Título no Brasil: Os Thunderbirds
Título Original: Thunderbirds
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Working Title Films,
Direção: Jonathan Frakes
Roteiro: Gerry Anderson, Sylvia Anderson
Elenco: Bill Paxton, Anthony Edwards, Ben Kingsley, Philip Winchester, Genie Francis, Deobia Oparei
Sinopse:
Quando um vilão encontra e invade a base secreta do grupo "Resgate Internacional" e prende a maior parte da família Tracy, apenas o jovem Alan Tracy e seus amigos poderão salvar o dia. E salvar sua família não vai ser nada fácil, nada fácil mesmo!
Comentários:
A série original nasceu na Inglaterra, durante a década de 1960. Era um programa com marionetes, inclusive onde os espectadores conseguiam ver até mesmo os fios dos bonecos. Era uma atração para as crianças que acabou fazendo bastante sucesso, inclusive no Brasil, onde foi exibida por anos. O tempo passou e as crianças daquela época cresceram. Estúdios americanos viram potencial em fazer um filme com atores de carne e osso, com a tecnologia do presente. Podia dar certo. Só que no final o filme fracassou nas bilheterias. Era um filme juvenil feito para jovens que não conheciam o material original. Os mais velhos também não prestigiaram. Parece que Thunderbirds só funcionaria mesmo dentro daquele contexto dos anos 60, com os bonecos originais. Tentar modernizar algo assim não deu muito certo. Só sobrou mesmo um pouco de nostalgia e nada mais. O filme diverte, mas é bem fraquinho para dizer a verdade. Só deve agradar mesmo aos nostálgicos de plantão.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Looney Tunes - De Volta à Ação
Título no Brasil: Looney Tunes - De Volta à Ação
Título Original: Looney Tunes - Back in Action
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Dante, Eric Goldberg
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Brendan Fraser, Steve Martin, Timothy Dalton, Heather Locklear, Joan Cusack, Roger Corman
Sinopse:
Os Looney Tunes procuram o pai desaparecido de um homem e o mítico diamante Blue Monkey, que vale uma verdadeira fortuna, milhões de dólares. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação, em diversas categorias, entre elas a de melhor animação produzida para o cinema.
Comentários:
Em seu lançamento original essa animação foi encarada como uma espécie de sequência de "Space Jam: O Jogo do Século". Bom, não era bem isso. Se o primeiro filme apresentava celebridades como o jogador de basquete Michael Jordan, esse aqui não tinha nenhum grande nome para atrair o público aos cinemas. Só tinha mesmo a galeria dos famosos personagens de desenhos animados como o Pernalonga, o Patolino, o Papa-Léguas, o Diabo-da-Tasmânia, etc. Aliás havia mais "celebridades" animadas do que um grande elenco em carne e osso. Joe Dante sempre foi um diretor excelente nesse tipo de produção, mas aqui ficou um pouco no controle remoto. O que deixou essa animação um pouco mais chata foi a presença do ator Brendan Fraser, sempre muito cansativo. Nem Steve Martin, usando uma esquisita caracterização, conseguiu melhorar o filme como um todo. Sinceramente é melhor rever os divertidos antigos desenhos animados clássicos da Warner dos anos 50 e 60, do que ver esse longa-metragem turbinado de efeitos digitais para o cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Looney Tunes - Back in Action
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Dante, Eric Goldberg
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Brendan Fraser, Steve Martin, Timothy Dalton, Heather Locklear, Joan Cusack, Roger Corman
Sinopse:
Os Looney Tunes procuram o pai desaparecido de um homem e o mítico diamante Blue Monkey, que vale uma verdadeira fortuna, milhões de dólares. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação, em diversas categorias, entre elas a de melhor animação produzida para o cinema.
