domingo, 14 de fevereiro de 2021

Terror no Hotel Cecil

Título no Brasil: Terror no Hotel Cecil
Título Original: Horror at the Cecil Hotel
Ano de Produção: 2017
País: Estados Unidos
Estúdio: Stephen David Entertainment
Direção: Leland Krane
Roteiro: Patrick Rogers, Lorraine DiRienzo
Elenco: Sal LaBarbera, William Jousset, Gil Carrillo, William Ryder, Vivian Lam, Roger Wayne

Sinopse:
Casos misteriosos envolvendo crimes nesse velho hotel da cidade de Los Angeles, despertam a curiosidade dos espectadores. Usando como base de seus roteiros as próprias investigações oficiais da Polícia, todos os crimes são recriados para que se tente chegar em uma solução.

Comentários:
O Hotel Cecil foi construído na década de 1920. Quando abriu suas portas pela primeira vez era considerado um hotel de luxo na cidade dos anjos. Só que o tempo passou, a vizinhança ficou cheia de viciados em drogas e o hotel decaiu completamente, se tornando atualmente uma velha espelunca, frequentada por criminosos, fugitivos da polícia, dependentes químicos, etc. E no meio desse tipo de situação o surgimento de crimes, dos mais diversos, se tornou uma rotina macabra nesse velho hotel decadente. Como se pode perceber material não falta. Esse " Terror no Hotel Cecil" tem sido exibido no canal Discovery ID, especializado em crimes e violência. É interessante, porém recomendado apenas aos aficcionados nesse tipo de tema. O destaque vai para o caso daquela jovem asiática que se hospedou no Cecil e ficou desaparecida por vários dias, sem deixar rastros. Depois de muita investigação seu corpo acabou sendo encontrado na caixa d'água localizada no teto do hotel. O que teria acontecido? Assista para decifrar... ou não!

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Inimigo Público nº 1

Esse filme conta a história real do criminoso Jacques Mesrine (Vincent Cassel). Ele foi um dos mais infames assaltantes de bancos na França entre as décadas de 1960 e 1970. Ele serviu o exército francês na Argélia e participou de sessões de tortura contra membros da resistência daquela colônia. De volta a Paris decidiu que iria tomar um novo rumo em sua vida. Tentou arranjar alguns empregos regulares, mas o salário era ruim. Assim, segundo o exemplo de um amigo, entrou para o mundo do crime. Começou roubando casas, depois conheceu um criminoso mais graduado, interpretado pelo ator Gérard Depardieu, que lhe colocou em outro patamar, roubando bancos. Sua barra começou a ficar tão pesada em Paris que ele decidiu ir embora para Quebec, no Canadá. Uma vez lá continuou cometendo crimes, sequestrando um homem rico a quem prestou serviços antes de decidir sequestra-lo. Pego pela polícia foi deportado para a França, onde foi parar em uma prisão de segurança máxima, onde foi submetido a um regime de plena violação de seus direitos humanos. A tortura contra prisioneiros estava na ordem do dia dos guardas.

O interessante é que os produtores decidiram rodar dois filmes ao mesmo tempo. Como a história de Jacques Mesrine era bem farta em termos de crimes e fugas, decidiram que um só filme seria pouco para contar sua história. Esse primeiro filme assim conta apenas parte da sua história, algo complementado na parte 2. O ator Vincent Cassel, como sempre, está ótimo na pele desse criminoso celebridade. O roteiro também é um ponto positivo pois não glamoriza o bandido, mostrando inclusive suas piores partes, como espancar a própria mulher. Com boa produção reproduzindo os carros e roupas dos anos 60 e 70, esse filme se torna uma boa opção, tanto para quem gosta de filmes policiais, como para quem tem curiosidade de conhecer a vida desse criminoso francês.

Inimigo Público nº 1 (L'instinct de mort, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, baseado no livro escrito por Jacques Mesrine / Elenco: Vincent Cassel, Cécile de France, Gérard Depardieu / Sinopse: O filme conta a história do criminoso Jacques Mesrine, conhecido por seus assaltos a bancos, roubos a casas e assassinatos. Nesse primeiro filme o roteiro explora seus primeiros anos no mundo do crime, logo após deixar o exército francês.  

