Um vendedor de carros usados percebe que seu negócio está falido, não tem mais jeito. Desesperado, tem uma péssima ideia. Contrata dois bandidos para sequestrar sua própria esposa. Acontece que seu sogro é um homem rico e ele acredita que vai conseguir o dinheiro que está precisando com esse golpe, só que as coisas não saem como era planejado e sua vida se torna um verdadeiro inferno. E o mais estranho de tudo é perceber que o enredo do filme foi inteiramente baseado numa história real! "Fargo" foi muito elogiado em seu lançamento. Muitos críticos dizem até hoje que esse filme é a verdadeira obra-prima dos irmãos Coen. Uma comédia (será que poderíamos mesmo qualificar como uma comédia?) de muito humor negro e situações surreais. O elenco é excelente, com destaque para a atriz Frances McDormand, aqui no papel de sua vida, considerada a melhor atuação de sua carreira. Ele interpreta uma policial de interior grávida que passa a investigar o caso. Ela venceu merecidamente o Oscar naquele ano por seu trabalho de atuação. Seu sotaque caipira, do interior dos Estados Unidos, aliado a um certo desconforto social, é uma das melhores coisas do filme.
Outro destaque no elenco vem no trabalho de William H. Macy. Sempre o achei muito subestimado. Ótimo ator, sempre em papéis secundários, merecia ter tido uma carreira de maior destaque no cinema. Na TV há anos brilha na hilariante série "Shameless", uma das minhas preferidas. Em relação à direção tenho apenas elogios. Quem dirigiu o filme mesmo foi Ethan Coen. Ele deixou um pouco de lado apenas a valorização estética de outros filmes dos irmãos Coen, para dar maior espaço aos ótimos diálogos do roteiro. O resultado ficou muito bom, abrindo espaço ainda mais relevante para o elenco desfilar seu talento. Enfim, se você aprecia o trabalho do irmãos Coen, "Fargo" é aquele tipo de filme que não pode faltar em sua cinemateca.
Fargo: Uma Comédia de Erros (Fargo, Estados Unidos, 1996) Direção: Joel Coen, Ethan Coen / Roteiro: Joel Coen, Ethan Coen / Elenco: William H. Macy, Frances McDormand, Steve Buscemi, Kristin Rudrüd, Harve Presnell, Tony Denman / Sinopse: Um falido vendedor de carros usados decide dar um golpe no sogro rico ao contratar homens para sequestrar sua própria esposa. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor atriz (Frances McDormand) e melhor roteiro (Joel Coen, Ethan Coen). Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, melhor direção, melhor ator coadjuvante (William H. Macy), melhor direção de fotografia (Roger Deakins) e melhor edição (Joel Coen, Ethan Coen). Filme premiado com a Palma de Ouro no Cannes Film Festival.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de janeiro de 2021
Um Sonho sem Limites
Título no Brasil: Um Sonho sem Limites
Título Original: To Die For
Ano de Produção:1995
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Buck Henry
Elenco: Nicole Kidman, Matt Dillon, Joaquin Phoenix, Casey Affleck, Illeana Douglas, Alison Folland
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Joyce Maynard, o filme "Um Sonho sem Limites" conta a história de Suzanne Stone (Nicole Kidman), uma jovem jornalista que está disposta a tudo, tudo mesmo, para subir na carreira. E isso inclui usar de violência e crime para deixar de ser apenas a "garota do tempo" no telejornal local.
Comentários:
Esse foi um dos primeiros filmes de destaque na carreira de uma ainda bem jovem Nicole Kidman. Ela interpretou essa mocinha que, muito ambiciosa, acabava entrando por caminhos perigosos. É um roteiro que procura criticar a ambição sem freios de certas pessoas, principalmente se forem jovens e psicopatas demais para medir bem as consequências de seus atos. Além da Nicole Kidman que, nem preciso dizer, estava linda no filme, ainda havia um elenco de jovens atores que iriam se tornar grandes nomes em Hollywood nos anos que viriam. Entre eles Casey Affleck, que seria premiado com o Oscar por "Manchester à Beira-Mar" e, é claro, Joaquin Phoenix. Ainda bem jovem nessa produção, com longos cabelos pretos e lisos, quase irreconhecível para quem o conhece nos dias de hoje. Naquela época ninguém poderia prever que no futuro ele seria indicado quatro vezes ao Oscar de melhor ator, sendo premiado finalmente por seu trabalho magistral de atuação em "Coringa". E ter Gus Van Sant na direção só melhorou ainda mais o que já era bom. Enfim, óitmo elenco com direção inspirada. Alguém pediria por algo a mais?
Pablo Aluísio.