Comentários:
Em seu lançamento original essa animação foi encarada como uma espécie de sequência de "Space Jam: O Jogo do Século". Bom, não era bem isso. Se o primeiro filme apresentava celebridades como o jogador de basquete Michael Jordan, esse aqui não tinha nenhum grande nome para atrair o público aos cinemas. Só tinha mesmo a galeria dos famosos personagens de desenhos animados como o Pernalonga, o Patolino, o Papa-Léguas, o Diabo-da-Tasmânia, etc. Aliás havia mais "celebridades" animadas do que um grande elenco em carne e osso. Joe Dante sempre foi um diretor excelente nesse tipo de produção, mas aqui ficou um pouco no controle remoto. O que deixou essa animação um pouco mais chata foi a presença do ator Brendan Fraser, sempre muito cansativo. Nem Steve Martin, usando uma esquisita caracterização, conseguiu melhorar o filme como um todo. Sinceramente é melhor rever os divertidos antigos desenhos animados clássicos da Warner dos anos 50 e 60, do que ver esse longa-metragem turbinado de efeitos digitais para o cinema.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Retratos de uma Obsessão
Título no Brasil: Retratos de uma Obsessão
Título Original: One Hour Photo
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Mark Romanek
Roteiro: Mark Romanek
Elenco: Robin Williams, Connie Nielsen, Michael Vartan, Dylan Smith, Erin Daniels, Paul Hansen Kim
Sinopse:
Seymour Parrish (Robin Williams) é um técnico que trabalha em uma laboratório de revelação de fotos domésticas que começa a desenvolver uma estranha obsessão por uma família de classe média que revela suas fotos justamente onde no local onde ele trabalha. Solitário e esquisito, seu comportamento vai ficando cada vez mais fora do normal e potencialmente perigoso para essas pessoas.
Comentários:
Quem sempre apreciou os filmes de comédia de Robin Williams realmente teve um choque, um desconforto, quando assistiu a esse filme. Eu tive a oportunidade de ver no cinema e tive essas exatas sensações. O personagem de Robin Williams é um tipo sinistro, esquisitão, que vai se deixando dominar por uma obsessão sombria, com o foco numa típica família de classe média norte-americana, justamente o estilo de vida familiar que ele sempre sonhou um dia ter. Como nunca conseguiu, acabou criando essa bizarra fixação. Algo que Freud provavelmente explicaria. O estranho sobre esse filme é que se olhando para tudo o que aconteceu depois (com o suicídio de Robin Williams) acaba se percebendo que a personalidade verdadeira do ator provavelmente tinha mais a ver com esse tipo de personagem dark do que com seus simpáticos papéis de suas comédias de sucesso. Dizem que por trás de todo comediante e humorista sempre se esconde uma faceta sombria e até mesmo assustadora. Quem poderia pensar ao contrário depois de tudo o que aconteceu com ele? Fica a pergunta no ar.
Pablo Aluísio.
Título Original: One Hour Photo
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Mark Romanek
Roteiro: Mark Romanek
Elenco: Robin Williams, Connie Nielsen, Michael Vartan, Dylan Smith, Erin Daniels, Paul Hansen Kim
Sinopse:
Seymour Parrish (Robin Williams) é um técnico que trabalha em uma laboratório de revelação de fotos domésticas que começa a desenvolver uma estranha obsessão por uma família de classe média que revela suas fotos justamente onde no local onde ele trabalha. Solitário e esquisito, seu comportamento vai ficando cada vez mais fora do normal e potencialmente perigoso para essas pessoas.
Comentários:
Quem sempre apreciou os filmes de comédia de Robin Williams realmente teve um choque, um desconforto, quando assistiu a esse filme. Eu tive a oportunidade de ver no cinema e tive essas exatas sensações. O personagem de Robin Williams é um tipo sinistro, esquisitão, que vai se deixando dominar por uma obsessão sombria, com o foco numa típica família de classe média norte-americana, justamente o estilo de vida familiar que ele sempre sonhou um dia ter. Como nunca conseguiu, acabou criando essa bizarra fixação. Algo que Freud provavelmente explicaria. O estranho sobre esse filme é que se olhando para tudo o que aconteceu depois (com o suicídio de Robin Williams) acaba se percebendo que a personalidade verdadeira do ator provavelmente tinha mais a ver com esse tipo de personagem dark do que com seus simpáticos papéis de suas comédias de sucesso. Dizem que por trás de todo comediante e humorista sempre se esconde uma faceta sombria e até mesmo assustadora. Quem poderia pensar ao contrário depois de tudo o que aconteceu com ele? Fica a pergunta no ar.