Pablo Aluísio.

Inimigo Público nº 1 - Parte 2

Esse é o segundo filme sobra a vida do bandido francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel). O roteiro mostra sua vida entre os anos de 1973 a 1979 quando finalmente sofreu uma emboscada da polícia de Paris e foi fuzilado por quatro policiais fortemente armados com fuzis, todos escondidos na parte de carga de um caminhão que parecia comum, sem nada de diferente. Foi uma morte à la Bonnie e Clyde. Nesse segundo filme a lista de crimes se expande. Jacques Mesrine  tem um novo parceiro. Juntos eles assaltam bancos e conseguem fugir de outra prisão. Incrível como nos anos 70 as prisões tinham sérios problemas de segurança. Era relativamente fácil fugir delas. Não havia ainda a tecnologia de segurança que existe nos dias atuais, quando cada canto é vigiado por uma câmera. Naquela época era até relativamente simples render um guarda, usar seu uniforme e fugir.

Outro aspecto interessante dessa segunda parte é que ela desenvolve melhor a conturbada maneira de pensar do protagonista (ou antagonista, dependendo do ponto de vista). Sobre isso Mesrine tinha uma visão deteriorada de si mesmo. Ele costumava se ver como alguém que "lutava contra o sistema", quase como um socialista dos mais utópicos, porem em determinado momento do filme um verdadeiro socialista o desmonta completamente. Ele explica que Mesrine não lutava contra o capitalismo, longe disso, ele o louvava pois estava sempre atrás de dinheiro, luxo e bens materiais. Enfim, um pequeno detalhe que me chamou atenção nesse roteiro inegavelmente bem escrito.

Inimigo Público nº 1 - Parte 2 (L'ennemi public n°1, França, 2008) Direção: Jean-François Richet / Roteiro: Abdel Raouf Dafri, Abdel Raouf / Elenco:  Vincent Cassel, Ludivine Sagnier, Mathieu Amalric / Sinopse: Esse segundo e conclusivo filme conta os anos finais da vida do criminoso francês Jacques Mesrine (Vincent Cassel). Ele consegue fugir, se envolve novamente com roubos de bancos, sequestros e assassinatos, sendo encurralada pela polícia de Paris em 1979, colocando um fim em sua vida de crimes e violência.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Piranha

O primeiro filme dessa franquia "Piranha" foi lançado ainda no final dos anos 1970. Era claramente um filme que tentava surfar a onda do sucesso de "Tubarão" de Steven Spielberg. Depois de algumas sequências realmente ruins como "Piranhas 2: Assassinas Voadoras" e filmes que eram pura imitação trash como "Piranhaconda" e "Mega Piranha", o estúdio do primeiro filme resolveu fazer um remake, mas com outra pegada, partindo até mesmo para uma espécie de auto paródia. Esse filme aqui tem em seu favor o desenvolvimento da tecnologia digital. Assim ao contrário das piranhas do primeiro filme, que eram mais peixes comuns, temos aqui um tipo de piranha pré-histórica, que todos achavam estar extintas. Elas saem das profundezas de um lago após um pequeno tremor de terra. Nesse mesmo lago, claro, tem uma mega festa de verão. Garotas de bikini dançam sensualmente, a bebida rola solta e a balada não tem hora para terminar.

Então você junta um bando de jovens com um cardume de piranhas sedentas em um lago no Arizona e pronto... estão presentes todos os elementos que os fãs queriam encontrar em um filme como esse. Agora imagine um lago de águas cristalinas que logo se transforma em uma poça de sangue vermelho. É isso, o filme exagera no gore e tudo se torna uma grande matança de garotas bonitas de silicone nos seios. O elenco tem duas presenças interessantes. A primeira vem com Richard Dreyfuss. Aqui há uma referência óbvia ao primeiro Tubarão. Pena que o Dreyfuss é logo trucidado pelas piranhas assassinas. Já a atriz Elisabeth Shue paga um mico enorme como a xerife que tenta colocar ordem naquela bagunça. Para quem já foi indicada ao Oscar ter esse filme na sua filmografia pessoal não deixa de trazer uma certa vergonha alheia.