Título Original: To Die For
Ano de Produção:1995
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Buck Henry
Elenco: Nicole Kidman, Matt Dillon, Joaquin Phoenix, Casey Affleck, Illeana Douglas, Alison Folland
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Joyce Maynard, o filme "Um Sonho sem Limites" conta a história de Suzanne Stone (Nicole Kidman), uma jovem jornalista que está disposta a tudo, tudo mesmo, para subir na carreira. E isso inclui usar de violência e crime para deixar de ser apenas a "garota do tempo" no telejornal local.
Comentários:
Esse foi um dos primeiros filmes de destaque na carreira de uma ainda bem jovem Nicole Kidman. Ela interpretou essa mocinha que, muito ambiciosa, acabava entrando por caminhos perigosos. É um roteiro que procura criticar a ambição sem freios de certas pessoas, principalmente se forem jovens e psicopatas demais para medir bem as consequências de seus atos. Além da Nicole Kidman que, nem preciso dizer, estava linda no filme, ainda havia um elenco de jovens atores que iriam se tornar grandes nomes em Hollywood nos anos que viriam. Entre eles Casey Affleck, que seria premiado com o Oscar por "Manchester à Beira-Mar" e, é claro, Joaquin Phoenix. Ainda bem jovem nessa produção, com longos cabelos pretos e lisos, quase irreconhecível para quem o conhece nos dias de hoje. Naquela época ninguém poderia prever que no futuro ele seria indicado quatro vezes ao Oscar de melhor ator, sendo premiado finalmente por seu trabalho magistral de atuação em "Coringa". E ter Gus Van Sant na direção só melhorou ainda mais o que já era bom. Enfim, óitmo elenco com direção inspirada. Alguém pediria por algo a mais?
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2021
O Cavaleiro Solitário
E então resolveram trazer o cavaleiro solitário de volta aos cinemas. Do que trata esse filme? John Reid (Armie Hammer) volta para o oeste para reencontrar seu irmão, um Texas Ranger honesto e íntegro. Chegando lá descobre que tudo está de pernas para o ar. Um grupo de facínoras domina a região com a força do poder da prata descoberta em terras indígenas. Durante uma emboscada seu irmão e seus homens da lei são mortos covardemente por Butch Cavendish (William Fichtner) e seu bando de criminosos. Descoberto agonizando no meio do deserto após o ataque, o comanche Tonto (Johnny Depp) o salva da morte certa. Agora juntos resolvem trazer justiça ao velho oeste. John Reid esquece sua verdadeira identidade, coloca uma máscara feita dos restos da roupa de seu irmão assassinado e se torna o Cavaleiro Solitário!
Houve muita má vontade por parte da crítica quando esse "The Lone Ranger" chegou aos cinemas. Ao custo de 215 milhões de dólares, o filme foi muito mal recebido. Era uma aposta da Disney em inaugurar mais uma franquia ao estilo "Piratas do Caribe". O resultado comercial porém foi muito fraco e assim provavelmente não teremos mais nenhuma continuação, o que é uma pena. A verdade pura e simples é que essa nova versão do famoso personagem não é pior do que costumeiramente se vê em filmes super produzidos por Hollywood ultimamente. Sendo sincero, é até uma película muito divertida. Alguns fãs de western mais tradicionais certamente vão achar o ritmo muito histérico e com certeza reclamarão nas mudanças da história que todos conhecemos, mas no fundo isso não chega a desmerecer o filme como um todo.
O personagem Tonto, como era esperado, ganhou muito mais espaço no roteiro, fruto, é claro, da participação do ator Johnny Depp no papel, mas usá-lo como fio narrativo, enquanto lembra a um garotinho em um parque de diversões a verdadeira face do Lone Ranger, foi até de muito bom gosto. Também vamos confessar que quando toca a música tema do personagem se torna impossível a um verdadeiro fã de faroestes simplesmente ficar indiferente. Se fosse destacar alguns problemas diria apenas que o filme poderia ser mais curto pois ganharia em ritmo. Também há excessos de alguns personagens que não fazem a menor falta na estrutura do enredo, como a prostituta interpretada por Helena Bonham Carter, que poderiam ser eliminados sem problemas. De qualquer forma, de modo em geral, esse é um western com sabor de aventura, momentos cômicos e muita ação. Se gostamos? Sim, gostamos. A crítica foi muito mais ranzinza do que era preciso com essa produção. Pode conferir sem receios, no mínimo você se divertirá.