Pablo Aluísio.
Terror no Hotel Cecil
Título no Brasil: Terror no Hotel Cecil
Título Original: Horror at the Cecil Hotel
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Stephen David Entertainment
Direção: Leland Krane
Roteiro: Patrick Rogers, Lorraine DiRienzo
Elenco: Sal LaBarbera, William Jousset, Gil Carrillo, William Ryder, Vivian Lam, Roger Wayne
Sinopse:
Casos misteriosos envolvendo crimes nesse velho hotel da cidade de Los Angeles, despertam a curiosidade dos espectadores. Usando como base de seus roteiros as próprias investigações oficiais da Polícia, todos os crimes são recriados para que se tente chegar em uma solução.
Comentários:
O Hotel Cecil foi construído na década de 1920. Quando abriu suas portas pela primeira vez era considerado um hotel de luxo na cidade dos anjos. Só que o tempo passou, a vizinhança ficou cheia de viciados em drogas e o hotel decaiu completamente, se tornando atualmente uma velha espelunca, frequentada por criminosos, fugitivos da polícia, dependentes químicos, etc. E no meio desse tipo de situação o surgimento de crimes, dos mais diversos, se tornou uma rotina macabra nesse velho hotel decadente. Como se pode perceber material não falta. Esse " Terror no Hotel Cecil" tem sido exibido no canal Discovery ID, especializado em crimes e violência. É interessante, porém recomendado apenas aos aficcionados nesse tipo de tema. O destaque vai para o caso daquela jovem asiática que se hospedou no Cecil e ficou desaparecida por vários dias, sem deixar rastros. Depois de muita investigação seu corpo acabou sendo encontrado na caixa d'água localizada no teto do hotel. O que teria acontecido? Assista para decifrar... ou não!
Pablo Aluísio.
Título Original: Horror at the Cecil Hotel
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Stephen David Entertainment
Direção: Leland Krane
Roteiro: Patrick Rogers, Lorraine DiRienzo
Elenco: Sal LaBarbera, William Jousset, Gil Carrillo, William Ryder, Vivian Lam, Roger Wayne
Sinopse:
Casos misteriosos envolvendo crimes nesse velho hotel da cidade de Los Angeles, despertam a curiosidade dos espectadores. Usando como base de seus roteiros as próprias investigações oficiais da Polícia, todos os crimes são recriados para que se tente chegar em uma solução.
Comentários:
O Hotel Cecil foi construído na década de 1920. Quando abriu suas portas pela primeira vez era considerado um hotel de luxo na cidade dos anjos. Só que o tempo passou, a vizinhança ficou cheia de viciados em drogas e o hotel decaiu completamente, se tornando atualmente uma velha espelunca, frequentada por criminosos, fugitivos da polícia, dependentes químicos, etc. E no meio desse tipo de situação o surgimento de crimes, dos mais diversos, se tornou uma rotina macabra nesse velho hotel decadente. Como se pode perceber material não falta. Esse " Terror no Hotel Cecil" tem sido exibido no canal Discovery ID, especializado em crimes e violência. É interessante, porém recomendado apenas aos aficcionados nesse tipo de tema. O destaque vai para o caso daquela jovem asiática que se hospedou no Cecil e ficou desaparecida por vários dias, sem deixar rastros. Depois de muita investigação seu corpo acabou sendo encontrado na caixa d'água localizada no teto do hotel. O que teria acontecido? Assista para decifrar... ou não!
Pablo Aluísio.
sábado, 13 de fevereiro de 2021
Inimigo Público nº 1
Esse filme conta a história real do criminoso Jacques Mesrine (Vincent Cassel). Ele foi um dos mais infames assaltantes de bancos na França entre as décadas de 1960 e 1970. Ele serviu o exército francês na Argélia e participou de sessões de tortura contra membros da resistência daquela colônia. De volta a Paris decidiu que iria tomar um novo rumo em sua vida. Tentou arranjar alguns empregos regulares, mas o salário era ruim. Assim, segundo o exemplo de um amigo, entrou para o mundo do crime. Começou roubando casas, depois conheceu um criminoso mais graduado, interpretado pelo ator Gérard Depardieu, que lhe colocou em outro patamar, roubando bancos. Sua barra começou a ficar tão pesada em Paris que ele decidiu ir embora para Quebec, no Canadá. Uma vez lá continuou cometendo crimes, sequestrando um homem rico a quem prestou serviços antes de decidir sequestra-lo. Pego pela polícia foi deportado para a França, onde foi parar em uma prisão de segurança máxima, onde foi submetido a um regime de plena violação de seus direitos humanos. A tortura contra prisioneiros estava na ordem do dia dos guardas.
