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sexta-feira, 3 de março de 2023

Munique: No Limite da Guerra

Título no Brasil: Munique: No Limite da Guerra
Título Original: Munich: The Edge of War
Ano de Lançamento: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Christian Schwochow
Roteiro: Ben Power, Robert Harris
Elenco: George MacKay, Jannis Niewöhner, Jeremy Irons, 
Liv Lisa Fries, Jessica Brown Findlay, Mark Lewis Jones

Sinopse:
O filme conta a história de dois jovens que estudaram juntos em uma universdade da Inglaterra. Anos depois eles se reencontram, mas em circunstâncias bem diferentes, em lados opostos de uma grave crise diplomática que dará origem à II grande guerra mundial. 

Comentários:
Gostei bastante desse filme que mostra os  bastidores da diplomacia internacional pouco antes da explosão da II guerra mundial. Os protagonistas são dois jovens que trabalham nos governos britânico e alemão, só que isso não é o mais importante nessa história, mas sim mostrar aquele que seria o último grande esforço da Inglaterra em evitar uma guerra de proporções mundiais. O primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain viaja até a Alemanha para se encontrar pessoalmente com Hitler. Havia rumores que ele iria começar a invadir países vizinhos. Confiando em um homem que não tinha honra e nem palavra, Chamberlain acabou retornando para Londres com uma declaração de Hitler que não iria atravessar as fronteiras da Alemanha. Claro, era a palavra de um mentiroso e como logo iria se tornar claro, a guerra se tornaria simplesmente inevitável. Um bom filme, mostrando a panela de pressão prestes a explodir, fato histórico que levaria milhões de pessoas a perderem suas vidas nos anos de guerra que se seguiriam. 

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de março de 2021

A Verdadeira História De Ned Kelly

Título no Brasil: A Verdadeira História De Ned Kelly
Título Original: True History of the Kelly Gang
Ano de Produção: 2019
País: Austrália, Inglaterra
Estúdio: Porchlight Films
Direção: Justin Kurzel
Roteiro: Shaun Grant, Peter Carey
Elenco: George MacKay, Charlie Hunnam, Russell Crowe, Nicholas Hoult, Orlando Schwerdt, Essie Davis

Sinopse:
Ned Kelly (George MacKay) foi um criminoso e fora-da-lei que viveu no século XIX. Enforcado com apenas 25 anos de idade por seus crimes, ele acabou se tornando um símbolo de resistência do povo australiano contra a dominação inglesa em sua nação. Filme premiado pela Australian Academy of Cinema and Television Arts.

Comentários:
O que levou um povo culto como o australiano e eleger um criminoso, assassino e ladrão de cavalos, como um dos seus heróis nacionais, é algo que apenas a psicologia coletiva pode responder. De minha parte cabe apenas avaliar os méritos cinematográficos desse filme. E digo que é muito bom. Esse personagem histórico Ned Kelly é pouco conhecido no Brasil. Ele tinha um ódio especial contra autoridades inglesas e ficou conhecido pela brutalidade com que tratava seus inimigos. Vilipendiar cadáveres, por exemplo, era uma constante em seus crimes. Sua família toda era formada por criminosos, a começar por sua mãe e irmãos. Juntos eles formaram uma quadrilha que matava e assaltava diligências e pessoas que se aventuravam em suas terras, no interior deserto e árido da Austrália. Apesar do título desse filme afirmar que é a "verdadeira história", nem tudo o que se vê na tela realmente aconteceu daquela forma na história real. Por exemplo, Ned Kelly foi capturado em um hotel e não no meio de uma propriedade rural abandonada como se mostra no filme. De qualquer forma o filme é bom, bem produzido. E se o personagem lhe interessar de alguma maneira existe uma outra fita, essa estrelada pelo finado Heath Ledger, que conta a mesma história, só que em outro ponto de vista, claro.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

1917

Esse filme começou a chamar muito a atenção depois que ganhou o Globo de Ouro de melhor filme - drama do ano. Venceu grandes outros filmes como "O Irlandês" e "Era uma Vez em... Hollywood". Essa premiação pegou muita gente de surpresa. Agora ele é considerado um dos favoritos do Oscar. Sinceramente falando é um bom filme de guerra, mas passa longe de ser o melhor filme do ano. Parece que Sam Mendes contou com um agente de relações públicas melhor do que os de Tarantino e Scorsese. Ou os dois diretores colecionam desafetos em Hollywood. Só isso poderia explicar o fato desse "1917" surgir como favorito do principal prêmio da indústria cinemagráfica americana.

De qualquer forma, deixando de lado todas essas comparações e disputas, o filme tem seus méritos. Um dos mais comentados é o fato de ter sido filmado em grandes planos sequências. Ao contrário do que muita gente está dizendo por aí, não é apenas um plano sequência (o que seria uma loucura!), mas na verdade cinco deles. Mesmo assim não é de se deixar de admirar a coragem do diretor em ir por esse caminho. Afinal é necessário muito planejamento e muita disciplina para algo assim dar certo. Além, é claro, da precisão de todos os membros da equipe técnica, dos atores, figurantes, etc. É de certa maneira até uma velha técnica de filmagem que agora é resgatada por Sam Mendes. Todos os aplausos para ele, sem dúvida.

Já em termos de roteiro tudo é mais convencional. A história é simples. Dois jovens militares são enviados em uma missão importante. Eles precisam alcançar uma companhia que está na linha de frente do front. O objetivo é entregar uma mensagem, uma ordem do alto comando, para cancelar o ataque que eles estão prestes a começar. Na verdade se trata de uma armadilha do exército inimigo. Assim eles partem em direção a muitos perigos, inclusive precisando atravessar a terra de ninguém, onde estão soldados mortos, tanques destruídos, cavalos em avançado estado de decomposição, etc. Um dos poucos aspectos que me surpreendeu nesse roteiro foi o destino de um dos personagens principais. Foi algo que me pegou de surpresa. Muita gente vai também ficar meio sem acreditar. Nesse ponto o roteiro deu um de seus poucos "pulos do gato". No mais o filme é um grande "passeio" por um front típico da Primeira Guerra Mundial, com suas trincheiras lamacentas e infectas, cheias de rato, morte e destruição por todas as partes. Só faltou mesmo uma cena com ataques químicos, com bombas de gás, que eram comuns nesse grande conflito. Então é isso.  no final das contas temos aqui um bom filme de guerra, mas nada que pudesse ser considerado como o melhor filme do ano.

1917 (Estados Unidos, Inglaterra, 2019) Direção: Sam Mendes / Roteiro: Sam Mendes, Krysty Wilson-Cairns / Elenco: Dean-Charles Chapman, George MacKay, Daniel Mays, Colin Firth, Pip Carter / Sinopse: Dois jovens militares de baixa patente precisam atravessar a terra de ninguém na primeira guerra mundial para entregar uma mensagem importante a um batalhão inglês que está prestes a sofrer uma armadilho dos alemães na linha de frente do front. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Direção (Sam Mendes). Também indicado ao Oscar em onze categorias, entre elas Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Fotografia.

Pablo Aluísio.