O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger, Estados Unidos, 2013) Estúdio: Walt Disney Pictures, Jerry Bruckheimer Films / Direção: Gore Verbinski / Roteiro: Justin Haythe, Ted Elliott / Elenco: Johnny Depp, Armie Hammer, William Fichtner, Tom Wilkinson, Ruth Wilson, Helena Bonham Carter / Sinopse: Um homem do velho oeste e um nativo americano se unem para trazer justiça ao violento mundo onde vivem. Filme indicado ao Oscar de melhor maquiagem (Joel Harlow, Gloria Pasqua Casny) e melhores efeitos especiais (Tim Alexander, Gary Brozenich e equipe).
Pablo Aluísio.
Houve muita má vontade por parte da crítica quando esse "The Lone Ranger" chegou aos cinemas. Ao custo de 215 milhões de dólares, o filme foi muito mal recebido. Era uma aposta da Disney em inaugurar mais uma franquia ao estilo "Piratas do Caribe". O resultado comercial porém foi muito fraco e assim provavelmente não teremos mais nenhuma continuação, o que é uma pena. A verdade pura e simples é que essa nova versão do famoso personagem não é pior do que costumeiramente se vê em filmes super produzidos por Hollywood ultimamente. Sendo sincero, é até uma película muito divertida. Alguns fãs de western mais tradicionais certamente vão achar o ritmo muito histérico e com certeza reclamarão nas mudanças da história que todos conhecemos, mas no fundo isso não chega a desmerecer o filme como um todo.
O personagem Tonto, como era esperado, ganhou muito mais espaço no roteiro, fruto, é claro, da participação do ator Johnny Depp no papel, mas usá-lo como fio narrativo, enquanto lembra a um garotinho em um parque de diversões a verdadeira face do Lone Ranger, foi até de muito bom gosto. Também vamos confessar que quando toca a música tema do personagem se torna impossível a um verdadeiro fã de faroestes simplesmente ficar indiferente. Se fosse destacar alguns problemas diria apenas que o filme poderia ser mais curto pois ganharia em ritmo. Também há excessos de alguns personagens que não fazem a menor falta na estrutura do enredo, como a prostituta interpretada por Helena Bonham Carter, que poderiam ser eliminados sem problemas. De qualquer forma, de modo em geral, esse é um western com sabor de aventura, momentos cômicos e muita ação. Se gostamos? Sim, gostamos. A crítica foi muito mais ranzinza do que era preciso com essa produção. Pode conferir sem receios, no mínimo você se divertirá.
O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger, Estados Unidos, 2013) Estúdio: Walt Disney Pictures, Jerry Bruckheimer Films / Direção: Gore Verbinski / Roteiro: Justin Haythe, Ted Elliott / Elenco: Johnny Depp, Armie Hammer, William Fichtner, Tom Wilkinson, Ruth Wilson, Helena Bonham Carter / Sinopse: Um homem do velho oeste e um nativo americano se unem para trazer justiça ao violento mundo onde vivem. Filme indicado ao Oscar de melhor maquiagem (Joel Harlow, Gloria Pasqua Casny) e melhores efeitos especiais (Tim Alexander, Gary Brozenich e equipe).
Pablo Aluísio.
Enterrem Meu Coração na Curva do Rio
Esse é um filme muito importante, seu roteiro conta capítulos relevantes da história da conquista do oeste dos Estados Unidos. Após o massacre da sétima cavalaria pelas tribos comandadas por Touro Sentado (August Schellenberg) o governo americano consegue finalmente celebrar um tratado de paz com a nação Sioux. Os guerreiros são desarmados e povo indígena enviado para reservas no Arizona, Colorado e outros estados do oeste. Nesse processo também começa a mudança cultural entre os índios. Siouxs como Ohiyesa (Chevez Ezaneh) ganham nomes cristãos e são enviados para estudar nas grandes cidades do leste. Era o começo do fim da identidade cultural do nativo americano.
Baseado em fatos reais esse filme foi inspirado no best seller escrito por Dee Brown que desde seu lançamento já vendeu mais de quatro milhões de cópias. A obra pertence a um grande movimento de revisionismo que foi muito forte dentro do meio acadêmico americano durante os anos 1970. Basicamente o livro mostrava o processo de destruição da cultura nativa dos povos indígenas americanos, em especial os Sioux, povo guerreiro e orgulhoso que foi de fato o último a se render ao exército da União no século XIX. Subjugados, os últimos guerreiros e suas famílias foram enviados para distantes e secas reservas em regiões onde não havia caça e nem condição de se viver da terra. Chefes tribais como o glorioso Touro Sentado que venceu as tropas do General Custer foram humilhados, vivendo sob vigilância do governo americano que os colocou numa situação de viver às custas das rações distribuídas pelos agentes federais.
