seu nível de atuação se aproxima do zero. Quando surge em cena o filme que até vinha dando alguns voos de galinha volta a afundar completamente. Talvez por ser tão ruim os produtores escalaram dois ótimos atores como coadjuvantes. Porém Robert De Niro e Forest Whitaker não conseguem salvar o filme do desastre. O roteiro é muito ruim também, aquela velha história de vingança envolvendo a figura do pai. Quantas vezes você já não viu isso? De qualquer forma esse filme não teria salvação e as coisas só pioram ainda mais quando o protagonista não é um ator. Pior do que isso, ele é basicamente um amador que não faz o menor esforço para parecer menos ruim. Alguém que não tem a menor noção do que é verdadeiramente atuar. 50 Cent nesse quesito pode facilmente estar na lista dos piores de todos os tempos. Deus me livre!
Pablo Aluísio.
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