Piranha (Piranha 3D, Estados Unidos, 2010) Direção: Alexandre Aja / Roteiro: Pete Goldfinger / Elenco: Elisabeth Shue, Jerry O'Connell, Richard Dreyfuss, Christopher Lloyd / Sinopse: Piranhas da pré-história que viviam em cavernas subterrâneas de um lago no Arizona, se soltam após um tremor de terra. Sedentas e ferozes, elas passam a atacar um numeroso grupo de jovens que fazem uma grande festa nesse mesmo lago azul.

Pablo Aluísio.

Halloween 3

Título no Brasil: Halloween 3 - A Noite das Bruxas
Título Original: Halloween III - Season of the Witch
Ano de Produção: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tommy Lee Wallace
Roteiro: Tommy Lee Wallace
Elenco: Tom Atkins, Stacey Nelkin, Dan O'Herlihy, Michael Currie, Brad Schacter, Nancy Kyes

Sinopse:
Um médico decide investigar uma estranha morte ligada a uma fábrica de máscaras de Halloween. Após uma série de investigações, descobre que o dono dessa fábrica planejou um plano mortal envolvendo a morte de milhares de crianças na noite de Halloween. E agora apenas ele poderá impedir esse massacre infantil.

Comentários:
Esse terceiro filme da franquia dos populares filmes de terror "Halloween" sempre foi considerado um dos piores. E a razão para isso é até simples de explicar. Acontece que esse terceiro filme não traz o psicopata Michael Myers! Imagine um filme da série "Sexta-Feira 13" sem o Jason. É justamente o caso aqui. E sem Michael Myers o que sobra nesse filme ruim? Um enredo muito esquisito envolvendo uma fábrica de máscaras de terror e uma estória sem pé e nem cabeça para contar. O John Carpenter até assinou parte da produção, mas ele deveria ter vergonha de colocar seu nome nesse filmeco. Tem uma musiquinha de um comercial de TV das máscaras que passa o tempo todo durante o filme, martelando a cabeça dos espectadores. E o pior de tudo é que o negócio gruda na mente. Para se livrar disso depois é uma chatice. Enfim, errado do começo ao fim, esse "Halloween III" é ruim de doer! Passe longe, mesmo se você gostar dos filmes dessa série cinematográfica.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Sibéria

Título no Brasil: Sibéria
Título Original: Siberia
Ano de Produção: 2019
País: Alemanha, Itália, Rússia
Estúdio: Vivo Film, Rai Cinema
Direção: Abel Ferrara
Roteiro: Abel Ferrara, Christ Zois
Elenco: Willem Dafoe, Dounia Sichov, Simon McBurney, Cristina Chiriac, Daniel Giménez Cacho, Anna Ferrara

Sinopse:
Nesse filme o ator Willem Dafoe interpreta um homem que é dono de uma estalagem no alto de uma montanha gelada na Sibéria. O lugar, distante e inóspito, serve de abrigo para viajantes e moradores da região que estejam em busca de Vodka e café quente. Um dia ele resolve sair com seu trenó puxado por cães da raça Husky siberiano para tentar encontrar a si mesmo no alto das montanhas.