Todo esse clima de tensão acabou favorecendo ao renascimento de um novo sentimento contra o homem branco, o que gerou mais mortes e destruição, culminando com o desaparecimento dos últimos grandes chefes tribais. Esse filme da HBO tenta passar parte da riqueza da obra original mas se concentra em apenas duas linhas narrativas. Na primeira acompanhamos o fim da vida de Touro Sentado. As humilhações que lhe foram impostas e a complicada convivência com os brancos, sempre rompendo seus tratados anteriores em busca de mais subjugação por parte dos nativos. Já na segunda linha narrativa o roteiro explora a história de um jovem Sioux que, levado para o centro da civilização branca, troca de nome e se forma em Medicina. Sua crise de identidade porém logo se impõe e ele tenta superar essa complicada e delicada situação. É um ótimo filme, muito consciente do ponto de vista histórico e social, que certamente agradará aos que gostam de conhecer mais sobre a história do velho oeste americano.
Enterrem Meu Coração na Curva do Rio (Bury My Heart at Wounded Knee, Estados Unidos, 2007) Estúdio: HBO Films / Direção: Yves Simoneau / Roteiro: Daniel Giat, baseado na obra de Dee Brown / Elenco: August Schellenberg, Anna Paquin, Chevez Ezaneh, Aidan Quinn / Sinopse: A história do filme é toda baseada em fatos reais, contando a história das guerras e do choque cultural entre homens brancos e nativos americanos, durante a conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
Baseado em fatos reais esse filme foi inspirado no best seller escrito por Dee Brown que desde seu lançamento já vendeu mais de quatro milhões de cópias. A obra pertence a um grande movimento de revisionismo que foi muito forte dentro do meio acadêmico americano durante os anos 1970. Basicamente o livro mostrava o processo de destruição da cultura nativa dos povos indígenas americanos, em especial os Sioux, povo guerreiro e orgulhoso que foi de fato o último a se render ao exército da União no século XIX. Subjugados, os últimos guerreiros e suas famílias foram enviados para distantes e secas reservas em regiões onde não havia caça e nem condição de se viver da terra. Chefes tribais como o glorioso Touro Sentado que venceu as tropas do General Custer foram humilhados, vivendo sob vigilância do governo americano que os colocou numa situação de viver às custas das rações distribuídas pelos agentes federais.
Todo esse clima de tensão acabou favorecendo ao renascimento de um novo sentimento contra o homem branco, o que gerou mais mortes e destruição, culminando com o desaparecimento dos últimos grandes chefes tribais. Esse filme da HBO tenta passar parte da riqueza da obra original mas se concentra em apenas duas linhas narrativas. Na primeira acompanhamos o fim da vida de Touro Sentado. As humilhações que lhe foram impostas e a complicada convivência com os brancos, sempre rompendo seus tratados anteriores em busca de mais subjugação por parte dos nativos. Já na segunda linha narrativa o roteiro explora a história de um jovem Sioux que, levado para o centro da civilização branca, troca de nome e se forma em Medicina. Sua crise de identidade porém logo se impõe e ele tenta superar essa complicada e delicada situação. É um ótimo filme, muito consciente do ponto de vista histórico e social, que certamente agradará aos que gostam de conhecer mais sobre a história do velho oeste americano.
Enterrem Meu Coração na Curva do Rio (Bury My Heart at Wounded Knee, Estados Unidos, 2007) Estúdio: HBO Films / Direção: Yves Simoneau / Roteiro: Daniel Giat, baseado na obra de Dee Brown / Elenco: August Schellenberg, Anna Paquin, Chevez Ezaneh, Aidan Quinn / Sinopse: A história do filme é toda baseada em fatos reais, contando a história das guerras e do choque cultural entre homens brancos e nativos americanos, durante a conquista do oeste.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Meu Nome Não é Johnny
Título no Brasil: Meu Nome Não é Johnny
Título Original: Meu Nome Não é Johnny
Ano de Produção: 2008
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Mauro Lima
Roteiro: Mariza Leão, Guilherme Fiúza
Elenco: Selton Mello, Giulio Lopes, Júlia Lemmertz, Felipe Severo, Breno Guimarães, Ellan Lustosa
Sinopse:
O filme conta a história de João Guilherme Estrella (Selton Mello). um jovem que começa a vender drogas para pagar suas contas e que logo percebe que o imenso lucro dessa atividade criminosa. Em pouco tempo começa a perder o controle de suas atividades no mundo do crime.