O interessante é que os produtores decidiram rodar dois filmes ao mesmo tempo. Como a história de Jacques Mesrine era bem farta em termos de crimes e fugas, decidiram que um só filme seria pouco para contar sua história. Esse primeiro filme assim conta apenas parte da sua história, algo complementado na parte 2. O ator Vincent Cassel, como sempre, está ótimo na pele desse criminoso celebridade. O roteiro também é um ponto positivo pois não glamoriza o bandido, mostrando inclusive suas piores partes, como espancar a própria mulher. Com boa produção reproduzindo os carros e roupas dos anos 60 e 70, esse filme se torna uma boa opção, tanto para quem gosta de filmes policiais, como para quem tem curiosidade de conhecer a vida desse criminoso francês.
Inimigo Público nº 1 (L'instinct de mort, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, baseado no livro escrito por Jacques Mesrine / Elenco: Vincent Cassel, Cécile de France, Gérard Depardieu / Sinopse: O filme conta a história do criminoso Jacques Mesrine, conhecido por seus assaltos a bancos, roubos a casas e assassinatos. Nesse primeiro filme o roteiro explora seus primeiros anos no mundo do crime, logo após deixar o exército francês.
Pablo Aluísio.
O interessante é que os produtores decidiram rodar dois filmes ao mesmo tempo. Como a história de Jacques Mesrine era bem farta em termos de crimes e fugas, decidiram que um só filme seria pouco para contar sua história. Esse primeiro filme assim conta apenas parte da sua história, algo complementado na parte 2. O ator Vincent Cassel, como sempre, está ótimo na pele desse criminoso celebridade. O roteiro também é um ponto positivo pois não glamoriza o bandido, mostrando inclusive suas piores partes, como espancar a própria mulher. Com boa produção reproduzindo os carros e roupas dos anos 60 e 70, esse filme se torna uma boa opção, tanto para quem gosta de filmes policiais, como para quem tem curiosidade de conhecer a vida desse criminoso francês.
Inimigo Público nº 1 (L'instinct de mort, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, baseado no livro escrito por Jacques Mesrine / Elenco: Vincent Cassel, Cécile de France, Gérard Depardieu / Sinopse: O filme conta a história do criminoso Jacques Mesrine, conhecido por seus assaltos a bancos, roubos a casas e assassinatos. Nesse primeiro filme o roteiro explora seus primeiros anos no mundo do crime, logo após deixar o exército francês.
Pablo Aluísio.
Inimigo Público nº 1 - Parte 2
Esse é o segundo filme sobra a vida do bandido francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel). O roteiro mostra sua vida entre os anos de 1973 a 1979 quando finalmente sofreu uma emboscada da polícia de Paris e foi fuzilado por quatro policiais fortemente armados com fuzis, todos escondidos na parte de carga de um caminhão que parecia comum, sem nada de diferente. Foi uma morte à la Bonnie e Clyde. Nesse segundo filme a lista de crimes se expande. Jacques Mesrine tem um novo parceiro. Juntos eles assaltam bancos e conseguem fugir de outra prisão. Incrível como nos anos 70 as prisões tinham sérios problemas de segurança. Era relativamente fácil fugir delas. Não havia ainda a tecnologia de segurança que existe nos dias atuais, quando cada canto é vigiado por uma câmera. Naquela época era até relativamente simples render um guarda, usar seu uniforme e fugir.
