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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Um Amor Verdadeiro

Título no Brasil: Um Amor Verdadeiro
Título Original: One True Thing
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Carl Franklin
Roteiro: Karen Croner
Elenco: Meryl Streep, Renée Zellweger, William Hurt, Tom Everett Scott, Lauren Graham, Nicky Katt

Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anna Quindlen, o filme "Um Amor Verdadeiro" conta a história da jornalista Ellen Gulden (Renée Zellweger), uma mulher bem sucedida na carreira que precisa retornar à velha casa dos pais porque sua mãe Kate (Meryl Streep) está morrendo de um câncer agressivo que lhe dará poucas semanas de vida. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Meryl Streep).

Comentários:
Excelente drama que tem um elenco excepcionalmente bom. Tudo gira em torno de uma família que precisa passar seu passado a limpo por causa da mãe que está partindo. Ela foi diagnosticada com um câncer maligno. Esse papel da matriarca que se vai foi interpretada pela excelente e oscarizada Meryl Streep. Ela está graciosa e insuperável nesse personagem complicado, que apenas grandes atrizes teriam coragem de interpretar. Renée Zellweger é a filha que vê seu chão desaparecer da noite para o dia. Ele sempre teve problemas de relacionamento com sua mãe e agora precisa endireitar tudo, no pouco tempo de vida que resta dela. Um filme sensível, muito triste em diversos aspectos e ao mesmo assim grande cinema. Revendo deu saudades de um tempo em que o cinema americano investia bem mais nesses dramas edificantes da alma humana. São filmes que nos fazem crescer como seres humanos. Um espetáculo cinematográfico em todos os sentidos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

I Am the Night

Terminei de assistir a essa minissérie. Ela é baseada nas memórias de Fauna Hodel, neta de George Hodel, o principal suspeito da morte de Elizabeth Short, no caso da Dália Negra. Ela era uma atriz que também fazia programas com homens mais velhos em Los Angeles. Seu corpo foi encontrado brutalmente mutilado em uma das ruas da cidade. O Dr. George Hodel era conhecido por sua clínica de abortos clandestinos, onde atendia figurões de Hollywood. Um homem rico e obcecado pelo mundo das artes, ele parecia sofrer de sérios transtornos psiquiátricos, entre eles uma insuspeita psicopatia. Embora nunca tenha sido condenado pelo assassinato, tudo leva a crer que ele foi mesmo o autor do horrível crime, uma vez que a forma como o corpo de Short foi colocado no chão, serrado ao meio, sugeria um quadro de arte surrealista. Algo completamente bizarro!

A série porém não entra diretamente nos eventos do famoso crime e sim na figura de Fauna, uma mocinha criada por uma mãe adotiva negra que passa a procurar por seus pais verdadeiros. Acaba indo parar no covil de George Hodel, que era seu avô. A partir de certo ponto ela se une ao repórter investigativo Jay Singletary (Chris Pine). Eu gostei dos episódios, achei todos bem produzidos, porém devo antecipar que quem for atraído pelo famoso caso da Dália Negra vai ficar um pouco decepcionado. Acontece que aquele crime nada mais é do que um ponto secundário na trama, um evento apenas mencionado algumas vezes. No geral o que temos é Pike apanhando em todos os episódios (seja de bandidos, seja da polícia) e a estranha e conturbada vida familiar de Fauna. Nada mais. Não me arrependo em ter assistido a todos os episódios, achei tudo de bom gosto, porém ainda falta uma série bem focada em Elizabeth Short, quem sabe contando um pouco de sua vida antes do horrível crime de que foi vítima. Também seria muito interessante uma série assim.

I Am the Night (Estados Unidos, 2019) Direção: Carl Franklin, Patty Jenkins, Victoria Mahoney / Roteiro: Sam Sheridan, Monica Beletsky / Elenco: Chris Pine, India Eisley, Jefferson Mays, Connie Nielsen / Sinopse: Minissérie baseada nas memórias de Fauna Hodel, neta do Dr. George Hodel, principal acusado de ter assassinado a jovem atriz Dália Negra em Los Angeles, na década de 1940.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O Diabo Veste Azul

Quando esse filme foi lançado Denzel Washington ainda não era Denzel Washington, se é que você me entende. Ele não era ainda um astro de Hollywood e nem um campeão de bilheterias no verão americano. Isso porém é secundário. O que realmente importa aqui é a qualidade cinematográfica do filme em si. E nesse aspecto não há o que reclamar. Temos aqui um filme de detetives ao velho estilo, lembrando muito o clima do cinema noir, com claras referências a filmes como "Chinatown". E não é à toa que toda a história se passa na era dos grandes romances policiais.

Nessa trama Denzel Washington interpreta um personagem chamado Easy Rawlins. Ele é contratado para encontrar o paradeiro de uma mulher, só que isso acaba sendo apenas a ponta do iceberg porque em seu desaparecimento há crimes envolvendo figurões da política, inclusive um asqueroso candidato à prefeitura da cidade. O roteiro também explora a tênua linha que separava brancos e negros na época em que a história se passa. E essa linha não poderia ser cruzada, algo que o detetive Easy Rawlins não pensa duas vezes antes de ultrapassar. Bom filme, com ótimo clima vintage e aquele jeitão de produção antiga, inclusive contando com uma ótima trilha sonora.

O Diabo Veste Azul (Devil in a Blue Dress, Estados Unidos, 1995) Direção: Carl Franklin / Roteiro: Carl Franklin, baseado no livro escrito por Walter Mosley / Elenco: Denzel Washington, Tom Sizemore, Jennifer Beals, Don Cheadle / Sinopse: Uma mulher desaparece. Easy Rawlins (Denzel Washington) é contratado para encontrá-la. No caminho descobre um jogo sujo e violento envolvendo inclusive políticos influentes e corruptos. Filme indicado ao Screen Actors Guild Awards.

Pablo Aluísio.