Comentários:
"Meu Nome Não é Johnny" é mais um bom filme desse novo momento de retomada do cinema brasileiro. A própria Rede Globo entrou com mais firmeza no mundo das produções cinematográficas e no meio de uma série de comédias sem maior relevância conseguiu também produzir bons filmes como esse. E grande parte do bom resultado desse filme se deve ao ator Selton Mello, inegavelmente um dos mais talentosos profissionais de sua geração e também um artista inteligente que sempre soube escolher muito bem os projetos nos quais se envolveu. Também é interessante ressaltar que o cinema brasileiro tem longa tradição em retratar criminosos em geral, desde os tempos do bandido da luz vermelha, passando pelo filme mostrando a vida de Lúcio Flávio. Esse aqui é bem mais leve, vai em um clima menos barra pesada, mas ainda assim consegue agradar a quem estiver em busca de bom cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Meu Nome Não é Johnny
Ano de Produção: 2008
País: Brasil
Estúdio: Globo Filmes
Direção: Mauro Lima
Roteiro: Mariza Leão, Guilherme Fiúza
Elenco: Selton Mello, Giulio Lopes, Júlia Lemmertz, Felipe Severo, Breno Guimarães, Ellan Lustosa
Sinopse:
O filme conta a história de João Guilherme Estrella (Selton Mello). um jovem que começa a vender drogas para pagar suas contas e que logo percebe que o imenso lucro dessa atividade criminosa. Em pouco tempo começa a perder o controle de suas atividades no mundo do crime.
Comentários:
"Meu Nome Não é Johnny" é mais um bom filme desse novo momento de retomada do cinema brasileiro. A própria Rede Globo entrou com mais firmeza no mundo das produções cinematográficas e no meio de uma série de comédias sem maior relevância conseguiu também produzir bons filmes como esse. E grande parte do bom resultado desse filme se deve ao ator Selton Mello, inegavelmente um dos mais talentosos profissionais de sua geração e também um artista inteligente que sempre soube escolher muito bem os projetos nos quais se envolveu. Também é interessante ressaltar que o cinema brasileiro tem longa tradição em retratar criminosos em geral, desde os tempos do bandido da luz vermelha, passando pelo filme mostrando a vida de Lúcio Flávio. Esse aqui é bem mais leve, vai em um clima menos barra pesada, mas ainda assim consegue agradar a quem estiver em busca de bom cinema.
Pablo Aluísio.
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
Título no Brasil: Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
Título Original: Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
Ano de Produção: 1977
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Hector Babenco, Jorge Durán
Elenco: Reginaldo Faria, Ana Maria Magalhães, Milton Gonçalves, Ivan Cândido, Lady Francisco, Grande Otelo
Sinopse:
O filme conta a história real do criminoso brasileiro Lúcio Flávio. Ele ficou famoso durante as décadas de 1960 e 1970 por causa das diversas prisões e fugas ao longo de sua vida. Ele tinha envolvimento com policiais corruptos, membros do chamado Esquadrão da Morte. Acabou contando parte de sua história antes de ser assassinado. O roteiro desse filme foi baseado em seus relatos pessoais.
Comentários:
"Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" é hoje em dia considerado um dos grandes clássicos do cinema brasileiro. Eu me recordo que assisti a esse filme ainda muito jovem e fiquei completamente impressionado com o que vi. A razão é fácil de entender. Esse filme não tem receios de mostrar o lado mais duro da criminalidade. Lúcio Flávio era ladrão e assaltante de bancos, mas quase sempre conseguia fugir dos presídios onde cumpria pena. Na época as pessoas ficavam admiradas, mas no fundo o segredo era simples: ele tinha inúmeros contatos com policiais corruptos que ajudavam em suas fugas. O sistema era todo podre. Outro aspecto muito relevante dessa produção é que ela escancara também toda a brutalidade do regime militar que imperava na época, inclusvie mostrando em detalhes todas as violações de direitos humanos perpetuados por agentes do Estado. Um absurdo completo. Outro aspecto curioso é que esse filme fez tanto sucesso de bilheteria que acabou ganhando até mesmo uma espécie de sequência chamada "Eu Matei Lúcio Flávio". Enfim, se você estiver em busca de um cinema mais realista e até mesmo brutal, "Lúcio Flávio" é um dos mais indicados na história do cinema nacional.
Título Original: Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
Ano de Produção: 1977
País: Brasil
Estúdio: Embrafilme
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Hector Babenco, Jorge Durán
Elenco: Reginaldo Faria, Ana Maria Magalhães, Milton Gonçalves, Ivan Cândido, Lady Francisco, Grande Otelo
Sinopse:
O filme conta a história real do criminoso brasileiro Lúcio Flávio. Ele ficou famoso durante as décadas de 1960 e 1970 por causa das diversas prisões e fugas ao longo de sua vida. Ele tinha envolvimento com policiais corruptos, membros do chamado Esquadrão da Morte. Acabou contando parte de sua história antes de ser assassinado. O roteiro desse filme foi baseado em seus relatos pessoais.