Outro aspecto interessante dessa segunda parte é que ela desenvolve melhor a conturbada maneira de pensar do protagonista (ou antagonista, dependendo do ponto de vista). Sobre isso Mesrine tinha uma visão deteriorada de si mesmo. Ele costumava se ver como alguém que "lutava contra o sistema", quase como um socialista dos mais utópicos, porem em determinado momento do filme um verdadeiro socialista o desmonta completamente. Ele explica que Mesrine não lutava contra o capitalismo, longe disso, ele o louvava pois estava sempre atrás de dinheiro, luxo e bens materiais. Enfim, um pequeno detalhe que me chamou atenção nesse roteiro inegavelmente bem escrito.
Inimigo Público nº 1 - Parte 2 (L'ennemi public n°1, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, Abdel Raouf / Elenco: Vincent Cassel, Ludivine Sagnier, Mathieu Amalric / Sinopse: Esse segundo e conclusivo filme conta os anos finais da vida do criminoso francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel). Ele consegue fugir, se envolve novamente com roubos de bancos, sequestros e assassinatos, sendo encurralada pela polícia de Paris em 1979, colocando um fim em sua vida de crimes e violência.
Pablo Aluísio.
Outro aspecto interessante dessa segunda parte é que ela desenvolve melhor a conturbada maneira de pensar do protagonista (ou antagonista, dependendo do ponto de vista). Sobre isso Mesrine tinha uma visão deteriorada de si mesmo. Ele costumava se ver como alguém que "lutava contra o sistema", quase como um socialista dos mais utópicos, porem em determinado momento do filme um verdadeiro socialista o desmonta completamente. Ele explica que Mesrine não lutava contra o capitalismo, longe disso, ele o louvava pois estava sempre atrás de dinheiro, luxo e bens materiais. Enfim, um pequeno detalhe que me chamou atenção nesse roteiro inegavelmente bem escrito.
Inimigo Público nº 1 - Parte 2 (L'ennemi public n°1, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, Abdel Raouf / Elenco: Vincent Cassel, Ludivine Sagnier, Mathieu Amalric / Sinopse: Esse segundo e conclusivo filme conta os anos finais da vida do criminoso francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel). Ele consegue fugir, se envolve novamente com roubos de bancos, sequestros e assassinatos, sendo encurralada pela polícia de Paris em 1979, colocando um fim em sua vida de crimes e violência.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Piranha
O primeiro filme dessa franquia "Piranha" foi lançado ainda no final dos anos 1970. Era claramente um filme que tentava surfar a onda do sucesso de "Tubarão" de Steven Spielberg. Depois de algumas sequências realmente ruins como "Piranhas 2: Assassinas Voadoras" e filmes que eram pura imitação trash como "Piranhaconda" e "Mega Piranha", o estúdio do primeiro filme resolveu fazer um remake, mas com outra pegada, partindo até mesmo para uma espécie de auto paródia. Esse filme aqui tem em seu favor o desenvolvimento da tecnologia digital. Assim ao contrário das piranhas do primeiro filme, que eram mais peixes comuns, temos aqui um tipo de piranha pré-histórica, que todos achavam estar extintas. Elas saem das profundezas de um lago após um pequeno tremor de terra. Nesse mesmo lago, claro, tem uma mega festa de verão. Garotas de bikini dançam sensualmente, a bebida rola solta e a balada não tem hora para terminar.
Então você junta um bando de jovens com um cardume de piranhas sedentas em um lago no Arizona e pronto... estão presentes todos os elementos que os fãs queriam encontrar em um filme como esse. Agora imagine um lago de águas cristalinas que logo se transforma em uma poça de sangue vermelho. É isso, o filme exagera no gore e tudo se torna uma grande matança de garotas bonitas de silicone nos seios. O elenco tem duas presenças interessantes. A primeira vem com Richard Dreyfuss. Aqui há uma referência óbvia ao primeiro Tubarão. Pena que o Dreyfuss é logo trucidado pelas piranhas assassinas. Já a atriz Elisabeth Shue paga um mico enorme como a xerife que tenta colocar ordem naquela bagunça. Para quem já foi indicada ao Oscar ter esse filme na sua filmografia pessoal não deixa de trazer uma certa vergonha alheia.