Comentários:
Esse filme já foi definido como "Uma exploração da linguagem dos sonhos". Então não espere por uma narrativa linear ou dentro dos padrões. Nada disso. O filme tem um começo e final até convencionais, mas são apenas pontas que ligam uma sucessão de cenas que na maioria das vezes não possuem qualquer ligação racional entre si. Quando o personagem Clint (interpretado pelo sempre bom Willem Dafoe) sobe a montanha para ficar sozinho, imerso em seus próprios pensamentos e sonhos, o filme dá uma guinada rumo ao absurdo. Assim surge uma série de cenas desconexas, ora mostrando o personagem no meio de um deserto, chegando numa aldeia de Tuaregs nômades, ora procurando por um mestre de artes ocultas, até mesmo dançando alegremente ao som de um velho vinil tocando "Runaway" de Del Shannon. O que liga essas cenas ao resto do filme? Basicamente nada. São apenas momentos de imersão no mundo dos sonhos ou dos delírios do protagonista. Dessa forma acredito que poucos vão realmente gostar desse estranho filme.

Pablo Aluísio.

Destino Insólito

Título no Brasil: Destino Insólito
Título Original: Swept Away
Ano de Produção: 2002
País: Inglaterra, Itália
Estúdio: Screen Gems, SKA Films
Direção: Guy Ritchie
Roteiro: Guy Ritchie
Elenco: Madonna, Adriano Giannini, Bruce Greenwood, Michael Beattie, Jeanne Tripplehorn, David Thornton

Sinopse:
Amber (Madonna) é uma mulher americana de 40 anos, rica e fútil, que parte em férias com o marido para a Grécia e Itália. O casamento vai mal. Ela não gosta mais do marido e nem ele tem pretensões maiores de recuperar um relacionamento falido. E nesse velho mundo europeu ela acaba se apaixonando por outro homem.

Comentários:
Madonna estava apaixonada pelo diretor Guy Ritchie quando aceitou fazer esse filme bem ruim. Era para ser uma comédia romântica onde uma mulher mais velha se apaixonava por um italiano bonitão bem mais jovem do que ela quando os dois iam parar em uma ilha deserta. Que roteiro fraco. A paixão da personagem de Madonna, um marinheiro chamado Giuseppe, foi interpretado pelo ator Adriano Giannini. No meio de tanta bobagem e ideias requintadas (o roteiro não tem a menor vergonha de roubar ideias de "A Lagoa Azul"), pouca coisa se salva. O filme foi outra tentativa frustrada de Madonna em se transformar numa estrela de cinema. Entretanto trouxe uma mudança significativa em sua vida pessoal. Ela se apaixonou pela Europa e decidiu que nunca mais iria morar de novo nos Estados Unidos. Assim ela passou longos anos morando na Inglaterra e hoje em dia mora em Portugal, país que diz amar e que decidiu fincar raízes, criando seus filhos por lá. Pois é, o clima europeu pegou a popstar de jeito. Ela nem pensa mais em voltar aos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Uma Nova Chance

Título no Brasil: Uma Nova Chance
Título Original: Second Act
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: STX Entertainment
Direção: Peter Segal
Roteiro: Justin Zackham, Elaine Goldsmith-Thomas
Elenco: Jennifer Lopez, Vanessa Hudgens, Leah Remini, Treat Williams, Milo Ventimiglia, Annaleigh Ashford

Sinopse:
Por mais que se esforce, Maya (Jennifer Lopez) não consegue uma promoção no supermercado onde trabalha porque não tem um diploma de curso universitário. Insatisfeita, ela consegue emprego no ramo de cosméticos e começa uma nova fase em sua vida. O problema é que em seu currículo há mentiras cabulosas. O filho de sua amiga que fez o currrículo para ela mentiu, dizendo que ela era formada em Harvard. O que era uma tremenda marmelada.

Comentários:
Jennifer Lopez interpreta essa mulher empoderada que deseja subir na vida profissional. Só que como ela vai subir na vida se nunca foi para a universidade? O erro do roteiro é tentar varrer para debaixo do tapete o fato dela conseguir um belo emprego numa empresa de cosméticos porque foi entregue um currículo falso, afirmando que ela seria formada em Harvard, etc. E lá pelos 50 minutos de filme há um plot twist estranho quando ela descobre onde foi parar sua filha que ela não vê há décadas. Mãe solteira, resolveu dar a filha para adoção no passado, pois não tinha como sustentar ela. E anos depois a garota a reencontra no lugar mais inusitado que se podia esperar, a própria empresa onde a personagem de Lopez começa a trabalhar. Forçado demais? Claro que sim! O filme tem esses toques de novela mexicana mesmo. De positivo, por outro lado, temos o fato de que a Jennifer Lopez deixou o ego um pouquinho de lado para se assumir como uma mulher de mais de 40 anos de idade na tela, mas claro, sem deixar de lado os cabelões armados e os vestidos provocantes, afinal de contas ela sempre vai encarnar, de uma forma ou outra, essa imagem de sexy symbol latina.