Comentários:
"Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" é hoje em dia considerado um dos grandes clássicos do cinema brasileiro. Eu me recordo que assisti a esse filme ainda muito jovem e fiquei completamente impressionado com o que vi. A razão é fácil de entender. Esse filme não tem receios de mostrar o lado mais duro da criminalidade. Lúcio Flávio era ladrão e assaltante de bancos, mas quase sempre conseguia fugir dos presídios onde cumpria pena. Na época as pessoas ficavam admiradas, mas no fundo o segredo era simples: ele tinha inúmeros contatos com policiais corruptos que ajudavam em suas fugas. O sistema era todo podre. Outro aspecto muito relevante dessa produção é que ela escancara também toda a brutalidade do regime militar que imperava na época, inclusvie mostrando em detalhes todas as violações de direitos humanos perpetuados por agentes do Estado. Um absurdo completo. Outro aspecto curioso é que esse filme fez tanto sucesso de bilheteria que acabou ganhando até mesmo uma espécie de sequência chamada "Eu Matei Lúcio Flávio". Enfim, se você estiver em busca de um cinema mais realista e até mesmo brutal, "Lúcio Flávio" é um dos mais indicados na história do cinema nacional.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
A Espiã
Título no Brasil: A Espiã
Título Original: The Spy
Ano de Produção: 2019
País: Noruega
Estúdio: 4 1/2 Film, Scope Pictures
Direção: Jens Jonsson
Roteiro: Harald Rosenløw-Eeg, Jan Trygve Røyneland
Elenco: Ingrid Bolsø Berdal, Rolf Lassgård, Damien Chapelle, Alexander Scheer, Erik Hivju, Edvin Endre
Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha nazista invade e ocupa a Noruega. Uma atriz norueguesa, famosa estrela de cinema, chamada Sonja Wigert (Ingrid Bolsø Berdal) acaba se tornando espiã. Ela se envolve com o comandante das tropas alemãs em seu país e começa a mandar segredos militares para a espionagem aliada.
Comentários:
História real. Durante muitos anos a biografia da atriz Sonja Wigert ficou marcada porque ela era associada aos militares nazistas que ocuparam sua pátria durante a guerra. Só que a verdade histórica era bem diferente. Ela não foi uma traidora de seu povo, mas o contrário disso. Atuou como espiã, sendo na realidade uma heroína da resistência. Esse filme procura resgatar sua honra através de documentos históricos que revelaram que ela arriscou a própria vida para acabar com a invasão nazista na Noruega. Ela colaborou não apenas com o serviço de espionagem de seu país, mas também com a de países aliados, sendo sua participação reconhecida até mesmo pelo serviço de inteligência da Suécia. Curiosamente em determinado momento da guerra ela foi recrutada pelos alemães para se tornar uma informante da Gestapo, ou seja, atuava como agente dupla, mas sempre puxando o tapete dos seguidores de Hitler. Achei um bom filme, até bem produzido, resgatando a biografia de uma espiã importante no esforço de guerra daquela época. Aoós 80 anos do fim da guerra já era mesmo o momento de consertar essa injustiça histórica.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Spy
Ano de Produção: 2019
País: Noruega
Estúdio: 4 1/2 Film, Scope Pictures
Direção: Jens Jonsson
Roteiro: Harald Rosenløw-Eeg, Jan Trygve Røyneland
Elenco: Ingrid Bolsø Berdal, Rolf Lassgård, Damien Chapelle, Alexander Scheer, Erik Hivju, Edvin Endre
Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha nazista invade e ocupa a Noruega. Uma atriz norueguesa, famosa estrela de cinema, chamada Sonja Wigert (Ingrid Bolsø Berdal) acaba se tornando espiã. Ela se envolve com o comandante das tropas alemãs em seu país e começa a mandar segredos militares para a espionagem aliada.
Comentários:
História real. Durante muitos anos a biografia da atriz Sonja Wigert ficou marcada porque ela era associada aos militares nazistas que ocuparam sua pátria durante a guerra. Só que a verdade histórica era bem diferente. Ela não foi uma traidora de seu povo, mas o contrário disso. Atuou como espiã, sendo na realidade uma heroína da resistência. Esse filme procura resgatar sua honra através de documentos históricos que revelaram que ela arriscou a própria vida para acabar com a invasão nazista na Noruega. Ela colaborou não apenas com o serviço de espionagem de seu país, mas também com a de países aliados, sendo sua participação reconhecida até mesmo pelo serviço de inteligência da Suécia. Curiosamente em determinado momento da guerra ela foi recrutada pelos alemães para se tornar uma informante da Gestapo, ou seja, atuava como agente dupla, mas sempre puxando o tapete dos seguidores de Hitler. Achei um bom filme, até bem produzido, resgatando a biografia de uma espiã importante no esforço de guerra daquela época. Aoós 80 anos do fim da guerra já era mesmo o momento de consertar essa injustiça histórica.