Piranha (Piranha 3D, Estados Unidos, 2010) Direção: Alexandre Aja / Roteiro: Pete Goldfinger / Elenco: Elisabeth Shue, Jerry O'Connell, Richard Dreyfuss, Christopher Lloyd / Sinopse: Piranhas da pré-história que viviam em cavernas subterrâneas de um lago no Arizona, se soltam após um tremor de terra. Sedentas e ferozes, elas passam a atacar um numeroso grupo de jovens que fazem uma grande festa nesse mesmo lago azul.
Pablo Aluísio.
Então você junta um bando de jovens com um cardume de piranhas sedentas em um lago no Arizona e pronto... estão presentes todos os elementos que os fãs queriam encontrar em um filme como esse. Agora imagine um lago de águas cristalinas que logo se transforma em uma poça de sangue vermelho. É isso, o filme exagera no gore e tudo se torna uma grande matança de garotas bonitas de silicone nos seios. O elenco tem duas presenças interessantes. A primeira vem com Richard Dreyfuss. Aqui há uma referência óbvia ao primeiro Tubarão. Pena que o Dreyfuss é logo trucidado pelas piranhas assassinas. Já a atriz Elisabeth Shue paga um mico enorme como a xerife que tenta colocar ordem naquela bagunça. Para quem já foi indicada ao Oscar ter esse filme na sua filmografia pessoal não deixa de trazer uma certa vergonha alheia.
Piranha (Piranha 3D, Estados Unidos, 2010) Direção: Alexandre Aja / Roteiro: Pete Goldfinger / Elenco: Elisabeth Shue, Jerry O'Connell, Richard Dreyfuss, Christopher Lloyd / Sinopse: Piranhas da pré-história que viviam em cavernas subterrâneas de um lago no Arizona, se soltam após um tremor de terra. Sedentas e ferozes, elas passam a atacar um numeroso grupo de jovens que fazem uma grande festa nesse mesmo lago azul.
Pablo Aluísio.
Halloween 3
Título no Brasil: Halloween 3 - A Noite das Bruxas
Título Original: Halloween III - Season of the Witch
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tommy Lee Wallace
Roteiro: Tommy Lee Wallace
Elenco: Tom Atkins, Stacey Nelkin, Dan O'Herlihy, Michael Currie, Brad Schacter, Nancy Kyes
Sinopse:
Um médico decide investigar uma estranha morte ligada a uma fábrica de máscaras de Halloween. Após uma série de investigações, descobre que o dono dessa fábrica planejou um plano mortal envolvendo a morte de milhares de crianças na noite de Halloween. E agora apenas ele poderá impedir esse massacre infantil.
Comentários:
Esse terceiro filme da franquia dos populares filmes de terror "Halloween" sempre foi considerado um dos piores. E a razão para isso é até simples de explicar. Acontece que esse terceiro filme não traz o psicopata Michael Myers! Imagine um filme da série "Sexta-Feira 13" sem o Jason. É justamente o caso aqui. E sem Michael Myers o que sobra nesse filme ruim? Um enredo muito esquisito envolvendo uma fábrica de máscaras de terror e uma estória sem pé e nem cabeça para contar. O John Carpenter até assinou parte da produção, mas ele deveria ter vergonha de colocar seu nome nesse filmeco. Tem uma musiquinha de um comercial de TV das máscaras que passa o tempo todo durante o filme, martelando a cabeça dos espectadores. E o pior de tudo é que o negócio gruda na mente. Para se livrar disso depois é uma chatice. Enfim, errado do começo ao fim, esse "Halloween III" é ruim de doer! Passe longe, mesmo se você gostar dos filmes dessa série cinematográfica.
Pablo Aluísio.
Título Original: Halloween III - Season of the Witch
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tommy Lee Wallace
Roteiro: Tommy Lee Wallace
Elenco: Tom Atkins, Stacey Nelkin, Dan O'Herlihy, Michael Currie, Brad Schacter, Nancy Kyes
Sinopse:
Um médico decide investigar uma estranha morte ligada a uma fábrica de máscaras de Halloween. Após uma série de investigações, descobre que o dono dessa fábrica planejou um plano mortal envolvendo a morte de milhares de crianças na noite de Halloween. E agora apenas ele poderá impedir esse massacre infantil.