Pablo Aluísio.

Um Amor Verdadeiro

Título no Brasil: Um Amor Verdadeiro
Título Original: One True Thing
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Franklin
Roteiro: Karen Croner
Elenco: Meryl Streep, Renée Zellweger, William Hurt, Tom Everett Scott, Lauren Graham, Nicky Katt

Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anna Quindlen, o filme "Um Amor Verdadeiro" conta a história da jornalista Ellen Gulden (Renée Zellweger), uma mulher bem sucedida na carreira que precisa retornar à velha casa dos pais porque sua mãe Kate (Meryl Streep) está morrendo de um câncer agressivo que lhe dará poucas semanas de vida. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Meryl Streep).

Comentários:
Excelente drama que tem um elenco excepcionalmente bom. Tudo gira em torno de uma família que precisa passar seu passado a limpo por causa da mãe que está partindo. Ela foi diagnosticada com um câncer maligno. Esse papel da matriarca que se vai foi interpretada pela excelente e oscarizada Meryl Streep. Ela está graciosa e insuperável nesse personagem complicado, que apenas grandes atrizes teriam coragem de interpretar. Renée Zellweger é a filha que vê seu chão desaparecer da noite para o dia. Ele sempre teve problemas de relacionamento com sua mãe e agora precisa endireitar tudo, no pouco tempo de vida que resta dela. Um filme sensível, muito triste em diversos aspectos e ao mesmo assim grande cinema. Revendo deu saudades de um tempo em que o cinema americano investia bem mais nesses dramas edificantes da alma humana. São filmes que nos fazem crescer como seres humanos. Um espetáculo cinematográfico em todos os sentidos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

O Espelho tem Duas Faces

Título no Brasil: O Espelho tem Duas Faces
Título Original: The Mirror Has Two Faces
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Barbra Streisand
Roteiro: André Cayatte, Gérard Oury
Elenco: Barbra Streisand, Jeff Bridges, Lauren Bacall, Pierce Brosnan, Mimi Rogers, George Segal

Sinopse:
Gregory Larkin (Jeff Bridges) é um professor universitário de matemática que tem uma vida sentimenal cheia de problemas. Rose Morgan (Barbra Streisand) também é uma professora universitária, mas da area de psicologia. Quando os dois se conhecem algo acontece. Mas quem disse que esse seria um relacionamento fácil? Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor atriz coadjuvante (Lauren Bacall) e melhor música original ('ve Finally Found Someone).

Comentários:
Barbra Streisand dirigiu esse belo filme na década de 90 com a intenção de reviver os antigos clássicos românticos de Hollywood, so que com um viés mais moderno. Visualmente o filme realmente parece um daqueles dramas românticos estrelados por Rock Hudson, mas os problemas de relacionamentos explorados pelos personagens era algo bem familiar em 1996, quando o filme chegou aos cinemas. Quando revejo filmes elegantes, charmosos e sofisticados como esse, fico me perguntando o que aconteceu com a carreira de Barbra Streisand no cinema? Veja como ela tinha potencial para fazer ótimos filmes e depois de um tempo sua carreira cinematográfica simplesmente parou! Que grande pena! É algo a se lamentar. E perceba também como ela tinha prestígio nessa época, com cacife de contratar o próprio "James Bond" Pierce Brosnan para um papel secundário! E o que dizer de um dos mitos da Hollywood em seus tempos de ouro, a atriz Lauren Bacall? Todos contribuindo para um filme realmente saboroso de se assistir.

Pablo Aluísio.