Pablo Aluísio.
Desmundo
Título no Brasil: Desmundo
Título Original: Desmundo
Ano de Produção: 2002
País: Brasil, Portugal
Estúdio: A.F. Cinema e Vídeo
Direção: Alain Fresnot
Roteiro: Sabina Anzuategui, Alain Fresnot
Elenco: Simone Spoladore, Osmar Prado, Caco Ciocler, Berta Zemel, Beatriz Segall, José Eduardo
Sinopse:
O filme "Desmundo" conta a história da jovem Orisbela, uma mulher religiosa que vem de Portugal ao Brasil para se casar com Francisco de Albuquerque, um rude dono de um canavial, em 1570. Filme premiado pelo Festival de Cinema de Brasília, entre outros prêmios importantes.
Comentários:
Esse filme nacional me impressionou. Só o assisti uma vez, mas nunca me esqueci. Isso porque ele tem nuances históricas mais do que interessantes. O roteiro procurou ser o mais fiel possível, tentando inclusive resgatar a linguagem, o português que era falado no Brasil em 1570. Era algo tão diferente que os produtores decidiram colocar legendas no filme para que o público pudesse entender direito o que os personagens falavam. Outro aspecto digno de nota é que o filme resgata o péssimo tratamento que as mulheres tinham por parte de seus maridos, em um passado não tão distante assim. As mulheres eram tratadas quase como animais. O patriarca do Brasil colonial não tinha qualquer respeito ou consideração maior pela mulher que vivia ao seu lado. Romantismo? Dignidade? Esqueça esses conceitos. As mulheres tinham quase o mesmo tratamento que era dado às mulas da fazenda. Não estou exagerando, uma coisa pavorosa. E pensar que ainda tem gente defendendo os tais "valores tradicionais"! Só se for a tradição de não tratar as mulheres com o mínimo respeito que se deve dar a um ser humano.
Pablo Aluísio.
Título Original: Desmundo
Ano de Produção: 2002
País: Brasil, Portugal
Estúdio: A.F. Cinema e Vídeo
Direção: Alain Fresnot
Roteiro: Sabina Anzuategui, Alain Fresnot
Elenco: Simone Spoladore, Osmar Prado, Caco Ciocler, Berta Zemel, Beatriz Segall, José Eduardo
Sinopse:
O filme "Desmundo" conta a história da jovem Orisbela, uma mulher religiosa que vem de Portugal ao Brasil para se casar com Francisco de Albuquerque, um rude dono de um canavial, em 1570. Filme premiado pelo Festival de Cinema de Brasília, entre outros prêmios importantes.
Comentários:
Esse filme nacional me impressionou. Só o assisti uma vez, mas nunca me esqueci. Isso porque ele tem nuances históricas mais do que interessantes. O roteiro procurou ser o mais fiel possível, tentando inclusive resgatar a linguagem, o português que era falado no Brasil em 1570. Era algo tão diferente que os produtores decidiram colocar legendas no filme para que o público pudesse entender direito o que os personagens falavam. Outro aspecto digno de nota é que o filme resgata o péssimo tratamento que as mulheres tinham por parte de seus maridos, em um passado não tão distante assim. As mulheres eram tratadas quase como animais. O patriarca do Brasil colonial não tinha qualquer respeito ou consideração maior pela mulher que vivia ao seu lado. Romantismo? Dignidade? Esqueça esses conceitos. As mulheres tinham quase o mesmo tratamento que era dado às mulas da fazenda. Não estou exagerando, uma coisa pavorosa. E pensar que ainda tem gente defendendo os tais "valores tradicionais"! Só se for a tradição de não tratar as mulheres com o mínimo respeito que se deve dar a um ser humano.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Férias Frustradas
Título no Brasil: Férias Frustradas
Título Original: National Lampoon's Vacation
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Harold Ramis
Roteiro: John Hughes
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Randy Quaid, Anthony Michael Hall, Imogene Coca, Dana Barron
Sinopse:
Uma típica família americana de classe média, os Griswolds, decidem fazer uma viagem de turismo até o parque temático Walley World durante as férias. Só que a diversão acaba se transformando em uma série de problemas que eles nunca poderiam prever.