Comentários:
Esse terceiro filme da franquia dos populares filmes de terror "Halloween" sempre foi considerado um dos piores. E a razão para isso é até simples de explicar. Acontece que esse terceiro filme não traz o psicopata Michael Myers! Imagine um filme da série "Sexta-Feira 13" sem o Jason. É justamente o caso aqui. E sem Michael Myers o que sobra nesse filme ruim? Um enredo muito esquisito envolvendo uma fábrica de máscaras de terror e uma estória sem pé e nem cabeça para contar. O John Carpenter até assinou parte da produção, mas ele deveria ter vergonha de colocar seu nome nesse filmeco. Tem uma musiquinha de um comercial de TV das máscaras que passa o tempo todo durante o filme, martelando a cabeça dos espectadores. E o pior de tudo é que o negócio gruda na mente. Para se livrar disso depois é uma chatice. Enfim, errado do começo ao fim, esse "Halloween III" é ruim de doer! Passe longe, mesmo se você gostar dos filmes dessa série cinematográfica.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Sibéria
Título no Brasil: Sibéria
Título Original: Siberia
Ano de Produção: 2019
País: Alemanha, Itália, Rússia
Estúdio: Vivo Film, Rai Cinema
Direção: Abel Ferrara
Roteiro: Abel Ferrara, Christ Zois
Elenco: Willem Dafoe, Dounia Sichov, Simon McBurney, Cristina Chiriac, Daniel Giménez Cacho, Anna Ferrara
Sinopse:
Nesse filme o ator Willem Dafoe interpreta um homem que é dono de uma estalagem no alto de uma montanha gelada na Sibéria. O lugar, distante e inóspito, serve de abrigo para viajantes e moradores da região que estejam em busca de Vodka e café quente. Um dia ele resolve sair com seu trenó puxado por cães da raça Husky siberiano para tentar encontrar a si mesmo no alto das montanhas.
Comentários:
Esse filme já foi definido como "Uma exploração da linguagem dos sonhos". Então não espere por uma narrativa linear ou dentro dos padrões. Nada disso. O filme tem um começo e final até convencionais, mas são apenas pontas que ligam uma sucessão de cenas que na maioria das vezes não possuem qualquer ligação racional entre si. Quando o personagem Clint (interpretado pelo sempre bom Willem Dafoe) sobe a montanha para ficar sozinho, imerso em seus próprios pensamentos e sonhos, o filme dá uma guinada rumo ao absurdo. Assim surge uma série de cenas desconexas, ora mostrando o personagem no meio de um deserto, chegando numa aldeia de Tuaregs nômades, ora procurando por um mestre de artes ocultas, até mesmo dançando alegremente ao som de um velho vinil tocando "Runaway" de Del Shannon. O que liga essas cenas ao resto do filme? Basicamente nada. São apenas momentos de imersão no mundo dos sonhos ou dos delírios do protagonista. Dessa forma acredito que poucos vão realmente gostar desse estranho filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Siberia
Ano de Produção: 2019
País: Alemanha, Itália, Rússia
Estúdio: Vivo Film, Rai Cinema
Direção: Abel Ferrara
Roteiro: Abel Ferrara, Christ Zois
Elenco: Willem Dafoe, Dounia Sichov, Simon McBurney, Cristina Chiriac, Daniel Giménez Cacho, Anna Ferrara
Sinopse:
Nesse filme o ator Willem Dafoe interpreta um homem que é dono de uma estalagem no alto de uma montanha gelada na Sibéria. O lugar, distante e inóspito, serve de abrigo para viajantes e moradores da região que estejam em busca de Vodka e café quente. Um dia ele resolve sair com seu trenó puxado por cães da raça Husky siberiano para tentar encontrar a si mesmo no alto das montanhas.