Comentários:
Essa comédia se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 80. Não era para menos, pois trazia a nata do humor americano naquela década. O roteiro foi escrito pelo excelente John Hughes, aqui antes de se tornar o diretor de sucesso dos melhores filmes de adolescentes da história do cinema americano. Ele apenas adaptou um conto que ele mesmo havia escrito na revista National Lampoon intitulado "Vacation '58". Tudo era baseado em suas próprias memórias de uma viagem de férias desastrosa que havia passado ao lado de sua família nos anos 50. Para a direção foi contratado o ótimo Harold Ramis que depois iria se tornar um dos caça-fantasmas. E para completar o ótimo time, o elenco era liderado pelo comediante Chevy Chase, como o pai paspalho que levava sua família a uma série de situações pra lá de constrangedoras. O sucesso foi tão grande que daria origem a várias continuações, nenhuma delas tão engraçada e divertida como essa. Enfim, se você curte o humor dos anos 80, essa comédia é peça indispensável em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: National Lampoon's Vacation
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Harold Ramis
Roteiro: John Hughes
Elenco: Chevy Chase, Beverly D'Angelo, Randy Quaid, Anthony Michael Hall, Imogene Coca, Dana Barron
Sinopse:
Uma típica família americana de classe média, os Griswolds, decidem fazer uma viagem de turismo até o parque temático Walley World durante as férias. Só que a diversão acaba se transformando em uma série de problemas que eles nunca poderiam prever.
Comentários:
Essa comédia se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 80. Não era para menos, pois trazia a nata do humor americano naquela década. O roteiro foi escrito pelo excelente John Hughes, aqui antes de se tornar o diretor de sucesso dos melhores filmes de adolescentes da história do cinema americano. Ele apenas adaptou um conto que ele mesmo havia escrito na revista National Lampoon intitulado "Vacation '58". Tudo era baseado em suas próprias memórias de uma viagem de férias desastrosa que havia passado ao lado de sua família nos anos 50. Para a direção foi contratado o ótimo Harold Ramis que depois iria se tornar um dos caça-fantasmas. E para completar o ótimo time, o elenco era liderado pelo comediante Chevy Chase, como o pai paspalho que levava sua família a uma série de situações pra lá de constrangedoras. O sucesso foi tão grande que daria origem a várias continuações, nenhuma delas tão engraçada e divertida como essa. Enfim, se você curte o humor dos anos 80, essa comédia é peça indispensável em sua coleção de filmes.
Pablo Aluísio.
Um Herói de Brinquedo
Título no Brasil: Um Herói de Brinquedo
Título Original: Jingle All the Way
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Brian Levant
Roteiro: Randy Kornfield
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sinbad, Phil Hartman, Rita Wilson, Robert Conrad, Martin Mull
Sinopse:
Howard Langston (Arnold Schwarzenegger) é o pai zeloso que no natal precisa comprar um brinquedo para o filho, um boneco do Turbo Man e descobre que todos os outros pais também estão disputando ferozmente o mesmo brinquedo, a tapa, nas lojas. E isso dá origem a uma série de confusões por onde ele passa.
Comentários:
O auge da carreira do ator Arnold Schwarzenegger aconteceu na década de 1980. Nos anos 90 ele já estava deixando sua vida em Hollywood para investir em uma carreira política. E ele se daria bem nessa nova fase de sua vida, se tornando governador do estado da Califórnia. Assim esse "Um Herói de Brinquedo" já era um filme sem maior importância, em que ele não estava mais se importando. É um filme bem bobinho, feito para o Natal. Uma diversão bem family friendly, feito para a família. Aliás o próprio Arnoldão diria anos depois que havia feito o filme para seus filhos que na época eram todas crianças. Enfim, os fãs do Conan certamente acharam o filme uma porcaria, mas a garotada da época até que se divertiu um pouquinho.
Pablo Aluísio.
Título Original: Jingle All the Way
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Brian Levant
Roteiro: Randy Kornfield
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Sinbad, Phil Hartman, Rita Wilson, Robert Conrad, Martin Mull
Sinopse:
Howard Langston (Arnold Schwarzenegger) é o pai zeloso que no natal precisa comprar um brinquedo para o filho, um boneco do Turbo Man e descobre que todos os outros pais também estão disputando ferozmente o mesmo brinquedo, a tapa, nas lojas. E isso dá origem a uma série de confusões por onde ele passa.
Comentários:
O auge da carreira do ator Arnold Schwarzenegger aconteceu na década de 1980. Nos anos 90 ele já estava deixando sua vida em Hollywood para investir em uma carreira política. E ele se daria bem nessa nova fase de sua vida, se tornando governador do estado da Califórnia. Assim esse "Um Herói de Brinquedo" já era um filme sem maior importância, em que ele não estava mais se importando. É um filme bem bobinho, feito para o Natal. Uma diversão bem family friendly, feito para a família. Aliás o próprio Arnoldão diria anos depois que havia feito o filme para seus filhos que na época eram todas crianças. Enfim, os fãs do Conan certamente acharam o filme uma porcaria, mas a garotada da época até que se divertiu um pouquinho.
Pablo Aluísio.
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