Comentários:
Esse filme já foi definido como "Uma exploração da linguagem dos sonhos". Então não espere por uma narrativa linear ou dentro dos padrões. Nada disso. O filme tem um começo e final até convencionais, mas são apenas pontas que ligam uma sucessão de cenas que na maioria das vezes não possuem qualquer ligação racional entre si. Quando o personagem Clint (interpretado pelo sempre bom Willem Dafoe) sobe a montanha para ficar sozinho, imerso em seus próprios pensamentos e sonhos, o filme dá uma guinada rumo ao absurdo. Assim surge uma série de cenas desconexas, ora mostrando o personagem no meio de um deserto, chegando numa aldeia de Tuaregs nômades, ora procurando por um mestre de artes ocultas, até mesmo dançando alegremente ao som de um velho vinil tocando "Runaway" de Del Shannon. O que liga essas cenas ao resto do filme? Basicamente nada. São apenas momentos de imersão no mundo dos sonhos ou dos delírios do protagonista. Dessa forma acredito que poucos vão realmente gostar desse estranho filme.
Pablo Aluísio.
Destino Insólito
Título no Brasil: Destino Insólito
Título Original: Swept Away
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Itália
Estúdio: Screen Gems, SKA Films
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Madonna, Adriano Giannini, Bruce Greenwood, Michael Beattie, Jeanne Tripplehorn, David Thornton
Sinopse:
Amber (Madonna) é uma mulher americana de 40 anos, rica e fútil, que parte em férias com o marido para a Grécia e Itália. O casamento vai mal. Ela não gosta mais do marido e nem ele tem pretensões maiores de recuperar um relacionamento falido. E nesse velho mundo europeu ela acaba se apaixonando por outro homem.
Comentários:
Madonna estava apaixonada pelo diretor Guy Ritchie quando aceitou fazer esse filme bem ruim. Era para ser uma comédia romântica onde uma mulher mais velha se apaixonava por um italiano bonitão bem mais jovem do que ela quando os dois iam parar em uma ilha deserta. Que roteiro fraco. A paixão da personagem de Madonna, um marinheiro chamado Giuseppe, foi interpretado pelo ator Adriano Giannini. No meio de tanta bobagem e ideias requintadas (o roteiro não tem a menor vergonha de roubar ideias de "A Lagoa Azul"), pouca coisa se salva. O filme foi outra tentativa frustrada de Madonna em se transformar numa estrela de cinema. Entretanto trouxe uma mudança significativa em sua vida pessoal. Ela se apaixonou pela Europa e decidiu que nunca mais iria morar de novo nos Estados Unidos. Assim ela passou longos anos morando na Inglaterra e hoje em dia mora em Portugal, país que diz amar e que decidiu fincar raízes, criando seus filhos por lá. Pois é, o clima europeu pegou a popstar de jeito. Ela nem pensa mais em voltar aos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Swept Away
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Itália
Estúdio: Screen Gems, SKA Films
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Madonna, Adriano Giannini, Bruce Greenwood, Michael Beattie, Jeanne Tripplehorn, David Thornton
Sinopse:
Amber (Madonna) é uma mulher americana de 40 anos, rica e fútil, que parte em férias com o marido para a Grécia e Itália. O casamento vai mal. Ela não gosta mais do marido e nem ele tem pretensões maiores de recuperar um relacionamento falido. E nesse velho mundo europeu ela acaba se apaixonando por outro homem.
Comentários:
Madonna estava apaixonada pelo diretor Guy Ritchie quando aceitou fazer esse filme bem ruim. Era para ser uma comédia romântica onde uma mulher mais velha se apaixonava por um italiano bonitão bem mais jovem do que ela quando os dois iam parar em uma ilha deserta. Que roteiro fraco. A paixão da personagem de Madonna, um marinheiro chamado Giuseppe, foi interpretado pelo ator Adriano Giannini. No meio de tanta bobagem e ideias requintadas (o roteiro não tem a menor vergonha de roubar ideias de "A Lagoa Azul"), pouca coisa se salva. O filme foi outra tentativa frustrada de Madonna em se transformar numa estrela de cinema. Entretanto trouxe uma mudança significativa em sua vida pessoal. Ela se apaixonou pela Europa e decidiu que nunca mais iria morar de novo nos Estados Unidos. Assim ela passou longos anos morando na Inglaterra e hoje em dia mora em Portugal, país que diz amar e que decidiu fincar raízes, criando seus filhos por lá. Pois é, o clima europeu pegou a popstar de jeito. Ela nem pensa mais em voltar aos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)